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1 NOTAS - TRABALHO I

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DIREITO DO TRABALHO I
26 de julho
Profª Juliana Monteiro – prof.juliana.monteiro@gmail.com – ASSUNTO: ALUNO DA ESTÁCIO
TST- súmulas ou OJ (orientações jurisprudenciais – súmula de menos força)
CLT – mais atualizado – pois em 30/3/ 2011 sofreu várias alterações – LTR
Bibliografia: direito do trabalho – Vólia Bomfim Cassar ou resumo – Ed. Impetus. CLT comentada – Marcelo Moura.
Site: www.tvexamedeordem.com.br
HISTÓRICO:
- escravidão – coisa – idade antiga – base da economia é a terra
- servidão X senhor feudal – idade média - base da economia continua sendo a terra mas com o êxodo – surge o burgos – cidade em formação – surgem as corporações de ofício – mestre X aprendizes
- revolução industrial e revolução francesa – fim do absolutismo e início do liberalismo.
- igreja – encíclicas
- guerras – 1915 / 1917.
- 1919 – direito do trabalho surge como ciência na França com o tratado de Versalhes com a criação da OIT.
- mas antes, em 1917 – a constituição mexicana já citava os direitos dos trabalhadores e depois, em 1919 a constituição alemã – Weimar.
OBS.: no mundo o direito do trabalho foi um movimento ascendente que culminou com o surgimento de sindicatos fortes. Mas no Brasil, o movimento foi descendente, ou seja, de cima para baixo, com isso os sindicatos no Brasil eram fracos. Em 1º de maio de 1943, o presidente Getúlio Vargas lança a CLT. 
02 de agosto 
Brasil – normas cogentes, imperativas e obrigatórias
PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE DOS DIREITOS TRABALHISTAS.
Exceção: a flexibilização – 3 hipóteses de acordo com o art.7º CF/88 – incisos VI – salário, XIII – jornada e XIV – turnos ininterruptos de revezamento. Os incisos VI e XIII é flexibilizado através do sindicato da categoria profissional.
OBS.: 
DIFERENÇAS ENTRE: acordo coletivo – entre sindicato da categoria profissional e 1 ou mais empresas e convenção coletiva – entre sindicato da categoria profissional e sindicato da categoria econômica (empregadores).
Flexibilização é diferente de desregulamentação.
FONTES: materiais e formais
- materiais: fato social (palavra chave). Fonte é a origem, o nascedouro. Por exemplo: o 13º surgiu como um agrado dos empregadores aos empregados, na época do Natal – fato social.
- formais: obrigatório (palavra chave). Derivadas de fontes escritas ou costumeiras (não escrita). Dividem-se em:
--- autônomas: de autonomia. As partes próprias negociaram, pactuaram. Exemplo: acordos coletivos, convenções coletivas, contrato de trabalho.
--- heterônoma: de diferente. Vem de uma 3ª pessoa diferente das pessoas que sujeitarão à norma. Exemplo: o estado.
Hierarquia das fontes do direito do trabalho ( de normas e não hierarquia de leis) – prevalece a norma mais favorável ao empregado. Exemplo: CF/88 concede 50% de um certo adicional e a convenção 80%. Vale a convenção.
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO:
- PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO: hipossuficiente – o empregado.
- PRINCÍPIO DO INDUBIO PRO MISERO: palavra chave – OPERÁRIO. Quando estou diante da interpretação de normas – é a mais favorável ao empregado.
- PRINCÍPIO DE CONDIÇÃO MAIS FAVORÁVEL: quando estiver comparando – condições de trabalho sss habitual e de forma incondicional.
- PRINCÍPIO DA NORMA MAIS GENÉRICA: quando houver conflito de normas – aplicação majoritária da teoria do conglobamento - a mais benéfica no todo, no conjunto.
- PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE: teoria X prática – mas com provas. A maioria é testemunhal pois os documentos ficam com o empregador. Ao fatos prevalecem sobre o que for pactuado.
- PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO: em regra, os contratos, o trabalho é por tempo indeterminado. Exceção: contrato por prazo determinado – contrato por experiência.
- PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE: exceção – hipóteses de flexibilização e súmula 276 TST – aviso prévio não pode ser renunciado pelo empregado – pela súmula pode renunciar, quando o empregado já arrumou um novo emprego.
- PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE SALARIAL: o salário não pode ser reduzido – art. 7º, VI, CF/88 e
- PRINCÍPIO DA INTANGIBILIDADE SALARIAL: regra. Exceção: flexibilização – ligado às partes de descontos no salário – art. 462 CLT. É vedado, salvo no tocante à adiantamentos, dispositivos da lei ou no acordo ou convenção coletiva (exemplo: plano de saúde). OBS.: dano – art. 462, §1º CLT – dolo ou culpa. Doloso – pode descontar. Culposo – imperícia, negligência ou imprudência – só pode descontar – se provar a culpa e constar cláusula expressa no contrato de trabalho e
- PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE CONTRATUAL: art. 468 CLT. Alteração só bilateral – com mútuo consentimento e sem prejuízo. Em regra não é unilateral. 
OBS.: esses 3 últimos princípios serão revistos mais adiante.
09 de agosto
APLICAÇÃO DO DIREITO
- NO TEMPO: imediata e em todo território nacional
- NO ESPAÇO: todo território nacional. Lei local – prestação de serviço. E fora do Brasil? Regra: lei local. Exceção: lei 7064/82 – lei Mendes Junior – elaborado para incentivar o trabalho no exterior. Art. 3º - garantia da lei mais benéfica (atrativo) – para serviço de engenharia. Com a redação dada em 2009, essa lei foi estendida para outras tarefas – e essa é atual interpretação. 
RELAÇÃO DE TRABALHO x RELAÇÃO DE EMPREGO – art. 3º CLT
EMPREGO URBANO – requisitos ( tem que ser concomitantes – presentes ao mesmo tempo):
Pessoa física. OBS.: o uso de pessoa jurídica é para fraudar.
Pessoalidade – substituição apenas a autorização do empregador.
Habitualidade / não eventualidade – não significa trabalhar 44 horas/semana. Requisito controverso.
 Subordinação jurídica (dependência). OBS.: o trabalhador autônomo não possui subordinação, mas corre o risco do negócio, pois não tem 13º, férias, etc.
Onerosidade (salário). OBS.: lei 9.608/98 – trabalhador voluntário.
OBS.: 1- alguns autores colocam o requisito da alteridade – empregador corre o risco do negócio. 2- a cláusula de exclusividade não é requisito geral de todo e qualquer contrato.
16 de agosto
RELAÇÃO DE TRABALHO X RELAÇÃO DE EMPREGO
Requisitos – emprego urbano (uma das espécies da relação de trabalho) – art. 3º CLT. OBS.: CLT é só para trabalhador urbano.
OBS.:
- sem onerosidade – é trabalhador voluntário – lei 9.608/98
- sem subordinação – é trabalhador autônomo. Com a autonomia o trabalhador corre mais riscos.
- falta de habitualidade – trabalhador eventual –o biscateiro, o free lancer, o bóia-fria (selecionados pelos gatos ou turneiros). Obs.: é diferente do autônomo. Na prática, em caso de dúvida é autônomo.
- trabalhador avulso é diferente de trabalhador eventual. Esse pode ser contratado diretamente. O avulso é contratado via sindicato ou OGMO (órgão gestor de mão-de-obra), os intermediários. Exemplo: avulso rural ou portuário. Ele somente é cadastrado pelo sindicato ou OGMO. Avulso – art. 7º, XXXIV, CF/88, não tem vínculo de emprego, pois falta a habitualidade. Ele tem igualdade de direito, de acordo com o preceito constitucional, mas é difícil colocar em prática.
- trabalhador terceirizado é diferente do trabalhador eventual. Na terceirização o trabalhador é empregado de uma empresa.
Cooperativados – outra espécie da relação de trabalho. De acordo com o art. 442, §único CLT – sem vínculo empregatício. 
Indícios de fraude: 1- pessoa que ganha um salário fixe e 2- cooperativado que nunca foi chamado para participar de uma assembléia. OBS.: Uma empresa que vira uma cooperativa, atua como uma sociedade, com decisão da assembléia, com voto da maioria.
Em caso de constatação de fraude, usar: 1- o princípio da primazia da realidade, 2- o art. 9º CLT – nulo de pleno direito e 3- art. 3º CLT – para fundamentar juridicamente a cooperativa fraudulenta. (????)
OBS.: nada impede que a cooperativa contrate pessoas com carteira assinada, com vínculo, para por exemplo atender ao telefone, fazer a limpeza, etc.
- situação: existem casos que são taxativos em lei expressa, fora da CLT. QUAIS ?
Estagiários - outra espécie da relação de trabalho – lei 11.788/2008 – art. 1º - ponto mínimo: ter vínculo com instituição de ensino.Art. 3º, II - termo de compromisso de estágio. Indícios de fraude: empresas que tem estágios, mas não cumprem os art. 10 e seg. da citada lei. Não existe o vínculo. OBS.: trainee é semelhante ao aprendiz. Para o Direito é permitido uma ano a mais (com a carteira de estagiário da OAB). A residência jurídica (com a carteira da OAB) equivale a uma pós-graduação.
Empregado rural – lei 5.889/73. OBS.: o art. 7º CF/88 igualou-o com o trabalhador urbano.
Empregado doméstico – lei 5.859/72. OBS.: no § único art. 7º CF/88 são citados vários incisos referentes ao doméstico.
DÚVIDAS: 1- EXISTE ONEROSIDADE NA CONTRATAÇÃO POR COMISSÃO? QUANDO O EMPREGADO NÃO TEM SALÁRIO FIXO E SÓ GANHA COMISSÃO. 2- Empregado doméstico de empresa especializada – é terceirizado??? Doméstico contratado para trabalhar em uma empresa, pode ???
23 de agosto
TRABALHADOR: URBANO – art. 3º CLT e art. 7º CF/88. RURAL – lei 5.889/73 e art. 7º CF/88. DOMÉSTICO – lei 5.859/72 e art. 7º, §único CF/88. OBS.: urbano e rural foram igualados no art. 7º CF. A OIT efetuou mudanças para doméstico, mas ainda não ratificado pelo Brasil.
TRABALHADOR DOMÉSTICO: lei 5.859/72, art. 1º: pessoa física:- pessoalidade. – subordinação. – onerosidade. - continuidade (diferente de habitualidade – 1 vez por semana, sempre, é habitual) – questão polêmica – quantos dias? – posição majoritária – 4 dias ou mais por semana, mas o TST em um julgado (não é súmula) definiu em 3 dias como não vínculo. TJRJ ratificou. Questão controvertida. – finalidade não lucrativa – do empregador, da pessoa da família no âmbito residencial (diferente do âmbito profissional – visa lucro). Exemplo: empregado doméstico que não fica na residência – motorista, segurança.
Direitos do doméstico:
Art. 7, §único CF/88 – que cita os incisos. 
Lei 5.859/72: a) art. 2ª – vedação alimento, vestuário, higiene, moradia (próprio no local). Exceção § 1º. b) FGTS – facultativo, mas se começar a pagar, não pode mais parar ( princípio da lei mais benéfica). c) art. 4ª estabilidade doméstica – gestante. d) art. 6ª – seguro desemprego e FGTS – atuam de mãos dadas. 
 Lei 7.418/85 – vale transporte. Em tese, não pagar em dinheiro, mas para o doméstico pode. Sugestão: pegar o recibo.
Lei 605/49 – feriados.
EMPREGADO RURAL – lei 5.889/73. Art. 7º CF/88 – em todos os seus artigos. Art. 2º da lei – requisitos: pessoa física, pessoalidade, subordinação, onerosidade, habitualidade (os 5 dos urbano), trabalhar para empregador rural (ligado á agricultura e pecuária – atividade agro-econômica) – art. 3º lucrativo em propriedade rural ou prédio rústico. OBS.: a diferença com o urbano reside no fato do rural trabalhar para empregador rural. A instrumentalização do rural é pela lei ( o urbano é pela CLT). Um doméstico trabalhando em uma fazenda – 1- se for contratado pela fazenda é rural e 2 – se for contratado pela família é doméstico.
Principais dispositivos – lei 5.859/72:
Art. 5º intervalos – inter-jornadas – mínina de 1 hora – usos e costumes da região. Inter-jornadas mínimas consecutivas – 11 horas
Art. 7º trabalho noturno – pecuária – 20 às 4 h – adicional 25% - hora – 60 min. Agricultura - --------------------------- 21 às 5 h – adicional 25 % - hora – 60 min. OBS.: urbano – art. 73 CLT --------- 22 às 5h – sem direito à adicional noturno. 20% sobre a hora diurna – hora – 52 min e 30 s.
Art. 14 e 14 A – safra – curta duração = prazo pequeno.
Art. 15 – aviso prévio – trabalhado – 1 dia por semana para encontrar outro emprego . O urbano é de acordo com o art. 488 CLT.
30 de agosto
EMPREGADOR – art. 2º CLT – “empresa” – atividade econômica. § 1º equiparadas ao empregador – tem o poder diretivo – dirigente. § 2º grupo econômico ou grupo de empresa.mesmo que sejam pessoas jurídicas próprias = possuem responsabilidade solidária quanto ao pagamento de direitos trabalhistas. Por exemplo: grupo A com B, C, D e E. João trabalha em C e é demitido sem direitos. Demais empresas são solidárias, todas vão para o pólo passivo. Súmula 129 TST – se João trabalha-se em todas as empresas do grupo – todas seriam solidárias, e João poderia, também, solicitar participação nos lucros das empresas que as tivessem. A solidariedade sempre existe.
OBS.: art. 265 CC – a solidariedade não se presume – resulta da lei e da vontade das partes.
SUCESSÃO TRABALHISTA – art. 10 e 448 CLT. Situação A – sempre explorou uma determinada atividade econômica. Coma sucessão: 2 elementos: 1 – transferência da titularidade da empresa e 2- continua a mesma atividade – trespasse. A- sucedido – trespasse – para B – sucessor. Em regra, B assume a responsabilidade dos direitos trabalhistas. Com a mudança de dono, com novo nome e de SA para LTDA, não é dado baixa no contrato, pois o trabalhador agora está na empresa B. Exceção: quando o trespasse é uma fraude. B – é um laranja.
OBS.: quando for envolvido a administração pública, temos a OJ 225 TST – que refere-se á concessão de serviços públicos. Exemplo: Itaú – Banerj – a sucessão é diferente.
OBS.: OJ 411 SDI ( seção dos dissídios individuais) do TST – mistura grupo com sucessão. A com B, C, D e E. Mas E é vendida à F. F não responde pelas demais empresas do grupo, antes de assumir E.
06 de setembro
TERCEIRIZAÇÃO: súmula 331 TST, inciso IV, alterado em 30/05/2011 – e com a inclusão dos incisos V e VI. Delegação de atividades meio para que empresas passem a focar, se concentrar na atividade fim.
- requisitos: atividade meio – ausência de pessoalidade E de subordinação direta com o tomador dos serviços ( que deve, em relação ao terceirizado: não saber quem e como vai fazer). OBS.: terceirização não é regra.
- Súmula 331 TST- III –atividade meio, conservação e limpeza. 
- lei 6.019/74 – trabalho temporário – art. 2º acréscimo extraordinário de serviço e substituição de pessoal.
- lei 7.012/83 – vigilância
- CF/88 – art. 37, II e § 2º - terceirização na administração pública.
NA ADMINISTRAÇÃO PRIVADA:
X- empregado (CTPS) – vínculo empregatício com empresa B – empregador de X e intermediador I – contrato de prestação de serviços com a instituição de ensino A – tomador de serviços TS.
Situação regular – lícita: vínculo empregatício direta dos trabalhos I. tomador de serviços TS tem responsabilidade subsidiária – súmula 331, IV, TST ( alterado em mai/2011). Ou seja, TS tem que verificar se I efetuou o pagamento dos encargos trabalhistas de X. I responde diretamente e se não puder pagar, vai para TS (subsidiariamente). OBS.: no solidário todos pagam, no subsidiário – vai para um e depois, se for o caso, para o outro.
Situação irregular – ilícita: X tem pessoalidade e subordinação direta com A, o tomador de serviços TS – com isso, cria o vínculo jurídico. É declarada a nulidade do vínculo com I. Com isso, A passa a ser a empresa de X que terá o vínculo empregatício e será a responsável direta pelos direitos trabalhistas. A responsabilidade de I: responsabilidade solidária (devido à fraude) ou responsabilidade subsidiária (de acordo com a súmula 331, IV, TST). Não existe posição majoritária, alguns juízes da uma ou outra responsabilidade.
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
Terceirização lícita / regular: art. 71, §1º, lei 8.666/93 – isenta de responsabilidade trabalhista – ADC 16/2010) – hoje é isenta. Atualmente pela súmula 331, V, TST a responsabilidade é subsidiária, somente, com culpa (negligência, imperícia, imprudência). OBS.: o inciso IV é só para o empregado privado.
Terceirização irregular / ilícita – mesmo que haja P ( pessoalidade) ou SD (subordinação direta), X não poderá descaracterizar e ter vínculo com a empresa pública, devido o art. 37,II e 2º, CF/88, que exige o concurso público, ou seja, X não terá vínculo com a administração pública. Mas pela OJ – 383 SDI-1 TST, X terá direito à igualdade salarial – isonomia. OBS.: outra irregularidade é a contratação para exercer atividade fim.
CONTRATO CIVIL DE EMPREEITADA POR TERCEIROS
X – dono da obra e contrata A que contrata B,C,D e E. Se A desaparece e não paga B,C,D e E, qua a responsabilidade trabalhista de A? Pela OJ 191 SD1 TST,em regra, X não tem qualquer responsabilidade (solidária ou subsidiária), desde que não seja construtor ou incorporador, ou seja, tenha lucro.
13 de agosto
CONTRATO DO TRABALHO – art. 442 e seg CLT – conceito tácito ou expresso. Art. 442ª CLT – experiência prévia – máximo 6 meses. 
Morfologia (forma) do contrato - art. 443 CLT, em regra não existe forma especial. Exceções: 1- art. 428 CLT – definem as regras para a contratação do aprendiz (é diferente do estagiário, pois o aprendiz já é contratado) e 2- art. 37, II e §2º CF/88 define o concurso público para contratação na administração pública.
Prazo – regra – art. 443 CLT - indeterminado pelo princípio da continuidade da relação de emprego. Exceção: prazo determinado se houver previsão legal e sempre expresso, nunca tácito (DIFERENTE DO QUE DIZ O ART. 451 CLT). Outras exceções: art. 443 §1º e §2º CLT – a) por acréscimo extraordinário de serviço ou substituição de pessoal. b) a atividade da empresa que é transitória- exemplo: hotel que só funciona no verão. c) contrato de experiência – tem que assinar carteira, pois é contrato de trabalho, com prazo determinado, pois já é empregado. 
OBS.: Ao empregado doméstico não se aplica a todo o CLT.
Contrato do aprendiz – art. 428 §3º CLT – máximo de 2 anos, salvo (exceto) se for portador de deficiência. Mas não é dito o limite para o deficiente – até 10 anos? Vai depender do juiz.
OBS.: existem outros exemplos de contrato com prazo determinado, e fora da CLT, exceções que não podem ser inventadas, presumidas, tem que estar na lei.
Art. 445 CLT – duração máxima de 2 anos. No § único temos o contrato de experiência – máximo de 90 dias (OBS.: É DIFERENTE DE 3MESES). Art. 451 – a prorrogação pode ocorrer somente 1 vez, se for mais de 1 vez transforma-se em indeterminado. OBS.: a prorrogação não pode passar do limite máximo de 2 anos ou 90 dias (experiência) e o prazo de prorrogação não precisa ser idêntico.
Art. 442 CLT – entre um contrato por prazo determinado (ou a termo) e outro, ou seja a sucessão do contrato de trabalho a termo é de 6 meses. Essa norma é para evitar que o empregador faça somente contrato por prazo determinado, que é uma exceção à regra (prazo indeterminado). A exceção é para a contratação a termo de pessoa personalíssima, por exemplo: um escultor, quando contratado por 2 anos, mas a obra não tenha ficado pronta.
Validade do contrato de trabalho – de acordo com o art. 104 CC, requisitos:
Agente capaz – art. 7º XXXIII, CF – 16 ou 14 anos (aprendiz) – esfera trabalhista. Exceção: artista mirim, que só trabalha com autorização judicial e acompanhado pelo responsável. Mas essa autorização pode ser revogada a qualquer momento.
Objeto lícito – se ligado a um crime ou a uma contravenção penal, de acordo com a OJ 199, o contrato é nulo. Exemplo: apontador do bicho, médico que faz abortos e que exige os seus direitos trabalhistas – contrato nulo. No caso dos trabalhadores de, por exemplo: uma clínica que faz aborto, como a faxineira, alguns juízes entendem que todos estão e outros não estão, separando, assim, a atividade fim da atividade meio e aplicando a tese mais benéfica, praticando uma atividade ilícita. Ou seja, em regra, objeto ilícito é contrato nulo.
Forma prescrita ou não defesa (proibida) em lei. Em regra, os contratos não possuem forma.
OBS.:1- Todos os requisitos tem que estar presentes. Caso contrário, o contrato de trabalho é nulo. Nesse caso, em regra, só recebo pelos dias trabalhados. Exceção: se o contrato for nulo por ausência de concurso público, de acordo com a súmula 363 TST, além dos dias trabalhados, o trabalhador recebe, também, o FGTS. 
OBS.: 2 – Trabalho ilícito é diferente de trabalho proibido. Exemplo de trabalho ilícito: matador de aluguel – não recebe nada, não produz efeitos na esfera do trabalho. Exemplo de trabalho proibido: de acordo com o art. 7º XXXIII CF/88 é proibido, por exemplo, o trabalho noturno para menor de 18 anos. Mas se já aconteceu do menor ter realizado trabalho noturno, os efeitos no contrato de trabalho são produzidos, mas não podia ter acontecido.
20 de setembro
AV1 – PRINCÍPIOS, FONTES, FLEXIBILIZAÇÃO, EMPREGADOS: URBANOS, DOMÉSTICOS, RURAIS, RELAÇÃO DE TRABALHO, TERCEIRIZAÇÃO, EMPREGADOR, CONTRATO DE TRABALHO.
OBS.: ATUALIZAR JURISPRUDÊNCIAS – MUITAS ALTERADAS EM 30 DE MAIO DE 2011 E OUTRAS EM ABRIL DE 2010. TRAZER PARA A PROVA, POR EXEMPLO: SÚMULA 429 TST, OJ 411 SDI:1/ TST OU COMPRAR LIVRETO DA LR: SÚMULAS / OJ.

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