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Sistema Genital EMBRIO

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Sistema Genital
FORMAÇÃO DA GÔNODA INDIFERENCIADA:
· A Gônada indiferenciada se diferencia em testículo ou ovário
· O testículo com os túbulos seminíferos terá uma origem e o epidídimo junto com os outros componentes do sistema reprodutor terá uma outra origem. De modo análago, o ovário terá origem diferente das fímbrias, tuba uterina, útero e vagina.
· A maior parte do sistema urogenital terá origem na crista urogenital, que surge no mesoderma intermediário.
· Na crista urogenital, forma uma estrutura denominada gônoda, até então indiferenciada. Ela tem um epitélio (mesotélio), mesênquima (tecido conjuntivo embrionário) e células da vesícula vitelínica migram para essa gônoda, são as denominadas células germinativas primordiais (primeiras células sexuais indiferenciadas) que serão, futuramente, espermatogônias ou ovogônias.
· A medida que essas células chegam, elas vão organizando cordões/ feixes de células gonadais 
· Em cortes histológicos da crista gonadal é possível observar o epitélio simples pavimentoso, mesotélio e imerso nele, um acúmulo das céluas germinativas primordiais, provenientes da vesícula umbilical/ vitelínica.
· Próximo a essa crista, tem o sistema excretor em desenvolvimento.
Imagem 2: migração das células da vesícula vitelínica para a região da crista gonadal.
Imagem 1: corte histológico onde os números 1,2,3 e 4 correspondem, respectivamente a crista gonadal, células germinativas primordiais, glomérulo mesonéfrico e mesenquima.
4
3
2
1
· Essa gônoda indiferenciada, dependendo de alguns estímulos, se transforma ou em uma gônoda masculina ou feminina.
Formação do Sistema Genital Masculino
· A testosterona é o estímulo que vai induzir a diferenciação da gônoda em testículo
· O mesoderma intermediário, por ação de alguns genes, se transforma em uma gônoda indiferenciada e algumas moléculas induzem a formação do testículo que vai conter as células de Leydig, sertoli e espermatogônias.
· Quem induz a diferenciação em testículo, além da testosterona (que ser formada depois e vai retroalimentar esse sistema) é o produto de um gene localizado no cromossomo Y. 
· O gene SRY presente no cromossomo Y, quando ativado, origina uma proteína chamada fator de diferenciação testicular.
· O fator de diferenciação testicular (FDT) vai induzir a diferenciação dessa gônoda em testículo.
· A gônoda possui uma região cortical e uma região medular e o TDF promove o desenvolvimento da medula e atrofia/ degeneração do córtex formando assim o testículo, pois as estruturas encontradas na região medular darão origem aos túbulos seminíferos.
· Tendo o testículo, os túbulos seminíferos contêm as células de sertoli que produzem a substância inibidora muleriana. As células de Leydig, responsáveis por produzir testosterona e as espermatogônias que formam os espermatozoides. 
· Se não houver o FDT tem uma tendência natural de ocorrer o desenvolvimento da medula e atrofia do córtex, formando o ovário e a partir do córtex serão formados os folículos ovarianos. 
· No folículo primordial tem o ovócito que vem parar dentro dele a partir da migração das células germinativas primordiais da vesícula vitelínica. Assim como, nos testículos, as espermatogônias também chegam a partir dessa migração
· Todo o processo de diferenciação é mediado por genes. Os genes vão ser ativos na medula e os outros inativados no córtex para a formação do ovário
· Quando a gônoda masculina está se desenvolvendo, tem início da produção de testosterona, que age no ducto mesonéfrico (ou ducto wolffiano), fazendo com que ele se diferencie em ducto deferente, epidídimo e vesícula seminal (estruturas condutoras do espermatozoide).
· Crista urogenital: onde espermatozoide é produzido. Ductos mesonéfricos: Ductos condutores
· Quem induz a diferenciação do ducto é a testosterona, que é produzida a partir da formação do testículo decorrente do desenvolvimento da medula e atrofia do córtex da gônoda indiferenciada
Imagem 3: desenvolvimento dos ductos genitais masculino
DESENVOLVIMENTO DA PRÓSTATA:
 Imagem 4: desenvolvimento da próstata. Em amarelo está representado a origem endodérmica, que é o epitélio da uretra e em rosa, mesoderma, a partir do mesênquima. A próstata tem origem da parte pélvica 
Formação do Sistema Genital Feminino
· A diferença com relação ao masculino é que nessa região de crista gonadal, que possui as áreas corticais e medulares, quem vai desenvolver é o córtex.
· Esse desenvolvimento ocorre pois não tem quem induza o desenvolvimento da medula, ou seja, não tem o TDF, portanto ocorre a formação do ovário.
· Essa formação ocorre por volta da 12ª semana.
· Outros genes serão ativados e estes são responsáveis pelo desenvolvimento do córtex (aqueles responsáveis pelo desenvolvimento da medula serão inibidos, simultaneamente).
· Essa ativação de alguns genes, associados a inibição de outros vai ser responsável pela diferenciação do córtex em ovário. Concomitantemente, o início da diferenciação do restante do sistema reprodutor feminino.
· Tuba uterina, útero e canal vaginal originam a partir de ductos paramesonéfricos/ ductos de Muller (não serão os ductos mesonéfricos, mas ductos próximos a eles).
· No sistema reprodutor masculino, a substancia inibidora Mulleriana secretada pela célula de Sertoli inibia a formação desse ducto de Muller. Todavia, no sistema reprodutor feminino, não tem essa substância inibidora, então o ducto de Muller desenvolve. Além disso, o ducto de Wolff vai atrofia pois só é mantido pela ação da testosterona.
· Ao desenvolver, o ducto de Muller forma útero e tuba uterina
· O estrogênio auxilia no desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos (Muller), que vão originar as tubas uterinas e o útero
· O endométrio e miométrio serão originados a partir do mesênquima 
· Existem regiões onde os ductos paramesonéfricos vão crescendo e com o dobramento lateral, a partir da 4ª semana, eles se fundem numa região
· A região de fusão é o útero e a parte que ficou sem fundir é a tuba uterina
· Relembrando: existem duas cristas, logo tem 2 ductos paramesonéfricos, por isso se fundem.
· A medida que ocorre essa fusão, vai ocorrendo o aumento do tamanho das células e forma-se inicialmente um tubo compacto (não é oco) e pela apoptose, forma a luz do útero.
· O mesmo ocorre com a vagina, forma-se um tubo compacto que posteriormente as células sofrem apoptose. 
· Parte da vagina tem origem no seio urogenital.
· Entre o útero e vagina, tem o colo uterino/ cérvice. A endocérvice tem origem a partir do ducto de Muller e a ectocérvice tem origem a partir da endoderme que forma o canal vaginal, então o epitélio é diferente nessas duas regiões.
Imagem 4: desenvolvimento dos ductos genitais femininos

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