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Livro Eletrônico Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 1 53 1 - Considerações Iniciais .................................................................................................. 2 2 - Lei Complementar n. 268/2018 .................................................................................... 2 2.1. Aspectos Introdutórios ............................................................................................................... 2 2.2. Da Aposentadoria por Tempo de Contribuição .......................................................................... 3 2.3. Da Aposentadoria por Invalidez Permanente ............................................................................ 4 2.4. Da Aposentadoria Compulsória.................................................................................................. 7 2.5. Da Pensão por Morte do Policial Civil ........................................................................................ 7 3 - Lei n. 418/2004 .......................................................................................................... 12 3.1. Das Disposições Gerais ............................................................................................................. 12 3.2. Dos Direitos e Deveres dos Administrados ............................................................................... 14 3.3. Fases do Processo Administrativo ............................................................................................ 15 3.4. Da Competência ....................................................................................................................... 18 3.5. Dos Impedimentos e da Suspeição ........................................................................................... 20 3.6. Da Forma, Tempo e Lugar dos Atos do Processo ..................................................................... 21 3.7. Da Comunicação dos Atos ........................................................................................................ 22 3.8. Da Desistência e Outros Casos de Extinção do Processo .......................................................... 23 3.9. Da Anulação, Revogação e Convalidação ................................................................................ 24 3.10. Do Recurso Administrativo e da Revisão ................................................................................ 24 3.11. Dos Prazos .............................................................................................................................. 27 4 - Resumo da Aula ......................................................................................................... 27 5. Questões ..................................................................................................................... 31 5.1. Questões Comentadas .............................................................................................................. 31 5.2. Lista de Questões ...................................................................................................................... 45 5.3. Gabarito.................................................................................................................................... 52 7 - Considerações Finais .................................................................................................. 53 Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1095179 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 2 53 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Olá, amigo concurseiro! Meu nome é Paulo Guimarães, e a partir da aula de hoje estaremos juntos na sua jornada rumo à Polícia Civil de Roraima. Se você quiser receber conteúdo gratuito e de qualidade na sua preparação para concursos, peço ainda que me siga no instagram. Lá tenho comentado questões e dado dicas essenciais de preparação para qualquer concurseiro. @profpauloguimaraes Nossa missão de hoje é estudar a Lei Complementar n. 268/2018, que trata da aposentadoria do Policial Civil, e a Lei n. 418/2004, que trata do processo administrativo estadual. Vamos lá!? 2 - LEI COMPLEMENTAR N. 268/2018 2.1. ASPECTOS INTRODUTÓRIOS A Lei Complementar Estadual n. 268/2018 trata dos requisitos e critérios diferenciados para concessão de aposentadoria especial da Carreira da Polícia Civil do Estado de Roraima, aposentadoria por invalidez permanente e pensão por morte. Art. 1º Para todos os efeitos legais, a atividade desempenhada por integrantes da carreira da Polícia Civil é de alto risco. As atividades policiais civis são consideradas de alto risco. O desempenho de atividades por policiais civis em razão de cessão para o desempenho de cargos e funções de direção, assessoramento e chefia, no âmbito da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Academia de Polícia Integrada, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania, Defesa Civil e Departamento Estadual de Trânsito, também é considerado função de natureza de alto risco. Além disso, é também atividade de natureza de alto risco o desempenho de funções inerentes: a) a cargos públicos, qualquer que seja a denominação, em outras unidades federativas, orgânicos da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Sistema Penitenciário; b) a cargos exclusivamente militares, no âmbito das Forças Armadas; Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 3 53 c) às atividades prestadas por servidor público policial civil, no âmbito de Gabinete Militar do Poder Executivo, Judiciário ou Legislativo do Estado de Roraima; d) relacionadas ao exercício de mandato eletivo ou de mandato classista por integrantes da carreira da Polícia Civil em atividade; e e) a cargos públicos, qualquer que seja a denominação, em empresas públicas e sociedades de economia mista. 2.2. DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Art. 2º Nos termos do Artigo 40, § 4º, inciso II, da Constituição Federal e do artigo 27, § 7º, inciso II, da Constituição do Estado de Roraima, o Policial Civil do Estado de Roraima será aposentado: I - voluntariamente, com proventos integrais, com base no último subsídio do cargo ocupado, independentemente da idade: a) após 30 (trinta) anos de contribuição, desde que conte pelo menos 20 (vinte) anos de exercício efetivo em cargo de função de natureza de alto risco, se homem; b) após 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, desde que conte pelo menos 15 (quinze) anos de exercício efetivo em cargo de função de natureza de alto risco, se mulher; c) após 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, independente de idade, desde que o período seja integralmente de natureza alto risco, exercido na Polícia Civil do Estado de Roraima. É importantíssimo compreender os critérios para concessão de aposentadoria voluntária com proventos integrais. Esta termina sendo a principal modalidade de aposentadoria, e que tem maior probabilidade de aparecer em questões de prova. Aposentadoria voluntária com proventos integrais após 30 anos de contribuição, desde que conte pelo menos 20 anos de exercício efetivo em cargo de função de natureza de alto risco, se homem após 25 anos de contribuição, desde que conte pelo menos 15 anos de exercício efetivo em cargo de função de natureza de alto risco, se mulher após 25 anos de contribuição, independente de idade, desde que o períodoseja integralmente de natureza alto risco, exercido na PC-RR Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 4 53 Os proventos de aposentadoria não serão inferiores aos subsídios recebidos na mesma classe dos policiais da ativa, e serão revistos, na mesma proporção e na mesma data, sempre que for modificado o subsídio dos policiais civis em atividade. Além disso, devem ser também estendidos aos inativos e pensionistas, com direito à paridade, os benefícios ou vantagens concedidos aos policiais civis em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação de cargos e classes em que se deu a inatividade. Nas duas primeiras hipóteses de aposentadoria pode ser levado em consideração para o cálculo dos proventos de aposentadoria o tempo de contribuição federal, estadual, municipal ou da iniciativa privada. Por outro lado, a lei proíbe, em qualquer modalidade de aposentadoria voluntária, a contagem de tempo de contribuição fictício. Por fim, o policial civil tem direito à percepção do abono de permanência, que nada mais é do que o não pagamento da contribuição previdenciária, que se dá uma vez que o policial civil atinge as condições para a aposentadoria voluntária. 2.3. DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PERMANENTE Art. 3º O Policial Civil do Estado de Roraima será aposentado por invalidez permanente com base nas seguintes regras: I - por invalidez permanente, com proventos integrais, com base no último subsídio do cargo ocupado, se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, conforme disciplinado nesta Lei Complementar; II - por invalidez permanente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, tendo por base o último subsídio do cargo ocupado, se decorrente de doenças não especificadas em lei ou em razão de acidente que não tenha relação com o serviço. A aposentadoria por invalidez permanente se dá, como você já sabe, quando o policial civil tem algum problema de saúde. Essa aposentadoria pode ser concedida com proventos integrais ou com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, a depender das circunstâncias que levaram à aposentadoria. Aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais, com base no último subsídio, se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, tendo por base o último subsídio, se decorrente de doenças não especificadas em lei ou em razão de acidente que não tenha relação com o serviço Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 5 53 Para o cálculo do valor inicial dos proventos da aposentadoria por invalidez permanente proporcional ao tempo de contribuição será utilizada fração, cujo numerador será o total desse tempo e o denominador o tempo necessário à respectiva aposentadoria voluntária com proventos integrais, correspondendo a 30 anos de contribuição, se homem, e 25 anos de contribuição, se mulher. Em outras palavras, a proporcionalidade será calculada dividindo-se o tempo efetivo de contribuição pelo tempo esperado, que é de 30 anos para homens e 25 para mulheres. Além disso, há ainda uma regra especial, que garante o recebimento de pelo menos 50% do subsídio do cargo ocupado no momento da aposentadoria, nos casos de invalidez permanente com proventos proporcionais. Tratando-se da incapacidade definitiva, temos certas situações bastante específicas, estabelecidas por lei. Essa previsão se encontra no § 4º. § 4º A incapacidade definitiva do policial civil pode sobrevir em consequência de: I - ferimento recebido na regular prática da atividade policial a que pertença ou enfermidades contraídas nessa situação ou que nela tenha a sua causa e efeito; II - acidente em serviço; III - doença, moléstia ou enfermidade adquirida com relação de causa e efeito às condições inerentes ao serviço ou em razão deste; IV - alienação mental, neoplasia maligna, perda total da visão, hanseníase refratária ao tratamento, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, mal de Parkinson, pênfigo, espondiloartrose, nefropatia grave, SIDA, contaminação por radiação, esclerose múltipla, fibrose cística, hepatopatia grave, mal de Alzheimer e outras moléstias que a lei estadual específica indicar com base nas conclusões da medicina especializada; e V - acidente ou doença, moléstia ou enfermidade sem relação de causa e efeito com o serviço. Honestamente, acho improvável que esse tipo de informação seja cobrada em questões de prova, até porque seria duro memorizar tudo isso, não é mesmo!? O mais interessante aqui é compreender os detalhes acerca dessas possibilidades, que encontram previsão nos demais parágrafos do art. 3º. § 5º Considera-se alienação mental todo caso de distúrbio mental ou neuromental grave persistente, no qual, esgotados os meios habituais de tratamento, permaneça a alteração completa ou considerável na personalidade, destruindo a autodeterminação do pragmatismo e tornando o indivíduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho. § 6º Fica excluída do conceito de alienação mental a epilepsia, assim julgada pela Junta Médica Oficial do Instituto de Previdência do Estado de Roraima- IPER. § 7º Considera-se paralisia irreversível e incapacitante todo caso de neuropatia grave e definitiva que afete a motilidade, sensibilidade, troficidade e demais funções nervosas, no qual esgotados os meios habituais de tratamento, permaneçam distúrbios graves, extensos e definitivos que tornem o indivíduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho. § 8º São também equiparados às paralisias os casos de afecções ósteo-músculo-articulares graves e crônicas (reumatismos graves e crônicos ou progressivos e doenças similares), nos quais, esgotados os meios habituais de tratamento, permaneçam distúrbios extensos e definitivos, quer ósteo-músculo-articulares residuais, quer secundários das funções nervosas, motilidade, troficidade Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 6 53 ou demais funções que tornem o indivíduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho. §9º São equiparados à perda total da visão não só os casos de afecções crônicas progressivas e incuráveis que conduzirão a esta perda como também os de visão rudimentar que apenas permitam a percepção de vultos, não suscetíveis de correção por lentes, nem removíveis por tratamento médico-cirúrgico. §10 Os portadores de sorologia positiva para HIV, sem manifestações clínicas da doença (SIDA), não serão julgados incapazes definitivamente para serviço policial. §11 Os portadores de neoplasia de baixo grau de malignidade e os portadores de carcinoma in situ não são considerados incapazes definitivamente para o serviço policial, desde que a capacidade laborativa do inspecionado não tenha sido prejudicada pela doença ou pelos efeitos colaterais do tratamento. §12 A Junta Médica Oficial do IPER fará o enquadramento de incapacidade definitiva por hanseníase nos servidores que: I - permanecerem com sinais de atividade clínica após completarem 02 (dois) anos de ininterrupto tratamento e apresentarem deformidades decorrentes desta patologia; II - tiverem a ocorrência de atividade clínica após a alta, isto é, recidiva. §13 Considera-seacidente em serviço: I - o acidente ligado ao serviço que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a perda da capacidade laborativa do policial civil; II - o acidente sofrido pelo policial civil no local e horário de serviço; III - o acidente ocorrido durante as atividades dos cursos de formação e atualização profissional; IV - a doença proveniente de contaminação acidental do policial civil no exercício da função policial; V - o evento que vitimou o policial civil, ainda que fora do local e horário de serviço, principalmente quando: a) na realização de ato relacionado ao exercício do cargo, da função; b) na prestação espontânea de serviço ou ato relacionado ao cargo que tenha por finalidade os fins constitucionais da instituição a que pertença, bem como evitar prejuízo ou proporcionar proveito ao Estado; c) em viagem a serviço, inclusive para estudo, quando financiada pelo Estado, independentemente do meio de locomoção utilizado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção; e) o policial civil que, intimado ou citado, for prestar, no período de folga ou descanso, esclarecimentos em procedimento ou processo administrativo ou judicial acerca de fato em que se tenha envolvido em razão do exercício cargo. Art. 4º O benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez permanente terá seus efeitos financeiros a partir da data da publicação de portaria do Diretor-Presidente do IPER. A aposentadoria é concedida por invalidez permanente, mas isso não significa que o policial civil não possa se recuperar de sua doença ou problema de saúde. Por isso mesmo o policial civil que for considerado incapaz, definitivamente, para o serviço policial, deverá se submeter a avaliação médica pela Junta Médica Oficial do IPER, periódica e anual nos 5 primeiros anos de aposentadoria, para atestar a permanência das condições que lhe causaram a incapacidade laboral. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 7 53 O policial civil que for considerado incapaz, definitivamente, para o serviço policial, deverá se submeter a avaliação médica pela Junta Médica Oficial do IPER, periódica e anual nos 5 primeiros anos de aposentadoria, para atestar a permanência das condições que lhe causaram a incapacidade laboral. Se o policial civil se recusar a submeter-se à perícia, será determinada a suspensão do pagamento de seus proventos até que esta seja feita. Se a perícia identificar que cessaram os motivos de doença que motivaram a aposentadoria, o benefício previdenciário será interrompido, revertendo o policial à situação anterior à aposentadoria. Existe ainda uma previsão de adicional nos proventos do servidor que necessite de assistência permanente de outra pessoa. Neste caso ele receberá 25% em seus proventos. Esse acréscimo será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado, e cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão. 2.4. DA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA Art. 5º O Policial Civil do Estado de Roraima será aposentado compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 anos (setenta e cinco) anos de idade. Hoje em dia todos os servidores públicos são aposentados compulsoriamente aos 75 anos de idade. Perceba que essa aposentadoria se dá com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. 2.5. DA PENSÃO POR MORTE DO POLICIAL CIVIL Art. 6º A pensão por morte do Policial Civil consistirá em um valor mensal conferido ao conjunto de dependentes do policial civil na ativa ou aposentado, quando do seu falecimento, que corresponderá: I - à totalidade do último provento recebido pelo Policial Civil aposentado na data anterior ao óbito, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, acrescida de 80% (oitenta por cento) da parcela excedente a este limite; II - à totalidade do subsídio do Policial Civil no cargo ocupado, que corresponde ao valor da totalidade da remuneração de contribuição previdenciária, na data anterior ao óbito, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, acrescida de 80% (oitenta por cento) da parcela excedente a este limite, se o falecimento ocorrer quando o policial civil ainda estiver em atividade; III - à totalidade do último provento recebido pelo Policial Civil aposentado na data anterior ao óbito, para Policiais Civis que ingressaram na Polícia Civil até a publicação desta Lei; e Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 8 53 IV - à totalidade do subsídio do Policial Civil no cargo ocupado, que corresponde ao valor da totalidade da remuneração de contribuição previdenciária, na data anterior à do óbito para Policiais Civis que ingressaram na Polícia Civil até a publicação desta Lei. A pensão por morte é o benefício devido aos dependentes do policial civil falecido. O valor da pensão depende de uma série de fatores, e não é tão simples fazer essa conta. A boa notícia é que isso torna um pouco mais difícil a cobrança desses dispositivos em prova. Há, porém, uma regra específica que considero mais interessante, segundo o qual, se o Policial Civil falecer em serviço ou em razão dele, os dependentes receberão 100% do subsídio do cargo ocupado. Se o Policial Civil falecer em serviço ou em razão dele, os dependentes receberão 100% do subsídio do cargo ocupado. A pensão por morte resultante de promoção post mortem do policial civil será calculada com base na nova classe da promoção do servidor falecido. Essa pensão será igual ao valor do subsídio da nova classe decorrente dessa promoção a partir da data do óbito. Além disso, perdem o direito à pensão o dependente ou beneficiário que houver sido autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso ou tentado contra o policial civil. A lei não podia permitir que alguém que mata o policial se torne pensionista, não é mesmo!? Art. 7º A pensão por morte será devida aos dependentes a partir: I - do dia do óbito, quando requerida em até 60 (sessenta) dias da data de sua ocorrência; II - da data do requerimento, quando requerida após 60 (sessenta) dias da data do óbito; III - da data da decisão judicial, no caso de declaração de ausência; IV - da data da ocorrência do desaparecimento do policial civil por motivo de acidente, desastre ou catástrofe. O dependente terá direito à pensão por morte a partir do dia em que o policial civil vier a falecer, desde que requerida no prazo de até 60 dias. Passado esse prazo, a pensão será devida a partir da data do requerimento. No caso em que não há prova da morte do policial civil, a pensão será devida a partir da data da decisão judicial que declara a sua ausência. Por outro lado, se o policial civil desaparecer em acidente, desastre ou catástrofe, a lei opera uma presunção de morte, permitindo a concessão da pensão a partir deste momento. A lei autoriza o recebimento, pelo dependente, de até duas pensões, no âmbito do IPER, em regime de acúmulo lícito, aplicando-se o limite remuneratório previsto na Constituição Federal. Esse limite será aplicado por ocasião do pagamento do benefício previdenciário. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 9 53 Além disso, essa permissão do acúmulo de duas pensões não se aplica à pensão deixada por cônjuge oucompanheiro(a), quando será permitida a percepção de apenas uma, ressalvado o direito de opção do beneficiário pela mais vantajosa. Art. 8º A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em partes iguais. Quando há mais de um dependente que faça jus à condição de pensionista, o valor da pensão será dividido em partes iguais entre eles. O direito à percepção dessa conta individual é interrompido nas situações previstas no §1º. §1º O direito à percepção de cada cota individual cessará: I - pela morte do pensionista; II - para filho, inclusive os enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estiver cursando graduação em nível superior, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade; III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez; IV - pelo decurso do prazo de recebimento de pensão pelo cônjuge, companheiro ou companheira, nos termos do inciso V deste artigo; V - para cônjuge ou companheiro: a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitado os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas “b” e “c” deste artigo; b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o Policial Civil tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do Policial Civil; c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do Policial Civil, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável: 1. 7 (sete) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 2. 11 (onze) anos, entre 21 (vinte e um) e 27 (vinte e sete) anos de idade; 3. 14 (catorze) anos, entre 28 (vinte e oito) e 30 (trinta) anos de idade; 4. 20 (vinte) anos, entre 31 (trinta e um) e 35 (trinta e cinco) anos de idade; 5. 24 (vinte e quatro) anos, entre 36 (trinta e seis) e 39 (trinta e nove) anos de idade; 6. vitalícia, com 40 (quarenta) ou mais anos de idade. 7. vitalícia, para o cônjuge ou companheiro do Policial Civil que ingressou na Polícia Civil até a publicação desta Lei. Trata-se de um dispositivo bastante detalhado, e acho difícil aparecerem esses detalhes em questões de prova. Art. 9º Por morte presumida do Policial Civil, declarada pela autoridade judicial competente, depois de 6 (seis) meses de ausência, será concedida pensão provisória. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 10 53 Neste caso a pensão é concedida provisoriamente porque, apesar de improvável, é possível que o policial civil ainda esteja vivo, não é mesmo!? Além disso, como você já sabe, quando houver prova do desaparecimento do policial civil em consequência de acidente, desastre ou catástrofe, seus dependentes farão jus à pensão provisória independentemente da declaração e do prazo aqui mencionados. Art. 10. A pensão por morte do Policial Civil é deferida em processo de habilitação, tomando-se por base a declaração de dependentes preenchida em vida pelo segurado, na ordem de prioridades e condições a seguir: I - primeira ordem de prioridade - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos, salvo se estiver cursando graduação em nível superior, quando deverá concorrer até os 24 (vinte e quatro) anos de idade ou inválido; II - segunda ordem de prioridade - pais, ainda que adotivos, que comprovem dependência econômica do contribuinte; III - terceira ordem de prioridade - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido. A existência de dependente em uma dessas classes exclui os das classes seguintes. Em outras palavras, se houver alguém da primeira ordem de prioridade, esse dependente receberá o valor integram da pensão, e os da segunda e terceira ordem não serão considerados pensionistas. Além disso, a dependência econômica dos dependentes da primeira ordem de prioridade é presumida, e a das demais deve ser comprovada. Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, seja cadastrada como companheira ou companheiro ou que mantenha com o mesmo uma união estável como entidade familiar, nos termos da legislação em vigor. O pensionista na condição de inválido deverá submeter-se, anualmente, à perícia da Junta Médica Oficial do IPER, sob pena de suspensão do benefício. Ordem de prioridade na concessão da pensão por morte Primeira ordem de prioridade o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos, salvo se estiver cursando graduação em nível superior, quando deverá concorrer até os 24 anos de idade ou inválido Segunda ordem de prioridade pais, ainda que adotivos, que comprovem dependência econômica do contribuinte Terceira ordem de prioridade o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 11 53 A pensão por morte somente será devida ao dependente inválido se a invalidez for atestada antes da perda da qualidade de dependente e confirmada por perícia da Junta Médica Oficial do IPER ou por esta designada. Por fim, não será concedida pensão por morte aos dependentes de ex-policial civil que perdeu a qualidade de segurado. Art. 11. Os servidores policiais civis que se encontrem em gozo de licença sem remuneração manterão sua condição de filiado ao Regime Próprio de Previdência do Estado de Roraima, desde que efetuem o pagamento das contribuições previdenciárias do servidor e patronal, mediante a apresentação prévia de requerimento junto ao Instituto de Previdência do Estado de Roraima. A licença sem remuneração somente será contada como tempo de contribuição se o servidor licenciado estiver efetivamente recolhendo as contribuições previdenciárias correspondentes ao período. Art. 12. Os policiais civis do Estado de Roraima que foram aposentados sob outro regime poderão ter suas aposentadorias revisadas, desde que tenham preenchido, até a data da aposentadoria, todos os requisitos expressos nesta Lei Complementar, com efeitos financeiros a contar da data de publicação desta Lei Complementar. Esta é uma disposição transitória que permite a revisão das aposentadorias de policiais civis que já estavam aposentados quando esta lei entrou em vigor. Art. 13. O disposto nesta Lei Complementar não implica afastamento do direito de o servidor se aposentar segundo as regras gerais de previdência social. Se, por alguma razão, isso for mais vantajoso, o policial civil pode aposentar-se pelas regras gerais do Regime Próprio de Previdência de Roraima. Art. 14. Considera-se como tempo de efetivo serviço, para fins do art. 6º, inciso III da EC nº 41/2003, o tempo de contribuição em empresas públicas e sociedades de economia mista para os fins de aposentadoria. A contribuição em empresas públicas e sociedades de economia mista é feita para o Regime Geral de Previdência, e por isso há a contagem recíproca desse tempo quando essa pessoa passa ao Regime Próprio de Previdência de Roraima. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 12 53 3 - LEI N. 418/2004 3.1.DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Estadual direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração. Esta lei trata do processo administrativo no âmbito do Estado de Roraima. Ela é um equivalente estadual à Lei n. 9.784/1999, amplamente estudada nos cursos de Direito Administrativo. A ヮ;ノ;┗ヴ; さヮヴラIWゲゲラざ Y ┌デキlizada em vários sentidos na Administração Pública. A acepção mais comum é aplicável aos processos judiciais, mas as leis de processo administrativo utilizam, a mesma expressão para designar o conjunto de atos administrativos necessários para produzir uma decisão de natureza administrativa. A Lei n. 418/2004 estabelece normas gerais sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Estadual, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos princípios da Administração. Há ainda outras leis que tratam de processos administrativos específicos, a exemplo do Processo Administrativo Disciplinar に PAD (trazido pelo Estatuto dos Servidores). Nesses casos, aplica-se subsidiariamente o disposto na Lei n. 418/2004. Os preceitos da Lei n. 418/2004 se aplicam não apenas ao Poder Executivo, mas também aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário do Estado, quando no desempenho de função administrativa. Temos logo no início da lei algumas definições básicas, que certamente você já conhece, mas que são interessantes para nós. a) Órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta; b) Entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica; c) Autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão. Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Dentre os princípios aplicáveis ao Processo Administrativo, quero chamar sua atenção em especial para a motivação, por meio da qual se impõe à Administração Pública a obrigação de apresentar as Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 13 53 razões de fato (o acontecimento, a circunstância real) e as razões de direito (o dispositivo legal) que a levaram a praticar determinado ato. A Lei nº 9.784/1999 trata do assunto ainda em seu art. 50. Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V - decidam recursos administrativos; VI - decorram de reexame de ofício; VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. No momento de motivar o ato, o administrador não pode limitar-se a indicar o dispositivo legal que serviu de base para a sua edição. É essencial que o administrador apresente, detalhadamente, todo o caminho que percorreu para chegar a tal conclusão, bem como o objetivo que deseja alcançar com a prática do ato. Pela leitura do art. 50 você pode perceber que quase todos os atos administrativos precisam ser motivados, mas existe uma exceção muito cobradas em concursos públicos: a nomeação e exoneração de ocupantes de cargos em comissão. A desnecessidade de motivação desses atos já inclusive confirmada pelo STF. O ato administrativo de nomeação ou exoneração de ocupante de cargo em comissão não precisa ser motivado. Quanto à segurança jurídica, o parágrafo único do art. 2º determina que, entre outros, devem ser observados no Processo Administrativo Federal os critérios de interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. Essa regra veda que uma mudança na lei ou na sua interpretação seja aplicada a fatos que já ocorreram antes de sua vigência. Isso significa que a lei nova deve, em regra, regular apenas os fatos novos. O parágrafo único do art. 2º traz ainda uma série de outros critérios, que estão relacionados diretamente aos princípios mencionados pelo caput. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 14 53 Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: I - atuação conforme a lei e o Direito; → LEGALIDADE II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei; → IMPESSOALIDADE III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades; → IMPESSOALIDADE IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; → MORALIDADE V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição; → PUBLICIDADE VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; → RAZOABILIDADE e PROPORCIONALIDADE VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão; → MOTIVAÇÃO VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; → SEGURANÇA JURÍDICA IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; → SEGURANÇA JURÍDICA e INFORMALISMO X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio; → CONTRADITÓRIO e AMPLA DEFESA XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; → OFICIALIDADE XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. → IMPESSOALIDADE e SEGURANÇA JURÍDICA 3.2. DOS DIREITOS E DEVERES DOS ADMINISTRADOS Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIABRUNA TORQUATO BEZERRA 15 53 Perceba que esses direitos são desdobramentos de princípios e de direitos assegurados pela Constituição ao cidadão. O tratamento respeitoso nada mais é do que uma manifestação do princípio da dignidade da pessoa humana. Quero chamar sua atenção para determinação no inciso I de que as autoridades e servidores devem facilitar o exercício de direitos e o cumprimento de obrigações por parte do cidadão. Na realidade, essa é a principal missão do servidor público, ainda que muitos pareçam ter esquecido de quem deve ser o real beneficiário do seu trabalho. Os direitos trazidos pelos incisos II e III estão relacionados ao conhecimento que deve ser dado ao cidadão acerca dos atos praticados no processo, bem como à possibilidade que deve ser a ele conferida de influenciar a decisão por meio de alegações e da apresentação de documentos. Esses direitos nada mais são do que manifestações do princípio do contraditório e da ampla defesa. A representação por advogado também é um direito, mas lembre-se de que ela é facultativa no Processo Administrativo. Quando uma causa é levada ao Poder Judiciário, por outro lado, a representação por advogado é, em regra, obrigatória. Art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: I - expor os fatos conforme a verdade; II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; III - não agir de modo temerário; IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. Os deveres do cidadão estão diretamente relacionados ao princípio da verdade real. A autoridade responsável pela decisão deve buscar conhecer a verdade dos fatos, utilizando-se de todos os meios de prova disponíveis. Para tal, exige-se que o cidadão aja de boa-fé e com lealdade, prestando todas as informações que lhe forem requeridas. 3.3. FASES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 3.3.1. Instauração Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado. Aqui temos uma grande diferença do processo administrativo em relação ao processo judicial. O Poder Judiciário julga apenas os pedidos formulados pelo cidadão que deseja ter seu direito assegurado. O processo administrativo, por outro lado, pode ser instaurado tanto a pedido do interessado, quanto por decisão da autoridade competente (de ofício). Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 16 53 O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a pedido do interessado. A Administração pode exigir que o interessado preencha formulário específico, em conformidade com o assunto a ser tratado. Entretanto, deve haver um servidor público designado para prestar auxílio àqueles que demonstrem dificuldade no preenchimento das informações solicitadas, evitando-se assim que eventuais falhas possam levar à nulidade do processo. Art. 6º O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige; II - identificação do interessado ou de quem o represente; III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações; IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; V - data e assinatura do requerente ou de seu representante. Quando forem iguais os pedidos de vários interessados, poderão ser formalizados conjuntamente, em uma única petição ou formulário, salvo disposição legal em contrário. Após ter recebido a peça inaugural do processo, a autoridade administrativa deverá determinar a sua autuação (ato que efetivamente inicia o processo), com a numeração das páginas, preenchimento da data e demais informações constantes da capa do processo. O art. 9º da Lei nº 418/2004 relaciona aqueles as pessoas consideradas como legitimados no processo administrativo: a) pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; b) aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; c) as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; d) as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 17 53 3.3.2. Instrução Esta fase tem por finalidade averiguar os fatos e levantar provas para subsidiar a decisão da autoridade competente. Durante essa fase, o interessado poderá juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo (art. 38). As provas produzidas somente poderão ser recusadas se forem ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias, e a rejeição pode ocorrer apenas mediante decisão fundamentada. Quando as provas estiverem registradas em documentos existentes na própria Administração responsável pelo processo ou, ainda, em outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias (art. 37). O art. 40 estabelece que quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado forem necessários à apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a respectiva apresentação implicará arquivamento do processo, já que não será possível alcançar a verdade material ou real. ATENÇÃO! Caso seja necessário ouvir algum órgão consultivo, que será responsável por orientar a decisão final da autoridade administrativa, devem ser observadas as regras do art. 42. Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo. § 1º Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso. § 2º Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento. Se for necessária a prestação de informações ou a apresentação de provas pelos interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo, forma e condições de atendimento. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão competente, se entender relevante a matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a decisão (art. 39). O art. 46 estabelece que os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem. Uma vez produzidas das provas imprescindíveis para a Administração, o interessado deverá manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 18 53 3.3.3. Relatório Art. 47. O órgão de instrução que não for competentepara emitir a decisão final elaborará relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e formulará proposta de decisão, objetivamente justificada, encaminhando o processo à autoridade competente. O relatório é uma peça informativa-opinativa. Além de trazer uma exposição dos fatos ocorridos, ele também propõe uma decisão. Entretanto, a autoridade decisória não fica vinculada ao conteúdo do relatório, podendo decidir livremente. 3.3.4. Julgamento Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada. Lembre-se de que a decisão precisa ser fundamentada, mesmo que a autoridade discorde das conclusões do relatório e decida em sentido contrário à proposta. A Administração não pode eximir-se de tomar a decisão. Trata-se de um verdadeiro poder-dever, que deve ser exercido em conformidade com as provas e informações existentes no processo, com motivação explícita, clara e congruente. A autoridade competente não pode se eximir de decidir no processo administrativo. A decisão deve ser sempre motivada, especialmente quando for contrária à proposta do relatório. 3.4. DA COMPETÊNCIA Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 19 53 A competência é a atribuição legal de realizar certos atos. A competência para decidir em processos administrativos é, em regra, conferida à autoridade de menor grau hierárquico. Essa determinação possibilita que da sua decisão o cidadão possa recorrer às autoridades superiores. O que é importante você lembrar acerca deste dispositivo é que, apesar de a competência ser irrenunciável, ela pode ser, em parte, delegada. A delegação nada mais é que o ato administrativo que desloca a competência para a edição de determinado ato para outro órgão ou autoridade. Ocorre, por exemplo, quando uma autoridade superior transfere a competência para a edição de um determinado ato para o seu subordinado, sendo possível a revogação a qualquer tempo pela autoridade delegante. Essa delegação, entretanto, encontra limites, nos termos do art. 13. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. ATENÇÃO! Este dispositivo é campeão de provas! Você precisa memorizar quais são as situações em que não pode haver delegação de competência. O ato de delegação deve especificar as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível. O ato de delegação também é revogável a qualquer tempo. As decisões devem mencionar expressamente a qualidade da delegação e considerar-se-ão como adotadas pelo próprio agente delegado (que recebeu a delegação). Apesar de seu caráter irrenunciável, a competência pode ser, em parte delegada. Mas essa regra encontra exceções. Não podem ser objeto de delegação: - A edição de atos de caráter normativo; - A decisão de recursos administrativos; - As matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. É importante compreender bem os institutos da delegação e avocação. Quando há delegação, um órgão ou agente público transfere a competência para a edição de um ato para outro órgão ou Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 20 53 agente público. Na avocação ocorre justamente o contrário, pois um agente público ou órgão hierarquicamente superior chama para si (avoca) a competência para praticar determinado ato. 3.5. DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO A Lei n. 418/2004 não traz muitos detalhes sobre o assunto, resumindo-se a determinar quem deve ser considerado impedido ou suspeito e, portanto, não deve tomar parte no processo administrativo. A diferença entre impedimento e suspeição está relacionada à natureza da ligação do agente público com o processo. Quando essa ligação é muito evidente, o agente estará impedido de participar do processo, e os atos eventualmente praticados por ele devem ser considerados nulos. Quando a ligação não for tão clara, mas ainda houver possibilidade de comprometimento de sua imparcialidade, estaremos diante da suspeição, que pode ser alegada (arguida) nas situações que veremos a seguir. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar. Caso não cumpra o seu dever de comunicar o impedimento, está cometendo falta grave, sendo passível de punição. Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: I - tenha interesse direto ou indireto na matéria; II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro. [...] Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. IMPEDIMENTO SUSPEIÇÃO Arts. 18 e 19 Arts. 20 e 21 Presunção absoluta de parcialidade Presunção relativa de parcialidade (juris tantum) Circunstâncias Objetivas Circunstância Subjetivas - Interesse Direto; - Amizade íntima, inimizade notória c/ algum dos interessados ou c/ respectivos Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 21 53 - Atuação como advogado, perito, testemunha do interessado, cônjuge, companheiro, parente até 3º grau; - Litígio judicial ou administrativo com o interessado, cônjuge ou companheiro. cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau - Indeferimento de recurso com efeito devolutivo 3.6. DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir. Em regra, não é necessário observar forma especial para a prática dos atos que compõem o processo administrativo. A lei exige, porém, que os atos do processo sejam produzidos por escrito, em vernáculo (língua portuguesa), com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável. Além disso, a não ser que haja uma exigência legal específica, o reconhecimento de firma somente será exigido quandohouver dúvida de autenticidade. A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo. Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo. Apesar de os prazos normalmente serem contados em dias corridos, os atos do processo normalmente são realizados apenas em dias úteis. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração. Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior. Se não houver prazo especificado, deve ser observado o prazo de 5 dias para a prática dos atos, salvo motivo de força maior. Esse prazo pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação. Por fim, os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando- se o interessado se outro for o local de realização. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 22 53 3.7. DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. A intimação é um ato de comunicação, por meio do qual o interessado toma ciência de decisão ou da necessidade de realizar diligências. A intimação deverá conter os seguintes elementos: a) identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa; b) finalidade da intimação; c) data, hora e local em que deve comparecer; d) se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar; e) informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento; f) indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes. A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento do interessado, podendo ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou por outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado. No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial. As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade. Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. O fato de o interessado não atender à intimação não significa que os fatos trazidos ao processo devem ser reconhecidos como verdadeiros, ou que o interessado está abrindo mão de direitos. No prosseguimento do processo será garantido direito de ampla defesa ao interessado. Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA ==10b60b== 23 53 3.8. DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO Será possível ao interessado desistir a qualquer momento do processo administrativo que tenha sido instaurado a seu pedido, desde que o faça por escrito. O interessado poderá desistir total ou parcialmente do pedido ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. Essa regra, entretanto, tem uma exceção: Se a Administração Pública entender que o prosseguimento do processo é de interesse público, ele seguirá até sua conclusão, mesmo que o interessado se manifeste pela desistência ou renúncia. O interessado pode desistir a qualquer momento do processo administrativo que foi instaurado a seu pedido, desde que o faça por escrito. Essa regra, porém, tem uma exceção: se a Administração Pública entender que o prosseguimento do processo é de interesse público, ele seguirá até sua conclusão, mesmo que o interessado se manifeste pela desistência ou renúncia. Caso o processo tenha sido instaurado a pedido de vários interessados, a desistência ou renúncia somente surtirá efeitos em relação àquele que a tenha formulado. Quanto aos demais, o processo segue seu curso normalmente. ATENÇÃO! Esse tema é importante e já foi cobrado várias vezes em provas anteriores! O ÓRGÃO COMPETENTE PODERÁ DECLARAR EXTINTO O PROCESSO EM DUAS SITUAÇÕES: - Quando exaurida sua finalidade; - Quando o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 24 53 3.9. DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato. Por fim, em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. 3.10. DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito. § 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. § 2º Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução. Quando o interessado se considerar injustiçado pela decisão tomada pela autoridade administrativa, terá a oportunidade de interpor recurso. Esse recurso pode ter por objeto o mérito da decisão ou a legalidade do procedimento adotado na instrução. O recurso será dirigido primeiramente à autoridade que proferiu a decisão, que terá a oportunidade de reconsiderá-la antes de encaminhar o recurso à autoridade superior para decisão. Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. § 1º Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente. § 2º O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa explícita. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 25 53 PRAZOS NO RECURSO ADMINISTRATIVO Para interposição 10 dias Para reconsideraçãoda autoridade que proferiu a decisão impugnada 5 dias Para decisão do recurso pela autoridade superior 30 dias Pode ser prorrogado justificadamente por igual período. O recurso administrativo tramitará por no máximo 3 instâncias administrativas, e poderá ser impetrado pelos titulares de direitos e interesses que forem partes no processo, mas também por aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida. É possível ainda que o recurso administrativo seja interposto por organizações ou associações representativas, no que se refere a interesses difusos ou coletivos, bem como por cidadãos ou associações, quanto a direitos e interesses difusos. Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo. Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso. O recurso goza de efeito suspensivo quando é capaz de suspender a eficácia da decisão recorrida. Quando esse tipo de recurso é impetrado, a decisão atacada não precisa ser cumprida enquanto o assunto está sendo discutido. A regra geral é de que os recursos administrativos não tenham efeito suspensivo. Esse efeito, contudo, pode ser atribuído pela autoridade recorrida ou pela autoridade superior, mas apenas quando houver o risco de a execução da decisão trazer prejuízo de difícil ou incerta reparação. Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto: I - fora do prazo; II - perante órgão incompetente; III - por quem não seja legitimado; IV - após exaurida a esfera administrativa. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 26 53 Essas hipóteses dizem respeito ao não conhecimento do recurso, ou seja, quando for identificada algumas dessas circunstâncias, nem será analisado o mérito do recurso. Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência. Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão. Perceba que como resultado do recurso podem surgir decisões nos mais variados sentidos, inclusive agravando a decisão recorrida. さM;ゲ ヮヴラaWゲゲラヴぁ Q┌Wヴ Sキ┣Wヴ ケ┌W ; ヮWゲゲラ; ヮラSW ヴWIラヴヴWヴ W ゲ;キヴ ヮヴWテ┌SキI;S;いいいざく É キゲゲラ マWゲマラが I;ヴラ aluno! Aqui deve imperar a supremacia do interesse público. Muitas questões de concursos já foram IラHヴ;S;ゲ ミWゲゲW ゲWミデキSラが ェWヴ;ノマWミデW ┌ゲ;ミSラ ; W┝ヮヴWゲゲ?ラ さreformatio in pejusざく Lembre-se, porém, que, se for o caso de a autoridade julgadora do recurso agravar a decisão recorrida, o interessado deve ser notificado para que exerça seu direito ao contraditório e à ampla defesa, buscando influenciar a decisão final. Na decisão de recursos administrativos é possível a reformatio in pejus, ou seja, é possível que seja agravada a decisão recorrida. Entretanto, se for esse o caso, o interessado deve ser notificado antes da decisão, para que formule suas alegações. A Lei n° 9.784/1099 traz também previsão do procedimento de revisão dos processos administrativos dos quais resultem sanções. A revisão pode ocorrer a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, diante de fatos novos ou circunstâncias relevantes capazes de demonstrar a inadequação da sanção aplicada. É importante que você entenda as diferenças entre o recurso e a revisão, e por isso preparei o quadro-resumo abaixo. RECURSO REVISÃO Pode ser interposto contra qualquer tipo de decisão em processo administrativo Apenas para processos que resultem em sanções Serve para rediscutir uma decisão que acaba de ser proferida Ocorre após a decisão do processo administrativo e do recurso Pode haver agravamento da decisão recorrida (reformatio in pejus) Não pode haver agravamento da sanção aplicada Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 27 53 3.11. DOS PRAZOS Este não é um dos aspectos mais importantes da Lei n. 418/2004 para a sua prova. Os prazos no Processo Administrativo são contados da mesma forma que no Processo Civil. A contagem se inicia no dia seguinte à notificação, e inclui o dia do vencimento. Caso o dia do vencimento caia em dia não útil, o prazo deve ser prorrogado até o dia útil seguinte. Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. § 1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal. § 2º Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo. § 3º Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês. Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não se suspendem. 4 - RESUMO DA AULA Aposentadoria voluntária com proventos integrais após 30 anos de contribuição, desde que conte pelo menos 20 anos de exercício efetivo em cargo de função de natureza de alto risco, se homem após 25 anos de contribuição, desde que conte pelo menos 15 anos de exercício efetivo em cargo de função de natureza de alto risco, se mulher após 25 anos de contribuição, independente de idade, desde que o período seja integralmente de natureza alto risco, exercido na PC-RR Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 28 53 O policial civil que for considerado incapaz, definitivamente, para o serviço policial, deverá se submeter a avaliação médica pela Junta Médica Oficial do IPER, periódica e anual nos 5 primeiros anos de aposentadoria, para atestar a permanência das condições que lhe causaram a incapacidade laboral. Se o Policial Civil falecer em serviço ou em razão dele, os dependentes receberão 100% do subsídio do cargo ocupado. O ato administrativo de nomeação ou exoneração de ocupante de cargo em comissão não precisa ser motivado. Aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais, com base no último subsídio, se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, tendo por base o último subsídio, se decorrente de doenças não especificadas em lei ou em razão de acidente que não tenha relação com o serviço Ordem de prioridade na concessão da pensão por morte Primeira ordem de prioridade o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos, salvo se estiver cursando graduação em nível superior, quando deverá concorrer até os 24 anos de idade ou inválido Segunda ordem de prioridade pais, ainda que adotivos, que comprovem dependência econômica do contribuinte Terceira ordem de prioridade o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 29 53 O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a pedido do interessado. A autoridade competente não pode se eximir de decidir no processo administrativo. A decisão deve ser sempre motivada, especialmente quando for contrária à proposta do relatório. Apesar de seu caráter irrenunciável, a competência pode ser, em parte delegada. Mas essa regra encontra exceções. Não podem ser objeto de delegação: - A edição de atos de caráter normativo; - A decisão de recursos administrativos; - As matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. IMPEDIMENTO SUSPEIÇÃO Arts. 18 e 19 Arts. 20 e 21 Presunção absoluta de parcialidade Presunção relativa de parcialidade (juris tantum) Circunstâncias Objetivas Circunstância Subjetivas - Interesse Direto; - Atuação como advogado, perito, testemunha do interessado, cônjuge, companheiro, parente até 3º grau; - Litígio judicial ou administrativo com o interessado, cônjuge ou companheiro. - Amizade íntima, inimizade notória c/ algum dos interessados ou c/ respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau - Indeferimento de recurso com efeito devolutivo O interessado pode desistir a qualquer momento do processo administrativo que foi instaurado a seu pedido, desde que o faça por escrito. Essa regra, porém, tem uma exceção: se a Administração Pública entender que o prosseguimento do processo é de interesse público, ele seguirá até sua conclusão, mesmo que o interessado se manifeste pela desistência ou renúncia. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 30 53 O ÓRGÃO COMPETENTE PODERÁ DECLARAR EXTINTO O PROCESSO EM DUAS SITUAÇÕES: - Quando exaurida sua finalidade; - Quando o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. PRAZOS NO RECURSO ADMINISTRATIVO Para interposição 10 dias Para reconsideração da autoridade que proferiu a decisão impugnada 5 dias Para decisão do recurso pela autoridade superior 30 dias Pode ser prorrogado justificadamente por igual período. Na decisão de recursos administrativos é possível a reformatio in pejus, ou seja, é possível que seja agravada a decisão recorrida. Entretanto, se for esse o caso, o interessado deve ser notificado antes da decisão, para que formule suas alegações. RECURSO REVISÃO Pode ser interposto contra qualquer tipo de decisão em processo administrativo Apenas para processos que resultem em sanções Serve para rediscutir uma decisão que acaba de ser proferida Ocorre após a decisão do processo administrativo e do recurso Pode haver agravamento da decisão recorrida (reformatio in pejus) Não pode haver agravamento da sanção aplicada Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 31 53 5. QUESTÕES 5.1. QUESTÕES COMENTADAS 1. [INÉDITA ʹ LEI COMPLEMENTAR nº 268/18 ʹ PC-RR ʹ 2018] Conforme dispõe a Lei Complementar nº 268/2018, para todos os efeitos legais, é de alto risco a atividade desempenhada pelos integrantes da carreira da Policia Civil, exceto o desempenho de função inerente: (A) A cargos exclusivamente militares, no âmbito das Forças Armadas. (B) Relacionadas ao exercício de mandato eletivo ou de mandato classista por integrantes da carreira da Polícia Civil em atividade. (C) Às atividades prestadas por servidor público policial civil, no âmbito de Gabinete Militar do Poder Executivo, Judiciário ou Legislativo do Estado de Roraima. (D) A empregos públicos, qualquer que seja a denominação, em empresas públicas e sociedades de economia mista. (E) A cargos públicos, qualquer que seja a denominação, em outras unidades federativas, orgânicos da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Sistema Penitenciário. Comentário: A questão cobra o conhecimento do Art. 1º, §2º da Lei Complementar 268/2018, que considera as seguintes atividades, quando desempenhadas pela Polícia Civil do Estado de Roraima, como de alto risco, com exceção da alternativa D. A に Certo. É de alto risco a atividade de cargos exclusivamente militares, no âmbito das Forças Armadas. É exatamente o que dispõe o inciso II, §2º do Art. 1º. B に Certo. Atividade relacionada ao exercício de mandato eletivo ou de mandato classista por integrantes da carreira da Polícia Civil em atividade, é considerada atividade de alto risco, conforme o Art. 1º, §2º, inciso IV. C に Certo. São de alto risco as atividades prestadas por servidor público policial civil, no âmbito de Gabinete Militar do Poder Executivo, Judiciário ou Legislativo do Estado de Roraima, segundo o Art. 1º, §2º, inciso III. D に Errado. A atividade inerente a cargos públicos, qualquer que seja a denominação, em empresas públicas e sociedades de economia mista, é de alto risco. De acordo com o Art. 1º, §2º, V, não se trata de empregos públicos, mas sim de cargos públicos. E に Certo. É de alto risco a atividade relacionada a cargos públicos, qualquer que seja a denominação, em outras unidades federativas, orgânicos da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Sistema Penitenciário, é o que diz o Art. 1º, §2º, inciso, I do dispositivo legal. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 09 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 32 53 Gabarito: D 2. [INÉDITA ʹ LEI COMPLEMENTAR nº 268/18 ʹ PC-RR ʹ 2018] Conforme dispõe a CF/88 e a Constituição do Estadual de Roraima sobre a aposentadoria por tempo de contribuição, os policiais civis serão aposentados: (A) Voluntariamente, com proventos integrais, a depender da idade na época da aposentadoria, tomando, como base, o último subsídio do cargo ocupado. (B) É vedado qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. (C) Após 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, independente de idade, desde que o período seja integralmente de natureza alto risco, exercido na Polícia Civil do Estado de Rondônia. (D) Após 30 (trinta) anos de contribuição, desde que conte pelo menos 20 (vinte) anos de exercício efetivo em cargo de função de natureza de alto risco, se mulher. (E) O policial civil de carreira tem direito à percepção do abono de permanência, referente a metade do valor da contribuição previdenciária de que trata o § 19 do art. 40 da Constituição Federal de 1988, desde que atendidos os requisitos necessários à aposentadoria voluntária prevista nesta Lei Complementar. Comentário: A questão cobra o conhecimento do Art. 2º da Resolução 268/2018, que trata da aposentadoria por tempo de contribuição. Vamos aos itens: A に Errado. Serão aposentados voluntariamente, com proventos integrais, com base no último subsídio do cargo ocupado, independentemente da idade, segundo o inciso I. B に Certo. É vedado qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício, alternativa correta conforme o §3º. C に Errado. Após 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, independente de idade, desde que o período seja integralmente de natureza alto risco, exercido na Polícia Civil do Estado de Roraima. Estamos falando de RORAIMA e NÃO RONDÔNIA! ふキミIキゲラ Iが ;ノケミW; さIざぶく Trata-se de uma pegadinha para confundir o candidato, MUITA ATENÇÃO com detalhes que podem passar despercebidos em razão do estresse e cansaço. D に Errado. Serão aposentados voluntariamente, após 30 (trinta) anos de contribuição, desde que conte
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