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1 Gabriela Rodrigues Implica no teorema de calor de Nernst; Essa lei permite definir as entropias absolutas das substâncias e a entropia padrão de uma reação. A variação da entropia de qualquer transformação física ou química tende a zero quando a temperatura tende a zero. Isso ocorre no caso de uma substância pura, cristalina perfeita (w = 1, w = número de microestados). Isso porque em T = 0, toda a energia do movimento térmico foi extinta, e como num cristal perfeito, todos os átomos estão uniformemente distribuídos, sendo assim só existe uma forma de distribuir as moléculas e somente um microestado é acessível (o fundamental) – Teorema do calor de Nernst. T 0 S 0 S = ST – S0 S = S = KB ln W S = KB ln 1 S = 0 ENTROPIAS ABSOLUTAS OU DA TERCEIRA LEI Nada mais são que as entropias calculadas com base em S(0) = 0. ST = ST = ENTROPIA DAS REAÇÕES QUÍMICAS aA + bB cC + dD rS0 = [cSm0 (C) + dSm0 (D)] - [(aSm0 (A) + bSm0 (B)] rS0 = v Sm(produtos) - v Sm(reagentes) ENERGIA LIVRE DE GIBS E SUAS APLICAÇÕES Considerando um sistema em equilíbrio térmico com sua vizinhança, a uma dada temperatura T. - dqsis = dqviz dsuniv = dsviz + dssis 0 dsuniv = dsviz/T + dssis 0 dsuniv = - dssis/T + dssis 0 Se a pressão for constante: dssis = dHsis - dHsis/T + dssis 0 Multiplicando tudo por –T: dHsis - Tdssis 0 G = H – TS dG = dHsis - TdSsis Processo isotérmico finito 1 2 G = H – T S G = G2 - G1 Sistema em equilíbrio: G = 0 Processo espontâneo: G = 0 Para chegar a equação foi necessário que a pressão estivesse constante para que fosse possível substituir por H e T. Significado da Energia de Gibbs dG = dH – TdS – SdT dG= dU + PdV + VdP dU = dq + dw dU = dq - PdV Para um processo reversível dqrev = TdS, dessa maneira: dU = TdS – PdV dH = (TdS - PdV) + PdV + VdP dH = TdS + VdP Finalmente: v = coeficiente estequiométrico T e P constantes Conceitos abordados nas leis anteriores 2 Gabriela Rodrigues dG = (TdS + VdP) – TdS – SdT dG = VdP – SdT Energia de Gibbs molar padrão de formação (fG0) Na sua forma alotrópica mais estável a 1 bar e 298 K, fG0 = 0. EXEMPLO: C (grafite) + O2(g) CO2(g) fG0 = fG0 (CO2(g)) – [fG0 (C (grafite)) + fG0 (O2(g))] fG0 = fG0 (CO2(g)) rG0 = rH0 – T rS0 rS0 = Sm0 (CO2(g)) – [Sm0 (C (grafite)) + Sm0 (O2(g))] = 2,9J/Kmol rH0 = - 393,5kJ/mol rG0 = -393,5 kJ/mol – 298K (2,9 x 10-3 KJ/kmol) = -394,4 kJ/mol Dependência da Energia de Gibbs com a temperatura e a pressão o Com a temperatura dG = VdP – SdT A pressão constante: dG = - SdT Logo a equação se torna: G = H + T Dividindo tudo por T2 e rearranjando: o Com a pressão dG = VdP ou Como V é sempre positivo, G sempre aumenta com a pressão a T constante. Considerando um processo G1 G2 G = Para um gás ideal V = nRT/P, assim: G = G = nRT ln Se P1 = 1 bar, G1 pode ser substítuido por G0, G2 por G e P2 por P, de modo que: G = G0 + nRT ln Em termos de quantidades molares: Gm = Gm0 + RT ln Como um volume de um sólido ou um líquido é, praticamente, independente da pressão aplicada, tem-se: O volume é tratado como constante e pode ser colocado fora da integral. Dependência G com T e P constantes Equação de Gibbs-Helmholtz 3 Gabriela Rodrigues Energia de Gibbs e equilíbrio entre fases Sm,gás > Sm,líquido > Sm,sólido O aumento do G observado acontece porque a fase gasosa possui maior variação do volume com a variação da pressão. O volume molar de um vapor é, normalmente, 100000x maior do que do líquido ou sólido. dG = vdP – SdT A pressão constante: dG = - SdT Em termos molares: Com o aumento da temperatura, o potencial químico Gm (= ) diminui, e isso devido a transferência de matéria, uma vez que a matéria sempre tende a ir para um estado de potencial menor. O potencial químico é a energia de Gibbs molar. Um processo espontâneo sempre ocorre quando a reação se processa de um estado de maior potencial químico para um estado de menor potencial químico. REFERÊNCIAS Anotações e resumos próprios. ATKINS, P. W. PAULA, J. de. Fundamentos de Físico-Química. Vol 1. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. CHANG, R. Físico-Química: para as ciências químicas e biológicas. 3a ed, V1 e V2, Mc Graw Hill, 2010 TF TB
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