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Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados Arquitetura Orientada a Serviço 9 Além de entender o poder de XML, é importante observar que ele trabalha junto com outros padrões importantes para realizar a comunicação na Web e também com uma variedade de padrões Web services. A seguir, no Quadro 2, são listados alguns destes principais padrões: Quadro 2 – Padrões para realização da comunicação WEB Padrão SOA O que significa O que é & para que é usado HTTP Hyper Text Transfer Protocol Padrão de endereço de páginas Web. Além de definir um endereço, HTTP também pode identificar um Web service. Ex.: o serviço de alertas que o Google oferece. XML eXtensible Markup Language Linguagem de definição que pode acompanhar informações. Ela diz a um programa de computador o que são realmente estas informações. SOAP Simple Object Access Protocol (simples protocolo de acesso ao objeto) Padrão que usa XML para descrever mensagens enviadas de um programa para outro. Um programa usa SOAP para solicitar um serviço de outro programa e, então, passar a ele dados relacionados. WSDL Web Services Description Language (linguagem de descrição de Web services) Padrão baseado em XML. Programadores usam WSDL para criar um documento XML, que descreve um Web service e como acessá-lo. UDDI Universal Description, Discovery and Integration (descrição, descoberta e integração geral) Framework para fazer o que sugere: descrever, descobrir e integrar serviços de negócio através da internet. O framework UDDI usa SOAP para se comunicar com programas que o acessam. REST REpresentational State Transfer (transferência de estado representacional) Interface simples para transferir dados através de HTTP sem as complicações adicionadas de uma camada de mensagem como SOAP ou o uso de rastreamento de sessão através de cookies HTTP. Pode ser usada para criar uma arquitetura. Fonte: Hurwitz et al. (2009, p.120-121). Este conjunto de padrões pode ser descrito, de forma simplificada, através da quadro 3: Quadro 3 – Simplificando a tabela de padrões para comunicação WEB √ HTTP – endereço √ XML – decodifica mensagens √ SOAP – escreve mensagens √ WSDL – descreve interfaces √ UDDI – diretório para encontrar serviços, como diretório de telefone √ REST – maneira simples de transferir dados pela Web e pode ser usado para criar arquiteturas sem estado Fonte: Hurwitz et al. (2009, p.120-121). Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados Arquitetura Orientada a Serviço 10 A versatilidade do XML é o que o faz diferente das tecnologias de componentes das gerações anteriores. Como o XML permite separar a estrutura gramatical (sintaxe) do significado gramatical (semântica) e separar o “como é processado e entendido por cada serviço” do ambiente onde ele existe, é possível definir objetos como serviços que se comunicam com outros serviços usando a gramática definida por XML, e cada serviço traduz e analisa a mensagem de acordo com sua implementação local e o seu ambiente. Para conhecer mais sobre XML e definições como XML Schema, acesse IBM – Introduction to XML. Para saber mais, acesso o link disponível na Midiateca da aula. 4.2 Web services O Web service é uma interface de software que descreve uma coleção de operações que podem ser acessados pela rede através de mensagens XML. Ele utiliza protocolos baseados na linguagem XML que descreve uma operação para executar ou trocar dados com outro Web service. Uma determinada aplicação Web service em uma arquitetura orientada a serviço poderia ser um grupo de Web services interagindo entre si (IBM, 2015). O XML descreve todo e qualquer dado de maneira realmente independente de plataforma para realizar o intercâmbio entre os sistemas. Com o fato do Web service usar o XML, se tornou possível a criação de aplicações de baixo acoplamento ou fracamente acoplado e, também, por funcionar em um nível mais abstrato, permite manipular dados de forma dinâmica e sob demanda. Por essa razão, os Web services estão ajudando a preencher a lacuna entre os empresários e tecnólogos de uma organização, facilitando o entendimento e alinhamento entre eles. Agora os executivos de negócio podem descrever os eventos e as atividades que desejam aos tecnólogos e estes conseguem associá-los aos serviços adequados. As interfaces definidas universalmente e as tarefas bem desenhadas tornam realidade a reutilização das tarefas e dos aplicativos que elas representam, trazendo assim um melhor retorno sobre o investimento em software, pois é possível produzir mais com os mesmos recursos. Inclusive, as áreas de negócio podem considerar o uso de um aplicativo existente dentro de uma nova oferta ou como um novo produto adicionando benefícios, potencializando, assim, o aumento de transações comerciais entre os parceiros de negócio. Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados Arquitetura Orientada a Serviço 11 Considerações finais A arquitetura orientada a serviços foi estruturada sobre as melhores práticas que utilizam tecnologias, assim como modelos de desenvolvimento para tornar realidade a construção de serviços interoperáveis que apoiam o atingimento dos objetivos de negócio e de TI. Nesta aula descrevemos as principais tecnologias e recursos de TI que fundamentam a implementação, ou seja, viabilizam os princípios da orientação a serviços. E como vimos, eles são chave para alcançar a tão desejada interoperabilidade entre os serviços, sistemas e plataformas. As tecnologias passadas, as limitações dos softwares, os problemas enfrentados com a falta de controle ou governança e a evolução dinâmica do negócio, tudo isso ajudou a motivar a criação de novos recursos e melhores para que pudéssemos chegar até aqui. Figura 5 – Evolução tecnológica até chegar na Arquitetura Orientada a Serviço Portanto, a arquitetura orientada a serviço abraçou todas essas tecnologias que surgiram para facilitar a implementação das características dos princípios de design da orientação a serviços, da computação distribuída e dos padrões abertos e universais. Apenas para lembrar, a seguir os princípios de design da orientação a serviços: Figura 6 - Princípios de design da orientação a serviços Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados Arquitetura Orientada a Serviço 12 E um aspecto-chave mais abrangente e que está relacionado com todos esses anteriores: a interoperabilidade intrínseca. Referências HURWITZ, Judith et al. Arquitetura Orientada a Serviços: SOA para Leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2009. __________; BLOOR, Robin; KAUFMAN, Marcia; HALPER, Dra. Fern. Arquitetura Orientada a Serviços – SOA para Leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2009. IBM DEVELOPERWORKS. Technical topics: New to SOA and web services. Disponível em: <http:// www.ibm.com/developerworks/webservices/newto/service.html>. Acesso em: 2 jul. 2015. PULIER, Eric; TAYLOR, Hugh. Compreendendo SOA Corporativa. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008. Arquitetura Orientada a Serviço Aula 04 SOA sob a ótica de negócio Objetivos Específicos • Abordar os principais componentes da arquitetura que permitem um maior controle sobre os serviços de TI. Temas Introdução 1 Os desafios que os componentes SOA ajudam a resolver 2 Barramento de serviço corporativo 3 Registro e repositório SOA 4 Gerenciador de orquestração de processos de negócio 5 Service broker 6 Gerenciador de serviço SOA Considerações finais Referências Mikiko Ishida Professor Autor Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados Arquitetura Orientada a Serviço 2 Introdução Vamos conhecer os principais componentes da arquitetura orientada a serviço (SOA) que permitem torná-la realidade, seguindo os princípios da orientação a serviço, para trazer os benefícios de negócio esperados pelas empresas. Cada um desses componentes de SOA (representados na Figura 1) desempenha o seu papel, funciona de forma independente, mas também interage um com o outro. Quanto mais sintonizados esses componentes estiverem