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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ RENAN GONÇALVES DE OLIVEIRA CURSO BIOLOGIA ESPERMATÓFITAS: MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA ATIVIDADE DE PRÁTICA DOCENTE COMO COMPONENTE CURRICULAR Duque de Caxias/RJ 2021 RENAN GONÇALVES DE OLIVEIRA ESPERMATÓFITAS: MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA ATIVIDADE EXTERNA À SALA DE AULA PARA O APRENDIZADO DAS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS ANGIOSPERMAS ATIVIDADE DE PRÁTICA DOCENTE COMO COMPONENTE CURRICULAR Trabalho apresentado como exigência da disciplina de Didática do curso de Ciências Biológicas, sob orientação do professor Regina Braga de Moura. Duque de Caxias/RJ 2021 3 INTRODUÇÃO Atualmente, nos esbarramos com um grande dilema no meio educacional de como trabalhar a metodologia correta no que diz respeito ao ensino-aprendizagem para que os alunos aprendam de modo que desenvolvam as competências necessárias. No entanto, existem muitas barreiras que constantemente são enfrentadas por professores para conseguirem tal façanha, a façanha de promover o ensino adequado e consistente a ponto dos alunos conseguirem assimilar a proposta de ensino que é passada, onde normalmente nos deparamos com a classe social de nossa sociedade que está diretamente ligada a disponibilização de material adequado para que o ensino seja de melhor proposto. O corpo docente tem se desdobrado para que o ensino seja da melhor qualidade mesmo com as dificuldades existentes para aplicação de aulas praticas, e um das dificuldades encontradas tem sido no ensino de botânica. O ensino não pode apenas ser colocado através de meios digitais, a aprendizagem precisa ser na integra, chegando a maior proximidade possível da realidade para que posteriormente não tenhamos profissionais formados com deficiência em sua formação não sabendo como proceder diante de situações que devido à carência na metodologia aplicadas no ensino. Diante disso, a inovação em meios desenvolvidos para ensino precisa ser atualizada constantemente, onde hoje contamos com o método de ensino remoto ou EAD, e também o método presencial, cujo já o conhecemos bem. Ambos os métodos tem sua particularidade e conceito, mas é preciso levar em consideração que alunos aprendem de formas diferenciadas, nos levando a crer que é necessária a utilização dos dois meios para que o aprendizado tenha um melhor aproveitamento. No entanto, o ensino prático das atividades é algo que não podemos abrir mão, devido sua eficácia comprovada através do aproveitamento dos alunos. Senso assim, o corpo docente tem desenvolvido atividades tanto para classes com muitos recursos e adaptado para as classes com poucos recursos, para que todos recebam o ensino de forma igualitária mesmo com a escassez de material adequado para o ensino. 4 OBJETIVO: Criar ou adaptar métodos para que o ensino seja adequado é algo fundamental para que possamos formar cidadãos conscientes e preparados para o futuro. O objetivo principal é a utilização de mecanismos ou estratégias para que o desenvolvimento de atividades práticas seja algo frequente nos métodos de ensino aprendizagem utilizado pelo corpo docente. A proposta através da metodologia abordada no roteiro de prática é a viabilização do ensino de qualidade através método eficaz trazendo o máximo da realidade dos dias atuais para as atividades práticas. A escolha da os materiais para a utilização foi à facilidade de manuseio e boa acessibilidade aos alunos, pois devido aos vários níveis de classe social existente no âmbito escolar, há a necessidade dessa preocupação na escolha dos materiais para que todos os discentes consigam realizá-la. Com a atividade proposta, os discentes que deverão trabalhar divididos em grupos desenvolverão as habilidades de identificação das angiospermas, caracterização e habilidades de trabalho em equipe. DESENVOLVIMENTO - Escola A Os alunos serão levados para um local (parque praça, ruas e etc.) previamente estabelecido pelo professor verificando a segurança do local, iluminação e variedades de espécies de angiospermas encontradas no local. Logo em seguida o professor irá explicar sobre a tarefa e faz um breve comentário sobre o a atividade. Os alunos serão levados pelo ônibus da própria escola até a localidade sugerida para a realização da atividade proposta, onde a turma será divida em grupos de 5 alunos. Os alunos irão coletar espécies diferenciadas de angiospermas e realizar anotações sobre os aspectos observados que as caracterizam como angiospermas (como folhas, flores, frutos etc..). Tendo realizado as coletas, irão mostrar em uma apresentação para a turma o material coletado, explicando sobre as características encontradas nos mesmos e observações relevantes. Depois de identificados, deve 5 elaborar um relatório sobre as partes que conseguiram realizar a identificação e dificuldades encontradas no processo, afim de que posteriormente o professor possa saná-las. DESENVOLVIMENTO - Escola B Os alunos serão levados para o jardim da escola, ou local com mais área verde possível (atividade deverá ser realizada fora de sala de aula, porém dentro das dependências da escola). Logo em seguida o professor faz um breve comentário sobre a atividade prática a ser realizada. Com a turma previamente dividida em grupo de 5 alunos, os alunos começam a realização de troca das espécies entre si, permanecendo uma espécie por grupo, para que não permaneçam com a espécie trazida pelo próprio grupo de casa. Os alunos irão dividir em parte a espécie como explicado em aula, e posteriormente fazer a identificação parte por parte (nome e funcionalidade). Após terem separado em partes, irão colá-las em uma cartolina descrevendo ao lado toda sua identificação sendo sinalizado por uma seta ou algo que mostre a parte que está sendo identificada. E por fim, elaborar um relatório sobre as partes que conseguiram realizar a identificação e dificuldades encontradas no processo, afim de que posteriormente o professor possa saná-las. ROTEIRO DA AULA PRÁTICA (Atividade direcionada aos alunos da escola A). OBJETIVO: O objetivo geral da aula prática é proporcionar o aluno a oportunidade de análise mais próxima da realidade do estudo das angiospermas, tendo como meio a utilização da própria espécie como base de estudo. 6 A aula prática será realizada fora da escola, porém em um ambiente que esteja mais próximo possível da natureza, fazendo com que o aluno tenha a sensação de estar conectado com a flora e de serem pesquisadores. MATERIAL UTILIZADO Coleta de espécies das angiospermas; Saquinhos de coleta Tesoura; Folhas com pauta para elaboração relatório; Caneta. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES: Capacidade de observação, criação e análise visual; Capacidade de identificação das angiospermas; Capacidade de compreender a importância da funcionalidade; Capacidade de redigir relatórios de forma a transcrever o que foi visualizado e compreendido. DESENVOLVIMENTO: Divisão em grupos de cinco alunos; Realizar a coleta de espécies de angiospermas em local previamente estabelecido (com boa iluminação, espécies variadas de angiospermas, um local seguro para a realização da atividade) e armazená-las em saquinhos de coleta; Observar a espécie coletada e realizar anotações sobre os aspectos observados que as caracterizam como angiospermas (como folhas, flores, 7 frutos etc..); Material coletado deve ser mostrado juntamente com a s anotações realizadas para o resto da turma em uma apresentação sobre as características encontradas nas espécies coletadas que mostram que a espécie é uma angiosperma; Produzir relatório sobreas coletas realizadas mencionando as identificações das angiospermas encontradas na localidade e dificuldades no processo de identificação. ROTEIRO DA AULA PRÁTICA (Atividade direcionada aos alunos da escola B). OBJETIVO: O objetivo geral da aula prática é proporcionar o aluno a oportunidade de análise mais próxima da realidade do estudo das angiospermas, tendo como meio a utilização da própria a espécie como base de estudo. A aula prática será realizada dentro da própria escola, porém em um ambiente que esteja mais próximo possível da natureza, fazendo com que o aluno tenha a sensação de estar conectado com a flora e de serem pesquisadores. MATERIAL UTILIZADO Vasos ou potes com espécies de angiospermas que serão levados para a escola (previamente informado aos alunos que levem para a aula prática e grupos divididos – Uma espécie por grupo); Tesoura; Fita adesiva; Folhas com pauta para elaboração relatório; 8 Canetas. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES: Capacidade de observação, criação e análise visual; Capacidade de identificação das angiospermas; Capacidade de compreender a importância da funcionalidade; Capacidade de redigir relatórios de forma a transcrever o que foi visualizado e compreendido. DESENVOLVIMENTO: Divisão em grupos de cinco alunos; Realizar a troca de vasos das espécies de angiospermas entre os grupos; Observar a espécie e dividi-las em partes como explicado em sala de aula; Colar as partes separadas em uma cartolina; Realizar a identificação das partes separadas escrevendo o nome e funcionalidade; Produzir relatório sobre as partes que conseguiram realizar a identificação e dificuldades encontradas no processo. CONCLUSÃO Quando se trata de elaboração de atividade prática relacionado ao ensino de botânica, nos deparamos com a grande dificuldade relacionada ao material usado, pois no ensino das angiospermas é algo que exige bastante por ser um assunto de difícil compreensão devido o a resistência dos alunos quanto a disciplina de botânica tendo a necessidade de utilização métodos mais atrativo para que estes se interessem no conteúdo. Porém se utilizarmos a metodologia e materiais corretos, com certeza o interesse será despertado tornando a aula bem mais produtiva e 9 interessante para o aluno. Tendo em vista que é bem difícil conseguir materiais adequados para lecionar devido às classes sociais encontradas em nossa sociedade, podemos concluir que quanto mais atividades práticas desenvolvidas com o intuito de auxiliar na aprendizagem desse estudo, melhor será para que o discente consiga assimilar todo o conteúdo para que não haja defasagem em sua formação, sabendo que em muitas escolas não é possível a utilização de material de qualidade, o que possivelmente tornaria o aprendizado bem mais rápido e proveitoso. REFERÊNCIAS De ABREU, K, M; FIRMINO C, T. (2017). Dificuldades no ensino de botânica: uma análise da atuação do pibid nas escolas públicas na região sul do espírito. Revista Eletrônica Sala de Aula em Foco, ISSN 2316-7297 – Volume 6, Número 2, 49-58, 2017 Disponível em: https://ojs2.ifes.edu.br/index.php/saladeaula/article/viewFile/588/614 E. A. Melo1 ; F. F. Abreu1 ; A. B. Andrade1 ; M. I. O. Araújo (2012). A aprendizagem de botânica no ensino fundamental: dificuldades e desafios Disponível em: https://scientiaplena.emnuvens.com.br/sp/article/download/492/575
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