Buscar

TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE - PSIQUIATRIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Victoria Stering T14B
TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE (TOD) E TRANSTORNO DE CONDUTA
- Transtorno externalizante 
- Transtorno disruptivo e de conduta (461) DSM 5 transtornos que violam os direitos de outros e/ou colocam o indivíduo em perigo
Transtornos Disruptivos 
- São comuns
- Costumam estar associados a prejuízos significativos tanto para as crianças quanto para suas famílias
Transtorno de Oposição Desafiante
- Padrão persistente de comportamento desafiante, desobediente e opositor em relação a adultos
- 2 a 10% da pop geral
- Mais comum em meninos
- Redução dos sintomas após 10 anos de idade (estáveis dos 5-10 anos), raramente diagnosticado em crianças mais velhas
- Maioria não desenvolve transtorno da conduta
- Altas taxas de comorbidades 
Transtornos de Conduta
- Padrão de comportamento no qual são violados direitos básicos de outras pessoas, normas e regras sociais
- 2 a 8% das crianças e adolescentes
- 4-10 homens:1 mulher
- Sintomas mais graves e frequentes em homens
- Fatores de risco individuais: hiperatividade e atraso no neurodesenvolvimento 
- TOD infantil preditor para depressão em adultos jovens
- TOD adolescência preditor para depressão e transtornos ansiosos em adultos jovens
Relação do TOD com o TC
DEBATE: Transtornos isolados ou entidade única?
DSM: TOD percursos do TC
CID: TOD forma branda do TC
· A maioria das crianças diagnosticadas com TOD não desenvolvem TC
Etiologia e fatores de risco
· Genética: fator importante, herdabilidade > 50%;
· Interação gene-ambiente (genótipo relacionado com a atividade da enzima MAO-A);
· Idade de início (bom preditor de efeitos posteriores, mais comum começar na infância e melhorar na vida adulta pior prognóstico)
· Temperamento – irritabilidade, impulsividade e reações a estímulos negativos
· Influência dos pares – relações conturbadas, costumam ser rejeitadas e se associarem a pares desviantes
· Vizinhança – desvantagens sociais e vizinhanças violentas
· Fatores familiares – genes e fatores ambientais, pai pró-social ou antissocial, depressão materna problemas de conduta
Modelos de influência familiar
Processos familiares coercivos
Pais de criança com comportamento disruptivo:
· Inconsistentes na forma de aplicar regras
· Fornecem comandos pouco claros
· Baseiam comandos no próprio estado emocional atual
· Comandos não contingentes ao comportamento da criança
· Recompensa paradoxal 
Fatores de pior prognóstico – TC
- Ações antissociais graves, frequentes e variadas
- Criminalidade parental, etilismo parental
- Ocorrência inversamente proporcional ao nível de QI
- Hiperatividade e problemas de atenção
- Pais rudes, parentalidade inconsistente com alta desaprovação, pouco afeto e envolvimento
- Baixa renda 
Avaliação
1. Tentar obter informações de fontes diferentes (pais, criança, professor)
2. Avaliar problemas psiquiátricos mórbidos, particularmente TDAH
3. Avaliar outros fatores de risco na família, na escola e no bairro
4. Identificar fatores (como bullying ou desvio de pares) que mantenham ou aumentem comportamentos de oposição
Critérios diagnósticos
- Sintomas presentes há, no mínimo, 6 meses
- Com frequência perde a calma
- Frequentemente é sensível ou facilmente incomodado
- Frequentemente e é raivoso e ressentido 
- Comportamento questionador e desafiante 
 - Índole vingativa
- Critérios mínimo 4 de 8
- Gravidade:
Leve: sintomas limitam-se a apenas um ambiente
Moderado: mais de dois ambientes
Grave: todos os ambientes
Transtorno de Conduta
Critérios
- São violados os direitos básicos no mínimo 12 meses
- Provoca, ameaça ou intimida os outros
- Inicia brigas físicas
- Fisicamente cruel com pessoas ou animais
- Roubou durante confronto alguém
- Forçou alguém a atividade sexual
- Provocou incêndio
- Destruiu propriedade de outras pessoas
Subtipos:
Leve: Poucos, se algum, problema de conduto presentes
Moderada: problemas de conduta leves
Grave: presentes e graves
Princípios do Tratamento
1. Envolver a família
2. Selecionar qual o tipo de tratamento usar e quem deve ministrá-lo
3. Desenvolver capacidades
4. Tratar comorbidades
5. Promover aprendizado social e aprendizado escolar
6. Utilizar as diretrizes
7. Tratar a criança em seu ambiente natural
Tratamento
- Identificar e tratar comorbidades TDAH, depressão, ansiedade
- Identificar fatores de risco modificáveis bullying, dificuldades no aprendizado
- Treinamento parental modificar o comportamento da criança por meio da alteração no comportamento dos pais modalidade de TCC
Identificar comportamentos pró-sociais e problemáticos Aplicar técnicas de reforço e punição aumentar a frequência de comportamentos indesejados e reduzir a frequência de comportamentos indesejados
- Intervenções na escola
- Terapias individuais manejo da raiva e de comportamentos inadequados 
- Medicação tratar o TDAH psicoestimulantes (metilfenidado e dexanfetamina) 
 Na prática clínica Risperidona e clonidina a medicação trata as comorbidades, por ex, a risperidona trata a impulsividade da criança, que ajuda a melhorar o ambiente como um todo

Outros materiais

Perguntas Recentes