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Obstrução arterial aguda Introdução É uma insuficiência circulatória aguda por obstrução do sistema arterial, com risco da viabilidade ou funcionalidade do membro afetado e a gravidade depende da extensão e da circulação colateral. Etiologia Trombose in situ ou embolia são as principais causa. Outras causas são trauma, aneurisma periférico, dissecção arterial, trombose de enxertos e reconstruções e causas iatrogênicas. Exemplo de trombose aguda Bifurcação femoral é o lugar mais comum de impactacão de embolos. Embolia é a progressão intravascular de material que determina obstrução a distância da fonte emboligênica. Embolos arteriais são predominantemente de origem cardíaca como FA, ou pós infarto, dilatações cardíacas. Embolias de origem cardíaca são mais comuns FA, IAM, próteses valvares, endocardite bacteriana e micótica. A rapidez na identificação e tratamento é um ponto primordial na obstrução arterial aguda. Dor de isquemia é uma dor lancinante, de alta intensidade. Sinal da taça invertida na ilíaca superficial na arteriografia. Embolização a cavaleira formação de livedo reticular em membros, um pré estado cianótico, com ma perfusão por isquemia e pele fria, ocorre na ramificação da aorta abdominal. Embolia de origem não cardíaca lembrar da embolia paradoxal, que é um evento raro, foram oval pérvio com embolo proveniente de trombose venosa profunda que migra para o coração esquerdo através do foramen. . Paciente com TVP e AVC na mesma semana pensar em embolia paradoxal. Manifestação clinica Exame físico com: Ausência de pulso, palidez, tempo de enchimento capilar aumentado, parestesia, paralisia, dor e hipotermia Poderá avaliar no exame físico a sensibilidade, forca muscular, pulsos periféricos, palpação dos pulsos, usar o doppler portátil para confirmar presença de pulsos distais. Síndrome do dedo azul Trombose aguda em vasos já doentes, circulação colateral preexistente leva a uma quadro clinico variável. Pesquisar histórico de claudicação intermitente e antecedentes pessoais. A classificação define qual cirurgia será feita no tratamento. I membro viável, opera e tem chance de manter viabilidade do membro, avaliação urgente. II a opera mas tem que tratar rapidamente, revascularização urgente IIb até esse tenta salvar o membro com revascularização de emergência. III se revascularizar mata, por hipercalemia e coração para, é inviável, deve optar por amputação primaria. Leva a síndrome de reperfusao Diagnostico Hemograma, ECG, arteriografia no CC intraoperatório, POCUS ( se não atrasar a conduta pode ser usado). Categorias clinicas da isquemia: Viável – membros não estão sobe ameaça imediata de perda de tecido, não há perda sensorial ou fraqueza muscular, sinais do doppler audíveis, dor mínima, devem ser tratados prontamente. Imediatamente ameaçado – dor ao repouso e leve perda sensorial, leve a moderada fraqueza muscular e sinais do doppler arterial inaudível. Irreversivelmente isquêmico – grande perda de tecido ou dano permanente nos nervos, perda sensorial profunda e paralisia. Pacientes com membros viáveis ou marginalmente ameaçados são candidatos a avaliação urgente com angiografia por TC ou arteriografia baseada em cateter. Pacientes com extremidade imediatamente ameaçada devem ser submetidas a avalição e tratamento em sala cirúrgica. Síndrome compartimental Síndrome compartimental – pressão maior que 30 mmHg dentro do compartimento afetado, mais comumente em membros inferiores ( maior massa muscular) deve fazer diagnostico precoce pois previne lesão permanente. Fasciotomia nos quatro compartimentos maiores na perna. Isquemia musculo 4 h, nervo 8h, gordura 13 h e osso 4 dias. Se suspeita deve fazer fasciotomia. Compartimentos da perna Compartimento anterior ( azul): tibial anterior, músculos extensores do pé e fibilular,tertius. A artéria tibial anterior e o nervo fibular profundo (fibular) suprem o compartimento anterior. Compartimento lateral (verde): músculos fibular (fibular) longo e fibular (fibular) curto. O nervo fibular superficial (fibular) e os ramos da artéria tibial anterior suprem esses músculos. Compartimento posterior superficial (roxo): músculos gastrocnêmio, sóleo e plantar. Ramos do nervo tibial suprem esses músculos. As artérias que suprem esses músculos descendem da artéria poplítea. As artérias surais (medial, lateral) irrigam o gastrocnêmio. O sóleo é fornecido de forma variável pela artéria poplítea, artéria tibial posterior e artéria fibular (fibular). Compartimento posterior profundo (rosa): tibial posterior, músculos flexores do pé e músculos poplíteos. O compartimento posterior profundo é inervado pelo nervo tibial e suprido pelas artérias tibial posterior e fibular (fibular). Síndrome de reperfusão – a isquemia prolongada provoca alterações celulares com o reestabelecimento da perfusão ocorre edema intracelular e extravasamento capilar para o interstício muscular, isso coloca no corpo aumento de potássio e mioglobinemia e ácido láctico produzido na respiração anaeróbica durante a isquemia levando a parada cardíaca por hipercalemia e insuficiência renal. Tratamento Tratamento Rápido – tempo é sobrevida e funcionalidade Cateter de FOGARTY Trombose – trombólise ,aspiração com cateter, trombólise sistêmica. Alterplase 2 a 4 mg/h Revascularização aberta Criança e adolescentes acro isquemia em tempos de COVID -19
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