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Patologias do esôfago

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Patologia� d� esôfag� 
 Estenose esofágica: 
 → É uma obstrução mecânica 
 → Pode ser congênita ou adquirida 
 - adquirida: espessamento fibroso da 
 submucosa e atrofia da camada 
 muscular própria 
 - congênita: originada pela inflamação 
 e formação de cicatrizes, causada por 
 refluxo gastroesofágico crônico, 
 irradiação, ingestão de agentes 
 cáusticos e outras formas de injúria 
 Disfagia: dificuldade de deglutição 
 disfagia + estenose -> progressiva 
 A dificuldade de comer sólidos ocorre antes 
 dos problemas com o líquido 
 Acalasia: 
 Ocasionada pela tríade: 
 1) relaxamento incompleto do esfíncter 
 esofágico inferior (EEI) 
 2) aumento do tônus do EEI 
 3) aperistalse (ausencia de 
 peristaltismo/contração) do 
 esofago 
 → acalasia primária: causada pela falha de 
 neurônios inibitórios do esôfago distal -> sem 
 causa definida (idiopática) 
 → acalasia secundária: alterações 
 degenerativas na inervação neural, 
 intrínsecas ao esõfago ou do nervo vago 
 extraesofágico ou do núcleo motor dorsal 
 vago 
 ● pode ocorrer na Doença de Chagas 
 Trypanosoma cruzi causa a destruição 
 do plexo mioentérico, falha no 
 peristaltismo e dilatação esofágica 
 No SN entérico existem neurotransmissores: 
 - óxido nítrico: relaxamento do EEI 
 - acetilcolina: contração do EEI 
 Pacientes com Doença de Chagas possuem 
 desregulação do NO e acetilcolina, fazendo 
 com que haja comprometimento do 
 relaxamento e contração do EEI 
 Varizes Esofágicas 
 Veias dilatadas dentro da submucosa na 
 parte distal do esôfago e proximal do 
 estômago 
 Sangue venoso do trato gastrointestinal vai 
 para o fígado pela veia porta para haver 
 processamento dos materiais absorvidos 
 no intestino 
 Doenças que impedem o fluxo portal 
 causam hipertensão portal -> 
 desenvolvimento de varizes esofágicas 
 a) várias varizes 
 b) endoscopia usada p/ identificar varizes 
 c) varizes colapsadas com hemorragia 
 varicosa 
 d)varizes dilatadas sob a mucosa escamosa 
 intacta 
 Esofagite 
 Inflamação aguda ou crônica da mucosa 
 esofágica 
 Ocorre no esôfago inferior como um resultado 
 do efeito irritante do refluxo gástrico ácido 
 sobre a mucosa 
 •ESOFAGITE AGUDA: causada pela ingestão de 
 um agente irritante, inflamação viral e 
 intubação 
 • ESOFAGITE CRÔNICA: resultado do refluxo 
 gastroesofágico recorrente devido à: 
 - Hérnia de Hiato 
 - Pressão Reduzida do Esfíncter 
 Esofágico Inferior (EEI) 
 - Vômito Recorrente 
 Lacerações esofágicas comuns: 
 - lacerações de Mallory-Weiss: 
 estiramento da parede do esôfago e 
 ruptura 
 Etiologias: 
 - Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) 
 - Agentes químicos (outros). 
 - Agentes químicos 
 - Agentes biológicos (infecciosos) 
 - Autoimunidade (esofagite eosinofílica) 
 → Esofagite química: lesão direta da mucosa 
 esofágica por substâncias irritantes (álcool, 
 tabagismo etc.) 
 Alteração morfológica: ulceração e inflamação 
 química 
 → Esofagite infecciosa: comum em pessoas 
 debilitadas e imunossuprimidas. Pode ser 
 causada por: 
 • Herpesvírus simples 
 • Citomegalovírus. 
 • Candida sp. 
 Doença do Refluxo Gástrico (DRGE) 
 Causa a esofagite 
 Junção esofagogástrica (JEG) - arranjo 
 sincicial do esfíncter esofágico inferior (EEI) e 
 pelo diafragma crural → barreira antirrefluxo 
 (BAR) 
 O esfíncter fica sempre aberto na DRGE 
 O refluxo de conteúdo gástrico para o 
 esôfago é um evento fisiológico que ocorre 
 em indivíduos sadios, principalmente no 
 período pós prandial. 
 MASSS..... quando ele causa sintomas, com 
 ou sem lesão tecidual, passa a ser 
 denominado DRGE 
 Patogenia: refluxo do suco gástrico 
 causada por múltiplos fatores 
 Características clínicas: azia, disfagia 
 Complicações: 
 - ulceração do esofago 
 - hematêmese 
 - melena 
 - hérnia de hiato -> é uma alteração 
 anatômica resultante da flacidez 
 dos ligamentos frenoesofágicos 
 - esofago de barret (complicação 
 crônica) 
 Toda esofagite é DRGE? 
 DRGE – INCOMPETÊNCIA DO ESFÍNCTER – FICA SEMPRE 
 ABERTO E REFLUI ÁCIDO – A ESOFAGITE É UMA DOENÇA 
 VINDA DESSE REFLUXO – PODE SER ALGO 
 MOMENTÂNEO (ESTRESSE COM ESFÍNCTER 
 FUNCIONANTE), MAS SE O ESFÍNCTER NÃO RESPONDE 
 VC TEM DRGE 
 Esôfago de Barrett 
 Complicação da DRGE crônica 
 caracterizada por metaplasia intestinal do 
 esôfago distal 
 Característica: metaplasia do epitélio 
 esofágico (processo fisiopatológico 
 específico) 
 Epitélio escamoso do esôfago para epitélio 
 colunar, tipo intestinal, com células 
 caliciformes 
 Alto risco de desenvolver adenocarcinoma 
 de esôfago 
 Uma vez desenvolvida a metaplasia, o 
 organismo pode desenvolver displasia de 
 alto ou de baixo grau 
 Displasia de alto grau -> fator de risco para 
 adenocarcinoma 
 Sintomas: 
 - pirose/azia 
 - tosse 
 - dor retroesternal 
 O refluxo (composto por ácido, bile etc.) 
 gera inflamação ocasionando estresse 
 oxidativo, aumento de radical livre gera 
 dano celular e no DNA -> mutação 
 Morfologia: placas de mucosa vermelha se 
 estendem para cima a partir da junção 
 gastroesofágica 
 Imagens de banda estreita do esôfago de 
 Barrett durante a endoscopia. Observe as 
 ilhas acastanhadas da metaplasia ectópica 
 na mucosa escamosa azulada 
 Imagem macroscópica do esôfago de 
 Barrett. Apenas algumas áreas de mucosa 
 escamosa pálida permanecem dentro da 
 mucosa predominantemente metaplásica e 
 avermelhada da parte distal do esôfago 
 Aspecto histológico da junção 
 gastroesofágica no esôfago de Barrett. 
 Observe a transição entre a mucosa 
 escamosa esofágica (inferior à direita) e a 
 mucosa metaplásica contendo células 
 caliciformes (superior) 
 característica definidora da metaplasia 
 intestinal e do esôfago de Barrett é a 
 presença de células caliciformes, que 
 apresentam vacúolos mucosos distintos 
 que se coram em azul-pálido no HE, e que, 
 com o restante do citoplasma, dão a forma 
 de um cálice de vinho 
 Complicações do Esôfago de Barrett 
 - adenocarcinoma 
 - estenose 
 - úlcera esofágica 
 Diagnóstico: endoscopia e biópsia

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