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Embriologia do coração

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Universidade Tiradentes - Medicina
Embriologia do coração
histologia
O sistema cardiovascular é formado
pelos vasos sanguíneos e pelo
coração. Primeiro há o surgimento dos
vasos, por meio de dois processos:
vasculogênese e angiogênese. A
vasculogênese é a formação de novos
vasos pela união de células e a
angiogênese é a ramificação dos vasos
que se formaram.
As células mesenquimais, do
mesoderma, vão se diferenciar em
angioblastos, que vão dar origem às
células epiteliais que revestem os
vasos. Os angioblastos formam
grupos: ilhotas sanguíneas. No meio
desses grupos (ilhotas) começam a
surgir espaços, que vão ser as
cavidades dos vasos sanguíneos. As
células ao lado dessas cavidades
deixam de ser esféricas e passam a ser
pavimentosas e então os angioblastos
passam a ser chamados de células
endoteliais e algumas dessas células
se diferenciam em células-tronco
hematopoiéticas, que vão dar origem
ao sangue.
Quando o vaso está formado, começa
a surgir um broto de células, que é uma
ramificação desse vaso, o que é
denominado angiogênese. Esses vasos
vão crescendo e invadindo o
mesoderma extraembrionário e o saco
coriônico.
No embrião, mais especificamente no
mesoderma extra embrionário existe
uma área chamada de área
cardiogênica. Nesse local, derivado
de células mesodérmicas, surgem dois
tubos, chamados de tubos cardíacos
endocárdicos, esses tubos vão se
fundir e formar um só, chamado de
tubo cardíaco primitivo (coração
primitivo tubular). A partir desse tubo
vão surgir ventrículos, válvulas e etc.
Esse tubo vai se unir a vasos e vai
começar uma circulação primitiva.
● É o primeiro sistema que se
forma e começa a funcionar em
nós (supre de nutrientes e
oxigênio para a diferenciação
celular)
● Na terceira semana há a
formação dos três folhetos
germinativos (mesoderma,
dividido em paraxial,
intermediário e lateral)
● O coração vai se formar do
mesoderma lateral, mais
especificamente do mesoderma
lateral esplâncnico (O
1
2
mesoderma lateral sofre uma
espécie de cavitação, que dá
origem ao mesoderma somático
e esplâncnico)
● O mesoderma lateral
esplâncnico vai originar células
do sangue, sistema
cardiovascular, tecido
conjuntivo e músculos das
vísceras, membranas serosas da
pleura, pericárdio e peritônio.
● A região do mesoderma lateral
dá origem ao tubo cardíaco
endocárdico e também ao
celoma pericárdico (futura
cavidade pericárdica)
● Quando o embrião dobra, as
duas estruturas se fundem e a
parte pericárdica já fica
envolvendo externamente
● À medida que o embrião se
dobra, o coração primitivo
invagina e fica dentro da
cavidade.
Por volta do 18° dia, o mesoderma
lateral possui componentes de
somatopleura e esplancnopleura (dá
origem a quase todos os componentes
do coração).
Essas células endocárdicas iniciais se
separam do mesoderma para criar
tubos cardíacos pareados. Conforme o
dobramento embrionário lateral
ocorre, os tubos endocárdicos do
coração se aproximam e fundem-se
para formar um único tubo cardíaco
(Coração primitivo ou coração
tubular).
A fusão dos tubos cardíacos começa
na extremidade cranial do coração em
desenvolvimento e se estende
caudalmente. O coração começa a
bater com 22 a 23 dias. O fluxo
sanguíneo se inicia durante a quarta
2
3
semana, e os batimentos cardíacos
podem ser visualizados pela
ultrassonografia com Doppler.
A camada externa do tubo cardíaco
embrionário, o miocárdio primitivo, é
formada pelo mesoderma esplâncnico
ao redor da cavidade pericárdica.
Nesse estágio, o coração em
desenvolvimento é composto por um
tubo endotelial fino, separado de um
miocárdio espesso por uma matriz
gelatinosa de tecido conjuntivo, a
geleia cardíaca.
Endocárdio → O tubo endotelial se
torna o revestimento endotelial interno
do coração.
Miocárdio → miocárdio primitivo se
torna a parede muscular do coração,
Pericárdio → O pericárdio visceral,
ou epicárdio, é derivado de células
mesoteliais que surgem da superfície
externa do seio venoso e se espalham
sobre o miocárdio.
Conforme ocorre o dobramento da
região da cabeça, o coração e a
cavidade pericárdica se tornam
3
4
ventrais ao intestino anterior e caudais
à membrana bucofaríngea.
Simultaneamente, o coração tubular se
alonga e desenvolve dilatações e
constrições alternadas, ficando
dividido em 5 partes: o bulbo cardíaco
(composto do tronco arterioso, do
cone arterioso e do cone cardíaco),
ventrículo, átrio e seio venoso.
O coração tubular sofre um giro destro
(mão direita) aproximadamente nos
dias 23 a 28, formando uma alça D em
forma de U (alça bulboventricular) que
resulta em um coração com seu ápice
voltado para a esquerda.
Bulbo cardíaco → Ventrículo direito
Ventrículo primitivo → Ventrículo
esquerdo
Átrio primitivo → Átrios direito e
esquerdo
Seio venoso → Sofre atrofia do seu
lado esquerdo
Circulação do coração primitivo:
● Tipo fluxo e refluxo: o sangue
pode ir e voltar
● A partir de certo momento,
quando o coração passa a se
contrair o fluxo passa a ser
unidirecional, rítmico e
coordenado, seguindo as
estruturas:
Os coxins: servem como válvulas
primitivas que auxiliam na propulsão
do sangue → Na quinta semana se
fundem e formam o septo
intermediário
Septação:
É o processo de divisão para a
formação dos 2 átrios e dos 2
ventrículos
4
5
Septação do átrio:
● Os coxins endocárdicos
atrioventriculares crescem e se
fusionam, fechando totalmente
as duas câmeras.
● Entretanto, a seguir, algumas
células sofrem apoptose,
recanalizando as câmeras com
2 canais
● A partir do teto do átrio,
começa a aparecer uma
membrana, chamada de septo
primário , que cresce em
direção ao ventrículo
● Essa membrana cresce, mas
uma parte dela, começa a
sofrer morte celular, formando o
óstio primário, e em seguida um
outro óstio: o óstio secundário
● Esse septo, separa os átrios
direito e esquerdo, mas permite
uma comunicação pelos óstios:
forame oval (posteriormente,
depois que o bebê nasce essa
comunicação é fechada)
Septação dos ventrículos:
● O septo interventricular vai
separar o bulbo cardíaco (que
dá origem ao ventrículo direito)
do ventrículo primitivo (que dá
origem ao ventrículo esquerdo)
● A septação começa do assoalho
do ventrículo.
Formação da válvulas:
● Atrioventriculares: Vão ser
desenvolvidas através da
proliferação de tecido, que
cresce em torno dos canais
atrioventriculares
● Semilunares: Se desenvolvem a
partir de 3 proliferações do
tecido subendocárdico, em
torno dos orifícios da aorta e do
tronco pulmonar
● Vão permitir que o sangue flua,
mas não consiga retornar
O sistema de condução do coração se
inicia com o átrio primitivo, fazendo o
papel de marcapasso provisório,
depois o seio venoso assume essa
função, sendo que somente na 5ª
semana ocorre a formação do nó
sinoatrial no próprio seio venoso e por
fim se desenvolvem as outras estruturas
de condução
Com cerca de 8 semanas o coração já
está completamente formado e tem
cerca de 4mm
O crescimento do tubo cardíaco é
resultado da adição de células,
cardiomiócitos, diferenciando-se do
mesoderma da parede dorsal do
pericárdio. Células progenitoras
adicionadas aos polos rostral e caudal
do tubo cardíaco formam um conjunto
de células mesodérmicas proliferativas
localizadas na parede dorsal da
cavidade pericárdica e dos arcos
faríngeos.
5
6
O tronco arterioso está cranialmente
contínuo ao saco aórtico, do qual
surgem as artérias dos arcos faríngeos.
Células progenitoras do segundo
campo cardíaco contribuem para a
formação das extremidades arterial e
venosa do coração em
desenvolvimento. O seio venoso
recebe as veias umbilical, vitelina e
cardinal comum do córion, vesícula
umbilical e embrião, respectivamente.
As extremidades arterial e venosa do
coração estão fixadas pelos arcos
faríngeos e pelo septo transverso,
respectivamente.
Antes da formação do tubo cardíaco, o
fator de transcrição homeobox (Pitx2c)
é expresso no campo cardíaco
esquerdo em formação e tem um
papel importante no padrão
esquerda-direita do tubo cardíaco
durante a formação da alça cardíaca.
6

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