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Macroeconomia I - (2010-04-23)

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Macroeconomia I 
 
1 Sistema de Contas Nacionais 
2 Oferta e Demanda por Moeda 
3 Modelo Macroeconômico Clássico 
 
MACROECONOMIA 
Os estudos macroeconômicos tiveram seu início a partir da 
quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, sendo a primeira 
grande obra literária macroeconômica o livro Teoria Geral do 
Emprego, do Juro e da Moeda do economista britânico John 
Maynard Keynes. A economia de mercado passa a ser 
reavaliada e novas propostas são criadas para prevenir os 
problemas econômicos. 
 
 
Sistema de Contas Nacionais (SCN) 
O QUE É? 
É a aplicação da contabilidade para organizar as transações 
economicas de um país. Tem por objetivo mensurar os 
agregados macroeconômicos definidos pela teoria 
Macroeconômica. O primeiro sistema foi criado por Keynes 
que buscava observar a demanda agregada. Hoje é visto 
como essencial a obtenção de informações e estatísticas 
para tomada de decisões. 
 
O QUE FAZ? 
 Mede as transações economicas 
 Como o agente economico se insere 
 Sistema integrado de contabilidade (sub-sistemas) 
 CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS 
(setores institucionais) – [IBGE] 
 BALANÇA DE PAGAMENTOS - [Banco Central] 
 FINANÇAS PÚBLICAS 
 MATRIZ DE INSUMO-PRODUTO 
(tabela de uso e recursos – setores de atividades) 
 MATRIZ DE FLUXOS DE FUNDOS 
 
 
Antes de Keynes, acreditava-se que o aumento de poupança 
sempre beneficiaria a economia de um país, pois reduziria a 
taxa de juros, e estimularia investimentos. Entretanto, um 
elevado nível de poupança não garante um elevado 
desempenho da economia. Isso ocorre quando a queda nas 
taxas de juros é insuficiente ou quando o investimento não é 
suficientemente sensível. Para os Keynesianos é o 
investimento em ativos fixos, atraves do efeito multiplicador 
gera renda e emprego. O investimento gerando renda, que 
por sua vez, gera poupança 
 
O modelo teórico descreve um comportamento que será ou 
não comprovado na prática - dependendo do grau de acerto 
vão sendo feitos ajustes. 
 
Fluxo Circular da Renda 
Tenta descrever de forma simplificada como a partir da 
produção se dão as trocas entre os agentes econômicos 
(apresentando as transações econômicas entre setores 
institucionais - FAMÍLIAS / EMPRESAS FINANCEIRAS / EMPRESAS NÃO 
FINANCEIRAS). Une as representações do fluxo monetário (e 
financeiro) com o fluxo de trocas reais, com o objetivo de 
mostrar que as transações monetárias acompanham as 
transações físicas. A produção gera renda, e a renda gera 
despesa. 
 
 TODA PRODUÇÃO TEM UM DESTINO: 
CONSUMO ou INVESTIMENTO 
 
 
 NO EQUILIBRIO KEYNESIANO: 
POUPANÇA = INVESTIMENTO 
 
 
 
 
PRODUÇÃO = RENDA = DESPESA 
 
Fluxo X Estoque 
 
a) Variáveis de FLUXO - SOMAM TODO MÊS, SE ACUMULAM 
 Investimento 
 Produção 
 PIB 
 Depreciação 
 Consumo 
 
b) Variáveis de ESTOQUE - TEM UM VALOR NUMA DATA DETERMINADA 
 PIB per capta 
 Riqueza 
 Déficit público 
 Quantidade de capital 
 Ativos financeiros 
 Dívida pública 
 Nº de desempregados 
 
VARIAÇÃO DO ESTOQUE DE CAPITAL: 
∆K = (variação do estoque de capital) 
∆K = KFINAL – KINICIAL = i (investimento líquido num período) 
iLIQUIDO = iBRUTO - iREPOSIÇÃO 
 
VALOR DE PRODUÇÃO (P): 
P = P x Q 
VALOR DE PRODUÇÃO = PREÇO X QUANTIDADE 
 
ATIVOS FINANCEIROS: 
 O estoque de Ativos financeiros é mantido para 
equilibrar fluxos de receita e despesa 
 Os Ativos financeiros apresentam duas diferenças em 
relação a ativos reais: 
 São demandados não pelo seu valor de uso, mas 
pelos ganhos financeiros que poderão oferecer, ou 
seja, podem ganhar ou perder valor em função de 
um processo especulativo 
 Podem mais facilmente ser convertidos em outro 
tipo de ativo financeiro (que ofereça ao seu 
possuidor uma renda adicional na forma de juros ou 
outros rendimentos) 
 Para se entender o funcionamento macroeconômico é 
nescessário acompanhar as transações economicas e reais, 
e também como estoques reais e financeiros estão sendo 
alterados em função da variação nos fluxos 
MODELOS DE CONTABILIDADE NACIONAL: 
 
KEYNESIANA - tem no processo de produção a atividade 
central a organizar o sistema econômico, definindo 
transações e setores institucionais relevantes 
LEONTIEF – o mecanismo de troca é o princípio básico de 
orientação da atividade econômica 
SNA 93 - Manual de contas nacionais da ONU – integração 
do corpo central das contas nacionais com as 
informações para a contrução da Matriz de Insumo-
Produto e outras informações macroeconômicas – painel 
da realidade econômica de um pais em dado momento e 
de sua evolução ao longo do tempo – integra também o 
novo sistema, uma contabilidade financeira, traduzida 
pela Matriz de Fluxos de Fundos, que tem por propósito 
detalhar os fluxos de poupança e investimento entre os 
setores institucionais. 
 
ATUALMENTE O SCN DESEMPENHA 3 FUNÇÕES PRINCIPAIS: 
 Coordena a produção das estatísticas econômicas 
 Oferece precisão e confiabilidade aos indicadores chave 
de desempenho da economia 
 Ajuda a entender as relações entre os setores da 
economia, o que é fundamental para o entendimento 
sobre seu funcionamento 
 
O SCN PRODUZIDO PELO IBGE INCLUI: 
 Contas economicas integradas (CEI) 
 Tabela de Recursos e Usos (TRU) 
 Tabelas Sinóticas 
 Contas Trimestais 
 Contas Regionais 
 PIB Municipal 
 
 
Sistemas Estatísticos 
 São indispensáveis para a tomada de decisões aos agentes 
economicos, sejam eles: unidades familiares, empresariais, 
ou o próprio governo 
 Um sistema ecomômico pode ser entendido como a 
combinação de 4 estruturas: 
PRODUÇÃO / REPARTIÇÃO / INTERCÂMBIO / CONSUMO 
 A dupla taréfa no estudo de um sistema: 
 Quais os principais elementos e suas relações em um 
tempo (t) da evolução desse sistema 
 Como foram formados, evoluiram, e quais suas 
relações durante o tempo de duração desse sistema 
 
PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS QUANTO A 
PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS: 
 Quais mercadorias, e em que quantidade? 
 Como serão produzidos (por quem? Com que recursos?) 
 Para quem, e como sera distribuido? 
 
Instrumentos Básicos: 
CADASTROS – fornecem um inventário permanente de 
empresas e estabelecimentos que exerçam atividade 
CLASSIFICAÇÕES – consideram categorias diferenciadas de 
agentes e os critérios para sua construção são variados 
LEVANTAMENTOS ESTATÍSTICOS – variaveis em 
periodicidade, abrangência, conteudo, método de 
apuração e critica 
MACROS CONCEITUAIS GLOBAIS E SISTEMAS-SÍNTESE –
contribuem para a articulação intersetorial e temática 
AGREGADOS MACROECONÔMICOS 
E IDENTIDADES CONTÁBEIS 
www.proac.uff.br 
www.proac.uff.br/economia 
www.ipeadata.gov.br 
 
PIB 
Representa a Produção de todas as unidades produtoras 
dentro do território econômico de um país, num dado 
período de tempo e a preços de mercado. A idéia é obter um 
valor líquido. Para a contabilidade do PIB, o que importa é a 
produção final sendo nescessário descontar tudo aquilo que 
foi usado na intermediação. 
 
Porque o Salário Entra na Composição do PIB? 
Apesar do grau de sofisticação da economia atual, não podemos 
esquecer que toda firma ou empresa é essencialmente um grupo 
de pessoas trabalhando de forma coletiva. O VALOR TOTAL 
ADICIONADO a matéria prima que serviu de insumo ao produto 
manufaturado é um único valor. Entretanto, a MANEIRA como 
este valor será REPARTIDO é que costuma variar. Podemos 
comparar a grosso modo, o valor agregado como um bolo. A fatia 
maior vai para o proprietario e é chamada de lucro, já as fatias 
menores vão para os funcionarios, e são chamadas de salário. 
 
 VALOR ADICIONADO OU VALOR AGREGADO - O PIB só 
mede aquilo que é possível valorar a preço de mercado. 
É uma medida de fluxo (fluxo de produção) 
 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO – é o valor dos bens 
produzidos. Independentemente de terem sido vendidos 
ou estocados 
 RECEITA DA FIRMA – é o valor das vendas de produtos 
independente de terem sido produzidos no período 
corrente ou anterior 
* Nas prestadoras de serviços o valor bruto coincide como valor de 
vendas 
 Quanto mais integrada verticalmente uma empresa, maior 
a sua contribuição ao PIB. O valor bruto de produção é o 
mesmo em empresas muito ou pouco verticalizadas 
 
DEMANDA EFETIVA – é o ex-ante - a previsão da demanda 
DEMANDA AGREGADA – é o ex-post - um índice definido pelo 
sistema de contas nacionais 
 
Resumo PIB: 
 Dentro do TERRITÓRIO econômico 
 INDEPENDE da nacionalidade 
 Exclui as transações intermediárias 
 É medido a preços de MERCADO 
 Pode ser calculado sob 3 aspectos 
( PRODUTO / DESPESA / RENDA ) 
 
PIB = VALOR DE PRODUÇÃO - 
VALOR DOS CONSUMOS 
INTERMEDIÁRIOS 
 
 
PIB Real (ou a preços constantes) 
VALOR DE PRODUÇÃO = PREÇO X QUANTIDADE 
 
P = P x Q 
 Quando se pretende acompanhar a evolução de um 
agregado ao longo do tempo é nescessário conhecer 
quanto do crescimento deste agregado se deu por força da 
variação do preço e quanto se deu por conta da variação 
de quantidade (ou volume de produção) 
 
 PIB Nominal – utiliza VALORES CORRENTES: 
É calculado a preços do período considerado. 
(PIBN = VOLUME2002 x PREÇOS2002 ) 
 PIB Real – utiliza VALORES CONSTANTES: 
É calculado com base nos preços de um ano anterior 
que é escolhido como referência 
(PIBR = VOLUME2002 x PREÇOS2001 ) 
 
INFLAÇÃO – é o aumento persistente no tempo do NÍVEL GERAL 
DE PREÇOS, isto é, dos preços em geral 
 
 Se descontarmos as variações de preços embutidas nos 
valores de PIB nominal, obteremos a variação REAL do PIB. 
 Note que o valor do produto nominal, é o valor do 
produto real multiplicado pela “inflação”, como veremos 
na seguinte expressão: 
 (
 
 ( )
) 
 
 valor do produto NOMINAL no momento t 
 valor do produto REAL no momento t 
 
 ( )
 variação dos preços entre t e t-1 
quando dividimos o preço atual pelo preço anterior, 
obtemos a variação dos preços que nada mais é que 
uma relação matemática (uma porcentagem), que 
corresponde a inflação. 
 
Esta fórmula também pode ser escrita da seguinte maneira: 
 
 (
 ( )
 
) 
 
Ex.: suponhamos que o preço de uma mercadoria aumentou 
de 10 para 11 Reais 
 
 
 
Este número significa que o valor atual corresponde a 
110% do valor anterior, ou seja, houve um aumento 
de 10% 
 
Considerando que foram comercializadas 20 unidades nos 
dois períodos, obtemos: 
 PIB Nominal = 11 x 20 = 220 
 PIB Real = 10 x 20 = 200 
 
 
O que na fórmula corresponde a: 
 
 
 
 
 
 
 
 
A equação apresentada para o cálculo da taxa de variação do 
índice de volume (pag. 32) é: 
 
 (
 
 
 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 ( )
 
 O “ – 1 ” é para descontar os 100% da relação matemática, 
e ficar só com a variação 
(Ex.: 1,1 – 1 = 0,1 = variação de 10%) 
 Feito isso, multiplica-se por 100 para aparecer o número já 
direto em percentual, e ficar bonitinho pra colocar na 
planilha (Ex.: 0,1 x 100 = 10 = 10%) 
PIB Per Capta: 
 
 
 
 
 
 Medida importante para qualificar o crescimento do PIB 
 A taxa de crescimento do PIB PerCapta pode ser 
NEGATIVA se o crescimento do PIB não acompanhar o 
crescimento POPULACIONAL 
 Para comparações internacionais ou entre-regiões é 
recomendável ajustar o PIB PerCapta por um índice de 
paridade do poder de compra 
 
Porque o PIB PerCapta não é um bom indicador de 
bem-estar? 
 É uma medida de valor agregado da produção 
 Não leva em consideração a desigualdade de renda 
 
 
AS 3 ÓTICAS DO CÁLCULO DO PIB: 
 
Considerando que: 
PRODUÇÃO = MAT.PRIMA + SALÁRIOS + LUCROS 
 
Alterando a posição do fator “MAT.PRIMA” obtemos o PIB : 
PRODUÇÃO - MAT.PRIMA = SALÁRIOS + LUCROS 
 (ótica do PRODUTO) (ótica da RENDA ou DESPESA) 
 
 
 1. ÓTICA DA PRODUÇÃO 
“PRODUÇÃO - MAT.PRIMA” 
O valor criado é o valor do que foi produzido menos o valor do que 
foi consumido. 
 Para entender melhor esta ótica, é importante 
conhecer os níveis de valoração do produto, pois seu 
preço vai aumentando da fábrica até chegar as 
prateleiras (transporte, impostos, etc) 
 Devemos também lembrar que numa economia com 
governo o valor da produção é alterado com os 
impostos e os subsídios) 
 Quanto a utilização de matérias primas, não importa 
se são nacionais ou estrangeiras, pois de qualquer 
maneira elas serão descontadas 
 
 VALORES AGREGADOS LÍQUIDOS (= PRODUÇÃO - CONSUMO INTERMEDIÁRIO) 
 + IMPOSTOS INDIRETOS 
 + DEPRECIAÇÃO DO CAPITAL 
 - SUBSÍDIOS 
 
 
 2. ÓTICA DA RENDA (distribuição) 
“SALÁRIOS + LUCROS” 
É a soma das remunerações aos fatores de produção (vale lembrar 
aqui que o valor agregado a produção é igual a soma das rendas de 
residentes e estrangeiros) *ver rendimento misto 
 
 SALÁRIOS 
+ JUROS 
+ ALUGUÉIS 
+ LUCROS DISTRIBUÍDOS 
+ LUCROS NÃO DISTRIBUÍDOS 
+ IMPOSTOS (SOBRE A PRODUÇÃO E IMPORTAÇÃO) 
- SUBSÍDIOS 
 
 
 3. ÓTICA DA DESPESA 
“SALÁRIOS + LUCROS” = SALÁRIO CONSUMIDO + LUCRO CONSUMIDO 
É a soma dos gastos finais na economia em bens e serviços, 
nacionais e importados 
 
 DESPESA DAS UNIDADES FAMILIARES 
+ DESPESAS DO GOVERNO 
+ VARIAÇÕES DE ESTOQUE 
+ EXPORTAÇÕES 
- IMPORTAÇÕES 
 
 
RNB – Renda Nacional Bruta 
Agregado que considera o valor adicionado gerado por fatores 
de produção de PROPRIEDADE de RESIDENTES. 
 Numa economia aberta, há tanto fatores de produção de 
origem estrangeira produzindo no país quanto fatores de 
produção de propriedade de residentes no país 
produzindo fora do pais 
 Engloba as rendas dos setores PÚBLICO e PRIVADO, e as 
transferências entre o país e o resto do mundo 
 
P = M + (SBR + SEST) + (LBR + LEST) 
 
PRODUÇÃO = MAT.PRIMA + (SALÁRIO BR + SALÁRIO ESTRANGEIROS) 
 + (LUCROS BR + LUCROS ESTRANGEIROS) 
 
RNB  P - M - SEST - LEST = SBR + LBR 
RNB  (P - M) - (SEST + LEST) = SBR + LBR 
 
PIB = P - M 
RLEE = SEST + LEST 
(RLEE = Renda Líquida Enviada ao Exterior) 
 
RNB = PIB - RLEE 
 
SALDO POSITIVO  RNB = PIB + RLR 
(RLR = Renda Líquida Recebida do exterior) 
 
SALDO NEGATIVO  RNB = PIB - RLEE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RND - Renda Nacional Disponível 
Considera o SALDO das transferências correntes recebidas e 
enviadas ao exterior 
 
 TR – Transferências correntes líquidas Recebidas: 
É a movimentação de recursos entre agentes econômicos 
e países SEM contrapartida com o processo de produção. 
A TR pode representar tanto um saldo positivo (+) ou 
negativo (-) 
 
RND = RNB + TR 
RNB = RND – TR 
* a RND pode aumentar ou diminuir, depende do saldo 
resultante entre as transferências 
PIB = RNB + RLEE 
* PIB é tudo o que foi produzido no país, ou seja, aquilo que 
fica e é de propriedade dos residentes (RNB) mais aquilo que 
vai pra fora (RLEE) 
PIB = (RND – TR) + RLEE 
 
PIB = RND + RLEE – TR 
 
 
 
Valoração 
A identidade entre PRODUTO, RENDA e DESPESA só é 
verificada quando consideramos os valores agregados aos 
mesmos preços. 
Comparação a preços de consumidor (ou mercado) 
 
3 Níveis de Valoração: 
1. preço BÁSICO 
É o preço na porta da fábrica 
2. preço de PRODUTOR 
PÇO. BÁSICO + “impostos líquidos de subsídios sobre 
produtos” (ou seja, impostos menos subsídios) 
3. preço de CONSUMIDOR (ou mercado) 
PÇO. DE PRODUTOR + MARGENS DE COMÉRCIO E TRANSPORTE 
 
 
EQUILÍBRIO DO SCN 
 
Economia Fechada e Sem Governo 
 
demanda pelo produto YP = C + IP 
uso da renda YP = C + S 
 
Yp = Renda Privada Disponível (RPD) ou PRODUTO 
C = Consumo das famílias 
Ip = Investimento privado 
S = poupança privada 
 
 IP = S 
POUPANÇA = INVESTIMENTO 
 
 Numa economia fechada e sem governo o investimento é 
integralmente financiado pela poupança privada 
 
Economia Fechada e Com Governo 
 
demanda pelo produto YN = C + I + G 
uso da renda 
 
 
 
 
deduzimos que... 
 
também pode ser 
escrito na forma... 
YN = C + S + RLG 
 
YN = Renda Nacional Disponível (RND) 
I = Investimento Privado e Público 
G = Gastos Correntes do Governo 
RLG = Receita Líquidado Governo 
 
I + G = S + RLG 
 
S = I + (G – RLG) 
 
 
 Numa economia fechada e com governo o investimento 
privado e público (I) e os gastos correntes das 
administrações públicas (G) devem ser financiados pela 
poupança privada (S) e pelas Receitas Líquidas do Governo 
 
 SG = RLG – G 
SG = Poupança do Governo 
 
I = S + SG 
 
* Entende-se por setor institucional “GOVERNO” nas Contas 
Nacionais do Brasil as 3 esferas da admnistração pública: 
(FEDERAL / ESTADUAL / MUNICIPAL) e suas autarquias. 
 Empresas públicas e as sociedades da economia mista não estão 
incluídas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Economia Aberta 
 
 
 
a Renda Nacional Bruta é a 
renda disponível descontando o 
saldo das transações 
internacionais 
PIB = RLEE + RNB 
(RNB = RND – TR) 
 
 
a Renda Nacional Disponível é 
abastecida pelo 
CONSUMO + POUPANÇA + GOVERNO
 
PIB = RND + RLEE – TR 
(RND = C + S + RLG) 
 
uso de RENDA 
 
demanda do PRODUTO 
 
Y = C + S + RLG + RLEE – TR 
 
Y = C + I + G + (Xnf – Mnf) 
 
 
S + RLG + RLEE – TR = I + G + (Xnf – Mnf) 
 
(Mnf – Xnf) + RLEE – TR = (I – S) + (G – RLG) 
 
* De acordo com esta identidade podemos ver se um país 
absorve mais recursos do que produz. Caso isto 
aconteça o país deve se desfazer de ativos estrangeiros 
e/ou aumentar sua dívida externa para compensar o 
excesso de despesa 
 
 
Poupança Externa (SE): 
SE = (Mnf – Xnf) + RLEE – TR 
 
POUPANÇA 
 S 
POUPANÇA DO GOVERNO 
 SG = RLG - G 
POUPANÇA DOMÉSTICA 
 SD = S + SG 
POUPANÇA EXTERNA 
 SE = (M – X) + RLEE – TR 
ABSORÇÃO DOMÉSTICA 
A = C + I + G 
Y = A + (X – M) 
 
 
 Um desequilíbrio nos fluxos de gasto (de consumo e/ou de 
investimento) deve levar a uma variação em variáveis de 
estoque. Assim, um país que absorve muito do estrangeiro 
deve se desfazer de parte do seu patrimônio em ativos 
reais ou em ativos estrangeiros (para reduzir os fluxos de 
gastos) e/ou aumentar o estoque de sua divida externa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comparações Internacionais 
 A comparação do PIB e PIB-Per-capita, pressupõe a 
conversão dessas medidas a uma unidade monetária 
padrão, utilizando a moeda de um país como padrão. 
Dois inconvenientes se apresentam para essa medida: 
1. Como as taxas de câmbio flutuam, e assim a medida 
do PIB dos países é fortemente influenciada, 
principalmente quando se consideram períodos 
longos de tempo 
2. Estrutura produtiva e de consumo variam 
significamente entre as nações 
 
 INDICE DE PARIDADE DO PODER DE COMPRA: 
É uma taxa de conversão que iguala o poder de compra 
entre duas moedas. 
Quando dividimos o PIB de um país pelo PPP eliminamos a 
diferença entre os níveis de preço do país em relação ao 
país de referência. 
A interpretação do PIB ajustado pelo PPP é mostrar a 
quantidade de moeda que deve ser gasta no país para se 
obter a mesma quantidade de bens e serviços 
 
 As Especificidades de Cada Economia: 
Apesar das orientações internacionais sobre a mensuração 
agregada do produto e renda, as metodologias de cálculo 
devem variar de país para país. 
 
 
TIPO DE ECONOMIA GASTO RENDA POUPANÇA = INVESTIMENTO
RPD POUPANÇA PRIVADA (S)
YP C + I C + S S
I = S
RND + POUPANÇA DO GOVERNO (SG)
YN (C + I) + G (C + S) + RLG I = S + SG
SG = (RLG - G)
I = S + (RLG - G)
PIB + POUPANÇA EXTERNA (SE)
Y C + I + G + (X - M) C + S + RLG + (RLEE - TR) I = S + SG + SE SE = (X-M) + RLEE - TR
I = S + (RLG - G) + [(X - M) + RLEE - TR]
FECHADA, SEM GOVERNO
FECHADA, COM GOVERNO
ABERTA, COM GOVERNO
 
 
GLOSSÁRIO 
 
ATIVO 
Conjunto de bens, valores, créditos e semelhantes que 
formam o patrimônio de uma empresa ou de uma pessoa. 
Opõe-se ao passivo (dívidas, obrigações, etc). 
Existem três tipos principais de ativo: ativo circulante, ativo 
fixo ou permanente e ativo financeiro. Também conhecido por 
asset (sinônimo em inglês para ativo). 
Os ativos são bens e direitos possuídos por uma empresa ou 
fundo de investimento. Para fundos de investimento, 
representa todos os títulos (títulos públicos, títulos privados, 
ações, commodities, cotas de fundo de investimento, etc.) 
que compõe a carteira do fundo. 
 
ATIVOS FINANCEIROS 
(ex.: títulos públicos, certificados de depósitos bancários, 
debêntures) 
 
DEBÊNTRUE 
Título emitido por uma sociedade anônima para captar 
recursos, visando investimento ou financiamento de capital de 
giro. Este tipo de título garante ao comprador uma renda, ao 
contrário das ações, cuja renda é variável. O portador de uma 
debênture (debenturista) é um credor da empresa que a 
emitiu, ao contrário do acionista, que é um dos proprietários 
dela. Os investidores que compram as debêntures recebem 
uma taxa de juros fixa ou variável sobre o valor emprestado, 
além do pagamento do principal correspondente ao valor 
unitário da debênture. Normalmente os prazos para 
pagamento são superiores a um ano. 
Os maiores compradores das debêntures no mercado 
brasileiro são os chamados investidores institucionais, tais 
como bancos, fundos de pensão e seguradoras e investidores 
estrangeiros. 
 
DEFLAÇÃO 
Queda persistente do nível geral de preços. O oposto da 
inflação. 
 
DEFLATOR 
Índice de correção das flutuações monetárias utilizado para 
determinar o preço real dos produtos 
 
Ex-post – depois do fato 
Ex-ante – antes do fato 
 
FLUXO DE CAIXA 
O pagamento ou o recebimento efetivo do dinheiro por uma 
empresa ou uma instituição governamental: fluxo de entradas 
e saídas de dinheiro do caixa de uma empresa ou instituição 
governamental. Importante medida para se determinar o 
valor de uma empresa, através do método do fluxo de caixa 
descontado. 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULOS PÚBLICOS 
Papéis lançados pelo Governo, podendo ser do Tesouro 
Nacional ou do BACEN (Banco Central). Uma autarquia pública 
visando conseguir dinheiro para investimentos ou qualquer 
outra finalidade. O Governo vende títulos públicos para 
investidores que em troca de emprestarem seu dinheiro 
recebem uma taxa de juros sobre o dinheiro emprestado. 
 
 
 
DÚVIDAS 
 
E quando o valor de uma mercadoria aumenta, com este 
aumento se refletindo também no preço, não há um aumento 
do PIB? 
 
O cálculo do agregado de volume é feito dividindo-se o valor 
resultante do cálculo do PIB por uma cesta básica por 
exemplo?

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