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AULA 4
Profª Fábio Simas
BEM-VINDO À DISCIPLINA
ANÁLISE TEXTUAL
AULA 4
*
TIPOS DE COERÊNCIA
FATORES DE COERÊNCIA
AULA 4
*
AULA 4
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Oito Anos (Dunga e Paula Toller)
Por que você é flamengo E meu pai botafogo? O que significa "impávido colosso"?
Por que os ossos doem Enquanto a gente dorme? Por que os dentes caem? Por onde os filhos saem?
Por que os dedos murcham Quando estou no banho? Por que as ruas enchem Quando está chovendo?
Quanto é mil trilhões Vezes infinito? Quem é Jesus Cristo? Onde estão meus primos? (...)
Disponível em http://letras.terra.com.br/adriana-calcanhotto/91827/
AULA 4
*
Percebemos a importância da coesão e da coerência no processo de produção de sentido de um texto. 
Apesar de serem fenômenos relacionados, vimos que é possível que um texto ainda sem elos coesivos seja coerente, tendo em vista que o leitor/ouvinte faz uso de um conjunto de conhecimento de natureza diversa. 
AULA 4
*
Circuito Fechado
(Ricardo Ramos)
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meia, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigarros, caixa de fósforo. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papeia, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de notas, espátula, pastas, caixa de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques [...]
(In. Koch e Travaglia: 2001, 61)
AULA 4
*
COERÊNCIA
Está ligada à compreensão, à possibilidade de interpretação daquilo que se diz ou escreve. 
É decorrente do sentido contido no texto, para quem ouve ou lê. Assim, qualquer comunicação, independentemente de sua extensão, precisa ter sentido, isto é, precisa ter coerência. 
AULA 4
*
COERÊNCIA
AULA 4
*
TIPOS DE COERÊNCIA
FATORES DE COERÊNCIA
AULA 4
*
AULA 4
*
COERÊNCIA SEMÂNTICA
 Refere-se à relação entre os significados dos elementos das frases em sequência; a incoerência aparece quando esses sentidos não combinam, ou quando são contraditórios.
(Koch e Travaglia, 2001:37)
AULA 4
*
COERÊNCIA SEMÂNTICA
Exemplo:
“Ele é viúvo, mas vive bem com a esposa.”
COERÊNCIA SEMÂNTICA
AULA 4
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COERÊNCIA SINTÁTICA
Refere-se aos meios sintáticos usados para expressar a coerência semântica: conectivos, pronomes etc. 
(Koch e Travaglia, 2001:37)
AULA 4
*
COERÊNCIA SINTÁTICA
Exemplos:
Todo mundo tem um computador, mas eu não.
Todo mundo tem um computador, mas eu não sei cozinhar.
AULA 4
*
No exemplo (a), mas introduz uma ideia oposta, que é perfeitamente aceitável, porque todo mundo se diferencia de eu.
No exemplo (b), mas introduz uma ideia oposta, que é inaceitável porque o conteúdo da ideia introduzida por mas não é o contrário da ideia anterior. Assim, a primeira parte Todo mundo tem um computador não pode ser combinada com eu não sei cozinhar por intermédio do vocábulo mas.
AULA 4
*
COERÊNCIA ESTILÍSTICA
É desejável que quem escreve ou lê se mantenha num estilo relativamente uniforme. Entretanto, a alternância de registros pode ser, por outro lado, um recurso estilístico. 
(Koch e Travaglia, 2001:37)
AULA 4
*
Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Foi averiguar e constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus patos, disse-lhe: - Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica, bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
Dotô, resumino... eu levo ou dêxo os pato?
(Disponível em http://www.pensador.info/autor/Ruy_Barbosa/)
AULA 4
*
No exemplo, percebe-se uma grande variação de registro. Nesta passagem, a mistura de registros causou incoerência. 
AULA 4
*
COERÊNCIA PRAGMÁTICA
Está relacionada aos atos de fala que o texto pretende realizar. Sendo o texto uma sequência de atos de fala, tais atos devem estar relacionados e obedecer às condições para a sua realização. Portanto, é preciso que os atos de fala se realizem de forma apropriada, isto é, cada interlocutor, na sua vez de falar, deve conjugar o seu discurso ao do seu ouvinte. 
(Koch, 2007:202)
AULA 4
*
COERÊNCIA PRAGMÁTICA
Você sabe que horas são?
Sei.
Você sabe que horas são?
Ah, pai. Sinto muito, mas não consegui uma carona...
Você sabe que horas são?
São 20h.
AULA 4
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 conhecimento do mundo e o grau em que esse conhecimento deve ser ou é compartilhado pelos interlocutores; 
 domínio das regras que norteiam a língua: isto vai possibilitar as várias combinações dos elementos linguísticos; 
 os próprios interlocutores, considerando a situação em que se encontram, as suas intenções de comunicação, suas crenças, a função comunicativa do texto. 
AULA 4
*
ALGUNS FATORES DE COERÊNCIA
ALGUNS FATORES DE COERÊNCIA
AULA 4
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 É o conhecimento prévio do mundo que nos permite ler o texto, relacionar seus elementos através de inferências, dar continuidade de sentido aos segmentos textuais etc. 
 Corresponde à soma de todos os nossos conhecimentos adquiridos à medida que vivemos e que são armazenados em bloco, denominados modelos cognitivos.
(Carneiro, 2001)
AULA 4
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 “Como emissor e receptor possuem obrigatoriamente conhecimentos de quantidade e qualidade diferentes, é necessário que um texto, para ser coerente, se fundamente numa base sólida de conhecimentos comuns entre os dois: quando o conhecimento não é partilhado, o texto necessita de muitas explicitações e estas mesmas explicitações se tornam redundantes, em caso contrário.”
(Carneiro, 2001)
AULA 4
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No processo de calcular o sentido e estabelecer a coerência de um texto, os conhecimentos do interlocutor são muito importantes. 
AULA 4
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Fonte: Custódio www.ratodesebo.com
AULA 4
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 Referem-se aos conhecimentos que são deduzidos a partir do que foi dito.
AULA 4
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Disponível em semresenha.blogspot.com/
AULA 4
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 São aqueles elementos que relacionam o texto a uma situação comunicativa determinada.
AULA 4
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Disponível em semresenha.blogspot.com/
AULA 4
Para desenvolver a competência leitora, é preciso ter conhecimento linguístico e extralinguístico. 
Intertextualidade: relação que se estabelece entre textos. 
Essa relação pode ser explícita ou implícita. 
AULA 4
Kit GNV, ter ou não ter?
Disponível em: quatrorodas.abril.com.br/blog/paulo/59097_p.shtml
AULA 4
Em uma paráfrase, o leitor reproduz o pensamento original do autor. A partir da utilização de palavras próprias.
“A paráfrase consiste em refazer um texto fonte em função de seu conteúdo. É uma categoria que abrange resumos, condensações, atas, adaptações relatórios.”
 (Azeredo, 2009)
AULA 4
A paráfrase crítica, a conhecida paródia, pode ser percebida pela ironia e pelo humor.
“A paródia é a recriação de viés crítico, com intenção cômica ou satírica. Na paródia, o texto fonte não é apenas o ponto de partida. Ele permanece entrevisto no espaço do texto recriado, sem o que se perde o efeito de sentido da paródia.” (Azeredo, 2009)
AULA 4
AULA 4
 São duas maneiras de reescrever um texto. Essas duas atividades contribuem para o desenvolvimento da leitura e da escrita.
AULA 4
- condensar as ideiasdo texto original, procurando manter a sua essência e seguindo a ordem em que elas aparecem no texto;
 reconstruir o texto, com suas palavras, em um formato menor;
 excluir a maior parte dos detalhes, ou seja, os fatos secundários.
AULA 4
 É uma exposição em síntese de um assunto científico ou não, assumindo-se o discurso do autor.
 A importância do que vai se relatar numa resenha depende da finalidade a que esta se presta.
AULA 4
A resenha é um tipo de redação técnica muito útil, pois avalia, de modo sintético e preciso, a importância de uma obra científica, de um texto literário ou de uma manifestação artística (cinema, teatro etc.)
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