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AULAS 5 DE PATOLOGIA - alvenarias 2018 1

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Eng. Civil 
FCO. ADALBERTO PESSOA DE CARVALHO
PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES
AULAS 11 E 12
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Alvenarias: fechamento e estrutural
NBR 8545; 7170, 7171
1) Alvenaria de fechamento (não estrutural):
não suporta carga vertical além do seu peso
e pequenas cargas de ocupação, obedece
juntas verticais descontínuas ou juntas a
prumo (reforçadas por barras de ferro),
preservando a ligação com peças de
concreto e juntas de amarração.
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Alvenarias: fechamento e estrutural 
Se a alvenaria de fechamento está apoiada
em alicerces deve ser executada no mínimo
24h após impermeabilizar.
As guias horizontais são medidas com
escantilhão.
E o controle vertical, com prumo de
pedreiro.
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O escantilhão pode ser feito na
própria obra, em marcenarias
ou serralherias, ou adquirido no
comercio, com sofisticações
eletrônicas que a industria já
desenvolveu.
O escantilhão é utilizado para
dar precisão ao alinhamento
das camadas de tijolos,
gerando economia e qualidade
no serviço, evitando Patologias
como o desaprumo e o
desalinhamento das paredes.
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Antes de continuar sobre as 
ALVENARIAS, é importante conceituar as 
Vergas e Contra Vergas.
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verga e contra verga verga e contra verga 
São peças em concreto armado pré
moldadas ou não, auxiliares de processos
construtivos, imprescindíveis vãos sobre e
sob portas e janelas, combogós, etc, na
composição das alvenarias de fechamento
ou estruturais, com dimensionamentos
compatíveis com estes vãos.
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verga e contra verga 
O Inspetor deve estar atento a existência
destas peças diante de movimentos que
provoquem fissuras, trincas e rachaduras
nas alvenarias.
Vergas e contra vergas até 2,4 m devem
ter seção de 10x10 cm, ultrapassando o
mínimo de 20 cm nos apoios.
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Ausência de contra verga e seu efeito fissurante na 
alvenaria.
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Alvenarias: fechamento e estrutural.
VOLTANDO PARA ALVENARIAS
Em alvenarias de fechamento, é errado apoiar
as lajes e as coberturas direto nas mesmas.
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Alvenarias: fechamento e estrutural.Alvenarias: fechamento e estrutural.
Nestas alvenarias de fechamento, a resistência
mínima a compressão é 1,5 a 4,5 Mpa.
Os blocos cerâmicos devem ter gravados o nome
Do fabricante, local de fabricação e dimensões em
cm.
Os Blocos cerâmicos comuns devem de preferência
apresentar 9 cm de largura, e 19 cm de altura e de
comprimento.
A NBR permite outras medidas especiais.
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Alvenarias: fechamento e estrutural.
O uso de COXINS de concreto deve ser feito
sempre que esforços adicionais foram
utilizados, principalmente nas alvenarias de
fechamento, como por exemplo, para evitar
que vigas com cargas concentradas nos
apoios incidam diretamente sobre a parede,
ou quando terças de madeira forem
colocadas diretamente sobre paredes.
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Coxin utilizado em
rachadura, mesmo
sem o projeto
necessário. Não se
trata de “costura”
não reconhecida
pela Norma, mas
produção de peça
dimensionada pa-
ra a tarefa.
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Terças chumbadas na alvenaria 
de fechamento podem ter proposta 
de recuperação através do coxim
Terças chumbadas na alvenaria 
de fechamento
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2 – Alvenaria Estrutural NBR 8545.
São utilizados blocos estruturais cerâmicas
ou não, projetados para suportarem cargas
verticais além do seu peso próprio,
compondo o arcabouço estrutural da
edificação.
Classificam-se em comuns e especiais.
Apresentam resistência entre 4,5 e 10 MPa,
e furos na vertical.
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Telhas e Madeiras NBR 15310
1 – TELHAS: Visualmente não devem apresentar fissuras,
bolhas, esfoliações, quebras, rebarbas.
Suspensas por uma das extremidades, e devidamente
percutidas apresentam som metálico.
Apoiada sobre plano horizontal, com face inferior para
cima, nenhum de seus vértices deve ficar separado desse
plano mais que 5mm.
Deve pesar menos que 3 Kg e a carga de ruptura à flexão
não deve ser inferior a 100 Kgf (NBR 6462).
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Telhas e Madeira.
Devemos dispensar CUIDADOS ESPECIAIS a
telhas produzidas com argilas carregadas
de pirita, sais, mal queimadas, com bolores,
fungos, vulneráveis à umidade, com
capotes e beirais rejuntados com
argamassas de cimento.
É comum a marca de formação de bolhas
nas partes internas das telhas, durante
chuvas, devidas sua porosidade excessiva, e
presença de bicarbonato de cálcio na argila.
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TELHA VERDE 
Telha em estado de decomposição na presença de matéria orgânica nas 
argilas, com queima abaixo da temperatura certa, com absorção de água 
maior que 8%. Encontrada em Ação Judicial na Cidade de Natal.
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Telhas infiltradas, porosas, permitem a formação de bolores que atacam o 
madeiramento, promovem formação de respingos para o interior da 
construção, e descolam até a decomposição completa, criando as condições 
também para a SED.
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Telhas e Madeira 
MADEIRAS DE COBERTURA (NBR 7190).
O sistema estático deve estar definido, sem
incertezas sobre esforços em seções criticas.
As peças devem ser tratadas, prevendo a
facilidade de escoamento das águas e
arejamento de faces vizinhas, com montagem
que facilite a inspeção.
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Telhas e Madeira 
Não se pode classificar madeira como de 
primeira apenas por método visual, sendo 
exigido método mecânico (em laboratório) 
para complementar. 
As peças são classificadas como de
segunda na ausência simultânea da
classificação visual e mecânica.
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Telhas e Madeira
Por ser um material orgânico, a madeira é
sujeito à biodeterioração.
A sua durabilidade depende de tratamento
contra ataques de organismos xilófagos e o
meio ambiente.
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Os agentes biológicos comuns são:
a) fungo Basidio micetos que gera PODRIDÃO
MOLE;
b) fungos emboloradores e manchadores
AZULÃO;
c) e em pontos localizados alguns tipos de
besouros e cupins.
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Tratamentos com preservativos:Tratamentos com preservativos:
1. AÇÃO DEMORADA:
CREOSOTO; PENTACLOROFENOL, CCA
(Cromo-Cobre-Arsênio) e CCB (Cromo-
Cobre-Boro).
2. AÇÃO TEMPORÁRIA HIDRO SOLUVEIS:
fungicidas e inseticidas
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Na UNIDADE I desta disciplina, já 
vimos o conceito de EFLORESCÊNCIA.
Mas não custa relembrar, diante deste 
fenômeno na construção civil como 
um todo.
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Eflorescência, é portanto o depósito de
material esbranquiçado e pulverulento
(Carbonato de Cálcio) que se forma à
superfície dos revestimentos e pisos em
decorrência da evaporação deste
Carbonato solubilizado, existente no
cimento.
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Ou seja. O Carbonato de Cálcio presente
nos cimentos, diante da ausência de
impermeabilização, evapora na
superfície dos cimentados.
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A eflorescência resulta da
dissolução de sais presen-
tes na argamassa e no seu
transporte pela água atra-
vés de seus poros, e com
aumento da concentração
dos sais, estes poderão
cristalizar originando o fe-
nômeno.
Para que ocorra este fenô-
meno são necessários:
água, sais, e o caminho
para a percolação.
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Eflorescência em piscinas Eflorescência em piscinas
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SOLUÇÃO PARA PISCINAS
Cria-se uma barreira estan-
que impedindo o transpor-
te de sais existentes na ar-
gamassa de regularização.
Para obtensão desta barreira
aplica-se uma camada de
selador/primer, e outra ca-
mada de membrana acrílica
impermeável.
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Já vimos este problema quando estudamos as argamassas. Este é o efeito 
da fragilidade destas argamassas sem a proteção dos 
impermeabilizantes, quando expostas a umidades dos contra pisos 
permeáveis. 
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EFLORESCÊNCIA 
fruto do 
empolamento
branco, vista 
na iminência 
de destruir o 
piso cimentado 
expondo o 
contrapiso
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