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WL-P & R-04-Direito Constitucional-11-Os Sistemas de Emergência-002

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Waldeck Lemos 
Perguntas & Respostas 
 
Disciplina: 
Direito Constitucional 
Folha: 
1 de 2 
 
Perguntas & Respostas/WLAJ/DP 
QUESTÕES 
 
Fonte: CRETELLA JUNIOR, J. e CRETELLA NETO, J. - 1.000 Perguntas e Respostas de Direito 
Constitucional – Editora Forense Jurídica (Grupo GEN). 
 
CAPÍTULO 11 - OS SISTEMAS DE EMERGÊNCIA 
 
01) O que é estado de defesa? 
R.: Estado de defesa é a situação jurídica excepcional e emergencial, decretada quando a ordem pública ou a paz 
social se encontram ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional, ou atingidas por calamidade 
natural de grandes proporções. Conjunto de medidas coercitivas, tomadas pelo Poder Público. 
 
02) Quem poderá decretar o estado de defesa, no Brasil? 
R.: De acordo com a CF, art. 136, caput, somente o Presidente da República, ouvidos o Conselho da República e 
o Conselho de Defesa Nacional, poderá decretar o estado de defesa. 
 
03) O que deverá conter o decreto que instituir o estado de defesa? 
R.: O decreto deverá conter: a) o tempo de sua duração; b) as áreas a serem abrangidas; e c) as medidas 
coercitivas a vigorarem, nos termos e limites da lei (art. 136, § 1.º). 
 
04) O que deverá fazer o Presidente da República, após decretar o estado de defesa, ou sua prorrogação? 
R.: O Presidente da República deverá submeter o ato, dentro de 24 horas, com a respectiva justificação, ao 
Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta; se o Congresso estiver em recesso, será convocado 
extraordinariamente, no prazo de 5 dias; a apreciação, por parte do Congresso, deverá ocorrer em 10 dias 
contados do recebimento do decreto, devendo permanecer em funcionamento; rejeitado o decreto, cessa 
imediatamente o estado de defesa (art. 136, §§ 4.º, 5.º, 6.º e 7.º). 
 
05) Quais as medidas coercitivas que podem vigorar no estado de defesa? 
R.: Podem vigorar, dentre outras, as seguintes medidas coercitivas: a) restrições aos direitos de reunião, de sigilo 
de correspondência e de comunicação telegráfica e telefônica; b) ocupação e uso temporário de bens e serviços 
públicos, nas hipóteses de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes (art. 136, § 
1.º, I e II). 
 
06) Qual o tempo máximo de duração do estado de defesa? 
R.: O estado de defesa pode perdurar por, no máximo, 30 dias, sendo prorrogável uma única vez, por igual 
período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação (art. 136, § 2.º). 
 
07) O que é estado de sítio? 
R.: Estado de sítio é a situação jurídica excepcional e emergencial, durante a qual determinadas garantias 
constitucionais aos direitos fundamentais ficam suspensas, de forma temporária e localizada, quando a ordem 
pública se vê ameaçada por situação de especial gravidade. 
 
08) Qual a origem do estado de sítio? 
R.: O estado de sítio tem origem nos países de direito positivo, em especial na França, em 1791, quando um 
Decreto previu a possibilidade de sua decretação, mas somente para casos de cerco por exércitos inimigos. 
 
09) De que forma dispunham as Constituições do Brasil sobre o estado de sítio? 
R.: A CF de 1824 já previa o estado de sítio, sem, no entanto, utilizar a expressão; a CF de 1891 o previa, com 
emprego explícito da expressão; a CF de 1934 regulou detalhadamente o instituto para o caso de guerra; a CF de 
1937 o manteve, incluindo as hipóteses de crises internas; a CF de 1946 restabeleceu o sistema de 1934; a CF de 
1967 apresentou poucas modificações a esse respeito; a CF de 1988 eliminou as expressões estado de 
emergência e medidas de emergência. 
 
10) Qual a diferença entre a lei marcial e o estado de sítio? 
R.: A lei marcial não é estado de direito, e sim, mero estado de fato; o estado de sítio depende de declaração 
formal do Poder Público, sendo, portanto, um estado de direito. 
 
 
Waldeck Lemos 
Perguntas & Respostas 
 
Disciplina: 
Direito Constitucional 
Folha: 
2 de 2 
 
Perguntas & Respostas/WLAJ/DP 
 
==XXX==

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