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Protocolos de cirurgia segura e avaliacao de via aérea

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Protocolos de cirurgia segura e 
avaliação da via aérea 
Introdução e definições 
 
Segurança no período perioperatório: 10 
passos para anestesia segura 
 
Anestesia e prevenção de infecção, avaliação 
pré anestésica, preenchimento correto e 
completo dos documentos da anestesia, 
checagem de segurança ( time out), 
prevenindo erros relacionados a 
medicamentos, planejando o acesso a vias 
aéreas e ventilação transoperatória, 
planejando a analgesia, planejando a 
monitorização adequada, planejando a 
reposição volêmica e transporte e período 
pós operatório seguro. 
 
Princípios organizacionais do GAAP: 
Visão ser um grupo de referência, missão ter 
excelência, valores com trabalho em equipe. 
Assistência com foco na gestão 
perioperatória sendo sempre multidisciplinar, 
pré operatório com ambulatório pré 
operatório, intraoperatório com anestesia 
para todas as especialidades e alta adesão a 
protocolos de qualidade., pós operatório 
grupo da terapia de dor, monitoramento da 
qualidade e segurança.. 
 
Segurança do paciente: 
 
 
Notificar o evento – analise com retrospectiva 
e prospectiva – classificação segundo a OMS, 
ações – relatório mensal. 
Habilidades medicas 
Habilidades de apresentação e comunicação 
Habilidades 
Comprimentos de normas. 
NR32 medidas de proteção a segurança e a 
saúde dos trabalhadores dos serviços de 
saúde.. 
 
 
No centro cirúrgico: proibido adornos, uso de 
máscara cirúrgica sempre, uso de crachá nas 
dependências dos hospitais, uso obrigatório 
de roupa privativa e touca, uso de toucas de 
algodão e permitido desde que embaixo da 
touca descartável, pro pé utilizado no CC. 
 
Protocolo de cirurgia segura 
 
Via aérea 
 
Anatomia e fisiologia da via aérea 
 
 Consumimos cerca de 4ml/kg/min 
Hipoxia relaxa a via aérea logo tem grande 
chance de broncoaspirar. 
Hioide é parâmetro de posicionamento de 
uma boa via aérea, deve visualizar também a 
cartilagem epiglote 
Ao se colocar o laringoscópio é visualizado a 
seguinte estrutura 
O tubo deve entrar no vestíbulo da laringe na 
corda vogal inserindo-se na traqueia . 
 
A avaliação começa na anamnese 
Deve questionar ronco ou apneia do sono 
que sugerem macroglosia e via aérea difícil, 
hipertrofia de via aérea e ventila mall, dispneia 
ou fadiga, trauma na região do pescoço, 
cirurgia e radioterapia previa, relato de 
dificuldade de intubação. 
Avaliação no exame físico 
Distancia inter incisivos >3 cm 
Se for menor é preditivo de via aérea difícil 
 
 
 
 
 
 
 
Protusão voluntaria da mandíbula 
 
 
 
 
 
 
 
Distancia tireomentoniana = ou > 5 cm ( 3 
dedos) 
 
Movimento de flexão e extensão do pescoço 
a 35 e 80 graus 
 
Paciente obeso tem artrose cervical o que 
dificulta esse movimento. 
 
Complacência do espaço mandibular ( 
depressão digital) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Mallampati 
 
 
Solicita ao paciente abrir a boca e colocar a 
língua para fora sem fazer fonação. 
Classe I vê palato duro e palato mole, pilares 
amigdalinos, úvula e base de língua 
Classe II vê palato duro e parcialmente úvula, 
base de língua e pilares amigdalianos 
Classe III só vê palato duro 
Classe IV não vê mais nada 
 
 
Avaliar comprimento dos dentes incisivos 
superiores. 
Conformação do palato 
Avaliação do comprimento e largura do 
pescoço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abertura da via aérea 
 
Manobra de head tilt ou chin lift fazendo 
extensão cervical e abertura de boca 
 
Manobra de aw thurst levantando condilos 
mandibulares e deixando a via aérea pérvia 
 
Posicionamento 
 
Manejo da cânula orotraqueal 
Antes da intubação deve escolher o tamanho 
correto da cânula e tentar usar a maior cânula 
possível. Cânulas estreitas são sujeitas a 
obstruções por secreção ou sangue. 
Insuflar e desinflar o cuff para teste 
 
Avaliar as laminas e o cabo, tem que acender 
a luz quando coloca a lamina no cabo 
Pediátrico geralmente é a de miller 
 
 
Intubação 
Checar, posicionar e escolher o material 
 
Antes é necessário pré oxigenar com uma 
máscara a 100% 
Evidencia a abertura da cavidade oral e entra 
sobre a língua do paciente., entra pelo lado 
direito do paciente e luxa a língua para a 
esquerda e coloca a ponta do laringo na 
valecula, faz movimento anteriorizado ( isso 
evita cair e quebrar o dente do paciente). 
Quando colocar a lamina e achar a valecula 
deve colocar o laringoscópio para frente. 
 
 
 
 
Classificação de Cormack-Lehane 
 
 
Manobra Burp – faz pressão para tras acima 
e a direita na garganta, isso auxilia em uma via 
aérea difícil. 
 
Checar a posição da canula 
Ausculta da região torácica e gástrica 
O mais recomentado e capnografia e 
detectores de CO2 
Ausculta pulmonar inicia pela base esquerda 
Brônquio fonte direito é mais anteriorizado e 
reto, maior risco de intubação seletiva. 
 
Cuidados após a intubação 
Riscos pós intubação – hipotensão, 
bradicardia e hipoxemia 
Insuflar balonete ( cuff) – pressão máxima 
20mmHg risco de isquemia da mucosa 
traqueal 
Fixar a cânula – risco de extubação acidental. 
 
Radiografia de tórax 
Diagnostico de complicações como 
pneumotórax, checar posição do tubo ( 3 a 
5 cm acima da carina) 
 
Dispositivos supreaglóticos 
Pode substituir o tubo traqueal, ;e uma via 
aérea temporária e usado em situações 
urgente ventila mas não intuba ou 
emergências que não ventila e não intuba. 
Exemplos de mascaras laríngeas 
 
 
As indicações são ventilação eletiva , 
narcoanalgesia , regate da ventilação aos falha 
na ITO, reanimação cardiorrespiratória extra 
hospitalar, conduta para IOT em situações de 
via aérea difícil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contraindicações:

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