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TRABALHO DE ÉTICA 1. Ética dos conciliadores, mediadores, facilitadores e árbitros. a) os principais aspectos da atuação ética dos conciliadores, mediadores, facilitadores e árbitros. Segundo o Código de Ética da RESOLUÇÃO 125/2010 – CNJ, o Código de Ética para Mediadores e Código de Ética para Árbitros, ambos do Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem e o Código de Ética da Abrame, os conciliadores, mediadores e árbitros devem reger suas atividades mediante os seguintes princípios fundamentais: confidencialidade, competência, imparcialidade, neutralidade, independência e autonomia, bem como o respeito à ordem pública e às leis vigentes, sendo que a confidencialidade é o sigilo sobre as informações obtidas na sessão de conciliação; competência, consistente em ter qualificação para atuação naquela situação; imparcialidade, devendo agir sem lados, sem priorizar uma parte em desfavor de outra; neutralidade, deverá respeitar os pontos de vistas das partes; independência e autonomia, consistente em atuar com liberdade, sem estar sofrendo pressão interna ou externa; e o respeito à ordem pública e às leis vigentes, que significa que deverá agir de modo que o eventual acordo entre as partes não viole tais princípios. Ademais, o conciliador, mediador ou árbitro deve se atentar que esses procedimentos se fundamentam na autonomia da vontade das partes, devendo respeitar os diferentes pontos de vistas dos envolvidos, visto que são de caráter voluntário. Além desses princípios, deverão esses profissionais adotar as diligências necessárias para o andamento do processo, observando todo o regulamento vigente. 2. Ética do advogado frente às soluções alternativas de conflitos. b) a postura ética do advogado em relação aos modelos alternativos de solução de conflitos (conciliação, mediação, justiça restaurativa e arbitragem). Primeiramente, o advogado deve estimular, sempre que possível, a conciliação e a mediação entre as partes, com o fim de prevenir instauração de processos judiciais, como previsto no art. 2° do Código de Ética e Disciplinar da OAB, adotando uma postura colaborativa. Deverá observar se a mediação é adequada para resolver o problema do cliente. Antes de tais procedimentos, isto é, da conciliação ou mediação, o advogado deve instruir seu cliente a respeito do procedimento que será realizado, como disposto no capítulo III do Código de Ética e Disciplinar da OAB. Frente aos servidores públicos ou terceiros, como mediadores e árbitros, deverá agir com urbanidade, tratando todos com respeito e consideração, como dispõe o art. 27 do mesmo ordenamento.
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