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SISTEMA DE ENSINO
ESTATUTO DOS 
FUNCIONÁRIOS 
PÚBLICOS CIVIS DO 
PODER EXECUTIVO 
DO ESTADO DO RIO 
DE JANEIRO
Provimento, Exercício e Vacância do
Cargo Público – Parte I
Livro Eletrônico
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Cínthia Biesek
Provimento, Exercício e Vacância do Cargo Público – Parte I
ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER 
EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Apresentação .................................................................................................................3
Cronograma ...................................................................................................................4
Suporte ..........................................................................................................................4
1. Regime Jurídico dos Servidores Públicos .....................................................................4
1.1. Provimento no Cargo Público ....................................................................................9
Prazo do Concurso ....................................................................................................... 19
1.2. Posse e Exercício do Cargo Público ........................................................................26
Mapa Mental .................................................................................................................29
Resumo ....................................................................................................................... 30
Questões de Concurso ..................................................................................................36
Gabarito .......................................................................................................................43
Gabarito Comentado .....................................................................................................44
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Cínthia Biesek
Provimento, Exercício e Vacância do Cargo Público – Parte I
ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER 
EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ApresentAção
Olá, aluno(a). Tudo bem? Espero que sim!
A partir de agora vamos estudar o Decreto Lei n. 220, de 18 de julho de 1975 que dispõe 
sobre o ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO 
DO RIO DE JANEIRO, bem como o Decreto n. 2.479, de 08 de março de 1979 que REGULAMEN-
TA O ESTATUTO, exigidos pelo edital do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
O concurso será organizado e realizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação 
e Seleção e de Promoção de Eventos – CEBRASPE. Logo, nossas aulas serão desenvolvidas 
de forma direcionada para a organizadora, com a resolução de questões já elaboradas pela 
instituição em concursos semelhantes, feitas as devidas adaptações e atualizações.
É de suma importância que você pratique muito! Em razão disso fiz um extenso mape-
amento dos temas que foram exigidos quanto ao nosso Estatuto e o seu regulamento em 
outros certames. Entretanto, quando os assuntos não contarem com muitas questões ante-
riores da banca, faremos o uso de questões elaboradas por outras organizadoras, bem como 
questões inéditas, seguindo, de todo modo, as preferências e tópicos que costumam ser ex-
plorados da nossa matéria pelo CEBRASPE.
Ressalto, que todas as questões serão comentadas e nos comentários vamos enfatizar 
as afirmativas corretas para facilitar a memorização da aplicação adequada do conteúdo e da 
fonte da questão e não das pegadinhas utilizadas pela banca para confundir você.
Veremos nas questões que o Estatuto e o regulamento costumam ser explorados pelas 
organizadoras em sua literalidade, desse modo vamos analisar os principais artigos dos de-
cretos de forma individualizada, associado ao esclarecimento de conceitos jurídicos consa-
grados no direito administrativo brasileiro e também no campo do direito constitucional. Por-
tanto, farei comentários aos dispositivos citando a doutrina, quando necessário, e exemplos 
práticos para contextualizar a aplicação da norma.
Dessa forma, querido(a) aluno(a), fique tranquilo(a), vamos esmiuçar todo o conteúdo do 
edital e garantir que com a leitura atenta dessas aulas você irá confiante para a prova, tendo 
a garantia de que todos os temas importantes foram estudados.
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Provimento, Exercício e Vacância do Cargo Público – Parte I
ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER 
EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Não se esqueça de avaliar esta aula, pois sua opinião é muito importante para melhorar-
mos ainda mais nossos materiais.
CronogrAmA
Para facilitar a compreensão e não tornar maçante a leitura das aulas, fiz a seguinte divi-
são da matéria:
AULA CONTEÚDO
1 Provimento, exercício e vacância do cargo público – I.
2 Provimento, exercício e vacância do cargo público – II.
3 Direitos e vantagens I.
4 Direitos e vantagens II.
5 Direitos e vantagens III.
6 Regime disciplinar.
suporte
Estou à disposição para sanar todas as suas dúvidas que surgirem no decorrer da aula. 
Não hesite em mandá-las, por mais simples que possam parecer. Citarei exemplos, explicarei 
de forma mais contextual ou doutrinária, se necessário, mas tenho certeza de que se a dúvida 
for esclarecida você seguirá seus estudos de forma eficaz e não esquecerá do assunto trata-
do. Caso contrário, um detalhe que não foi esclarecido poderá comprometer sua preparação.
Assim, não existem dúvidas irrelevantes. Portanto, contate-me sempre que julgar neces-
sário.
Grande abraço e bons estudos!
SEJA IMPARÁVEL!
1. regime JurídiCo dos servidores públiCos
O Decreto-Lei n. 220, de 18 de julho de 1975, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores 
Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, instituiu o regime jurídico dos 
servidores públicos e seu regulamento, por sua vez, está disposto no Decreto n. 2479, de 08 
de março de 1979.
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Provimento, Exercício e Vacância do Cargo Público – Parte I
ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER 
EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Antes de adentrar no mérito do nosso Estatuto preciso fazer algumas ponderações es-
senciais para facilitar a compreensão e a extensão da nossa matéria. Tudo bem?
O ordenamento jurídico brasileiro segue a regra da hierarquia das normas, na qual há uma 
lei suprema que guia o restante do ordenamento jurídico.
No Brasil, a Constituição Federal de 1988 é o fundamento de validade de todas as demais 
normas do ordenamento jurídico, denominadas infraconstitucionais.
Para que você possa compreender melhor: Kelsen, jurista austríaco, desenvolveu a teoria 
da pirâmide, na qual a Constituição encontra-se no vértice e as demais normas que compõem 
o sistema jurídico encontram-se logo abaixo, se subordinam a ela e devem seguir seus fun-
damentos e princípios.
Digo isso, pois o Estatuto dos Servidores Públicos Civis doPoder Executivo do Estado do 
Rio de Janeiro e o seu regulamento são anteriores à Constituição da República Federativa do 
Brasil, que foi promulgada em 05 de outubro de 1988. Apesar disso, os decretos foram recep-
cionados pela nova Constituição, uma vez que considerados materialmente compatíveis com 
a nova ordem jurídica, sendo necessárias, entretanto, algumas adequações e considerações 
que veremos no decorrer das nossas aulas.
Seguindo esse raciocínio, apenas para fins de esclarecimento, saiba que o fato de es-
tarmos diante de um Decreto-Lei e não de uma lei propriamente dita não desqualifica nosso 
estudo, explico...
Atualmente, um Decreto é um ato privativo dos Chefes do Poder Executivo utilizado para 
regulamentar determinada lei, não podendo restringir, ampliar, nem contrariar a Lei. Porém, 
em tempos de regimes autoritários, em que não vigorava o princípio da separação dos Pode-
res, era possível que o Poder Executivo desempenhasse função legislativa, diretamente, sem 
a participação do Poder Legislativo, mediante a edição de um “Decreto-Lei”.
Ocorre que, com o advento da Constituição Federal de 1988 e a instituição do princípio 
da separação dos poderes, o Decreto-Lei foi abolido do ordenamento jurídico brasileiro, mas 
aqueles que estavam em vigor na época assim permaneceram, como é o caso do nosso Es-
tatuto.
Sendo assim, podemos concluir que o Estatuto e o regulamento vão ao encontro do que 
dispõe a Constituição Federal acerca do regime jurídico único aplicável os servidores da 
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Provimento, Exercício e Vacância do Cargo Público – Parte I
ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER 
EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Administração Pública, conforme o disposto no artigo 39, caput, da Constituição Federal, que 
assim determina:
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua com-
petência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública 
direta, das autarquias e das fundações públicas.
Vamos observar no decorrer das nossas aulas que as bancas organizadoras muitas vezes 
ignoram a inconstitucionalidade de alguns dispositivos e exigem o conhecimento da literali-
dade da lei, que não foi expressamente revogada ou declarada inconstitucional.
Dessa forma, apesar de sabermos que alguns institutos não foram recepcionados pela 
Constituição Federal ou que são considerados inconstitucionais, precisamos conhecê-los, 
uma vez que devemos estar preparados para todo o tipo de prova e não podemos perder ne-
nhuma questão em razão de pegadinhas.
Fique tranquilo, é pouco provável que a banca elabore questões acerca da constituciona-
lidade dos dispositivos, mas, como já mencionei e enfatizo, é comum a exigência da literali-
dade da lei e como não posso deixar de repassar o conteúdo, vou alertá-lo nos casos em que 
houver confronto direto dos decretos com a Constituição Federal.
É importante destacar que a expressão “funcionário público” utilizada pelo Estatuto está 
desatualizada e não é mais considerada adequada, uma vez que a Constituição de 1988 pas-
sou a tratar as pessoas que exercem função pública como servidores públicos, baseada na 
nova ideia de que o Estado serve à sociedade e não o contrário.
De qualquer modo, a banca examinadora poderá utilizar as duas expressões e você deve 
considerá-las como se fossem sinônimas, porém, nas nossas aulas vamos utilizar a denomi-
nação “servidor público”.
Veja um exemplo em que a banca examinadora utiliza a expressão “FUNCIONÁRIO PÚBLI-
CO”.
(CESPE/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2008) Com relação ao EFPCPE/RJ, assinale a opção corre-
ta.
a) O funcionário aposentado poderá desempenhar mandato eletivo, mas terá de optar entre o sa-
lário original e o do mandato.
b) Se for considerada ilegítima, pelo órgão competente, uma acumulação informada oportunamen-
te pelo funcionário, este será exonerado de ofício.
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ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER 
EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
c) A responsabilidade civil dos funcionários públicos civis do Poder Executivo do estado do Rio de 
Janeiro decorre de procedimento doloso que importe prejuízo da fazenda estadual ou de terceiros, 
não havendo responsabilidade em caso de procedimento culposo.
d) A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou omissões ocorridas no desem-
penho do cargo ou função, quando comprometedores da dignidade e do decoro da função pública. 
Não há responsabilidade administrativa, todavia, em relação a atos praticados fora do desempe-
nho do cargo ou função, ainda que comprometam a dignidade e o decoro da função pública.
e) As cominações civis, penais e disciplinares poderão cumular-se, sendo umas e outras indepen-
dentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.
Por ora, não vamos analisar o mérito da questão, pois o tema será tratado nas nossas 
próximas aulas. Entretanto, já adianto que o gabarito da questão é a alternativa E. Assim sen-
do, perceba que não é a utilização da expressão funcionário público que tornará a alternativa 
incorreta. Tudo bem?
Além disso, é de suma importância que você saiba que existe no ordenamento jurídico 
nacional norma que trata dos servidores públicos civis da União, das autarquias federais e 
das fundações públicas federais, a Lei n. 8.112/90, bem como que os Estados e Municípios 
devem, por meio de leis estaduais e municipais, dispor sobre o regime jurídico aplicável aos 
seus servidores.
Em razão disso, cada um dos entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municí-
pios) possui atribuição para editar seu próprio estatuto e, portanto, as leis citadas acima não 
são aplicáveis aos servidores públicos civis do Estado do Rio de Janeiro, que são servidores 
públicos estatutários regidos pelo Decreto-Lei n. 220/1975, regulamentado pelo Decreto n. 
2479/1979.
Portanto, você não deve consultar a Lei n. 8.112/90, as leis dos demais Estados ou até 
mesmo leis municipais, mesmo que em alguns institutos o regramento dos nossos decretos 
seja sutil ou escasso, não podemos nos basear nas outras normas, pois não são aplicáveis 
aos servidores públicos civis do Estado do Rio de Janeiro.
O regime estatutário é característico das pessoas jurídicas de direito público, decorre de 
lei e não pode ser modificado mediante contrato mesmo que haja acordo entre os envolvidos, 
ao contrário, é possível a modificação unilateral, mediante lei, por parte do Estado, sendo esta 
uma das principais diferenças entre o regime estatutário e as contratações privadas regidas 
pela legislação trabalhista.
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ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER 
EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Consequentemente,o Estatuto não se estende aos ocupantes de empregos públicos das 
empresas públicas e sociedades de economia mista, assim como das fundações públicas de 
direito privado.
No mesmo sentido, você deve ter observado que os Decretos fazem menção aos servi-
dores públicos civis do PODER EXECUTIVO. Todavia, o Estatuto e o regulamento também são 
aplicáveis aos servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, 
por força da Lei n. 1.698/1990, que assim dispõe:
Art. 1º O regime jurídico único dos servidores da Administração Direta, das Autarquias e Fundações 
Públicas do Estado do Rio de Janeiro, incluídos aqueles vinculados aos órgãos dos Poderes Legis-
lativo e Judiciário, passa a ser o estatutário, aplicando-se-lhes as normas contidas no Decreto-Lei 
n. 220, de 18/07/75, e respectivo regulamento, Decreto n. 2479, de 08/03/79, com as modificações 
posteriormente introduzidas e legislação complementar, observados, ainda, o constante em diplo-
mas específicos de determinadas categorias funcionais e o disposto na presente Lei.
Ainda, o Estatuto restringe sua abrangência aos servidores públicos civis, uma vez que os 
militares são regidos por Estatuto próprio.
TÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO ÚNICO
Art. 1º O regime jurídico dos funcionários públicos civis do Poder Executivo do Estado do Rio de 
Janeiro, instituído pelo Decreto-Lei n. 220, de 18 de julho de 1975, fica disciplinado na forma deste 
Regulamento.
§ 1º Para os efeitos deste Regulamento, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público 
estadual do Quadro I (Permanente), de provimento efetivo ou em comissão, previsto no Plano de 
Cargos e Vencimentos do Estado do Rio de Janeiro.
§ 2º Aos servidores contratados no exercício de função gratificada, com suspensão dos respecti-
vos contratos de trabalho, e aos estagiários, somente serão reconhecidos e concedidos os direitos 
e vantagens que expressamente lhes estejam assegurados por este Regulamento.
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ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER 
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O Regulamento, em seu artigo 362, veda expressamente a prestação de serviços gratui-
tos. Desse modo, a contraprestação financeira por parte do Estado é obrigatória, salvo os 
excepcionalmente prestados, que surtirão apenas efeito honorífico.
1.1. provimento no CArgo públiCo
De acordo com o artigo 2º do Regulamento do Estatuto os cargos públicos serão providos 
nas seguintes hipóteses:
• nomeação;
• reintegração;
• aproveitamento;
• readaptação;
• outras formas determinadas em lei.
O ato de provimento deverá indicar necessariamente a existência de vaga, com todos os 
elementos capazes de identificá-la.
As formas de provimento são divididas em duas espécies: originária e derivada. O provi-
mento originário, como o próprio nome demonstra, é aquele que dá origem ao vínculo entre 
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o servidor e o cargo público, criando uma relação até então inexistente. Desse modo, a única 
forma que se enquadra nessa espécie é a nomeação.
Por sua vez, para que ocorra o provimento derivado é necessário que já exista um vínculo 
entre o servidor e a administração, ou seja, decorre de uma relação preexistente. São formas 
de provimento derivado a reintegração, o aproveitamento e a readaptação.
A NOMEAÇÃO para cargo de provimento efetivo, que representa a primeira investidura em 
cargo público, depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e 
títulos.
Essa exigência tem o condão de garantir impessoalidade no processo de seleção dos 
particulares que irão desempenhar o cargo público, a fim de que de acordo com a moralidade 
os cargos sejam preenchidos a partir de critérios objetivos, estando os particulares em igual-
dade de condições de acesso, sem que haja qualquer tipo de privilégio ou favorecimento.
Atenha-se ao fato de que estamos tratando de cargo público de provimento EFETIVO, uma 
vez que as nomeações para cargos em comissão constituem uma ressalva, já que são decla-
rados de livre nomeação e exoneração, também denominados cargos ad nutum.
Esse dispositivo está em conformidade com o artigo 37, incisos II e V, da Constituição 
Federal de 1988, que assim dispõe:
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Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, mo-
ralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público 
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, 
na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração;
V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, 
e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições 
e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e 
assessoramento.
A regra é que a investidura em cargo ou emprego público depende da aprovação prévia em 
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza ou a complexi-
dade do cargo, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração, para o desempenho de funções de chefia, direção e assessoramen-
to, considerando que tais cargos são de confiança a escolha não está vinculada a nenhuma 
regra, assim como a exoneração, que não exige motivação.
A nomeação para os cargos em comissão recairá, PREFERENCIALMENTE, em servidor públi-
co, ou seja, devem ser preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percen-
tuais mínimos previstos em lei.
Em qualquer caso, deverá ser observada a súmula vinculante n. 13 do Supremo Tribunal Fe-
deral que proíbe a prática de nepotismo, que nada mais é do que a nomeação de cônjuge, 
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau para o 
exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na adminis-
tração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios.
Questão 1 (CESPE/TJ-RJ/TÉCNICO DE ATIVIDADE JUDICIÁRIA/2008/ADAPTADA) Com re-
lação às disposições do Estatuto dos Servidores Civis do Estado do Rio de Janeiro, julgue a 
afirmativa abaixo.
Cargo comissionadosó poderá ser provido por servidor ocupante de cargo efetivo.
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Errado.
A nomeação para os cargos em comissão recairá, preferencialmente, em servidor público, ou 
seja, devem ser preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais 
mínimos previstos em lei.
Dos Cargos em Comissão
Art. 22. O cargo em comissão se destina a atender a encargos de direção e de chefia, consulta ou 
assessoramento superiores, e é provido mediante livre escolha do Governador, podendo esta recair 
em funcionário, em servidor regido pela legislação trabalhista ou em pessoa estranha ao serviço 
público, desde que reúna os requisitos necessários e a habilitação profissional para a respectiva 
investidura.
§ 1º A competência e as atribuições dos cargos em comissão e de seus titulares serão definidas 
nos regimentos dos respectivos órgãos.
§ 2º Não poderão ocupar cargo em comissão os maiores de 70 (setenta) anos e os que tenham 
sido aposentados por invalidez para o Serviço Público, desde que subsistentes os motivos que 
determinaram a inatividade (Suprimido pelo Decreto n. 2.523, de 27/03/79) – (REGULAMENTO).
Apesar de saber que o § 2º do artigo citado acima foi suprimido pelo Decreto n. 2.523, de 
27/03/79, vamos analisá-lo, pois esse limite de idade já foi explorado em certames anteriores, 
vejamos.
Questão 2 (FCC/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ASSISTÊNCIA SOCIAL/2012) O advogado 
João, 71 anos de idade, deseja ser nomeado para exercer o cargo comissionado de chefe do 
gabinete do desembargador Martim, seu amigo. De acordo com o Decreto n. 2.479/1979, João
a) poderá ocupar o cargo em comissão, desde que o Conselho da Magistratura aprove a no-
meação.
b) poderá ocupar o cargo em comissão, pois não há limite de idade para o exercício de cargo 
em comissão.
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c) não poderá ocupar o cargo em comissão, pois a chefia de gabinete deve ser exercida por 
funcionário do próprio gabinete, com mais de 03 anos em sua função.
d) não poderá ocupar o cargo em comissão, pois possui mais de 70 anos de idade.
e) não poderá ocupar o cargo em comissão, pois a chefia de gabinete deve ser exercida por 
funcionário do próprio gabinete, com mais de 05 anos em sua função.
Letra b.
Inicialmente, a alternativa D foi considerada o gabarito da questão, pois exigia a literalidade do 
artigo 22, § 2º, do Regulamento do Estatuto (Decreto n. 2.479/79). Contudo, após a aprecia-
ção de recurso, o gabarito da questão foi alterado, sendo considerada correta a alternativa B.
Preste bastante atenção no enunciado da questão, que estabelece que a resposta deverá ser 
“de acordo com o Decreto n. 2.479/1979”.
Pela nossa análise, a correção do gabarito era necessária, tendo em vista a supressão do 
dispositivo por meio do Decreto n. 2.523/1979.
Acrescenta-se que a constitucionalidade do limite de idade para ocupar cargo em co-
missão é duvidosa, tendo em vista que a jurisprudência nacional entende que esta limitação 
está associada a questões previdenciárias do serviço público (aposentadoria compulsória) e 
que não há impedimento para que seja nomeado servidor com mais de setenta anos de idade 
para o exercício de cargo em comissão, já que o servidor que ocupa exclusivamente cargo em 
comissão não se submete à regra da aposentadoria compulsória.
Entretanto, a mesma banca organizadora (FCC), no mesmo certame (TJ – RJ/2012), apli-
cou questão versando sobre o mesmo tema para o cargo de técnico de atividade judiciária.
Questão 3 (FCC/TJ-RJ/TÉCNICO DE ATIVIDADE JUDICIÁRIA/2012) Aristóteles, 75 anos, Ti-
bério, 72 anos, Platão, 67 anos, e Mônica, 62 anos, residem no mesmo Condomínio e todos 
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os dias realizam tarefas destinadas ao grupo de terceira idade. Gabriela, estudante de Direito 
e moradora do mesmo Condomínio, analisando a idade dos integrantes do grupo e interpre-
tando o disposto no Decreto n. 2.479/1979, que aprova o regulamento do Estatuto dos Fun-
cionários Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro, descobriu que cargo em comissão não 
poderá ser ocupado por
a) Aristóteles, apenas.
b) Tibério e Aristóteles, apenas.
c) Tibério, Aristóteles e Platão, apenas.
d) Platão e Mônica, apenas.
e) Tibério, Aristóteles, Platão e Mônica.
Letra b.
Nesse caso, a alternativa B foi considerada o gabarito da questão, pois exigia a literalidade do 
artigo 22, § 2º, do Regulamento do Estatuto (Decreto n. 2.479/79) e não houve alteração do 
gabarito preliminar.
Veja bem, pela nossa análise a questão está desatualizada, pois vai de encontro ao que traz 
o Regulamento do Estatuto VIGENTE, mas devemos estar preparados para todo tipo de exa-
minador.
Em alguns casos, o vínculo com a Administração Pública do Estado poderá ocorrer me-
diante contrato, não estamos falando de servidores públicos, regidos por estatuto, mas sim 
de pessoas regidas por um contrato.
Quanto ao assunto, o  Regulamento do Estatuto se limita a estabelecer que o servidor 
contratado que aceitar nomeação para cargo em comissão terá suspenso seu contrato de 
trabalho enquanto durar o exercício do cargo em comissão. Quando exonerado do cargo em 
comissão, o servidor reverterá imediatamente ao exercício do contrato.
1.1.1. Nomeação
De acordo com o artigo 38 do Regulamento do Estatuto, nomeação é a forma originária de 
provimento de cargo público e será feita:
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• Em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de classe singular ou de cargo de classe 
inicial de série de classes;
• Em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser provido.
A nomeação para cargo de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso 
público, sendo obrigatória a obediência à ordem rigorosa de classificação dos candidatos 
habilitados.
O CONCURSO PÚBLICO de provas ou de provas e títulos será sempre público, dele se 
dando prévia e ampla publicidade da abertura de inscrições, requisitos exigidos,programas, 
realização, critérios de julgamento e tudo quanto disser respeito ao interesse dos possíveis 
candidatos.
Como dito anteriormente, o concurso público tem o condão de garantir a lisura na seleção 
dos servidores que irão prestar o serviço público aos administrados. Para tanto, o método 
utilizado é a aplicação de prova na qual são exigidos conhecimentos adequados a natureza e 
complexidade do cargo.
Observe que não existe a possibilidade de avaliar os candidatos apenas pelos títulos que 
possuem, já que o concurso poderá ser apenas de provas OU de provas e títulos.
De acordo com o artigo 2º do Estatuto e com o artigo 7º do Regulamento, o concurso ob-
jetivará avaliar:
• conhecimento e qualificação profissionais, mediante provas ou provas e títulos;
• condições de sanidade físico-mental; e
• desempenho das atividades do cargo, inclusive condições psicológicas, mediante es-
tágio experimental.
O estágio experimental é uma figura atípica trazida pelo Estatuto dos servidores públicos 
civis do Estado do Rio de Janeiro que foi revogada pela Lei Complementar n. 140/2011.
Como dito na apresentação da nossa aula, fiz uma análise aprofundada das questões 
aplicadas em concursos anteriores que versavam sobre o Decreto-Lei n. 220/1975 (Estatuto) 
e o Decreto n. 2479/1979 (Regulamento) e verifiquei que mesmo depois da revogação, algu-
mas regras referentes ao estágio experimental foram cobradas.
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Tendo em vista que não foi promovida alteração no texto dos decretos e por receio de que 
a figura do estágio experimental seja explorada, vou fazer alguns apontamentos:
• Durante o período de estágio experimental, o estagiário receberá retribuição corres-
pondente a 80% (oitenta por cento) do vencimento do cargo, assegurada a diferença, se 
nomeado afinal;
• O candidato que, ao ser designado para o estágio experimental, for ocupante de cargo 
efetivo ficará dele afastado com a perda do vencimento ou salário, das vantagens e do 
auxílio-moradia, ressalvado o salário-família e o adicional por tempo de serviço, con-
tinuando filiado à mesma instituição de previdência, sem alteração da base de contri-
buição;
• Não se exigirá o afastamento se o cargo efetivo for acumulável com o do objeto do 
concurso;
• O candidato não aprovado no estágio experimental será considerado inabilitado no 
concurso e voltará automaticamente ao cargo ou emprego de que se tenha afastado, 
se for o caso;
• O candidato aprovado permanecerá na situação de estagiário até a data da publicação 
do ato de nomeação, considerada a mesma data, para todos os efeitos, início do exer-
cício do cargo, salvo para a percepção da diferença de retribuição e para aquisição de 
estabilidade, quando se computará o período do estágio experimental;
• O prazo de duração do estágio experimental não será inferior a 6 (seis) nem superior a 
12 (doze) meses.
Observe como o assunto foi cobrado.
Questão 4 (CEDERJ/TÉCNICO EXECUTIVO/ADVOGADO/2013) Sérgio é servidor ocupante 
de cargo efetivo do Estado do Rio de Janeiro, tendo sido aprovado em concurso público para 
outro cargo de provimento efetivo no mesmo Estado, onde será submetido a estágio experi-
mental. Nesse caso, perceberá de remuneração do cargo de origem, nos termos do Estatuto 
dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro, verba correspondente:
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a) gratificação por adicional de tempo de serviço
b) prêmio de sugestões ao bom serviço
c) diárias de deslocamento
d) indenização de representação
e) ajuda de custo e transporte
Letra a.
Primeiramente, é conveniente observar que o enunciado da questão estabelece que a respos-
ta deverá ser com base “NOS TERMOS DO ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS 
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO”. Preste bastante atenção no enunciado da questão!!
O servidor, nesse caso (ocupante de cargo efetivo), ficará afastado do cargo enquanto estiver 
em estágio experimental com a perda do vencimento ou salário, das vantagens e do auxílio-
-moradia, ressalvado o salário-família e o adicional por tempo de serviço.
Questão 5 (FCC/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/MEDICINA/2012) Marilene, ocupante de 
cargo em órgão da Administração Estadual direta em caráter efetivo, prestou, para cargo di-
vergente daquele que ocupa, concurso público no qual foi habilitada nas provas e no exame 
de sanidade físico-mental e, então, designada para o estágio experimental. De acordo com o 
Decreto n. 2.479/79, Marilene, em regra,
a) não ficará afastada de seu cargo anteriormente ocupado até a sua aprovação no estágio 
experimental e consequente nomeação no concurso, e continuará recebendo o vencimento e 
as vantagens, com a perda do auxílio-moradia e do adicional por tempo de serviço.
b) ficará afastada de seu cargo anteriormente ocupado, mas continuará recebendo o venci-
mento, as vantagens, o auxílio-moradia e o adicional por tempo de serviço.
c) não ficará afastada de seu cargo anteriormente ocupado até a sua aprovação no estágio 
experimental e consequente nomeação no concurso, e continuará recebendo o vencimento, 
as vantagens, o auxílio-moradia e o adicional por tempo de serviço.
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d) ficará afastada de seu cargo anteriormente ocupado com a perda do vencimento, das van-
tagens e do auxílio-moradia, ressalvado o adicional por tempo de serviço.
e) ficará afastada de seu cargo anteriormente ocupado com a perda das vantagens, do au-
xílio-moradia e do adicional por tempo de serviço, mas continuará recebendo o vencimento.
Letra d.
Segundo o Estatuto e o Regulamento, Marilene ficará afastada do cargo enquanto estiver em 
estágio experimental com a perda do vencimento ou salário, das vantagens e do auxílio-mo-
radia, ressalvado o salário-família e o adicional por tempo de serviço.
Questão 6 (CEPERJ/SEPLAG-RJ/ANALISTA EXECUTIVO/PERFIL 1/2013) Após aprovado 
em concurso público, o servidor, nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do 
Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, é designado para:
a) emprego eventual
b) cargo delegado
c) estágio experimental
d) função em comissão
e) cargo temporário
Letra c.
Observe que a questão foi aplicada no concurso de 2013, ou seja, dois anos depois da revo-
gação do estágio experimental pela Lei Complementar n. 140/2011.
Questão 7 (FEMPERJ/TCE-RJ/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/CONTROLE EXTER-
NO/2012/ADAPTADA) Sobre o ingresso no serviço público do Estado do Rio de Janeiro,atra-
vés de concurso público, o ordenamento jurídico atual prevê que:
A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso públi-
co de provas ou de títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego.
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Errado.
Aqui alterei o formato da questão para que você observe apenas a alternativa que trata do 
estágio experimental. Como ressaltei, você deve estar atento ao enunciado da questão. A al-
ternativa C, nesse caso, foi considerada INCORRETA, pois não está de acordo com o ORDE-
NAMENTO JURÍDICO ATUAL.
Questão 8 (FCC/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/COMISSÁRIO DA INFÂNCIA E DA JUVEN-
TUDE/2012) Maria, habilitada em concurso público nas provas e no exame de sanidade físi-
co-mental, foi designada para o estágio experimental mediante ato de Secretário de Estado. 
Considerando o Decreto n. 2.479/79, Maria
a) perceberá, em razão do estágio experimental, retribuição correspondente a 80% do venci-
mento do cargo, assegurada a diferença se nomeada afinal.
b) perceberá, em razão do estágio experimental, o vencimento integral do cargo.
c) não perceberá vencimento, tampouco retribuição, pois o exercício do cargo de estagiária é 
incompatível com o percebimento de qualquer tipo de remuneração.
d) perceberá os vencimentos do período do estágio experimental, de forma retroativa, somen-
te se nele for aprovada, após a nomeação.
e) perceberá, em razão do estágio experimental, retribuição correspondente a 80% do venci-
mento do cargo, não fazendo jus ao pagamento da diferença se nomeada afinal.
Letra a.
Durante o período de estágio experimental, o estagiário receberá retribuição correspondente 
a 80% do vencimento do cargo, assegurada a diferença, se nomeado afinal.
prAzo do ConCurso
É importante destacar que a Constituição Federal de 1988 estabelece que o prazo de vali-
dade do concurso público será de ATÉ DOIS ANOS, prorrogável uma vez, por igual período, nos 
termos do artigo 37, inciso III.
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Em consequência disso, devemos interpretar que as determinações do Estatuto e do Re-
gulamento que discorrem que o prazo de validade das provas será de 2 (dois) anos no máxi-
mo, só prorrogável uma vez, por período não excedente a 12 (doze) meses não formam com-
pletamente recepcionadas pela ordem constitucional vigente.
É conveniente destacar que é obrigatório que o prazo de validade do concurso NÃO EXCE-
DA 2 (dois) anos, ou seja, o prazo poderá ser estabelecido livremente no edital, sendo permi-
tida sua prorrogação uma única vez, por igual período.
Exemplo: o Edital n. x/2020 estabelece que a validade do concurso público será de um ano, 
prorrogável uma única vez, por igual período. Desse modo, o concurso será válido por 1 ano, 
cabendo à administração decidir se pretende prorrogá-lo, já que a Constituição Federal lhe 
confere a faculdade de prorrogação. Caso opte por prorrogá-lo será por igual período, ou seja, 
o prazo será de 1 ano + 1 ano = 2 anos.
De acordo com o Estatuto e o Regulamento, as atribuições inerentes ao cargo servirão 
de base para o estabelecimento dos requisitos a serem exigidos para inscrição no concurso, 
inclusive a limitação da idade, que não poderá ser inferior a 18 (dezoito) nem superior a 45 
(quarenta e cinco) anos, sendo que não ficará sujeito ao limite máximo de idade o servidor de 
órgão da administração pública, direta ou indireta.
A constitucionalidade desse limite de idade é duvidosa.
A Súmula n. 683 do STF preceitua: “o limite de idade para a inscrição em concurso públi-
co só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela 
natureza das atribuições do cargo a ser preenchido”.
O inciso XXX do art. 7º assegura: “proibição de diferença de salários, de exercício de fun-
ções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil”. O art. 39, § 3º, da 
Constituição assegura, ainda, a aplicação desse inciso aos servidores públicos estatutários.
Em várias oportunidades, o STF já declarou a inconstitucionalidade de limitações etárias 
impostas por editais de concursos, mesmo que com fundamento legal, tendo em vista que a 
limitação só é legítima quando a tipicidade das tarefas ou atribuições de cada cargo assim 
exigir.
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Em consequência disso, devemos interpretar que a limitação a 45 anos de idade prevista 
no nosso Estatuto e no seu Regulamento, por si só, sem justificativa baseada na natureza das 
atribuições do cargo, não foi recepcionada pela ordem constitucional vigente e encontra óbice 
na Súmula n. 683 do STF.
De qualquer maneira, se a prova questionar diretamente qual é o limite de idade para ins-
crição previsto no texto LITERAL do Estatuto e do Regulamento e, ainda, se não houver dentre 
as alternativas afirmação que lhe pareça correta, assinale, por eliminação, a alternativa que 
traz 45 anos.
Ademais, são requisitos para inscrição em concurso público:
• nacionalidade brasileira ou portuguesa, desde que reconhecida, na forma da legislação 
federal pertinente, a igualdade de direitos e obrigações civis;
• pleno gozo dos direitos políticos;
• quitação das obrigações militares.
O Estatuto veda a abertura de novas inscrições para a mesma categoria funcional antes 
da publicação da homologação do concurso, após o encerramento e processamento regular 
das inscrições.
Questão 9 (CESPE/TJ-RJ/TÉCNICO DE ATIVIDADE JUDICIÁRIA/2008/ADAPTADA) Com re-
lação às disposições do Estatuto dos Servidores Civis do Estado do Rio de Janeiro, julgue a 
afirmativa abaixo.
A quitação das obrigações militares não é condição necessária para a inscrição em concurso 
público, mas é para o exercício do cargo.
Errado.
De acordo com o artigo 7º, § 3º, item 3, do Regulamento do Estatuto dos servidores públicos 
civis do Estado do Rio de Janeiro (Decreto Estadual n. 2.479/1979), dentre os requisitos para 
inscrição em concurso público está a necessidade de quitação das obrigações militares.
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Lembre-se, também são requisitos para inscrição: a nacionalidade brasileira ou portuguesa, 
desde que reconhecida, na forma da legislação federal pertinente, a igualdade de direitos e 
obrigações civis; e o pleno gozo dos direitos políticos.
1.1.2. Reintegração
A reintegração é o reingresso do servidor exonerado de ofício ou demitido do serviço pú-
blico estadual, com ressarcimento do vencimento e vantagens e reconhecimento dos direitos 
ligados ao cargo e decorrerá de decisão administrativa ou judicial.
Dessa forma, invalidada a demissão do servidor, será ele reintegrado e ressarcido, após 
ser submetido à inspeção médica. Entretanto, se julgado incapaz, será aposentado.
A decisão administrativa que determinar a reintegração será sempre proferida em pedido 
de reconsideração, recurso hierárquico ou revisão de processo.
A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado. Se alterado, no resultante da 
alteração. Se extinto, noutro de vencimento equivalente, observada a habilitação profissional. 
Não ocorrendo qualquer das hipóteses, o servidor será reintegrado no cargo extinto, que será 
restabelecido, como excedente.
Reintegrado o servidor, aquele que não ocuparia cargo de igual classe se não tivesse ocor-
rido o ato de demissão objeto da medida será exonerado ou reconduzido ao cargo anterior, se 
não estável, em qualquer das hipóteses sem direito à indenização. Caso contrário, se estável, 
o servidor que houver ocupado o lugar do reintegrado será obrigatoriamente provido em igual 
cargo, ainda que necessária à sua criação, como excedente ou não.
1.1.3. Aproveitamento e Disponibilidade
Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, por ato do Poder Executivo, o servidor 
estável será posto em disponibilidade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.
O aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do servidor colocado em dis-
ponibilidade, que poderá ocorrer em cargo de natureza e vencimento compatíveis com os do 
anteriormente ocupado e dependerá de prova de sanidade físico-mental verificada mediante 
inspeção médica.
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Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior tempo de 
disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público estadual.
Ressalto que será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o 
servidor não tomar posse no prazo legal, salvo em caso de doença comprovada em inspeção 
médica, ou seja, o servidor é obrigado a aceitar o aproveitamento.
Por outro lado, se restar provada sua incapacidade definitiva em inspeção médica, será 
decretada a aposentadoria.
1.1.4. Readaptação
O servidor estável poderá ser readaptado de ofício ou a pedido em função mais compa-
tível, por motivo de saúde ou incapacidade física, que dependerá sempre de prévia inspeção 
realizada por junta médica do órgão oficial competente, ou seja, o servidor estável fisicamente 
incapacitado para o pleno exercício do cargo poderá ser ajustado em outro de vencimento 
equivalente e compatível com suas aptidões e qualificações profissionais.
A readaptação se fará por:
• redução ou cometimento de encargos diversos daqueles que o servidor estiver exer-
cendo, respeitadas as atribuições da série de classe a que pertencer, ou do cargo de 
classe singular de que for ocupante;
• provimento em outro cargo.
Quando a readaptação ocorrer por provimento em outro cargo, não acarretará descenso 
nem elevação de vencimento e será processada por ato do Governador, para cargo vago, ob-
servados, os requisitos de habilitação fixados para a classe respectiva.
A readaptação será processada mediante ato do Secretário de Administração, quando 
provisória, pela redução ou atribuição de novos encargos ao servidor, na mesma ou em outra 
unidade administrativa, consideradas a hierarquia e as funções do seu cargo.
1.1.5. Transferência
É entendimento do Supremo Tribunal Federal que a transferência é um instituto inconsti-
tucional, pois leva o servidor de um cargo para outro de carreira diversa daquela para a qual se 
submeteu a concurso público específico (Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 231-7/RJ).
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Desse modo, a  transferência viola o requisito constitucional do concurso público para 
provimento de cargos na Administração Pública (art. 37, inciso II, CF).
A Suprema Corte editou Súmula Vinculante para tratar do tema:
Súmula Vinculante n. 43: “é inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao 
servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, 
em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido”.
A cobrança do instituto da transferência pela examinadora é pouco provável, mas pos-
sível. Contudo, se ela for cobrada em detalhes, certamente não será nada além do texto da 
nossa lei, por isso trouxe os artigos previstos no Regulamento do Estatuto:
Art. 59. Transferência é o ato de simples investidura do funcionário em outro cargo de denomina-
ção diversa e de retribuição equivalente.
Art. 60. A transferência se fará à vista de comprovação competitiva de habilitação dos interessa-
dos para o exercício do novo cargo, realizada perante a Fundação Escola de Serviço Público do 
Estado do Rio de Janeiro.
Art. 61. A transferência poderá ser feita de cargo de Administração Direta para outro da autárquica, 
ou reciprocamente; e de um para outro cargo de quadros diferentes da mesma entidade.
Art. 62. Quando se tratar de cargo de classe inicial de série de classes, a transferência não poderá 
ser feita para cargo vago destinado a provimento por concurso já aberto, e não a preenchimento 
por simples investidura.
Art. 63. A transferência será feita a pedido do funcionário, atendidos o interesse e a conveniência 
da Administração.
Art. 64. A transferência não interromperá o exercício para efeito de adicional por tempo de serviço.
Art. 65. No caso de transferência para cargo correspondente a atividade profissional regulamenta-
da, a habilitação será condicionada a prévia comprovação de que o interessado satisfaz às exigên-
cias para o exercício da profissão.
Art. 66. Não poderá ser transferido o funcionário que não tenha adquirido estabilidade.
Questão 10 (FEMPERJ/TCE-RJ/TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO/TÉCNICO DE NOTIFICA-
ÇÕES/2012) No que tange ao provimento de cargo público de servidor civil do Estado do Rio 
de Janeiro, o ordenamento jurídico estabelece que:
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a) a nomeação para cargo em comissão e exercício de função de confiança deve recair neces-
sariamente sobre servidores ocupantes de cargo efetivo;
b) a nomeação para provimento de cargo efetivo é precedida de estágio experimental, com 
prazo de seis a doze meses, período em que o estagiário perceberá o valor correspondente 
a 80% (oitenta por cento) dos vencimentos do cargo, sendo-lhe assegurada a diferença, se 
nomeado afinal;
c) a reintegração decorre de decisão judicial e consiste no reingresso do servidor demitido do 
serviço público estadual, com ressarcimento de seus vencimentos e vantagens, não podendo 
ocorrer pela via administrativa;
d) o aproveitamento é o retorno ao serviço público do servidor colocado em disponibilidade 
em cargo de natureza e vencimento compatíveis com os do anteriormente ocupado;
e) a readaptação do servidor estável de ofício ou a pedido em função mais compatível, por 
motivo de saúde ou incapacidade física, pode ser com provimento em outro cargo, ocasião 
em que não acarretará descenso de seu vencimento, podendo haver, contudo, elevação.
Letra d.
O aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do servidor colocado em dispo-
nibilidade, que poderá ocorrer em cargo de natureza e vencimento compatíveis com os do 
anteriormente ocupado e dependerá de prova de sanidade físico-mental verificada mediante 
inspeção médica.
a) Errada. A nomeação para os cargos em comissão recairá, preferencialmente, em servidor 
público, ou seja, devem ser preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e 
percentuais mínimos previstos em lei.
b) Errada. Como ressaltei no decorrer da nossa aula, você deve estar atento ao enunciado da 
questão. A questão pede a alternativa correta de acordo com o ordenamento jurídico e como 
sabemos o estágio experimental é uma figura atípica trazida pelo Estatuto dos servidores pú-
blicos civis do Estado do Rio de Janeiro que foi revogada pela Lei Complementar n. 140/2011.
c) Errada. A reintegração é o reingresso do servidor exonerado de ofício ou demitido do ser-
viço público estadual, com ressarcimento do vencimento e vantagens e reconhecimento dos 
direitos ligados ao cargo e decorrerá de decisão administrativa ou judicial.
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e) Errada. Quando a readaptação ocorrer por provimento em outro cargo, não acarretará des-
censo nem elevação de vencimento.
1.2. posse e exerCíCio do CArgo públiCo
A investidura em cargo de provimento efetivo (Grupo III – Cargos Profissionais) e em car-
go em comissão, integrante do Grupo II – Direção e Assistência Intermediárias, ocorrerá com 
o exercício, que, nos casos de nomeação, reintegração, transferência e aproveitamento, se 
iniciará no prazo de 30 (trinta) dias, contado da publicação do ato de provimento, devendo 
ocorrer na unidade administrativa para a qual for designado.
Além dos requisitos para inscrição em concurso público (nacionalidade brasileira ou por-
tuguesa; pleno gozo dos direitos políticos; e, quitação das obrigações militares), são requisi-
tos essenciais para a investidura os seguintes:
• habilitação em exame de sanidade e capacidade física realizada exclusivamente por 
órgão oficial do Estado;
• declaração de bens;
• habilitação em concurso público;
• bons antecedentes;
• prestação de fiança, quando a natureza da função o exigir;
• declaração sobre se detém outro cargo, função ou emprego, ou se percebe proventos 
de inatividade; e,
• inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF).
Por outro lado, a investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e 
Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse, da qual se lavrará termo incluindo 
o compromisso de fiel cumprimento dos deveres da função pública e se consignará a apre-
sentação de declaração de bens do empossado, incluídos os do seu cônjuge, se for o caso.
Quando a investidura recair em pessoas estranhas ao serviço público, será exigida a 
comprovação dos requisitos que acabamos de estudar e, ainda, o Regulamento do Estatuto, 
acrescenta, como requisitos para a posse:
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• habilitação em exame de sanidade físico-mental realizado exclusivamente por órgão 
oficial do Estado;
• declaração de bens;
• bom procedimento, comprovado por atestado de antecedentes expedido por órgão de 
identificação do Estado do domicílio do candidato à investidura ou mediante informa-
ção, em processo, ratificada pelo Secretário de Estado de Segurança Pública;
• declaração sobre se detém outro cargo, função ou emprego, na Administração Direta ou 
Indireta de qualquer esfera de Poder Público, ou se percebe proventos de inatividade;
• atendimento às condições especiais previstas em lei ou regulamento para determina-
dos cargos.
Mediante requerimento do interessado e ocorrendo motivo relevante, o prazo para inves-
tidura poderá ser prorrogado ou revalidado, a critério da Administração, em até 60 (sessenta) 
dias, contados do término do prazo inicial.
Será tornada sem efeito a nomeação se a posse ou o exercício não se verificar nos prazos 
estabelecidos.
São competentes para dar posse:
• o Governador, aos Secretários de Estado e demais autoridades que lhe sejam direta-
mente subordinadas;
• os Secretários de Estados, aos ocupantes de cargo em comissão no âmbito das res-
pectivas Secretarias, inclusive aos dirigentes de autarquias a estas vinculadas;
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• o Chefe do Gabinete Militar, o Procurador-Geral do Estado e o Procurador-Geral da Jus-
tiça, aos ocupantes de cargo em comissão no âmbito dos respectivos órgãos;
• os dirigentes de autarquias, aos ocupantes de cargo em comissão das respectivas en-
tidades.
De outra parte, é competente para dar exercício o Secretário de Estado de Administração, 
quando se tratar de investidura em cargos de provimento efetivo.
Tanto a competência para dar posse quanto para dar exercício podem ser objeto de dele-
gação.
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MAPA MENTAL
NOMEAÇÃO
Forma originária de provimento de cargo público.
Ocorre tanto para cargo em comissão (livre nomeação e exoneração), 
como para cargo efetivo, que dependerá de prévia habilitação em con-
curso público de provas, ou provas e títulos.
REINTEGRAÇÃO
É o reingresso do servidor exonerado de ofício ou demitido, com ressar-
cimento de vencimento e vantagens e reconhecimento dos direitos liga-
dos ao cargo, por força de decisão administrativa ou judiciária.
A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado.
READAPTAÇÃO
É a investidura do servidor em função mais compatível por motivo de 
saúde ou incapacidade física, que poderá ocorrer de ofício ou a pedido, 
dependendo sempre de prévia inspeção realizada por junta médica do 
órgão oficial competente.
APROVEITAMENTO
O retorno ao serviço ativo de servidor em disponibilidade em cargo de 
natureza e vencimento compatíveis com o anteriormente ocupado.
O servidor estável ficará em disponibilidade quando extinto o cargo 
público ou declarada sua desnecessidade.
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RESUMO
O Decreto-Lei n. 220/1975, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do 
Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, instituiu o regime jurídico dos servidores públi-
cos e seu regulamento, por sua vez, está disposto no Decreto n. 2479/1979.
O regime estatutário é característico das pessoas jurídicas de direito público, decorre de 
lei e não pode ser modificado mediante contrato mesmo que haja acordo entre os envolvidos, 
ao contrário, é possível a modificação unilateral, mediante lei, por parte do Estado.
Os Decretos fazem menção aos servidores públicos civis do Poder Executivo. Todavia, 
o Estatuto e o regulamento também são aplicáveis aos servidores dos Poderes Legislativo e 
Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, por força da Lei n. 1.698/1990.
Para os efeitos do Regulamento, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo pú-
blico estadual do Quadro I (Permanente), de provimento efetivo ou em comissão, previsto no 
Plano de Cargos e Vencimentos do Estado do Rio de Janeiro.
Aos servidores contratados no exercício de função gratificada, com suspensão dos res-
pectivos contratos de trabalho, e aos estagiários, somente serão reconhecidos e concedidos 
os direitos e vantagens que expressamente lhes estejam assegurados por este Regulamento.
Regulamento veda a prestação de serviços gratuitos, salvo os excepcionalmente presta-
dos, que surtirão apenas efeito honorífico.
Provimento no cargo público:
• Os cargos públicos serão providos nas seguintes hipóteses: nomeação; reintegração; 
aproveitamento; readaptação; e, outras formas determinadas em lei;
• A NOMEAÇÃO para cargo de provimento efetivo, que representa a primeira investidura 
em cargo público, depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de 
provas e títulos;
• A regra é que a investidura em cargo ou emprego público depende da aprovação prévia 
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza ou a 
complexidade do cargo, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declara-
do em lei de livre nomeação e exoneração, para o desempenho de funções de chefia, 
direção e assessoramento;
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• A nomeação para os cargos em comissão recairá, preferencialmente, em servidor;
• O cargo em comissão se destina a atender a encargos de direção e de chefia, consul-
ta ou assessoramento superiores, e é provido mediante livre escolha do Governador, 
podendo esta recair em funcionário, em servidor regido pela legislação trabalhista ou 
em pessoa estranha ao serviço público, desde que reúna os requisitos necessários e a 
habilitação profissional para a respectiva investidura;
• Em alguns casos, o  vínculo com a Administração Pública do Estado poderá ocorrer 
mediante contrato. O Regulamento estabelece que o servidor contratado que aceitar 
nomeação para cargo em comissão terá suspenso seu contrato de trabalho enquanto 
durar o exercício do cargo em comissão. Quando exonerado do cargo em comissão, 
o servidor reverterá imediatamente ao exercício do contrato.
Nomeação:
• É a forma originária de provimento de cargo público e será feita:
 – Em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de classe singular ou de cargo de clas-
se inicial de série de classes;
 – Em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser pro-
vido.
• A nomeação para cargo de provimento efetivo depende de prévia habilitação em con-
curso público, sendo obrigatória a obediência à ordem rigorosa de classificação dos 
candidatos habilitados.
• O concurso público de provas ou de provas e títulos será sempre público, dele se dando 
prévia e ampla publicidade da abertura de inscrições, requisitos exigidos, programas, 
realização, critérios de julgamento e tudo quanto disser respeito ao interesse dos pos-
síveis candidatos.
• O concurso objetivará avaliar:
 – Conhecimento e qualificação profissionais, mediante provas ou provas e títulos;
 – Condições de sanidade físico-mental; e
 – Desempenho das atividades do cargo, inclusive condições psicológicas, mediante 
estágio experimental.
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• A Constituição Federal de 1988 estabelece que o prazo de validade do concurso público 
será de ATÉ DOIS ANOS, prorrogável uma vez, por igual período.
• São requisitos para inscrição em concurso público:
 – Nacionalidade brasileira ou portuguesa, desde que reconhecida, na forma da legisla-
ção federal pertinente, a igualdade de direitos e obrigações civis;
 – Pleno gozo dos direitos políticos;
 – Quitação das obrigações militares.
• O Estatuto veda a abertura de novas inscrições para a mesma categoria funcional an-
tes da publicação da homologação do concurso, após o encerramento e processamen-
to regular das inscrições.
Reintegração:
• É o reingresso do servidor exonerado de ofício ou demitido do serviço público estadual, 
com ressarcimento do vencimento e vantagens e reconhecimento dos direitos ligados 
ao cargo e decorrerá de decisão administrativa ou judicial;
• Invalidada a demissão do servidor, será ele reintegrado e ressarcido, após ser submeti-
do à inspeção médica. Entretanto, se julgado incapaz, será aposentado;
• A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado. Se alterado, no resultante da 
alteração. Se extinto, noutro de vencimento equivalente, observada a habilitaçãopro-
fissional. Não ocorrendo qualquer das hipóteses, o servidor será reintegrado no cargo 
extinto, que será restabelecido, como excedente;
• Reintegrado o servidor, aquele que não ocuparia cargo de igual classe se não tivesse 
ocorrido o ato de demissão objeto da medida será exonerado ou reconduzido ao cargo 
anterior, se não estável, em qualquer das hipóteses sem direito à indenização. Caso 
contrário, se estável, o servidor que houver ocupado o lugar do reintegrado será obri-
gatoriamente provido em igual cargo, ainda que necessária à sua criação, como exce-
dente ou não.
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• Aproveitamento e disponibilidade:
• O aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do servidor colocado em dis-
ponibilidade, que poderá ocorrer em cargo de natureza e vencimento compatíveis com 
os do anteriormente ocupado e dependerá de prova de sanidade físico-mental verifica-
da mediante inspeção médica;
• Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, por ato do Poder Executivo, o servi-
dor estável será posto em disponibilidade, com proventos proporcionais ao tempo de 
serviço;
• Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior tempo de 
disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público estadual;
• Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor 
não tomar posse no prazo legal, salvo em caso de doença comprovada em inspeção 
médica. Por outro lado, se restar provada sua incapacidade definitiva em inspeção mé-
dica, será decretada a aposentadoria.
Readaptação:
• O servidor estável poderá ser readaptado de ofício ou a pedido em função mais com-
patível, por motivo de saúde ou incapacidade física, que dependerá sempre de prévia 
inspeção realizada por junta médica do órgão oficial competente. A  readaptação se 
fará por:
 – Redução ou cometimento de encargos diversos daqueles que o servidor estiver exer-
cendo, respeitadas as atribuições da série de classe a que pertencer, ou do cargo de 
classe singular de que for ocupante;
 – Provimento em outro cargo;
• Quando a readaptação ocorrer por provimento em outro cargo, não acarretará des-
censo nem elevação de vencimento e será processada por ato do Governador, para 
cargo vago, observados, os requisitos de habilitação fixados para a classe respectiva. 
A readaptação será processada mediante ato do Secretário de Administração, quando 
provisória, pela redução ou atribuição de novos encargos ao servidor, na mesma ou em 
outra unidade administrativa, consideradas a hierarquia e as funções do seu cargo.
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• Posse e exercício do cargo público:
 – A investidura em cargo de provimento efetivo (Grupo III – Cargos Profissionais) e em 
cargo em comissão, integrante do Grupo II – Direção e Assistência Intermediárias, 
ocorrerá com o exercício, que, nos casos de nomeação, reintegração, transferência 
e aproveitamento, se iniciará no prazo de 30 dias, contado da publicação do ato de 
provimento, devendo ocorrer na unidade administrativa para a qual for designado;
• Além dos requisitos para inscrição em concurso público são requisitos essenciais para 
a investidura os seguintes:
 – Habilitação em exame de sanidade e capacidade física realizada exclusivamente por 
órgão oficial do Estado;
 – Declaração de bens;
 – Habilitação em concurso público;
 – Bons antecedentes;
 – Prestação de fiança, quando a natureza da função o exigir;
 – Declaração sobre se detém outro cargo, função ou emprego, ou se percebe proven-
tos de inatividade; e,
 – Inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF);
• A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – DAS, ocorrerá com a pos-
se, da qual se lavrará termo incluindo o compromisso de fiel cumprimento dos deveres 
da função pública e se consignará a apresentação de declaração de bens do empossa-
do, incluídos os do seu cônjuge, se for o caso;
• Quando a investidura recair em pessoas estranhas ao serviço público, será exigida a 
comprovação dos requisitos que acabamos de estudar e, ainda são requisitos para a 
posse:
 – Habilitação em exame de sanidade físico-mental realizado exclusivamente por ór-
gão oficial do Estado;
 – Declaração de bens;
 – Bom procedimento, comprovado por atestado de antecedentes expedido por órgão 
de identificação do Estado do domicílio do candidato à investidura ou mediante in-
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 – Declaração sobre se detém outro cargo, função ou emprego, na Administração Direta 
ou Indireta de qualquer esfera de Poder Público, ou se percebe proventos de inativi-
dade;
 – Atendimento às condições especiais previstas em lei ou regulamento para determi-
nados cargos;
• Mediante requerimento do interessado e ocorrendo motivo relevante, o prazo para in-
vestidura poderá ser prorrogado ou revalidado, a critério da Administração, em até 60 
dias, contados do término do prazo inicial. Será tornada sem efeito a nomeação se a 
posse ou o exercício não se verificar nos prazos estabelecidos;
• São competentes para dar posse:
 – O Governador, aos Secretários de Estado e demais autoridades que lhe sejam direta-
mente subordinadas;
 – Os Secretários de Estados, aos  ocupantes de cargo em comissão no âmbito das 
respectivas Secretarias, inclusive aos dirigentes de autarquias a estas vinculadas;
 – O Chefe do Gabinete Militar, o Procurador-Geral do Estado e o Procurador-Geral da 
Justiça, aos ocupantes de cargo em comissão no âmbito dos respectivos órgãos;
 – Os dirigentes de autarquias, aos ocupantes de cargo em comissão das respectivas 
entidades;
• É competente para dar exercício o Secretário de Estado de Administração, quando se 
tratar de investidura em cargos de provimento efetivo;
• Tanto a competência para dar posse quanto para dar exercício podem ser objeto de 
delegação.
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