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1 Eng. Civil FCO. ADALBERTO PESSOA DE CARVALHO PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES AULAS 11 E 12 1 Alvenarias: fechamento e estrutural NBR 8545; 7170, 7171 1) Alvenaria de fechamento (não estrutural): não suporta carga vertical além do seu peso e pequenas cargas de ocupação, obedece juntas verticais descontínuas ou juntas a prumo (reforçadas por barras de ferro), preservando a ligação com peças de concreto e juntas de amarração. 2 Alvenarias: fechamento e estrutural Se a alvenaria de fechamento está apoiada em alicerces deve ser executada no mínimo 24h após impermeabilizar. As guias horizontais são medidas com escantilhão. E o controle vertical, com prumo de pedreiro. 3 O escantilhão pode ser feito na própria obra, em marcenarias ou serralherias, ou adquirido no comercio, com sofisticações eletrônicas que a industria já desenvolveu. O escantilhão é utilizado para dar precisão ao alinhamento das camadas de tijolos, gerando economia e qualidade no serviço, evitando Patologias como o desaprumo e o desalinhamento das paredes. 4 Antes de continuar sobre as ALVENARIAS, é importante conceituar as Vergas e Contra Vergas. 5 verga e contra verga verga e contra verga São peças em concreto armado pré moldadas ou não, auxiliares de processos construtivos, imprescindíveis vãos sobre e sob portas e janelas, combogós, etc, na composição das alvenarias de fechamento ou estruturais, com dimensionamentos compatíveis com estes vãos. 6 2 verga e contra verga O Inspetor deve estar atento a existência destas peças diante de movimentos que provoquem fissuras, trincas e rachaduras nas alvenarias. Vergas e contra vergas até 2,4 m devem ter seção de 10x10 cm, ultrapassando o mínimo de 20 cm nos apoios. 7 Ausência de contra verga e seu efeito fissurante na alvenaria. 8 Alvenarias: fechamento e estrutural. VOLTANDO PARA ALVENARIAS Em alvenarias de fechamento, é errado apoiar as lajes e as coberturas direto nas mesmas. 9 Alvenarias: fechamento e estrutural.Alvenarias: fechamento e estrutural. Nestas alvenarias de fechamento, a resistência mínima a compressão é 1,5 a 4,5 Mpa. Os blocos cerâmicos devem ter gravados o nome Do fabricante, local de fabricação e dimensões em cm. Os Blocos cerâmicos comuns devem de preferência apresentar 9 cm de largura, e 19 cm de altura e de comprimento. A NBR permite outras medidas especiais. 10 Alvenarias: fechamento e estrutural. O uso de COXINS de concreto deve ser feito sempre que esforços adicionais foram utilizados, principalmente nas alvenarias de fechamento, como por exemplo, para evitar que vigas com cargas concentradas nos apoios incidam diretamente sobre a parede, ou quando terças de madeira forem colocadas diretamente sobre paredes. 11 Coxin utilizado em rachadura, mesmo sem o projeto necessário. Não se trata de “costura” não reconhecida pela Norma, mas produção de peça dimensionada pa- ra a tarefa. 12 3 Terças chumbadas na alvenaria de fechamento podem ter proposta de recuperação através do coxim Terças chumbadas na alvenaria de fechamento 13 2 – Alvenaria Estrutural NBR 8545. São utilizados blocos estruturais cerâmicas ou não, projetados para suportarem cargas verticais além do seu peso próprio, compondo o arcabouço estrutural da edificação. Classificam-se em comuns e especiais. Apresentam resistência entre 4,5 e 10 MPa, e furos na vertical. 14 Telhas e Madeiras NBR 15310 1 – TELHAS: Visualmente não devem apresentar fissuras, bolhas, esfoliações, quebras, rebarbas. Suspensas por uma das extremidades, e devidamente percutidas apresentam som metálico. Apoiada sobre plano horizontal, com face inferior para cima, nenhum de seus vértices deve ficar separado desse plano mais que 5mm. Deve pesar menos que 3 Kg e a carga de ruptura à flexão não deve ser inferior a 100 Kgf (NBR 6462). 15 Telhas e Madeira. Devemos dispensar CUIDADOS ESPECIAIS a telhas produzidas com argilas carregadas de pirita, sais, mal queimadas, com bolores, fungos, vulneráveis à umidade, com capotes e beirais rejuntados com argamassas de cimento. É comum a marca de formação de bolhas nas partes internas das telhas, durante chuvas, devidas sua porosidade excessiva, e presença de bicarbonato de cálcio na argila. 16 TELHA VERDE Telha em estado de decomposição na presença de matéria orgânica nas argilas, com queima abaixo da temperatura certa, com absorção de água maior que 8%. Encontrada em Ação Judicial na Cidade de Natal. 17 Telhas infiltradas, porosas, permitem a formação de bolores que atacam o madeiramento, promovem formação de respingos para o interior da construção, e descolam até a decomposição completa, criando as condições também para a SED. 18 4 Telhas e Madeira MADEIRAS DE COBERTURA (NBR 7190). O sistema estático deve estar definido, sem incertezas sobre esforços em seções criticas. As peças devem ser tratadas, prevendo a facilidade de escoamento das águas e arejamento de faces vizinhas, com montagem que facilite a inspeção. 19 Telhas e Madeira Não se pode classificar madeira como de primeira apenas por método visual, sendo exigido método mecânico (em laboratório) para complementar. As peças são classificadas como de segunda na ausência simultânea da classificação visual e mecânica. 20 Telhas e Madeira Por ser um material orgânico, a madeira é sujeito à biodeterioração. A sua durabilidade depende de tratamento contra ataques de organismos xilófagos e o meio ambiente. 21 Os agentes biológicos comuns são: a) fungo Basidio micetos que gera PODRIDÃO MOLE; b) fungos emboloradores e manchadores AZULÃO; c) e em pontos localizados alguns tipos de besouros e cupins. 22 Tratamentos com preservativos:Tratamentos com preservativos: 1. AÇÃO DEMORADA: CREOSOTO; PENTACLOROFENOL, CCA (Cromo-Cobre-Arsênio) e CCB (Cromo- Cobre-Boro). 2. AÇÃO TEMPORÁRIA HIDRO SOLUVEIS: fungicidas e inseticidas 23 Na UNIDADE I desta disciplina, já vimos o conceito de EFLORESCÊNCIA. Mas não custa relembrar, diante deste fenômeno na construção civil como um todo. 24 5 Eflorescência, é portanto o depósito de material esbranquiçado e pulverulento (Carbonato de Cálcio) que se forma à superfície dos revestimentos e pisos em decorrência da evaporação deste Carbonato solubilizado, existente no cimento. 25 Ou seja. O Carbonato de Cálcio presente nos cimentos, diante da ausência de impermeabilização, evapora na superfície dos cimentados. 26 A eflorescência resulta da dissolução de sais presen- tes na argamassa e no seu transporte pela água atra- vés de seus poros, e com aumento da concentração dos sais, estes poderão cristalizar originando o fe- nômeno. Para que ocorra este fenô- meno são necessários: água, sais, e o caminho para a percolação. 27 Eflorescência em piscinas Eflorescência em piscinas 28 SOLUÇÃO PARA PISCINAS Cria-se uma barreira estan- que impedindo o transpor- te de sais existentes na ar- gamassa de regularização. Para obtensão desta barreira aplica-se uma camada de selador/primer, e outra ca- mada de membrana acrílica impermeável. 29 Já vimos este problema quando estudamos as argamassas. Este é o efeito da fragilidade destas argamassas sem a proteção dos impermeabilizantes, quando expostas a umidades dos contra pisos permeáveis. A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. 30 6 EFLORESCÊNCIA fruto do empolamento branco, vista na iminência de destruir o piso cimentado expondo o contrapiso 31
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