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Giardíase: Agente, Ciclo Biológico e Tratamento

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Gabriela Lacerda 
Giardíase 
 
Agente etiológico 
Giárdia lamblia. 
Outros nomes: Giárdia duodenalis ou Giardia 
intestinalis. 
Formas evolutivas: Trofozoíto e cisto 
 
Ciclo Biológico 
Ingestão de cistos maduros através de 
água e alimentos contaminados ou 
transmissão direta pelas mãos (oro-fecal) >> 
Desencistamento >> Colonização de 
trofozoitas na mucosa dointestino delgado 
(duodeno) >> Divisão binária >> Encistamento 
>> Eliminação de cisto nas fezes. 
 
Quadro Clínico 
Maior parte é assintomática e 
autolimitada podendo haver eliminação de 
cistos nas fezes por longos períodos (6 meses). 
Diarreia aguda ou crônica. Dor abdominal. 
Náusea. Perda de peso. Aguda: diarreia 
aquosa, explosiva, com odor fétido e dor 
abdominal, anorexia, febre, calafrios, 
flatulência, vômitos, perda de peso. Crianças 
pequenas: diarreia, esteatorreia, irritabilidade, 
náuseas e vômitos. Crônico: desnutridos, 
crianças, idosos e imunodeprimidos. Ocorre 
má absorção de gorduras e vitaminas 
lipossolúveis (A,D,E,K) ácidos graxos, ácido 
fólico. 
 
Transmissão 
Ingestão de cistos maduros, fecal-oral, 
ingestão de água não tratada ou alimentos 
mal lavados, mãos contaminadas com fezes, 
sexo anal-oral, alimentos contaminados por 
vetores mecânicos (mosquitos e moscas que 
pousam nas fezes e pousam nos alimentos). 
 
Diagnóstico 
Parasitológico (padrão ouro), 
imunológico e molecular. 
 
Tratamento 
Furazolidona, metronidazol 
(refratários), secnidazol, albendazol, 
nitazoxanida (ANITA), girlam (gestantes). 
 
Profilaxia 
Educação sanitária: ampliação dos 
serviços de água e esgoto domiciliar. Higiene 
pessoal: lavar bem as mãos e os alimentos, 
tampar os alimentos, beber água tratada. 
Vacina em humanos (ainda em pesquisa) e 
em cão (já existente). Diagnóstico e 
tratamento dos doentes, pois pode passar de 
pessoa para pessoa.

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