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“ *É quando o órgão frácionario compreende que tem que enviar o processo para o plenário ou órgão especial. Em outras palavras, é como o órgão frácionario provoca o plenário ou órgão especial (envio) Art. 948. Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes, submeterá a questão à turma ou à câmara à qual competir o conhecimento do processo. Art. 949. Se a arguição for: I - rejeitada, prosseguirá o julgamento; II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão especial, onde houver. Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão. ( O art. 949 do CPC é a operacionalização da clausula de reserva de plenário do art. 97 cf) MEIOS DE ACESSO À JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL DIFUSA NO STF: Recurso extraordinário: quando o acordão proferido na segunda instância viola a Constituição Federal(enviando o recurso extraordinário ao STF) e dentro das ações que forem de competência do STF Só pode ser declarada a inconstitucionalidade/constitucionalidade do preceito se houver a manifestação de 6 Ministros. Declarada, serão comunicados os órgãos interessados, remetendo-se cópia da decisão ao Presidente do Senado – art. 52, X CF. (Há discussões sobre esse assunto). Cláusula de Reserva de plenário no CPC/2015 Incidente de arguição de inconstitucionalidade A arguição de inconstitucionalidade será rejeitada pelo Plenário/Órgão Fracionário quando a inconstitucionalidade não for relevante para o julgamento da causa, sendo inadmissível a arguição relativa a lei ou ato normativo não relacionado à decisão. O pronunciamento da rejeição ou acolhimento da inconstitucionalidade pelo Órgão Especial é irrecorrível. Rejeitada a arguição, prosseguirá o julgamento., podendo o órgão fracionário aplicar a lei atacada. CISÃO FUNCIONAL DA COMPETÊNCIA: Plenário/Órgão Especial- pronuncia-se sobre a inconstitucionalidade ou constitucionalidade da lei. Essa decisão vincula o órgão fracionário, incorporando-se ao julgamento do recurso. Órgão fracionário – julga o mérito. Mutação Constitucional CONHECIDA COMO TEORIA DA ABSTRATIVIZAÇÃO. Gilmar Ferreira Mendes e Eros Roberto Grau, entendiam que o papel do Senado Federal era apenas para dar publicidade as decisões em controle difuso . Em 2014, a corte constitucional (STF) decidiu, no julgamento da Reclamação nº. 4.335-AC, que não admitia a Teoria da Abstrativização no controle difuso de constitucionalidade e o artigo 52, inciso X, da CF, não havia sofrido mutação constitucional, isto é, não houve mudança de interpretação do texto constitucional. A multiplicação de processo no STF e este ficaria dependendo da edição da resolução pelo Senado Federal, uma vez que a edição é discricionária. Pelo princípio federativo, é possível a suspensão de lei estadual e municipal pela Assembleia Legislativa do Estado quando declarada a inconstitucionalidade frente à Constituição Estadual, em decisão definitiva do Tribunal de Justiça. O Senado pode voltar atrás na edição da resolução? Não, pois o Senado tem uma atuação exauriente e uma vez editada a resolução ela não seria passível de revogação. A Resolução legislativa que suspende a execução da lei não retroage, passando a valer apenas após a publicação. Eventuais interessados podem mover ação judicial, individualmente, a fim de buscar efeitos pretéritos. A suspensão pode ser de lei federal, estadual, distrital e municipal. O Senado não é obrigado a suspender a execução da lei, tratando-se de discricionariedade política, mas se decidir pela suspensão, a ele é vedado a restringir ou ampliar a extensão dos efeitos. Da Decisão do Plenário/Órgão especial e a cisão funcional da competência Controle Difuso pelo STF Resolução Legislativa Senado Federal Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. " A declaração aplica-se a todos os casos submetidos às Turmas ou ao Plenário (art. 103 e 111 do Regimento Interno do STF). O STF também pode tornar os efeitos do controle incidental erga omnes por meio de edição de súmula vinculante. Difere das demais súmulas que não possuem observância obrigatória. A súmula vinculante deve ser seguida pelos demais órgãos do Poder Judiciário, Administração Pública federal, estadual e municipal. Trata-se de fonte de controle difuso para o controle concentrado, pois nas ações do controle concentrado, o STF decide, de uma única vez, a decisão com efeito contra todos e vinculante
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