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Mecanismos do parto - Completo

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Gabriela Carvalho 
 
 
 
• Situação: Relação do eixo materno com maior eixo 
fetal (CORPO) 
Ex: longitudinal – transversa – oblíqua 
 
 
 
 
 
 
• Posição: Relação do dorso fetal com posição 
materna (lado materno) (DORSO) 
Ex: direita – esquerda – superior – inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Apresentação: Parte fetal que se 
apresenta ao estreito superior da bacia 
(PELVE MATERNA) 
Ex: cefálica – pélvica – córmica 
 
 
 
Gabriela Carvalho 
 
Variedade de posição 
Referência é o occipício (fontanela posterior) 
Ponto de referencia: é a referência fetal citada na descrição da variedade de posição 
Ponto de reparo: é a referência fetal identificada ao toque 
 
 
 
• Palpação do útero e seu conteúdo 
• Fundo uterino: palpação bimanual 
 
MANOBRAS DE PALPAÇÃO (Leopold) 
1- Situação (Qual polo ocupa o fundo uterino) e consequentemente se sabe a apresentação 
2- Posição (em que lado esta o dorso) 
3- Insinuação – avalia se há insinuação. O polo que está no estreito superior, se ele está 
móvel, fixa, alta ou baixa) 
Gabriela Carvalho 
4- Grau de insinuação ( de costas para a paciente descendo os dedos na direção do estreito 
superior) 
Como fazer a manobra de Leopold? 
• Primeira manobra: identifica a situação fetal 
Com a gestante em decúbito dorsal, posicionar-se do lado direito e de frente para paciente. 
Com as mãos encurvadas, com a face palmar, realizar pequena pressão na parte superior do 
abdome da gestante 
Reconhecer o contorno do fundo do útero e a parte fetal que o ocupa 
Achados: 
A. Situação longitudinal: maior eixo fetal coincide com o maior eixo materno, podendo ser 
identificado o polo cefálico (estrutura firme, resistente, regular e irredutível) ou 
o polo pélvico (estrutura mais volumosa, irregular, resistente e mais redutível). 
B. situação transversal: maior eixo fetal é perpendicular ao maior eixo materno 
C. situação oblíqua: o maior eixo fetal é obliquo (ângulo<90o) ao maior eixo materno 
 
 
• Segunda manobra: identifica a posição fetal. Relação do dorso do feto e o lado materno 
 
1. O examinador deve se posicionar do lado direito e de frente para a gestante 
2. Deve fixar sua mão esquerda no lado direito do abdome da gestante, com a mão direita 
deve palpar o lado esquerdo da gestante exercendo uma pressão suave, porém profunda 
e deslizando a mão no sentido de cima para baixo tentando identificar o dorso do feto 
que é liso, duro, resistente e sem irregularidades. 
Caso não identifique o dorso fetal nessa localização realiza-se a palpação no lado oposto. 
Obs: o lado oposto ao dorso fetal observa-se superfícies pequenas, irregulares e móveis que 
correspondem às partes fetais (membros). 
 Achados: 
Gabriela Carvalho 
 -Posição direita: dorso fetal coincidindo com o lado direito materno 
 -Posição esquerda: dorso fetal coincidindo com o lado esquerdo materno 
-Posição anterior: dorso fetal para cima 
-Posição posterior: partes fetais para cima (dorso para baixo, não palpável) 
 
 
• Terceira Manobra: identifica a insinuação fetal, que é avaliada pela mobilidade do polo 
fetal que se apresenta em relação com o estreito superior da pelve materna. 
1. O examinador deve se posicionar do lado direito e de frente para a gestante 
2. Acima da sínfise púbica materna, apreender o polo cefálico fetal entre o polegar e os dedos 
da mão direita. 
3. Fixando o polo cefálico fetal o examinador deverá realizar movimentos laterais 
 
 Achados: 
a. Não insinuado: móvel (observa-se a movimentação lateral do polo cefálico fetal) 
b. Insinuado: pouco móvel ou imóvel (observa-se a pouca imobilidade ou a ausência 
da mobilidade do polo cefálico fetal) 
 
• Quarta Manobra: determina o grau de penetração da apresentação, ou seja, o grau da 
insinuação, em que nível a apresentação, o polo cefálico fetal, se encontra adentrando à 
pelve materna. 
1. O examinador deve se posicionar de costas para a paciente 
2. A partir da sínfise púbica, exercer uma pressão profunda, com as pontas dos dedos, em 
direção ao eixo da entrada pélvica, definindo o grau da insinuação pela penetração dos dedos 
na pelve materna 
 
Achados: 
Pouco insinuado: os dedos do examinador quase se tocam 
por igual na extremidade e a apresentação é móvel (o 
examinador tenta realizar a manobra de tração do polo 
cefálico fetal, fazendo movimento para trás) 
 Muito insinuado: não há mobilidade da apresentação e os 
dedos do examinador mergulham na pelve de forma 
assimétrica (os dedos em correspondência com o occipital 
do feto mergulham mais profundamente que os dedos 
postos em relação a fonte fetal) 
 
Gabriela Carvalho 
 
 
• Realizada ao lado do dorso mais próximo do polo cefálico 
• A partir de 12 semanas: consegue auscultar no sonar-Doppler 
• 20 semanas: estetoscópio de pinard 
• Frequência cardíaca fetal normal: 110 a 160bpm, em média 140bpm 
 
Como realizar ausculta? 
1. Posicione a gestante em decúbito dorsal, com o abdômen descoberto; 
2. Identifique o dorso fetal (realizando previamente a segunda manobra de Leopold) 
3. Usando o Sonar (a partir de 12 semanas): 
-Coloque gel no abdome da mãe no lado que corresponde ao dorso fetal 
-Deslize o sonar levemente pelo abdome, tentando localizar os BCF. 
 
Usando o Pinard (a partir de 20 semanas): 
-Segure o estetoscópio de Pinard pelo tubo, encostando a extremidade de abertura mais 
ampla no local previamente identificado como correspondente ao dorso fetal 
-Encoste o seu pavilhão da orelha na outra extremidade do estetoscópio; 
-Faça, com a cabeça, leve pressão sobre o estetoscópio e, só então, retire a mão 
que segura o estetoscópio; 
 
Obs: Feto em apresentação cefálica os BCF são auscultados no abdome inferior (direito ou 
esquerdo) e feto em apresentação pélvica são auscultados no quadrante superior (direito ou 
esquerdo). 
4. Controle o pulso da gestante para certificar-se de que os batimentos ouvidos são os do feto, 
já que as frequências são diferentes; 
5. Conte os batimentos cardíacos fetais por um minuto, observando sua frequência e seu ritmo 
(frequência normal 110 a 160bpm- média 140bpm). 
 
 
 
 
 
 
 
Gabriela Carvalho 
 
 
Mecanismos de parto: 
1. Insinuação: flexão da cabeça – maior circunferência (diâmetro biparietal ) transpõe o estreito 
superior materno. Na apresentação cefálica fletida o bebe apresenta-se a pelve com os 
menores diâmetros (SOF – 10,5 ou SOB – 9,5) 
2. Descida: plano de De Lee, plano 0 nas espinhas isquiáticas, referencial e a extremidade do 
polo cefálico. Hodge a referência fetal é o maior diâmetro da apresentação, plano 3 de hogde 
= plano 0 de DeLee 
3. Rotação interna da cabeça: menor 
ângulo entre a fontanela lambdoide 
e o púbis. Posições – OEA, OEP, ODP, 
OEP, OET, ODT —> occipito púbica 
4. Desprendimento do polo cefálico 
(deflexão da cabeça): ocorre devido a 
retropulsão do cóccix 
5. Rotação externa da cabeça (flexão 
da cabeça e rotação interna das 
espáduas ): diâmetro biacromial fica 
anteroposterior a bacia materna 
6. Desprendimento do tronco (desprendimento das espáduas e do resto do feto): ombro 
anterior é desprendido primeiro, faz movimento lateral e desprende o outro 
 
Gabriela Carvalho 
Fases do parto: 
 
Determinantes do parto vaginal 
• Canal de parto – trajeto 
-Bacia óssea: ossos ilíacos, sacro e cóccix. Bacia ginecóide é a mais comum é melhor para 
trabalho de parto normal. 
-Partes moles 
 
• Feto 
-Diamentros – posição – apresentação 
-Descida – proporção feto pélvica 
 
• Contrações uterinas 
-Funcional 
 
*Sutura lambdoide e lambda ficam perto do osso occipital 
 
Representação gráfica do trabalho de parto : documentar dados, diagnosticar problemas e 
indicar condutas, medicações e estratégias para trabalho de parto 
 
Gabriela Carvalho 
Fases do ciclo gestacional 
 
-Descida inicia lenta, mas com 8cm de dilatação ela fica rápida 
-Período expulsivo: dilataçãocompleta e apresentação baixa 
 
 
Critérios para abertura do partograma: parto deve estar na fase ativa (da dilatação), preencher 
todos os critérios: 
• Apagamento do colo uterino 
• Dilatação de pelo menos 3 cm ( maior ou igual a 3 cm) 
• 2 a 3 contrações efetivas em 10 minutos com duração mínima de 40 segundos 
• Perda do tampão mucoso 
• Formação da bolsa das águas 
 
Como preencher: 
• Triângulo (ponta de cima aponta para número) – dilatação (cm) 
• Círculo – descida e posição (plano de DeLee ou Hogde) 
• Abertura: Preencher sempre uma hora antes da linha de alerta (no pé da linha) 
• Colunas com intervalo de uma hora 
• Deve-se evitar o uso de ocitocina, é preferível o uso de práticas não medicamentosas 
• Parto precipitado ocorre mais quando há uso de ocitocina, no parto precipitado há risco de 
sofrimento fetal e risco de rotura uterina 
• Dilatação de 1cm/hora 
• Expulsão ocorre após a dilatação máxima 
Gabriela Carvalho 
 
Siglas: 
I – bolsa integra 
RÉ – rotura espontânea 
RA – rotura por amniotomia 
M – líquido meconial 
CL – líquido claro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação das distocias 
 
Fase ativa prolongada (distocia funcional): velocidade de 
dilatação < 1cm/h, ultrapassando a linha de alerta; 
geralmente ocorre por contrações uterinas não eficientes 
(falha no motor). 
Causas: Hipoatividade uterina 
Conduta: técnicas humanizadas de estímulo ao parto normal 
(deambulação...) ou manejo ativo (ocitocina, amniotomia). 
DILATAÇÃO LENTA 
 
 
 
Gabriela Carvalho 
Parada secundária da dilatação: pelo menos 2 toques 
sucessivos com intervalo de 2h ou mais evidenciando a 
mesma dilatação. 
Evolui com sofrimento fetal agudo (queda dos BCF) e 
geralmente 
Causa: desproporção cefalopélvica (DCP). 
Conduta: deambulação, fórceps, se não resolver, cesárea. Ou 
cesárea na DCP absoluta. 
MESMA DILATAÇÃO 2X ou mais 
 
 
Parto taquitócico (precipitado): dilatação cervical + descida da 
apresentação ocorrem em ≤ 4h. 
Ocorre por discinesias uterinas (taquissistolia + hipersistolia). Pode 
ser espontâneo ou causado por iatrogenia 
Evolui com sofrimento fetal, laceração de trajeto e atonia uterina. 
Causa: TAQUISSISTOLIA 
Conduta: prevenção e revisão detalhada do canal de parto, ter 
cuidados com o RN ( avaliar vitalidade fetal) 
MENOS DE 4 HORAS 
 
 
 
 
Período pélvico prolongado: descida lenta da apresentação, 
mesmo após dilatação completa. 
Causada geralmente por hipoatividade uterina, DCP relativa, 
distocia de rotação. 
Conduta: verticalização, amniotomia, ocitocina, fórceps (se 
critérios estabelecidos). 
DILATA TUDO, DESCIDA LENTA 
 
 
 
Gabriela Carvalho 
 
Parada secundária da descida: 2 toques sucessivos com 
intervalo de 1h ou mais evidenciando parada da descida da 
apresentação DESDE QUE A DILATAÇÃO SEJA COMPLETA. 
Causada principalmente por DCP relativa ou absoluta. 
Conduta: deambulação, fórceps (se critérios 
estabelecidos), cesárea. 
 DILATA TUDO E FICA PARADO, não desce 
 
 
 
 
 
 
 
 Inluenza: Dose unica anualmente, caso esteja em período de campanna. 
 
Hepatite B: 
Três doses no esquema: 0 – 1 – 6 meses (2a dose 1 mês após a primeira dose; 3a dose 6 meses 
após a primeira dose) 
 
dT e dTPa (são duas doses de dT é uma de dTPa) 
- Situação 1- gestante nunca vacinada ou desconhece sua situação vacinal (não tem cartão de 
vacina ou perdeu): 
deverá tomar 3 doses da vacina, com o intervalo de 8 sem (60 dias), a partir da 20a semana. 
Alguns autores referem que seja iniciado o mais breve possível, e ainda um intervalo que pode 
ser no mínimo de 4 sem (30 dias) sob o risco de perda da continuidade da vacinação. Sendo a 1a 
dose com 20 sem (5o mês); 2a dose com 28 sem (7o mês) e 3a dose deverá ser a dTpa com 36 
sem (9o mês) 
 
- Situação 2- gestante com vacinação incompleta (tomou somente 1 ou 2 doses): 
Gabriela Carvalho 
completar 3 doses, com intervalo de 8 sem (60 dias- intervalo mínimo de 4 sem ou 30 dias) a 
partir da 20ª sem. Alguns autores indicam a vacinação o mais precoce possível e até 20 dias antes 
do parto. Uma das doses deverá ser a dTpa. 
 
- Situação 3- gestantes com vacinação completa (3 doses) e última dose há mais de 5 anos: 
deverá tomar uma dose de reforço com a dTpa a partir da 20 sem à 36 sem de gestação. 
 
- Situação 4- gestantes com vacinação completa (3 doses) e última dose há menos de 5 anos: 
vacinar apenas com uma dose de dTpa (entre 20 à 36 sem de gestação), mesmo que tenha sido 
vacinada na gestação anterior. 
 
 
 
 
Gabriela Carvalho

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