Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANATOMIA Weslley Jonathan P3 CRÂNIO OSSEO Compartimentos principais: o Cavidade do crânio – Compartimento maior e que possui o encéfalo o Duas orelhas – Está contida em um dos ossos que formam o assoalho da cavidade do crânio, suas partes externas se estendem lateralmente a partir dessas regiões o Duas órbitas – São câmeras cônicas que contém os olhos, localizadas inferiormente ao aspecto anterior da cavidade do crânio; o ápice se localiza posteromedialmente, suas paredes são ósseas e sua base pode ser fechada ou aberta pelas pálpebras o Duas cavidades nasais – São as partes superior do trato respiratório; são localizadas entre as cavidades orbitais; suas paredes, assolaho e teto são constituídos de ossos e cartilagens; possui uma abertura anterior (narinas) e uma posterior (cóanos) ▪ Em continuidade as cavidades nasais encontram-se os seios paranasais que se projetam lateral, superior e posteriormente aos ossos circunvizinhos → Seio maxilar (maior), seio esfenoidal, seio etmoidal e seio frontal o Uma cavidade oral - Separada das cavidades nasais pelo palato duro e palato mole; possui uma abertura anterior (rima da boca) e uma posterior (istmo das fauces) que em contraste com as narinas, ambas podem ser abertas ou fechadas por tecidos moles circunvizinhos Fossa infratemporal: ▪ Espaço localizado inferiormente a fossa temporal → Esses dois espaços tem comunicação através do espaço delimitado pelo arco zigomático e pela face lateral do crânio ▪ Fica entre o ramo posterior da mandíbula e a lamina lateral do processo pterigoide (uma região óssea chata) ▪ Tem uma forma irregular e está situada inferior e medialmente ao arco zigomático ▪ É um conduto para o nervo mandibular (divisão mandibular do nervo trigêmeo [V3], que passa entre a cavidade do crânio e a cavidade oral) Fossa pterigopalatina (esfenopalatina): ▪ Posterior parte superior da mandíbula ▪ Possui comunicação com cavidade do crânio, fossa infratemporal, orbita, cavidade nasal e a cavidade oral ▪ Serve da passagem para o nervo maxilar (ramo maxilar do nervo trigêmeo [V2]) ANATOMIA Weslley Jonathan P3 ANATOMIA REGIONAL - O crânio tem 22 ossos, excluindo-se os ossículos da orelha (martelo, estribo e bigorna) - Os ossos se ligam uns aos outros por suturas, com exceção da mandíbula - Possui as subdivisões: o Calvária (parte superior) – Cobre a cavidade do crânio que contém o encéfalo, formado pelo osso temporal, parietal, partes do osso frontal, do esfenoide e do occiptal o Base (assoalho do crânio) – Formado por partes dos ossos esfenoide, temporal e occiptal o Esqueleto facial (VISCEROCRÂNIO) – Parte anterior e inferior, formado pelos ossos nasais, palatinos, lacrimais, zigomáticos, maxilares, conchas nasais inferiores e osso vômer NORMA FRONTAL (VISTA ANTERIOR) - Vista anterior inclui a fronte (superior), as órbitas (inferior), a região nasal, parte da face entre a órbita, a máxima e a mandíbula Osso frontal: ▪ Forma a fronte, que também forma a parte superior da margem cada orbita ▪ Acima da orla da órbita, encontra-se os arcos superciliares → São mais pronunciados em homens do que nas mulheres ▪ Entre os arcos superciliares encontra-se uma depressão denominada glabela ▪ Na parte medial da orla superior de cada orbita, encontra-se o forame supraorbital (incisura supraorbital) ▪ O osso frontal se projeta inferior, formando a parte da margem medial de cada orbita ▪ Lateralmente, o processo zigomático do osso frontal se projeta inferiormente, se articulando com o processo frontal do osso zigomático, formando a margem lateral SUPERIOR da orbita Osso zigomático: ▪ Forma a parte INFERIOR da margem lateral da orbita, assim como forma a parte LATERAL da margem inferior do orbita ANATOMIA Weslley Jonathan P3 Ossos nasais: ▪ Superiormente a região nasal, os ossos nasais se articulam uns com os outros na linha mediana, e com o osso frontal superiormente ▪ O centro da sutura frontonasal é denominada NÁSIO ▪ Lateralmente, cada osso nasal se articula com o PROCESSO FRONTAL de cada maxila ▪ Inferiormente aos ossos nasais, encontra-se a ABERTURA PIRIFORME (abertura anterior da cavidade nasal), que é limitada superiormente pelos ossos nasais e lateral e inferiormente pelas maxilas ▪ Na abertura piriforme, observa-se as CRISTAS NASAIS fundidas, formando a parte inferior do SEPTO NASAL ÓSSEO e terminando anteriormente como ESPINHA NASAL ANTERIOR e as CONCHAS NASAIS INFERIORES Maxilas: ▪ Parte da face entre a orbita e os dentes superiores ▪ Superiormente, a maxila contribui para a parte medial da margem inferior da orbita, bem como forma a margem medial da orbita ▪ Se articula com o osso frontal e o osso zigomático por dois processos: 1. Processo zigomático da maxila – Se articula com o osso zigomático 2. Processo frontal da maxila – Se articula com o osso frontal ▪ Inferiormente, a parte da maxila que é lateral à abertura da cavidade nasal, é chamada de CORPO DA MAXILA ▪ Na superfície anterior do corpo da maxila, imediatamente abaixo da órbita, situa-se o FORMA INFRAORBITAL ▪ Inferiormente, cada maxila termina como o PROCESSO ALVEOLAR que contém os dentes Mandíbula: ▪ Estrutura mais inferior na parte anterior do crânio ▪ Anteriormente, localiza-se o CORPO DA MANDÍBULA, enquanto posteriormente se encontra o RAMO DA MANDIBULA → Se encontram posteriormente no ÂNGULO DA MANDIBULA ▪ O corpo da mandíbula (anterior) se divide ainda em duas partes: 1. Base da mandíbula – parte inferior 2. Processo alveolar da mandibular – Parte superior A parte alveolar da mandíbula contém os dentes e sofre reabsorção quando os dentes são removidos A base da mandíbula tem na sua linha mediana uma tumefação denominada PROTUBERÂNCIA MENTUAL, que é localizada na sua superfície anterior no ponto em que os dois lados da mandíbula se encontram Imediatamente laterais à protuberância mentual, de cada lado, se encontram os TUBÉRCULOS MENTUAIS ▪ Entre a base da mandíbula e a parte alveolar da mandíbula, encontra-se o FORAME MENTUAL ▪ A LINHA OBLÍQUA é uma crista localizada após o forame mentual, que vai da parte anterior do ramo da mandíbula até o corpo da mandíbula ▪ A linha obliqua também é um ponto de fixação para os músculos que abaixam o lábio inferior ANATOMIA Weslley Jonathan P3 CAVIDADE ORBITAL NORMA LATERAL (VISTA LATERAL) - Consiste na parede lateral do crânio que inclui as partes laterais da calvária, do esqueleto facial e de metade da mandíbula ▪ Ossos da parte lateral da calvária: Osso frontal, parietal, occipital, esfenoide e temporal ▪ Ossos da parte visível do esqueleto facial: Osso nasal, maxilar e zigomático ▪ Mandíbula forma a parte visível do maxilar inferior PARTE LATERAL DA CALVÁRIA - A parte lateral da calvária começa anteriormente no osso frontal - Nas regiões superiores, o osso frontal se articula com o parietal por meio da SUTURA CORONAL, enquanto o osso parietal se articula com o occipital pela SUTURA LAMBDÓIDEA - Nas partes inferioresda porção lateral da calvária o osso frontal se articula à asa maior do osso esfenoide - O osso esfenoide (A ASA MAIOR DO ESFENOIDE) se articula com osso parietal e com osso temporal, através de duas suturas: o Sutura esfenoparietal – Articulação do esfenoide com o parietal o Sutura esfenoescamosa – Articulação do esfenoide com o osso temporal (PARTE ESCAMOSA) - A sutura OCCIPTOMASTÓIDEA é a articulação entre o osso occiptal e o temporal (PARTE MASTOIDEA) A junção entre o osso frontal, parietal, esfenoide e o temporal é denominado de PTÉRIO, e fraturas nessa área são muito graves → É uma área fina e sobrejacente à divisão da artéria MENÍNGEA MÉDIA, que ao se romper ocasiona um HEMATOMA EXTRADURAL Osso temporal: o Parte escamosa – Tem uma aparência de uma grande placa achatada, forma as partes anterior e superior do osso temporal, contribui para a parede lateral do crânio e se articula com o asa maior do esfenoide (sutura esfenoescamosa) e com o osso parietal (sutura escamosa) o Processo zigomático – Projeção óssea da parte inferior da escamosa, que se projeta lateralmente e anteriormente, se articulando com o processo temporal do zigomático para formar o ARCO ZIGOMÁTICO o Parte timpânica – Localizado imediatamente abaixo da origem do processo zigomático (da parte escamosa do osso temporal), onde se localiza o PORO ACÚSTICO EXTERNO que leva ao MEATO ACUSTICO EXTERNO (canal da orelha) o Região petromastóidea – Dividido em uma parte petrosa e em uma mastóidea ▪ A parte mastóidea é a parte mais anterior do osso temporal, sendo a única parte da região petromastoidea que é vista lateralmente ▪ Contínua com a parte escamosa do osso temporal ANATOMIA Weslley Jonathan P3 ▪ Se articula com os ossos parietal (SUTURA PARIETOMASTÓIDEA) superiormente e occipital (SUTURA OCCIPITOMASTÓIDEA) inferiormente → A sutura parietomastoidea é continua com a occiptomastoidea e também com a escamosa ▪ Inferiormente, se localiza o PROCESSO MASTOIDE, uma proeminência óssea da borda inferior da parte mastoidea, que serve como um ponto de fixação para vários músculos (ex. esternocleidomastóideo) ▪ Medialmente ao processo mastoide se localiza o PROCESSO ESTILOIDE PARTE VISIVEL DO ESQUELETO FACIAL - Os ossos visíveis do viscerocrânio em uma perspectiva lateral, incluem: o Mandíbula o Osso nasal – Anteriormente o Maxila – Processo alveolar (contém os dentes), osso nasal anteriormente, formação das bordas inferiores e mediais da orbita superiormente, articulação com o osso frontal (com seu processo frontal) medialmente, se articula com o zigomático (através do processo zigomático) lateralmente o Osso zigomático – Estrutura a proeminência da bochecha, sendo uma peça visual central ▪ Medialmente: Se articula com o processo zigomático da maxila, formando a borda inferior da orbita ▪ Superiormente: Se articula com o osso frontal, formando a borda lateral da orbita ▪ Lateralmente: Se articula com o parietal, formando o ARCO ZIGOMÁTICO Na superfície lateral do zigomático, encontra-se o FORAME ZIGOMATICOFACIAL, e na sua superfície medial há o FORAME ZIGOMATICOTEMPORAL NORMA OCCIPITAL (VISTA POSTERIOR) - São vistos os ossos occipital, temporal e parietal na parte posterior do crânio Osso occipital: ▪ Centralmente, a parte achatada ou ESCAMA OCCIPITAL é a principal estrutura nessa região ▪ Se articula superiormente aos ossos parietais pela SUTURA LAMBDÓIDEA, e lateralmente aos ossos parietais pela SUTURA OCCIPITOMASTÓIDEAS ▪ Ao longo da sutura lamboidea encontra-se pequenas ilhotas ósseas denominadas OSSOS SUTURAIS ▪ Na linha mediana há uma projeção denominada PROTUBERÂNCIA OCCIPITAL EXTERNA, a qual a partir dela linhas curvas estendem-se lateralmente (LINHAS NUCAIS SUPERIORES) ▪ A protuberância occipital externa possui um ponto mais proeminente denominado ÍNIO ▪ Abaixo (cerca de 2,5cm) das linhas nucais superiores encontram-se as LINHAS NUCAIS INFERIORES que se curvam lateralmente ▪ Estendendo-se para baixo, a partir da protuberância occipital externa, encontra-se a CRISTA OCCIPITAL EXTERNA Ossos temporais: ▪ Visíveis na perspectiva posterior do crânio lateralmente, sendo o PROCESSO MASTOIDE a característica mais proeminente ▪ Na borda inferomedial, cada processo mastoide possui a INCISURA MASTÓIDEA que serve de ponto de fixação para o ventre posterior do musculo digástrico ANATOMIA Weslley Jonathan P3 NORMA SUPERIOR (VISTA SUPERIOR) - Possui os ossos frontal, parietais e occipital que constituem a parte superior da calvária (calota craniana) Em um direção anterior para posterior: o Osso frontal – Se articula com os ossos parietais pela SUTURA CORONAL o Ossos parietais – Se articulam entre si pela SUTURA SAGITAL o Occipital – Se articula com o osso occipital na sutura lamboidea A junção das suturas sagital e coronal é denominada BREGMA, enquanto a junção das suturas sagital e lambdóidea é o LAMBDA Imediatamente a sutura sagital, visualiza-se os FORAMES PARIETAIS que são únicos forames visíveis nesta vista superior Os ossos da calvária são singulares em sua estrutura, possuindo um tabua interna e uma tabua externa que é um osso compacto denso, separadas por uma camada de osso esponjoso (DIPLOE) NORMA BASILAR (VISTA INFERIOR) - Base do crânio é observada inferiormente e se estende de forma: o Anteriormente: A partir dos dentes incisivos médios o Posteriormente: Até as linhas nucais superiores o Lateralmente: Até os processos mastoides e os arco zigomáticos Possui três divisões: o Parte anterior – Inclui os dentes e o palato duro o Parte média – Se estende do palato duro até a margem anterior do forame magno o Parte posterior – Se estende da borda anterior do forame magno às linhas nucais superiores PARTE ANTERIOR Dentes: ▪ Se projetam a partir dos processos alveolares das duas mandíbulas ▪ Os processos alveolares formam um arco alveolar em formato de U, que forma margens ao redor do palato duro em três lados Palato duro: ▪ Constituído pelos processos palatinos de cada MAXILA anteriormente, e posteriormente pelas laminas horizontais de cada OSSO PALATINO ▪ A SUTURA PALATINA MÉDIA é o encontro dos processos palatinos de cada maxila (se encontram medialmente) e também marca o encontro entre os ossos palatinos (lâminas horizontais) ANATOMIA Weslley Jonathan P3 ▪ As maxilas e os ossos palatinos se encontram na SUTURA PALATINA TRANSVERSA ▪ Na linha mediana anterior, se encontra a FOSSA INCISIVA a qual contém os FORAMES INCISIVOS → Esses canais incisivos são passagens entre o palato duro e a cavidade nasal ▪ Próximos a borda posterolateral do palato duro, encontra-se os FORAMES PALATINOS MAIORES que levam aos canais palatinos maiores ▪ Imediatamente posterior aos forames palatinos maiores, há os FORAMES PALATINOS MENORES localizados no PROCESSO PIRAMIDAL de cada osso palatino → Esses forames levam aos canais palatinos menores ▪ Na borda posterior livre do palato duro, há uma projeção pontiaguda na linha mediana denominada ESPINHA NASAL POSTERIOR PARTE MÉDIA - Na parte anterior da parte média, encontra-se o VÔMER e o ESFENOIDE, enquanto na parte posterior encontra-se o OCCIPITAL e os TEMPORAIS Metade anterior: o Vômer –Anteriormente, se situa na linha mediana e repousa sobre o osso esfenoide; contribui para formação da parte ossea do septo nsal que separa os dois coanos o Esfenoide – Maior parte do aspecto anterior da parte média da base do cranio ▪ Possui um corpo situado centralmente ▪ A partir do seu corpo, projetam-se lateralmente as ASAS MAIORES e MENORES ▪ A partir do corpo também se projetam, no sentido imediatamente laterais aos coanos, os PROCESSOS PTERIGOIDES ▪ As asas maiores, o corpo e os processos pterigoides são observadas na perspectiva inferior do cranio, enquanto a asa menor NÃO pode ser visualizada o Corpo de esfenoide - Cubo ósseo situado centralmente, contém dois grandes seios paranasais que são separados por um septo ▪ Anteriormente: Se articula com os ossos vômer, etmoide e com o palatino ▪ Posterolateralmente: Ossos temporais ▪ Posteriormente: Osso ocipital o Processo pterigoides – Cada processo constite na LÂMINA MEDIAL (estreita) e uma LÂMINA LATERAL (larga) que são separadas pela FOSSA PTERIGÓIDEA ▪ Esse processo se estende inferiormente a partir da junção do corpo com as asas maiores ▪ A lamina medial termina inferiormente com uma projeção semelhante a um gancho, denominada HÁMULO PTERIGÓIDEO, que se divide superiormente formando a FOSSA ESCAFÓIDEA ▪ Superior a fossa escafóidea, na raiz da lamina medial, encontra-se a abertura do CANAL PTERIGÓIDEO que se dirige para frente, a partir das proximidades da margem anterior do forame magno ▪ Asa maior do esfenoide – Localizado lateralmente à lamina laterial do processo pterigoide, formando a parte da base do cranio e formando também a parte lateral do cranio ▪ Se articula lateral e posteriormente com partes do osso temporal ANATOMIA Weslley Jonathan P3 ▪ Em sua superficie, na perspectiva inferior do cranio, se localizam o FORAME OVAL e o FORAME ESPINHOSO, sobre a borda posterolateral, se estendendo para fora a partir da extremidade superior da lamina lateral do processo pterigoide Metade posterior: ▪ Osso occipital – Sua parte basilar situa-se na linha mediana, localizada imediatamente posterior ao corpo do esfenoide e se estende posteriormente até o forame magno ▪ O forme magno é limitado lateralmente pelos ossos temporais ▪ O TUBÉRCULO FARÍNGEO, localizado sobre a parte basilar do occipital, é uma protuberancia ossea para fixação de partes da faringe à base do cranio ▪ Osso temporal – Situado lateralmente na parte posterior da base do cranio, suas partes evidentes são a parte mastóidea e o processo estiloide ▪ Borda lateral da parte mastóidea é identificada pelo grande processo mastoide, de forma cônica, projetando-se da sua superficie inferior → Essa proeminencia osse é um ponto de fixação de diversos musculos ▪ Na região medial do processo mastoideo, se localiza a incisura mastoide profunda que é um outro ponto de fixação de um musculo ▪ Anteromedialmente ao processo mastoide, localiza-se o processo estiloide que se projeta a partir da borda inferior do tempoal e que também é um ponto de fixação de musculos e ligamentos ▪ Entre o processo estiloide e o processo msatoide se localiza o FORAME ESTILOMASTÓIDEO CAVIDADE DO CRÂNIO - É o espaço do cranio que contém diversas estruturas ▪ Encéfalo ▪ Meninges ▪ Partes proximais dos nervos cranianos ▪ Vasos sanguineos ▪ Seios venosos da dura-máter Teto (CALVÁRIA): ▪ Teto de forma abobada que protege o aspecto superior do encefalo ▪ Consiste no osso frontal (anteriormente), parietais (meio) e o osso ocipital (posteriormente) ▪ Suturas visiveis internamente: Frontal, sagital e a lambdóidea ▪ Possuem na sua superficie interna, saliências ósseas e numerosos sulcos e depressões 1. ANTERIOR: Uma saliencia na linha mediana, que se estende da superficie do osso frontal (crista frontal), serve como um ponto de fixação para a FOICE DO CÉREBRO (especialização da dura-máter que separa particalmente os dois hemisférios cerebrais) 2. SULCO DO SEIO SAGITAL: Localizado no ponto superior do termino da crista frontal, se alarga e se aprofunda posteriormente marcando a posição do seio sagital superior (estrutura venosa intradural) 3. FOVÉOLAS GRANULARES: Localizadas de cada lado do seio sagital superior em toda sua etensão, são pequenas depressões e fossas que marcam a localização das granulações aracnoideas 4. LATERAL: Localizam-se pequenos sulcos criados por diversos vasos meníngeos ASSOALHO - O assoalho do cranio é dividido em três partes: ▪ Fossa anterior do crânio ▪ Fossa média do crânio ▪ Fossa posterior do crânio ANATOMIA Weslley Jonathan P3 FOSSA ANTERIOR DO CRÂNIO - Formado por partes do ossos: ▪ Frontal – Direção anterior e lateral ▪ Etmoide – Localizado na linha mediana ▪ Esfenoide – Duas partes se localizam posteriormente, o corpo na linha mediana e asas menores lateralmente - A fossa anterior do crânio situa-se acima da cavidade nasal e da orbita - A fossa é preenchida pelos lobos frontais dos hemisferios cerebrais - A crista frontal, na linha mediana, projetada pelo osso frontal serve como um ponto de fixção para a FOICE DO CERÉBRO - Imediatamente posterior a crista frontal, situa-se o FORAME CEGO → Esse forame entre os ossos frontais e temoide, pode emitir veias emissárias que ligam a cavidade nasal ao seio sagital superior - Posteriormente a crista frontal, encontra-se a CRISTA ETMOIDAL, uma preojeção ossea que se projeta do osso etmoide e serve como um outro ponto de fixação para a FOICE DO CEREBRO → A foice é uma extensão vertical da dura-máter que separa parciamente os dois hemisferios cerebrais Lâmina cribriforme: ▪ Estrutura semelhante a uma “peneira” que permite a passagem das fibras do nervo olfatório da mucosa nasal ao bulbo olfatório ▪ Se situa lateralmente a crista etmoidal ▪ Os nervos olfatórios são coletivamente designados como NERVO OLFATÓRIO [I] Osso frontal: ▪ Possui finas laminas (parte orbital do osso frontal) que formam o assoalho anterior do cranio, de cada lado do etmoide, e que também formam o teto da órbita abaixo ▪ Posteriormente ao osso frontal e ao osso etmoide, o restante do assoalho é formado pelo corpo e asas menores do esfenoide ▪ Na linha mediana, o corpo do esfenoide se estende anteriormente, entre as partes orbitais do osso etmoide, até chegar ao osso etmoide e posteriormenet se estender até a fossa média do cranio Sulco pré-quiasmático: Sulco liso que se estende entre os canais ópticos através do corpo do esfenoide, sendo o limite entre as fossas anterior e média do crânio na linha mediana Asas menores do esfenoide: ▪ As duas asas se projetam lateralmente a partir do corpo do esfenoide, formando um limite entre as partes laterais das fossas anterior e média ▪ Sobre a borda anterior da fossa média do cranio, cada asa termina lateralmente como uma ponta aguda na junção do osso frontal com a asa maior do esfenoide, proximo a borda lateral superior da fissura orbital superior, que se forma entre as asas maior e menor ▪ Medialmente, cada asa se alarga e se curva posterormente, terminando como um processo clinoide anterior arredondado → Serve como ponto de fixação pra o TENTÓRIO DO CEREBELO, uma lamina de dura que separa a parte posterior dos hemisferios cerebrais do cerebelo ▪ Imediatamente anterior a cada processo clinoide anterior, existe uma abertua chamada de CANAL ÓPTICO → através dessa abertura passam a artéria oftálmica e o nervo óptico que vai da cavidadedo cranio até a orbita ▪ Os canais ópticos estão na FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO - Fossa média consiste em partes do osso esfenoide e temporal - O sulco pré-quiasmático, um sulco regular que se estende entre os canais ópticos através do esfenoide, marca o limite entre a fossa anterior e a fossa média na linha mediana - Os limites posterior da fossa média, são formadas pela superficie anterior, na altura da borda superior, da parte petrosa petromastóidea do osso temporal ANATOMIA Weslley Jonathan P3 Esfenoide: ▪ O seu corpo forma o assoalho na linha mediana da fossa média ▪ Lateralmente ao corpo do esfenoide, encontra-se grandes depressões de ambos os lados, que são formadas pela asa maior do esfenoide a parte escamosa do osso temporal ▪ Essas depressões contém os lobos temporais do cerebro Sela turca (corpo do esfenoide): ▪ Imediatamente posterior ao sulco pré- quiasmático situa-se o remanescente singularmente modificado do corpo do esfenoide (a sela turca), que consiste em uma área central profunda (a fossa hipofisial) que contém a glândula hipófise, com paredes ósseas verticais anterior e posterior ▪ A parede anterior da sela tem posição vertical, com sua extensão superior visível como uma ligeira elevação (o tubérculo da sela) na borda posterior do sulco quiasmático. ▪ Projeções laterais do tubérculo da sela (os processos clinoides médios) são, por vezes, evidentes. ▪ A parede posterior da sela turca é o dorso da sela, uma grande saliência óssea que se projeta para cima e para a frente. ▪ Na parte superior dessa saliência óssea, as bordas laterais contêm projeções arredondadas (os processos clinoides posteriores), que, assim como os processos clinoides anteriores, são pontos de fixação para o tentório do cerebelo. Fissuras e forames: ▪ Lateralmente a cada lado do corpo do esfenoide, o assoalho da fossa média do crânio é formado pela asa maior do esfenoide de um e de outro lado ▪ Um hiato diagonal, a fissura orbital superior, separa a asa maior do esfenoide da asa menor e é uma passagem importante entre a fossa média do crânio e a órbita. Passam pela fissura o nervo oculomotor [III], o nervo troclear [IV], o nervo oftálmico [V1], o nervo abducente [VI] e as veias oftálmicas. ▪ Posteriormente à extremidade medial da fissura orbital superior, sobre o assoalho da fossa média do crânio, há um forame arredondado que se projeta em uma direção anterior (o forame redondo), através do qual o nervo maxilar [V2] passa da fossa média do crânio para a fossa pterigopalatina. ▪ Posterolateralmente ao forame redondo há uma grande abertura oval (o forame oval), que permite a passagem de estruturas entre a fossa infratemporal extracraniana e a fossa média do crânio. Passam por esse forame o nervo mandibular [V3], o nervo petroso menor (levando fibras do plexo timpânico que vieram originalmente do nervo glossofaríngeo [IX]) e, ocasionalmente, um pequeno vaso (a artéria meníngea média acessória). ▪ Posterolateralmente ao forame oval encontra-se o pequeno forame espinhoso ▪ Essa abertura também liga a fossa infratemporal à fossa média do crânio. A artéria meníngea média e as veias a ela associadas passam por esse forame e, uma vez do lado de dentro, o sulco da artéria meníngea média no assoalho e na parede lateral da fossa média do crânio marca claramente seu trajeto. ▪ Posteromedialmente ao forame oval encontra-se a abertura interna do canal carótico. ▪ Diretamente inferior a essa abertura fica um forame irregular (o forame lacerado) ▪ Observado claramente na parte inferior do crânio, o forame lacerado é fechado durante a vida por um tampão cartilagíneo e nenhuma estrutura o atravessa totalmente. Osso temporal: ▪ O limite posterior da fossa média do crânio é formado pela superfície anterior da parte petrosa da região petromastóidea do osso temporal. ▪ Medialmente, há uma ligeira depressão (impressão trigeminal) na superfície anterior da parte petrosa do osso temporal, que marca a localização do gânglio sensitivo para o nervo trigêmeo [V]. ▪ Lateralmente à impressão trigeminal e na superfície anterior da parte petrosa do osso temporal encontra-se um pequeno sulco linear, que passa em uma direção superolateral e termina em um forame (o sulco e o hiato do nervo petroso maior). ▪ O nervo petroso maior é um ramo do nervo facial [VII]. ▪ Anterolateralmente ao sulco do nervo petroso maior há um segundo, e menor, sulco e um hiato do nervo petroso menor, um ramo do plexo timpânico que leva fibras provenientes do nervo glossofaríngeo ▪ Acima e lateralmente às pequenas aberturas para os nervos petroso maior e petroso menor, próximo à saliência superior da parte petrosa do osso temporal, situa-se uma protrusão óssea arredondada (a eminência arqueada), produzida pelo canal semicircular anterior subjacente da orelha interna. ANATOMIA Weslley Jonathan P3 ▪ A superfície anterior da parte petrosa do osso temporal apresenta uma ligeira depressão imediatamente anterior e lateralmente à eminência arqueada. ▪ Essa região é o tegme timpânico e marca o delgado teto ósseo da cavidade da orelha média. FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO - A fossa posterior do crânio consiste principalmente em partes dos ossos temporal e occipital, com pequenas contribuições dos ossos esfenoide e parietal - Essa é a maior e a mais profunda das três fossas cranianas e contém o tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) e o cerebelo. Limites: ▪ Os limites anteriores da fossa posterior do crânio na linha mediana são o dorso da sela e o clivo ▪ O clivo é um osso inclinado que se estende superiormente a partir do forame magno. Ele é formado por contribuições do corpo do esfenoide e da parte basilar do osso occipital. ▪ Lateralmente, o limite anterior da fossa posterior do crânio é a borda superior da parte petrosa da região petromastóidea do osso temporal. ▪ Posteriormente, a parte achatada do osso occipital até o nível do sulco transverso representa o principal limite, enquanto lateralmente a parte petromastóidea do osso temporal e pequenas partes dos ossos occipitais e parietais representam os limites da fossa. Forame magno: ▪ Centralmente, na parte mais profunda da fossa posterior do crânio, fica o maior forame do crânio, o forame magno. Ele é circundado pela parte basilar do osso occipital, anteriormente, as partes laterais do osso occipital de cada lado e a parte escamosa do osso occipital, posteriormente. ▪ A medula espinal passa superiormente através do forame magno e continua como o tronco encefálico. ▪ Também passam pelo forame magno as artérias vertebrais, as meninges e as raízes espinais do nervo acessório [XI]. SULCOS E FORAMES O clivo se inclina em sentido ascendente a partir do forame magno. Lateralmente ao clivo fica um sulco do seio petroso inferior, entre a parte basilar do osso occipital e a parte petrosa da região petromastóidea do osso temporal Lateralmente, atravessando a metade superior da superfície posterior da parte petrosa do osso temporal, há um forame de contorno oval (o meato acústico interno). Passam através dele os nervos facial [VII] e vestibulococlear [VIII] e a artéria do labirinto. Inferiormente ao meato acústico interno, o osso temporal é separado do osso occipital pelo grande forame jugular. Levando até esse forame, pelo lado medial, está o sulco do seio petroso inferior, e pelo lado lateral, o sulco doseio sigmóideo. O seio sigmóideo entra no forame jugular e é contínuo com a veia jugular interna, enquanto o seio petroso inferior desemboca na veia jugular interna na área do forame jugular. Também passam pelo forame jugular o nervo glossofaríngeo [IX], o nervo vago [X] e o nervo acessório [XI]. Medialmente ao forame jugular há uma grande elevação arredondada do osso occipital (o tubérculo jugular). Imediatamente inferior a essa elevação e superiormente ao forame magno encontra-se o canal do nervo hipoglosso, através do qual o nervo hipoglosso [XII] sai da fossa posterior do crânio e um ramo meníngeo da artéria faríngea ascendente entra na fossa posterior do crânio. ANATOMIA Weslley Jonathan P3 Posterolateralmente ao canal hipoglosso fica o pequeno canal condilar, que, quando presente, transmite uma veia emissária. Parte escamosa do osso occiptal: - A parte escamosa do osso occipital tem diversas características proeminentes ubindo na linha mediana, a partir do forame magno, encontra-se a crista occipital interna. De cada lado da crista occipital interna o assoalho da fossa posterior do crânio é côncavo para acomodar os hemisférios cerebelares. A crista occipital interna termina superiormente em uma proeminência óssea (a protuberância occipital interna). Estendendo-se lateralmente, a partir da protuberância occipital interna, há sulcos produzidos pelos seios transversos, que continuam lateralmente, acabando por se unir a um sulco para cada seio sigmóideo – cada um desses sulcos vira então inferiormente, em direção aos forames jugulares. RESUMO DOS FORAMES E ESTRUTURAS
Compartilhar