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14 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas Engenharia Mecânica Atividade prática supervisionada Aparato experimental de Reynolds DANIEL DOS SANTOS SOUZA RA: N1342E-8 ISRAEL RICHARD DOS SANTOS RA: N117DJ-8 CAICK NASCIMENTO VICENTE RA: D3252J-6 JEFFERSON SILVA DE SANTANA RA: D34AGE-0 GABRIEL NASCIMENTO DE OLIVEIRA RA:N1241J-6 TURMA EM5P13 SÃO PAULO 2019 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Escoamento Laminar 5 Figura 2 Escoamento Transiente 5 Figura 3 Escoamento Turbulento 6 Figura 4 Imagem do modelo em 3D 7 Figura 5 Reservatório 7 Figura 6 Mangueira 8 Figura 7 Válvula esfera 8 Figura 8 Seringa 9 Figura 9 Corante 9 Figura 10 Flange 10 Figura 11 Escoamento laminar do aparato 12 Figura 12 Escoamento transiente do aparato 13 Figura 13 Escoamento turbulento do aparato 14 Figura 14 Foto final do aparato 14 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Custos dos materiais 10 Tabela 2 Tempo do escoamento laminar 11 Tabela 3 Tempo do escoamento transiente 12 Tabela 4 Tempo do escoamento turbulento 13 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 4 1.1 Objetivo Geral 4 1.2 Objetivos Específicos 4 1.3 Justificativa 4 1.4 Conceito 5 1.4.1 Escoamento Laminar 5 1.4.2 Escoamento Transiente 5 1.4.3 Escoamento Turbulento 6 1.4.4 Definindo o tipo de escoamento 6 DESENVOLVIMENTO 7 2.1 Materiais utilizados 7 2.2 Custos dos materiais 10 2.3 Metodologia do experimento 10 2.3.1 Cálculos do escoamento laminar 11 2.3.2 Cálculos do escoamento de transição 12 2.3.3 Cálculos do escoamento turbulento 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14 INTRODUÇÃO Em projetos na área de mecânica dos fluidos na engenharia uma importante variável a se determinar é o tipo de escoamento do fluido. O número de Reynolds (Re) é um número adimensional usado para determinar o tipo de escoamento de um fluido. Pensando nisso, foi dada como atividade a elaboração de um aparato que seja possível testar e comprovar a teoria do Reynolds para visualizar os tipos de escoamentos existentes em mecânica dos fluidos. 1.1 Objetivo Geral O objetivo do experimento é fazer um aparato experimental capaz de reproduzir o experimento de Reynolds, para a visualização dos tipos de escoamentos. 1.2 Objetivos Específicos Em suma, realizar o experimento por meio das normas exigidas pela faculdade e da metodologia teórica que o Reynolds proporcionou. 1.3 Justificativa Demonstrar os conhecimentos adquiridos durante o curso e realizar o experimento para comprovar a teoria aprendida em sala de aula. 1.4 Conceito O número de Reynolds é um número adimensional usado em mecânica dos fluidos para determinar o escoamento do fluido, podendo ser Laminar, Transiente ou Turbulento. 1.4.1 Escoamento Laminar O escoamento laminar ocorre quando as partículas de um fluido se movimentam ao longo de trajetórias bem definidas, apresentando lâminas ou camadas (daí o nome laminar), que preservam suas características durante o escoamento. Nesse tipo de escoamento, a viscosidade age no fluido no sentido de amortecer a tendência de surgimento da turbulência. Sendo que este escoamento ocorre geralmente a velocidades baixas e em fluídos que apresentem grande viscosidade. Abaixo uma figura ilustra o trajeto das partículas do fluído: Figura 1 Escoamento Laminar Fonte: https://bitli.li/PUL 1.4.2 Escoamento Transiente O escoamento transiente parte da premissa em que após o fluido estar saindo do escoamento laminar está em transição para o escoamento turbulento. Figura 2 Escoamento Transiente Fonte: Autor 1.4.3 Escoamento Turbulento O escoamento turbulento ocorre quando as partículas de um fluido não se movimentam ao longo de trajetórias bem definidas, ou seja, as partículas descrevem trajetórias irregulares, com movimento aleatório, produzindo uma transferência de quantidade de movimento entre regiões de massa líquida. Este escoamento é comum na água, cuja viscosidade é relativamente baixa. Figura 3 Escoamento Turbulento Fonte: https://bitli.li/VJm 1.4.4 Definindo o tipo de escoamento O número de Reynolds é uma relação entre forças de inércia e forças viscosas, que pode ser expressa por: Sendo:Re = Número de Reynolds D = Diâmetro do tubo V = Velocidade do fluido = Viscosidade cinemática do fluido A questão é que calculando você irá obter um valor de Reynolds (Re), e esse mesmo valor irá indicar qual será o tipo de escoamento do fluido. Se o valor obtido for: Re<2000 → Escoamento laminar 2000<Re<2400 → Escoamento de transição Re>2400 → Escoamento turbulento DESENVOLVIMENTO De início fizemos um modelo de projeto em 3D e depois seguimos para a montagem física. Figura 4 Imagem do modelo em 3D Fonte: Autor 2.1 Materiais utilizados Para esta experiência utilizamos os seguintes materiais: 1. Reservatório: Para poder armazenar a água utilizamos um reservatório com dimensões de 280x210x165mm. Figura 5 Reservatório Fonte: Autor 2. Mangueira de 14mm: Utilizamos uma mangueira transparente para ficar mais fácil a visibilidade do escoamento do fluido. Figura 6 Mangueira Fonte: https://bitli.li/aRA 3. Válvula tipo esfera: Para fazer o controle da vazão utilizamos uma válvula do tipo esfera que possibilite o fluxo do fluido. Figura 7 Válvula esfera Fonte: https://bitli.li/NW6 4. Seringa: Para visualizar o tipo de escoamento utilizamos uma seringa que irá conter o corante. Figura 8 Seringa Fonte: Autor 5. Corante: Usamos corante líquido de tecido, por possuir uma viscosidade mais baixa. Figura 9 Corante Fonte: Autor 6. Flange: Para vedar a conexão entre o reservatório e mangueira usamos uma flange. Figura 10 Flange Fonte: Autor 2.2 Custos dos materiais Fizemos a contabilidade do preço dos materiais utilizados e o resultado é apresentado na seguinte tabela: Tabela 1 Custos dos materiais Material Preço Reservatório 10L R$ 10,00 Mangueira translúcida R$ 16,00 Válvula esférica R$ 34,99 Seringa R$ 4,25 Corante Xadrez R$ 3,99 Flange R$ 12,10 Total R$ 81,33 Fonte: Autor 2.3 Metodologia do experimento Para definir qual tipo era o escoamento utilizamos o número de Reynolds, porém tivemos que realizar alguns cálculos para chegar ao adimensional de Reynolds. Fizemos a seguinte metodologia: 1. Medir a velocidade e fazer uma média; 2. Calcular o volume; 3. Calcular a vazão volumétrica; 4. Calcular a área da secção da mangueira; 5. Obter a velocidade; 6. Obter o número de Reynolds. Para facilitar alguns cálculos (pois os valores serão constantes) já adiantamos os cálculos de Volume do reservatório, Área da secção da mangueira e Viscosidade cinemática da água (). → → *constante universal 2.3.1 Cálculos do escoamento laminar Seguindo a lógica do nosso método, primeiramente medimos o tempo de escoamento e obtemos os seguintes dados: Tabela 2 Tempo do escoamento laminar Medições Tempo (s) 1º 102 2º 92 3º 99 Média 99 Fonte: Autor Obtemos a média de tempo de escoamento ( Usando a método de medição volumétrica os valores de vazão ( para depois obter a velocidade ( e definir o tipo de escoamento do fluido. → → Como o valor de Reynolds obtido é menor que 2000 então é um escoamento laminar. Abaixo a foto do experimento no momento de escoamento laminar. Figura 11 Escoamento laminar do aparato Fonte: Autor 2.3.2 Cálculos do escoamento de transição Do mesmo modo anterior seguimos com o método: Tabela 3 Tempo do escoamento transiente Medições Tempo (s) 1º 30 2º 35 3º 34 Média 34 Fonte: Autor → → Como o valor de Reynolds obtido é maior que 2000 e menor que 2400 então é um escoamento de transição. Abaixo a foto do experimento no momento de escoamento transiente. Figura 12 Escoamento transiente do aparato Fonte: Autor 2.3.3 Cálculos do escoamento turbulento E finalmente, os cálculos utilizando nossa metodologia para definir o escoamento turbulento: Tabela 4 Tempo do escoamento turbulento Medições Tempo (s) 1º 22,5 2º21,68 3º 20,4 Média 21,68 Fonte: Autor → → Como o valor de Reynolds obtido é maior que 2400 então é um escoamento turbulento. Abaixo a foto do experimento no momento de escoamento turbulento. Figura 13 Escoamento turbulento do aparato Fonte: Autor CONSIDERAÇÕES FINAIS Por fim, concluímos que foram atingidos os objetivos propostos para o experimento da atividade prática supervisionada, que seria realizar projetar um aparato experimental capaz de reproduzir o experimento de Reynolds e possibilitando a visualização dos 3 tipos de escoamentos, laminar, transiente e turbulento. Figura 14 Foto final do aparato Fonte: Autor Contudo, conseguimos comprovar o adimensional de Reynolds, usando as teorias passadas em sala de aula na realização deste experimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FERREIRA, Pedro; LIMA, Iara; VIVALDINI, Túlio; CAVALHERI, Thaís; Mecânica dos Fluidos Laboratório. São Paulo 2019 BRUNETTI, F; Mecânica dos fluidos. Prentice Hall, 2009 RODRIGUES, Luis Eduardo Miranda J; Mecânica dos fluidos Aula 8 – Introdução a cinemática dos fluidos. Arquivo virtual. Disponível em: < http://www.engbrasil.eng.br/pp/mf/aula8.pdf> . Acesso em: 28/04/2019 ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=upHHx42r4E0 >. Acesso em: 28/04/2019 NUMERO DE REYNOLDS (RE). Disponível em: <https://www.engquimicasantossp.com.br/2013/10/numero-de-reynolds.html >. Acesso em: 28/04/2019
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