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Controle de Constitucionalidade (página 8)

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“
 *É quando o órgão frácionario compreende que tem que enviar o processo para o
plenário ou órgão especial. Em outras palavras, é como o órgão frácionario provoca
o plenário ou órgão especial (envio)
Art. 948. Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de
ato normativo do poder público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as
partes, submeterá a questão à turma ou à câmara à qual competir o
conhecimento do processo. 
 Art. 949. Se a arguição for: 
I - rejeitada, prosseguirá o julgamento; 
II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão
especial, onde houver. 
Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou
ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver
pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a
questão. ( O art. 949 do CPC é a operacionalização da clausula de reserva de
plenário do art. 97 cf)
 
 
 
MEIOS DE ACESSO À JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL DIFUSA NO STF:
Recurso extraordinário: quando o acordão proferido na segunda instância viola a
Constituição Federal(enviando o recurso extraordinário ao STF) e dentro das ações
que forem de competência do STF
Só pode ser declarada a inconstitucionalidade/constitucionalidade do preceito se
houver a manifestação de 6 Ministros. 
Declarada, serão comunicados os órgãos interessados, remetendo-se cópia da
decisão ao Presidente do Senado – art. 52, X CF. (Há discussões sobre esse
assunto). 
 
 
 
 
Cláusula de Reserva de plenário no CPC/2015
Incidente de arguição de inconstitucionalidade 
A arguição de inconstitucionalidade será rejeitada pelo Plenário/Órgão Fracionário
quando a inconstitucionalidade não for relevante para o julgamento da causa, sendo
inadmissível a arguição relativa a lei ou ato normativo não relacionado à decisão. 
O pronunciamento da rejeição ou acolhimento da inconstitucionalidade pelo Órgão
Especial é irrecorrível. 
Rejeitada a arguição, prosseguirá o julgamento., podendo o órgão fracionário aplicar
a lei atacada. 
CISÃO FUNCIONAL DA COMPETÊNCIA: 
Plenário/Órgão Especial- pronuncia-se sobre a inconstitucionalidade ou
constitucionalidade da lei. Essa decisão vincula o órgão fracionário, incorporando-se
ao julgamento do recurso. 
Órgão fracionário – julga o mérito. 
 
Mutação Constitucional 
CONHECIDA COMO TEORIA DA ABSTRATIVIZAÇÃO. 
Gilmar Ferreira Mendes e Eros Roberto Grau, entendiam que o papel do
Senado Federal era apenas para dar publicidade as decisões em controle
difuso . 
Em 2014, a corte constitucional (STF) decidiu, no julgamento da Reclamação
nº. 4.335-AC, que não admitia a Teoria da Abstrativização no controle difuso
de constitucionalidade e o artigo 52, inciso X, da CF, não havia sofrido
mutação constitucional, isto é, não houve mudança de interpretação do texto
constitucional. 
A multiplicação de processo no STF e este ficaria dependendo da edição da
resolução pelo Senado Federal, uma vez que a edição é discricionária. 
 
Pelo princípio federativo, é possível a suspensão de lei estadual e
municipal pela Assembleia Legislativa do Estado quando declarada a
inconstitucionalidade frente à Constituição Estadual, em decisão
definitiva do Tribunal de Justiça. 
O Senado pode voltar atrás na edição da resolução? Não, pois o Senado
tem uma atuação exauriente e uma vez editada a resolução ela não
seria passível de revogação. 
A Resolução legislativa que suspende a execução da lei não retroage,
passando a valer apenas após a publicação. Eventuais interessados podem
mover ação judicial, individualmente, a fim de buscar efeitos pretéritos. 
A suspensão pode ser de lei federal, estadual, distrital e municipal. 
O Senado não é obrigado a suspender a execução da lei, tratando-se de
discricionariedade política, mas se decidir pela suspensão, a ele é vedado a
restringir ou ampliar a extensão dos efeitos. 
 
Da Decisão do Plenário/Órgão especial e a cisão
funcional da competência 
Controle Difuso pelo STF 
Resolução Legislativa Senado Federal 
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por
provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após
reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a
partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em
relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como
proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. "
 
A declaração aplica-se a todos os casos submetidos às Turmas ou ao Plenário
(art. 103 e 111 do Regimento Interno do STF). 
O STF também pode tornar os efeitos do controle incidental erga omnes por
meio de edição de súmula vinculante. 
Difere das demais súmulas que não possuem observância obrigatória. A súmula
vinculante deve ser seguida pelos demais órgãos do Poder Judiciário,
Administração Pública federal, estadual e municipal. 
Trata-se de fonte de controle difuso para o controle concentrado, pois nas
ações do controle concentrado, o STF decide, de uma única vez, a decisão
com efeito contra todos e vinculante

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