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Portfólio - Saúde Coletiva

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Michelli Curinga
Desde cedo me conectei à natureza,
pois sempre estive brincando pelos
riachos, mangueiras, nos dias de
chuva ou de sol. Acredito que devo
muito da minha personalidade às
experiências vivenciadas nesses
lugares singelos, ao lado das minhas
irmãs e de muitos primos. Hoje, aos
21 anos, me vejo mais madura e
determinada, pois sei que estou
trilhando o caminho certo.
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Fonte: acervo pessoal
As aulas do SaCi II retornaram novamente de forma remota no dia 26
de janeiro, sendo administradas pelo professor Oswaldo Negrão e
pela professora Hylarina Silva, contando com a presença da
preceptora Ana das Neves e de Jéfitha Silva. Durante o primeiro
encontro foi debatido as frustações, carências e acertos do SaCi. Eu,
particularmente, consegui tirar um bom proveito da disciplina, ainda
que a mesma tenha perdido grande parte da sua essência – a vivência
em comunidade. Além disso, a turma firmou um contrato de
convivência, para que assim os encontros da disciplina fossem
harmoniosos e ao máximo edificante. 
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Fonte: Ministério da Saúde
No dia 2 de fevereiro, minha equipe foi encarregada para apresentar
o seminário sobre Universalização do acesso ao Sistema Único de
Saúde no Brasil: desafios para a Atenção Primária à Saúde. Por meio
de tal exposição, pude conhecer mais afundo quais foram as lutas
travadas para se conseguir a concretização da Atenção Primária no
Brasil e no mundo. 
Felizmente, nosso país possui o Sistema Único de Saúde, que acolhe
a grande parcela da população desfavorecida, apesar de que muitas
vezes deixa a desejar. Isso se deve pelo fato de que diariamente a
saúde pública é atacada, pois há "cortes de gastos" frequentes,
hospitais lotados e a falta de profissionais.
Com isso, podemos observar o grande descaso que o Governo tem
para com o bem-estar dos cidadãos brasileiros. Lamentavelmente, os
profissionais da saúde são sujeitados a trabalhar em condições
insatisfatórias, pois muitas vezes não possuem os equipamentos em
perfeito estado, ou então, medicamentos no estoque. Dessa forma,
oferecendo a população um serviço bem limitado.
Diante de tudo isso, é de extrema importância lutarmos pelo SUS,
pois com a sua ausência o retrocesso seria gigantesco, já que mesmo
com tantas dificuldades, é por meio dele que a população carente
possui acesso à saúde.
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Fonte: Acervo pessoal
No dia 9 de fevereiro ocorreu o júri/painel sobre a Política Nacional
de Atenção Básica (PNAB) 2011 e 2017, a qual determina as
diretrizes para organização da Atenção Básica, na esfera do Sistema
Único de Saúde (SUS). A PNAB surgiu para minimizar as
desigualdades existentes no setor da saúde, com o objetivo de
proporcionar para todos o acesso aos serviços essenciais de tal
esfera. Entretanto, na PNAD 2017 houve alguns regressos, o maior
deles está relacionado ao novo formato de cadastro, pois agora terá
que ser de forma individual, deixando de haver o cadastro da família
presente na área de cobertura da UBS ou ESF.
Quais seriam as consequências de tal mudança? O número de
pessoas atendidas seria mais importante do que a qualidade do
serviço fornecido. Dessa forma, para conseguir bater metas, os
atendimentos seriam superficiais, sem levar em consideração os
vários aspectos que tangem o paciente. Além de tudo,
desumanizando o serviço de saúde pública, já que a comunicação,
algo tão vital, está sendo retirada, deixando apenas a ótica de um
indivíduo enfermo, que necessita de um tratamento, não importando
a sua bagagem histórica e cultural. Embora tenha-se tantos
impassem, as APS e ESF lutam para conseguir colocar em prática os
seus princípios: a integralidade, equidade e a universalização.
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Fonte: Acervo pessoal
De acordo com a PNAB 2017 cada profissional possui sua função
específica, de maneira individualizada. Entretanto, ao sair do
documento impresso, a realidade diverge do que foi estabelecido
previamente. 
No dia 23 de fevereiro, recebemos as ilustres presenças dos
profissionais de saúde das UBSs de Rosangêla Lima e de Aparecida,
cada um falou sobre os seus deveres e como a prática das suas
obrigações estão ligadas umas as outras. A equipe deve trabalhar em
conjunto, para que, assim, tudo saia conforme o planejado.
Cada fala foi enriquecedora, pois abordava as múltiplas ações
realizadas e como elas afetavam a sociedade.
Infelizmente, mesmo ofertando tantos procedimentos e auxílios à
população, ainda há grandes lacunas. Segundo Suelen, dentista da
UBS Rosângela Lima, o material está em falta, a cadeira odontológica
quebrada e o consultório com uma estrutura precária. Diante de tal
situação, os profissionais estão de mãos atacadas, pois os 3
cirurgiões-dentistas daquela UBS dependem totalmente da Secretária
de Saúde municipal para transformar esse cenário.
Presenciar esse menosprezo com a área odontológica me deixa
bastante triste e revoltada, pois como aluna de Odontologia, sei a
grande importância de tal profissional na vida de cada cidadão,
porém, cada vez mais, vemos o descaso para com tal área da saúde. 
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Fonte: Biblioteca Virtual de Enfermagem
Os muros existem, é inevitável, mas as pontes são diariamente
construídas pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), são eles que
ligam a comunidade à UBS, algo indispensável na ESF. A visita
domiciliar (VD) é um instrumento de grande importância para a
realização efetiva da prática dos profissionais de saúde. É a partir da
VD que se pode conhecer as famílias e a realidade em que estão
inseridas, com isso, é possível compreender as suas particularidades,
as quais estão totalmente relacionadas a sua saúde ou a sua ausência.
Posto isso, é essencial responder alguns questionamentos acerca das
visitas domiciliares. O primeiro deles refere-se a como o profissional
se organizam para realizar as VD, partindo desse ponto, é necessário
saber que o ACS precisa ter uma preparação antecipada a cada visita,
para traçar adequadamente seus objetivos. 
Por ter um caráter informal, a visita domiciliar consegue fazer com
que o indivíduo se abra com mais facilidade para o ACS, dessa
maneira, o assistente social pode interceder com mais êxito,
informando e também orientando aquele cidadão acerca dos seus
direitos, caso o mesmo não tenha conhecimento sobre. É primordial
que o ACS seja bastante atento, para que consiga alcançar a meta da
visita, empregando os instrumentos, a observação e a entrevista.
Outra importânte questão é: qual é o objetivo da visita domiciliar?
Bem, a VD é utilizada para atender as necessidades de cada morador 
daquela localidade, tendo como ponto de partida a noção de
integralidade, pois dessa forma pode-se adquirir uma visão específica
e real das condições do ambiente familiar daqueles indivíduos. Além
disso, considera-se os aspectos sociais, econômicos e a relação entre
os membros da família. Todas as circunstâncias são importantes para
a ficha de visita domiciliar e territorial, assim como para o cadastro
domiciliar e o individual, tais cadastros são conhecidos por serem as
tecnologias para o cuidado em saúde. Desse modo, ao utilizar essas
tecnologias corretamente, a equipe de saúde se ajusta a cada
singularidade, para que assim, consiga trabalhar de forma eficaz,
dando um bom retorno à comunidade. 
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Fonte: Acervo pessoal
Para o trabalho em saúde ser bem executado é necessário a
utilização tecnologias, as quais são responsáveis por estreitarem as
relações existentes entre a equipe multiprofissional de saúde. Com
isso, dando o essencial suporte para fazer o diagnóstico correto de
determinado núcleo familiar, além disso, as ideais estratégias de
ações em saúde. Dentre os instrumentos mais empregados
destacam-seo genograma, ecomapa, escala de coelho, sala de
situação e o projeto terapêutico singular. Também existe a ficha de
cadastro domiciliar e individual, tais mecanismos são de extrema
importância para se conhecer a família e cada indivíduo que a
compõem.
As fichas se relacionam com as outras tecnologias para o cuidado em
saúde, por exemplo, o cadastro familiar está totalmente ligado ao
genograma, o qual representa graficamente a estrutura e o padrão de
repetição das relações familiares, dessa forma, expondo as patologias
mais recorrentes, assim como a reprodução dos padrões de
relacionamento e os atritos que são decorrentes no processo de
adoecimento. Com tal mapeamento, os profissionais podem ampliar o
conhecimento sobre a família e realizar intervenção satisfatória nos
cuidados de saúde.
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Fonte: CNM
O Sistema de Informação na Atenção Básica, o e-SUS, foi lançado no
dia 10 de julho de 2013, pela Portaria GM/MS nº 1.412, tem como
finalidade permitir que os municípios brasileiros possuam prontuários
eletrônicos com as informações dos seus usuários, dessa forma,
reduzindo o tempo de espera dos pacientes por atendimentos. 
Existem também os sistemas e-SUS AB, que são caracterizados por
dois sistemas de software, os quais operam na coleta dos dados, que
são eles: a coleta de dados simplificado, prontuário eletrônico do
cidadão e aplicativos para dispositivos móveis. Em virtude disso, o
uso dessas ferramentas tecnológicas trouxeram grandes avanços na
assistência em saúde.
Porém, atualmente, observamos que o SUS está sendo
constantemente ameaçado. Em meio a uma pandemia, o Governo
decidiu diminuir o financiamento para o setor da saúde pública. Os
profissionais da linha de frente contra a Covid-19 foram os mais
afetados. 
O descaso com a população e com os profissionais da saúde é
imensa, vemos um um homem despreparado e estúpido no cargo
mais alto do país: a presidência. Com a sua incompetência realiza atos
que colocam em risco a vida de vários cidadãos brasileiros. Além
disso, o SUS, um dos programas mais importantes do Governo, que
auxilia milhares de famílias, é cada vez mais atacado, tendo seus 
investimentos roubados. 
Como cidadãos brasileiros e futuros profissionais da saúde, não
devemos permitir que isso continue acontecendo. 
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Fonte: Biblioteca Virtual de Enfermagem
O Brasil é um país que possui um crescimento populacional
gigantesco, atrelado a isso está um grande número de pessoas com
doenças crônicas, dessa forma, sobrecarregando o Sistema Único de
Saúde (SUS). Tal crise tem aumentado nos últimos anos, ainda mais
agora, em tempos de pandemia. Com isso, a Atenção Primária à
Saúde (APS), que é a porta de entrada para o SUS, tem o importante
papel para a efetivação do cuidado e direito a todos, entretanto,
vemos que há grandes dificuldades para isso. 
A APS é eficiente diante de tal realidade? Infelizmente não como
deveria ser, já que para se manter em equilíbrio e capaz de resolver
as situações que surgem ela deveria andar de acordo com o 
crescimento demográfico, o qual cresce a cada ano.
Como funciona o processo de trabalho na APS? Tal processo atenta-
se em ações coordenadas e orientadas, que abrangem o âmbito
coletivo e individual, para que se possa promover a saúde, focando
nas alterações das circunstâncias de saúde que aquela população
possui, assim como seus determinantes e condicionantes. 
Para realizar tal processo, a APS precisa seguir normas, as quais
orientam o trabalho em saúde, dessa forma, é necessário utilizar
tecnologias e o direcionamento correto, a fim de que se possa obter
os objetivos esperados.
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Fonte: Rede Humanizada SUS
A Rede de Atenção à Saúde é responsável por promover a integração
sistêmica, de ações e serviços de saúde de maneira contínua, integral,
de qualidade, responsável e humanizada, ela também está
encarregada pelo desempenho do sistema em termos de acesso,
equidade, eficácia clínica e sanitária, como também econômica.
A RAS abrange o cuidado multiprofissional, o qual compartilha dos
objetivos e compromissos, assim como de uma atenção contínua e
integral, de maneira horizontal entre pontos com a APS.
A RAS operacionaliza por meio de três pilares centrais: a
população/região de saúde já definidas, estrutura operacional e por
um sistema lógico de funcionamento determinado pelo modelo de 
atenção à saúde.
Cada um desses elementos possuem as suas particularidades, dessa
forma, a RAS precisa ter a capacidade de agir de maneira correta.
Dito isso, em relação ao primeiro pilar, a RAS deve possuir o
conhecimento sobre a população existente e a área geográfica que
está sob sua responsabilidade. Enquanto isso, a estrutura operacional
é composta por diferentes pontos de atenção à saúde, ou seja,
lugares em que se ofertam serviços de saúde como também pelas
ligações que os conectam. 
A RAS é organizada por um modelo de Atenção à Saúde, o qual
articula, de maneira singular, as relações entre a população e suas 
subpopulações estratificadas por riscos, os focos das intervenções do
sistema de atenção à saúde e os diferentes tipos de intervenções
sanitárias, definido em função da visão prevalecente da saúde, das
situações demográficas e epidemiológicas e dos determinantes
sociais da saúde, vigentes em determinado tempo e em determinada
sociedade.
Agradecimentos 
Sou imensamente grata a professora Hylarina e professor Oswaldo,
por sempre realizarem colocações de extrema importância, além
disso, me fizeram enxergar coisas que antes não percebia. Quero
agradecer a todos que caminharam junto a mim, pois sem eles não
teria chegado onde estou. SaCi e PoTi foram duas disciplinas de
grande importância para o meu crescimento profissional e
humanístico, apesar de ter sido em um formato remoto. Espero que
em um futuro próximo a pandemia tenha passado, para que assim,
meus calouros possam vivenciar tais disciplinas presencialmente. 
Referências 
MARSIGLIA, Regina Maria Giffoni. Universalização do acesso ao
Sistema Único de Saúde no Brasil: desafios para a Atenção
Primária à Saúde/Universalization of the access to the Unified
Health System in Brazil: challenges for the Primary Health Care.
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, v. 20, n. 3, 2012.
Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política
Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de di-
retrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: Ministério da Saúde,
2017

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