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Provas de função pulmonar

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Testes de função pulmonar 1
Testes de função pulmonar
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Forças elásticas pulmonares
Por conta de suas propriedades elásticas, o pulmão é capaz de gerar uma 
tensão de recolhimento sobre o gás contido dentro dos alvéolos, cuja intensidade 
depende do volume de distensão pulmonar. A força elástica produzida decorre de 
dois fatores: a natureza elástica do arranjo de fibras que compõem o interstício 
pulmonar e a tensão superficial produzida pela interface ar x líquido na superfície 
que recobre internamente os alvéolos, que, por sua vez, é modulada pela ação do 
surfactante.
Complacência pulmonar → são as forças pulmonares responsáveis pela expansão 
pulmonar
Indicações
Avaliação de sintomas como dispneia, tosse e chiado.
Avaliação da evolução de doenças já diagnosticadas. 
Pré-operatório, principalmente cirurgias de ressecção pulmonar.
Avaliação em saúde ocupacional e inquéritos epidemiológicos.
É contraindicado que pacientes em recuperação de IAM (até 30 dias) sejam 
submetidos aos testes de função pulmonar
Volume corrente (Vt) → é o volume que entra e sai do pulmão na respiração 
normal.
Capacidade pulmonar total (CPT) → é o volume corrente + volume de ar em uma 
inspiração máxima
É determinado pelas forças de tensão elástica do pulmão, da caixa torácica e 
força gerada pela musculatura inspiratória. Ou seja, quando existe uma 
equivalência das forças expiratórias e inspiratórias é quando é atingida a CPT.
Testes de função pulmonar 2
CV (capacidade vital) → é o volume exalado na expiração máxima após uma 
inspiração máxima
CPT - VR
VR (volume residual) → é o volume de ar que resta nos pulmões após a máxima 
expiração.
Ocorre na condição máxima de contração da musculatura expiratória, no limite 
de capacidade de neutralizar a crescente tensão de expansão da caixa torácica. 
Outro fator importante na determinação do VR é o fechamento fisiológico de 
pequenas vias aéreas, antes que os alvéolos distais a elas tenham se esvaziado 
totalmente, o que gera aprisionamento de ar. Esse fenômeno pode ser patológico, 
quando ocorre em volumes maiores que o VR fisiológico.
Capacidade residual funcional (CRF) → é o volume onde os vetores da força de 
tensão elástica pulmonar e da caixa torácica são de igual valor e sentidos opostos, ou 
seja é o volume de "repouso".
Espirometria
É possível medir parâmetros derivados da CV. Não consegue determinar VR, 
CPT e CRF.
Redução da CPT pode indicar distúrbio ventilatório restritivo, na espirometria 
esse parâmetro pode ser avaliado indiretamente pela redução da CVF que deverá 
estar reduzida e VEF1/CVF que deverá esta normal, pois VEF1 também estará 
reduzida. Mas isso também pode acontecer em doenças obstrutivas, logo é 
importante que sejam feitos testes específicos para a medida dos volumes 
pulmonares. 
VEF1 (volume expiratório forçado no primeiro segundo) → quando reduzida 
pode indicar doença obstrutiva.
VEF1/CVF → é importante a avaliação dessa relação, quando reduzida pode 
indicar doença obstrutiva.
Testes de função pulmonar 3

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