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03 Aula_Marx_29_09_2010

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MARX – O CAPITAL
 
	 A) A sociabilidade na economia mercantil a) Sociabilidade não se dá imediatamente no processo produtivo: os produtores são autônomos, independentes e, no entanto, coordenam-se. Economia mercantil: estranhamento recíproco. 
	b) A sociabilidade em economias não mercantis: sociedade tribal, por exemplo; família camponesa; comunidade hindu. 
	c) É a troca que imprime sociabilidade ao produto do trabalho 
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MARX – O CAPITAL
 
	d) Dupla determinação dos produtos: natural (valor de uso) e social (valor de troca). Coisa útil e parte do trabalho social. Cisão, fratura, entre a forma natural e a forma social do produto 
	e) Trabalho concreto e trabalho abstrato (sinônimo de trabalho social em geral). Numa comunidade tribal não existe trabalho abstrato. Crítica a Ricardo e Smith: valor não é atributo natural do produto: mas a forma que o produto do trabalho assume na sociedade capitalista. 
	f) Esta primeira seção estabelece a condição básica de funcionamento do capital que é a troca de equivalentes. 
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MARX – O CAPITAL
 
	 B) O caráter fetichista da mercadoria e seu segredo 
	1. De onde vem o caráter místico, enfeitiçado, fetichizado da mercadoria ? 
Não é do valor de uso. 
Não é do “conteúdo das determinações do valor” (p. 70). 
É da FORMA MERCADORIA: p. 71 a: esta forma “reflete aos homens as características sociais do seu próprio trabalho como características objetivas dos próprios produtos de trabalho, como propriedades naturais sociais dessas coisas e, por isso, também reflete a relação social dos produtores com o trabalho total como uma relação social existente fora deles, entre objetos” 
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MARX – O CAPITAL
 
	 a) Marx faz parte dos autores que, junto com Freud e Nietzsche construíram a filosofia da suspeita (p. 72c: não o sabem, mas fazem). 
	b) Contra o individualismo metodológico dos britânicos: o que aparece como relação soberana entre indivíduos autônomos e coisas (onde eles exerceriam livremente suas escolhas), nada mais é que relação de dependência (e ao mesmo tempo de oposição) entre os indivíduos (e depois, entre classes sociais). 
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MARX – O CAPITAL
 
	 c)  Fetichismo não é mentira, propaganda: é uma necessidade objetiva, é uma propriedade objetiva da consciência humana neste tipo de sociedade: isso eu chamo o fetichismo que adere aos produtos de trabalho, tão logo são produzidos como mercadorias (p.71). 
	 d) A consciência social não é a de um organismo funcionando de maneira integrada, mas de indivíduos: não há “relações sociais entre pessoas em seus próprios trabalhos...” (71, c).
 
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MARX – O CAPITAL
 
	2. É o cerne da teoria de Marx: sociedade mercantil produz intransparência. Relações sociais, no mundo mercantil aparecem sempre e necessariamente como o contrário do que são: p. 72 (a). 
	O capitalismo é uma realidade histórica e transitória. Mas ele produz nos próprios economistas a ilusão de que é um modo natural de organização social:
 
	“A tardia descoberta científica, de que os produtos do trabalho, enquanto valores, são apenas expressões materiais do trabalho humano despendido em sua produção, faz época na história do desenvolvimento da humanidade, mas não dissipa, de modo algum, a aparência objetiva das características sociais do trabalho” 72 b 
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MARX – O CAPITAL
 
	3.     A verdadeira natureza do valor só pode ser descoberta quando as relações de valor já se desenvolveram bastante: “a reflexão sobre as formas de vida humana, e, portanto, também sua análise científica, segue sobretudo um caminho oposto ao desenvolvimento real. Começa post festum e, por isso, com os resultados definitivos do processo de desenvolvimento” (p. 73 a)
 
	A “economia burguesa” supõe que estas formas sociais são eternas: que não são formas sociais: “Tais formas constituem pois as categorias da economia burguesa” (p. 73, b) => Marx vai examinar outras formas sociais: Robinson, feudalismo, comunismo. 
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MARX – O CAPITAL
 
	4.   Não há fetichismo na Idade Média: tampouco há valor. 
	Valor é histórico (p. 71 b e p. 74 a). 
 
	Comparações entre economia mercantil e várias outras (inclusive comunista): sociedades tradicionais; sociedade comunista: descrição sumária e estilizada p. 75, 2º parágrafo: 
 
	“Imaginemos, finalmente, para variar, uma associação de homens livres, que trabalham com meios de produção comunais...”: dupla função do tempo de trabalho: planejamento da divisão do trabalho e remuneração dos indivíduos. 
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MARX – O CAPITAL
 
	5.    Por que mundo mercantil antigo não desembocou em capitalismo ?
 
	“Aqueles antigos organismos sociais de produção são extraordinariamente mais simples e transparentes que o organismo burguês, mas eles baseiam-se na imaturidade do homem individual, que não se desprendeu do cordão umbilical da ligação natural aos outros do mesmo gênero, ou em relações diretas de domínio e servidão” (p. 75a). 
 
	6. Capitalismo: “formação social em que o processo de produção domina os homens e ainda não o homem o processo de produção” (p. 76): crítica à economia política: isso é considerado natural pela economia política. 
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MARX – O CAPITAL
 
	FETICHISMO DA MERCADORIA 
 
	Divisão social do trabalho 
 
	Forma mercadoria da divisão social do trabalho 
	
 Igualdade dos trabalhos humanos 
	Valor dos produtos do trabalho 
	
 Medida do dispêndio de força de trabalho 
	Grandeza de valor 
	
 Relações entre produtores 
	
 Relação social entre coisas 
	
 Características sociais do trabalho 
	
 Características objetivas, naturais das coisas. 
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