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Macroeconomia I 1 Sistema de Contas Nacionais 2 Oferta e Demanda por Moeda 3 Modelo Macroeconômico Clássico MACROECONOMIA Os estudos macroeconômicos tiveram seu início a partir da quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, sendo a primeira grande obra literária macroeconômica o livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda do economista britânico John Maynard Keynes. A economia de mercado passa a ser reavaliada e novas propostas são criadas para prevenir os problemas econômicos. Sistema de Contas Nacionais (SCN) O QUE É? É a aplicação da contabilidade para organizar as transações economicas de um país. Tem por objetivo mensurar os agregados macroeconômicos definidos pela teoria Macroeconômica. O primeiro sistema foi criado por Keynes que buscava observar a demanda agregada. Hoje é visto como essencial a obtenção de informações e estatísticas para tomada de decisões. O QUE FAZ? Mede as transações economicas Como o agente economico se insere Sistema integrado de contabilidade (sub-sistemas) CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS (setores institucionais) – [IBGE] BALANÇA DE PAGAMENTOS - [Banco Central] FINANÇAS PÚBLICAS MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO (tabela de uso e recursos – setores de atividades) MATRIZ DE FLUXOS DE FUNDOS Antes de Keynes, acreditava-se que o aumento de poupança sempre beneficiaria a economia de um país, pois reduziria a taxa de juros, e estimularia investimentos. Entretanto, um elevado nível de poupança não garante um elevado desempenho da economia. Isso ocorre quando a queda nas taxas de juros é insuficiente ou quando o investimento não é suficientemente sensível. Para os Keynesianos é o investimento em ativos fixos, atraves do efeito multiplicador gera renda e emprego. O investimento gerando renda, que por sua vez, gera poupança O modelo teórico descreve um comportamento que será ou não comprovado na prática - dependendo do grau de acerto vão sendo feitos ajustes. Fluxo Circular da Renda Tenta descrever de forma simplificada como a partir da produção se dão as trocas entre os agentes econômicos (apresentando as transações econômicas entre setores institucionais - FAMÍLIAS / EMPRESAS FINANCEIRAS / EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS). Une as representações do fluxo monetário (e financeiro) com o fluxo de trocas reais, com o objetivo de mostrar que as transações monetárias acompanham as transações físicas. A produção gera renda, e a renda gera despesa. TODA PRODUÇÃO TEM UM DESTINO: CONSUMO ou INVESTIMENTO NO EQUILIBRIO KEYNESIANO: POUPANÇA = INVESTIMENTO PRODUÇÃO = RENDA = DESPESA Fluxo X Estoque a) Variáveis de FLUXO - SOMAM TODO MÊS, SE ACUMULAM Investimento Produção PIB Depreciação Consumo b) Variáveis de ESTOQUE - TEM UM VALOR NUMA DATA DETERMINADA PIB per capta Riqueza Déficit público Quantidade de capital Ativos financeiros Dívida pública Nº de desempregados VARIAÇÃO DO ESTOQUE DE CAPITAL: ∆K = (variação do estoque de capital) ∆K = KFINAL – KINICIAL = i (investimento líquido num período) iLIQUIDO = iBRUTO - iREPOSIÇÃO VALOR DE PRODUÇÃO (P): P = P x Q VALOR DE PRODUÇÃO = PREÇO X QUANTIDADE ATIVOS FINANCEIROS: O estoque de Ativos financeiros é mantido para equilibrar fluxos de receita e despesa Os Ativos financeiros apresentam duas diferenças em relação a ativos reais: São demandados não pelo seu valor de uso, mas pelos ganhos financeiros que poderão oferecer, ou seja, podem ganhar ou perder valor em função de um processo especulativo Podem mais facilmente ser convertidos em outro tipo de ativo financeiro (que ofereça ao seu possuidor uma renda adicional na forma de juros ou outros rendimentos) Para se entender o funcionamento macroeconômico é nescessário acompanhar as transações economicas e reais, e também como estoques reais e financeiros estão sendo alterados em função da variação nos fluxos MODELOS DE CONTABILIDADE NACIONAL: KEYNESIANA - tem no processo de produção a atividade central a organizar o sistema econômico, definindo transações e setores institucionais relevantes LEONTIEF – o mecanismo de troca é o princípio básico de orientação da atividade econômica SNA 93 - Manual de contas nacionais da ONU – integração do corpo central das contas nacionais com as informações para a contrução da Matriz de Insumo- Produto e outras informações macroeconômicas – painel da realidade econômica de um pais em dado momento e de sua evolução ao longo do tempo – integra também o novo sistema, uma contabilidade financeira, traduzida pela Matriz de Fluxos de Fundos, que tem por propósito detalhar os fluxos de poupança e investimento entre os setores institucionais. ATUALMENTE O SCN DESEMPENHA 3 FUNÇÕES PRINCIPAIS: Coordena a produção das estatísticas econômicas Oferece precisão e confiabilidade aos indicadores chave de desempenho da economia Ajuda a entender as relações entre os setores da economia, o que é fundamental para o entendimento sobre seu funcionamento O SCN PRODUZIDO PELO IBGE INCLUI: Contas economicas integradas (CEI) Tabela de Recursos e Usos (TRU) Tabelas Sinóticas Contas Trimestais Contas Regionais PIB Municipal Sistemas Estatísticos São indispensáveis para a tomada de decisões aos agentes economicos, sejam eles: unidades familiares, empresariais, ou o próprio governo Um sistema ecomômico pode ser entendido como a combinação de 4 estruturas: PRODUÇÃO / REPARTIÇÃO / INTERCÂMBIO / CONSUMO A dupla taréfa no estudo de um sistema: Quais os principais elementos e suas relações em um tempo (t) da evolução desse sistema Como foram formados, evoluiram, e quais suas relações durante o tempo de duração desse sistema PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS QUANTO A PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS: Quais mercadorias, e em que quantidade? Como serão produzidos (por quem? Com que recursos?) Para quem, e como sera distribuido? Instrumentos Básicos: CADASTROS – fornecem um inventário permanente de empresas e estabelecimentos que exerçam atividade CLASSIFICAÇÕES – consideram categorias diferenciadas de agentes e os critérios para sua construção são variados LEVANTAMENTOS ESTATÍSTICOS – variaveis em periodicidade, abrangência, conteudo, método de apuração e critica MACROS CONCEITUAIS GLOBAIS E SISTEMAS-SÍNTESE – contribuem para a articulação intersetorial e temática AGREGADOS MACROECONÔMICOS E IDENTIDADES CONTÁBEIS www.proac.uff.br www.proac.uff.br/economia www.ipeadata.gov.br PIB Representa a Produção de todas as unidades produtoras dentro do território econômico de um país, num dado período de tempo e a preços de mercado. A idéia é obter um valor líquido. Para a contabilidade do PIB, o que importa é a produção final sendo nescessário descontar tudo aquilo que foi usado na intermediação. Porque o Salário Entra na Composição do PIB? Apesar do grau de sofisticação da economia atual, não podemos esquecer que toda firma ou empresa é essencialmente um grupo de pessoas trabalhando de forma coletiva. O VALOR TOTAL ADICIONADO a matéria prima que serviu de insumo ao produto manufaturado é um único valor. Entretanto, a MANEIRA como este valor será REPARTIDO é que costuma variar. Podemos comparar a grosso modo, o valor agregado como um bolo. A fatia maior vai para o proprietario e é chamada de lucro, já as fatias menores vão para os funcionarios, e são chamadas de salário. VALOR ADICIONADO OU VALOR AGREGADO - O PIB só mede aquilo que é possível valorar a preço de mercado. É uma medida de fluxo (fluxo de produção) VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO – é o valor dos bens produzidos. Independentemente de terem sido vendidos ou estocados RECEITA DA FIRMA – é o valor das vendas de produtos independente de terem sido produzidos no período corrente ou anterior * Nas prestadoras de serviços o valor bruto coincide como valor de vendas Quanto mais integrada verticalmente uma empresa, maior a sua contribuição ao PIB. O valor bruto de produção é o mesmo em empresas muito ou pouco verticalizadas DEMANDA EFETIVA – é o ex-ante - a previsão da demanda DEMANDA AGREGADA – é o ex-post - um índice definido pelo sistema de contas nacionais Resumo PIB: Dentro do TERRITÓRIO econômico INDEPENDE da nacionalidade Exclui as transações intermediárias É medido a preços de MERCADO Pode ser calculado sob 3 aspectos ( PRODUTO / DESPESA / RENDA ) PIB = VALOR DE PRODUÇÃO - VALOR DOS CONSUMOS INTERMEDIÁRIOS PIB Real (ou a preços constantes) VALOR DE PRODUÇÃO = PREÇO X QUANTIDADE P = P x Q Quando se pretende acompanhar a evolução de um agregado ao longo do tempo é nescessário conhecer quanto do crescimento deste agregado se deu por força da variação do preço e quanto se deu por conta da variação de quantidade (ou volume de produção) PIB Nominal – utiliza VALORES CORRENTES: É calculado a preços do período considerado. (PIBN = VOLUME2002 x PREÇOS2002 ) PIB Real – utiliza VALORES CONSTANTES: É calculado com base nos preços de um ano anterior que é escolhido como referência (PIBR = VOLUME2002 x PREÇOS2001 ) INFLAÇÃO – é o aumento persistente no tempo do NÍVEL GERAL DE PREÇOS, isto é, dos preços em geral Se descontarmos as variações de preços embutidas nos valores de PIB nominal, obteremos a variação REAL do PIB. Note que o valor do produto nominal, é o valor do produto real multiplicado pela “inflação”, como veremos na seguinte expressão: ( ( ) ) valor do produto NOMINAL no momento t valor do produto REAL no momento t ( ) variação dos preços entre t e t-1 quando dividimos o preço atual pelo preço anterior, obtemos a variação dos preços que nada mais é que uma relação matemática (uma porcentagem), que corresponde a inflação. Esta fórmula também pode ser escrita da seguinte maneira: ( ( ) ) Ex.: suponhamos que o preço de uma mercadoria aumentou de 10 para 11 Reais Este número significa que o valor atual corresponde a 110% do valor anterior, ou seja, houve um aumento de 10% Considerando que foram comercializadas 20 unidades nos dois períodos, obtemos: PIB Nominal = 11 x 20 = 220 PIB Real = 10 x 20 = 200 O que na fórmula corresponde a: A equação apresentada para o cálculo da taxa de variação do índice de volume (pag. 32) é: ( ) ( ) O “ – 1 ” é para descontar os 100% da relação matemática, e ficar só com a variação (Ex.: 1,1 – 1 = 0,1 = variação de 10%) Feito isso, multiplica-se por 100 para aparecer o número já direto em percentual, e ficar bonitinho pra colocar na planilha (Ex.: 0,1 x 100 = 10 = 10%) PIB Per Capta: Medida importante para qualificar o crescimento do PIB A taxa de crescimento do PIB PerCapta pode ser NEGATIVA se o crescimento do PIB não acompanhar o crescimento POPULACIONAL Para comparações internacionais ou entre-regiões é recomendável ajustar o PIB PerCapta por um índice de paridade do poder de compra Porque o PIB PerCapta não é um bom indicador de bem-estar? É uma medida de valor agregado da produção Não leva em consideração a desigualdade de renda AS 3 ÓTICAS DO CÁLCULO DO PIB: Considerando que: PRODUÇÃO = MAT.PRIMA + SALÁRIOS + LUCROS Alterando a posição do fator “MAT.PRIMA” obtemos o PIB : PRODUÇÃO - MAT.PRIMA = SALÁRIOS + LUCROS (ótica do PRODUTO) (ótica da RENDA ou DESPESA) 1. ÓTICA DA PRODUÇÃO “PRODUÇÃO - MAT.PRIMA” O valor criado é o valor do que foi produzido menos o valor do que foi consumido. Para entender melhor esta ótica, é importante conhecer os níveis de valoração do produto, pois seu preço vai aumentando da fábrica até chegar as prateleiras (transporte, impostos, etc) Devemos também lembrar que numa economia com governo o valor da produção é alterado com os impostos e os subsídios) Quanto a utilização de matérias primas, não importa se são nacionais ou estrangeiras, pois de qualquer maneira elas serão descontadas VALORES AGREGADOS LÍQUIDOS (= PRODUÇÃO - CONSUMO INTERMEDIÁRIO) + IMPOSTOS INDIRETOS + DEPRECIAÇÃO DO CAPITAL - SUBSÍDIOS 2. ÓTICA DA RENDA (distribuição) “SALÁRIOS + LUCROS” É a soma das remunerações aos fatores de produção (vale lembrar aqui que o valor agregado a produção é igual a soma das rendas de residentes e estrangeiros) *ver rendimento misto SALÁRIOS + JUROS + ALUGUÉIS + LUCROS DISTRIBUÍDOS + LUCROS NÃO DISTRIBUÍDOS + IMPOSTOS (SOBRE A PRODUÇÃO E IMPORTAÇÃO) - SUBSÍDIOS 3. ÓTICA DA DESPESA “SALÁRIOS + LUCROS” = SALÁRIO CONSUMIDO + LUCRO CONSUMIDO É a soma dos gastos finais na economia em bens e serviços, nacionais e importados DESPESA DAS UNIDADES FAMILIARES + DESPESAS DO GOVERNO + VARIAÇÕES DE ESTOQUE + EXPORTAÇÕES - IMPORTAÇÕES RNB – Renda Nacional Bruta Agregado que considera o valor adicionado gerado por fatores de produção de PROPRIEDADE de RESIDENTES. Numa economia aberta, há tanto fatores de produção de origem estrangeira produzindo no país quanto fatores de produção de propriedade de residentes no país produzindo fora do pais Engloba as rendas dos setores PÚBLICO e PRIVADO, e as transferências entre o país e o resto do mundo P = M + (SBR + SEST) + (LBR + LEST) PRODUÇÃO = MAT.PRIMA + (SALÁRIO BR + SALÁRIO ESTRANGEIROS) + (LUCROS BR + LUCROS ESTRANGEIROS) RNB P - M - SEST - LEST = SBR + LBR RNB (P - M) - (SEST + LEST) = SBR + LBR PIB = P - M RLEE = SEST + LEST (RLEE = Renda Líquida Enviada ao Exterior) RNB = PIB - RLEE SALDO POSITIVO RNB = PIB + RLR (RLR = Renda Líquida Recebida do exterior) SALDO NEGATIVO RNB = PIB - RLEE RND - Renda Nacional Disponível Considera o SALDO das transferências correntes recebidas e enviadas ao exterior TR – Transferências correntes líquidas Recebidas: É a movimentação de recursos entre agentes econômicos e países SEM contrapartida com o processo de produção. A TR pode representar tanto um saldo positivo (+) ou negativo (-) RND = RNB + TR RNB = RND – TR * a RND pode aumentar ou diminuir, depende do saldo resultante entre as transferências PIB = RNB + RLEE * PIB é tudo o que foi produzido no país, ou seja, aquilo que fica e é de propriedade dos residentes (RNB) mais aquilo que vai pra fora (RLEE) PIB = (RND – TR) + RLEE PIB = RND + RLEE – TR Valoração A identidade entre PRODUTO, RENDA e DESPESA só é verificada quando consideramos os valores agregados aos mesmos preços. Comparação a preços de consumidor (ou mercado) 3 Níveis de Valoração: 1. preço BÁSICO É o preço na porta da fábrica 2. preço de PRODUTOR PÇO. BÁSICO + “impostos líquidos de subsídios sobre produtos” (ou seja, impostos menos subsídios) 3. preço de CONSUMIDOR (ou mercado) PÇO. DE PRODUTOR + MARGENS DE COMÉRCIO E TRANSPORTE EQUILÍBRIO DO SCN Economia Fechada e Sem Governo demanda pelo produto YP = C + IP uso da renda YP = C + S Yp = Renda Privada Disponível (RPD) ou PRODUTO C = Consumo das famílias Ip = Investimento privado S = poupança privada IP = S POUPANÇA = INVESTIMENTO Numa economia fechada e sem governo o investimento é integralmente financiado pela poupança privada Economia Fechada e Com Governo demanda pelo produto YN = C + I + G uso da renda deduzimos que... também pode ser escrito na forma... YN = C + S + RLG YN = Renda Nacional Disponível (RND) I = Investimento Privado e Público G = Gastos Correntes do Governo RLG = Receita Líquidado Governo I + G = S + RLG S = I + (G – RLG) Numa economia fechada e com governo o investimento privado e público (I) e os gastos correntes das administrações públicas (G) devem ser financiados pela poupança privada (S) e pelas Receitas Líquidas do Governo SG = RLG – G SG = Poupança do Governo I = S + SG * Entende-se por setor institucional “GOVERNO” nas Contas Nacionais do Brasil as 3 esferas da admnistração pública: (FEDERAL / ESTADUAL / MUNICIPAL) e suas autarquias. Empresas públicas e as sociedades da economia mista não estão incluídas Economia Aberta a Renda Nacional Bruta é a renda disponível descontando o saldo das transações internacionais PIB = RLEE + RNB (RNB = RND – TR) a Renda Nacional Disponível é abastecida pelo CONSUMO + POUPANÇA + GOVERNO PIB = RND + RLEE – TR (RND = C + S + RLG) uso de RENDA demanda do PRODUTO Y = C + S + RLG + RLEE – TR Y = C + I + G + (Xnf – Mnf) S + RLG + RLEE – TR = I + G + (Xnf – Mnf) (Mnf – Xnf) + RLEE – TR = (I – S) + (G – RLG) * De acordo com esta identidade podemos ver se um país absorve mais recursos do que produz. Caso isto aconteça o país deve se desfazer de ativos estrangeiros e/ou aumentar sua dívida externa para compensar o excesso de despesa Poupança Externa (SE): SE = (Mnf – Xnf) + RLEE – TR POUPANÇA S POUPANÇA DO GOVERNO SG = RLG - G POUPANÇA DOMÉSTICA SD = S + SG POUPANÇA EXTERNA SE = (M – X) + RLEE – TR ABSORÇÃO DOMÉSTICA A = C + I + G Y = A + (X – M) Um desequilíbrio nos fluxos de gasto (de consumo e/ou de investimento) deve levar a uma variação em variáveis de estoque. Assim, um país que absorve muito do estrangeiro deve se desfazer de parte do seu patrimônio em ativos reais ou em ativos estrangeiros (para reduzir os fluxos de gastos) e/ou aumentar o estoque de sua divida externa. Comparações Internacionais A comparação do PIB e PIB-Per-capita, pressupõe a conversão dessas medidas a uma unidade monetária padrão, utilizando a moeda de um país como padrão. Dois inconvenientes se apresentam para essa medida: 1. Como as taxas de câmbio flutuam, e assim a medida do PIB dos países é fortemente influenciada, principalmente quando se consideram períodos longos de tempo 2. Estrutura produtiva e de consumo variam significamente entre as nações INDICE DE PARIDADE DO PODER DE COMPRA: É uma taxa de conversão que iguala o poder de compra entre duas moedas. Quando dividimos o PIB de um país pelo PPP eliminamos a diferença entre os níveis de preço do país em relação ao país de referência. A interpretação do PIB ajustado pelo PPP é mostrar a quantidade de moeda que deve ser gasta no país para se obter a mesma quantidade de bens e serviços As Especificidades de Cada Economia: Apesar das orientações internacionais sobre a mensuração agregada do produto e renda, as metodologias de cálculo devem variar de país para país. TIPO DE ECONOMIA GASTO RENDA POUPANÇA = INVESTIMENTO RPD POUPANÇA PRIVADA (S) YP C + I C + S S I = S RND + POUPANÇA DO GOVERNO (SG) YN (C + I) + G (C + S) + RLG I = S + SG SG = (RLG - G) I = S + (RLG - G) PIB + POUPANÇA EXTERNA (SE) Y C + I + G + (X - M) C + S + RLG + (RLEE - TR) I = S + SG + SE SE = (X-M) + RLEE - TR I = S + (RLG - G) + [(X - M) + RLEE - TR] FECHADA, SEM GOVERNO FECHADA, COM GOVERNO ABERTA, COM GOVERNO GLOSSÁRIO ATIVO Conjunto de bens, valores, créditos e semelhantes que formam o patrimônio de uma empresa ou de uma pessoa. Opõe-se ao passivo (dívidas, obrigações, etc). Existem três tipos principais de ativo: ativo circulante, ativo fixo ou permanente e ativo financeiro. Também conhecido por asset (sinônimo em inglês para ativo). Os ativos são bens e direitos possuídos por uma empresa ou fundo de investimento. Para fundos de investimento, representa todos os títulos (títulos públicos, títulos privados, ações, commodities, cotas de fundo de investimento, etc.) que compõe a carteira do fundo. ATIVOS FINANCEIROS (ex.: títulos públicos, certificados de depósitos bancários, debêntures) DEBÊNTRUE Título emitido por uma sociedade anônima para captar recursos, visando investimento ou financiamento de capital de giro. Este tipo de título garante ao comprador uma renda, ao contrário das ações, cuja renda é variável. O portador de uma debênture (debenturista) é um credor da empresa que a emitiu, ao contrário do acionista, que é um dos proprietários dela. Os investidores que compram as debêntures recebem uma taxa de juros fixa ou variável sobre o valor emprestado, além do pagamento do principal correspondente ao valor unitário da debênture. Normalmente os prazos para pagamento são superiores a um ano. Os maiores compradores das debêntures no mercado brasileiro são os chamados investidores institucionais, tais como bancos, fundos de pensão e seguradoras e investidores estrangeiros. DEFLAÇÃO Queda persistente do nível geral de preços. O oposto da inflação. DEFLATOR Índice de correção das flutuações monetárias utilizado para determinar o preço real dos produtos Ex-post – depois do fato Ex-ante – antes do fato FLUXO DE CAIXA O pagamento ou o recebimento efetivo do dinheiro por uma empresa ou uma instituição governamental: fluxo de entradas e saídas de dinheiro do caixa de uma empresa ou instituição governamental. Importante medida para se determinar o valor de uma empresa, através do método do fluxo de caixa descontado. TÍTULOS PÚBLICOS Papéis lançados pelo Governo, podendo ser do Tesouro Nacional ou do BACEN (Banco Central). Uma autarquia pública visando conseguir dinheiro para investimentos ou qualquer outra finalidade. O Governo vende títulos públicos para investidores que em troca de emprestarem seu dinheiro recebem uma taxa de juros sobre o dinheiro emprestado. DÚVIDAS E quando o valor de uma mercadoria aumenta, com este aumento se refletindo também no preço, não há um aumento do PIB? O cálculo do agregado de volume é feito dividindo-se o valor resultante do cálculo do PIB por uma cesta básica por exemplo?
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