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EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS

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EDUCAÇÃO E 
TECNOLOGIAS
Pricila Kohls dos Santos
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
S231e Santos, Pricila Kohls dos.
 Educação e tecnologias / Pricila Kohls dos Santos, 
Elisângela Ribas dos Santos, Hervaldira Barreto de Oliveira ; 
[revisão técnica: Marcia Paul Waquil]. – Porto Alegre : 
SAGAH, 2017.
 160 p. : il. ; 22,5 cm. 
 ISBN 978-85-9502-108-2
 1. Educação - Tecnologia. I. Título. 
CDU 37:62
Revisão técnica:
Marcia Paul Waquil
Graduação em serviço social (PUCRS)
Mestrado em educação (PUCRS)
Doutorado em educação (UFRGS)
Iniciais_Educação e tecnologias.indd 2 28/07/2017 11:26:14
A ciência e a tecnologia 
em tempos de incerteza
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Examinar a transitividade da ciência e da tecnologia em tempos de 
incerteza.
  Identi� car o desa� o da incerteza para a ciência e a tecnologia.
  Analisar diferentes posicionamentos sobre a ciência e a tecnologia 
em tempos de incerteza.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar sobre a ciência e a tecnologia em tempos 
de incerteza. Ao longo dos anos, a tecnologia informática vem evoluindo 
e modificando as relações sociais, então é necessário que você aprenda 
sobre a transitividade, os desafios encontrados e os diferentes posiciona-
mentos da ciência e da tecnologia nestes tempos de incerteza.
A transitividade da ciência e da tecnologia em 
tempos de incerteza
Ao abordarmos a ciência e tecnologia e a sua transitividade em tempos de 
incerteza, vamos tomar como exemplo a questão da tecnologia informática e 
como ela vem evoluindo ao longo dos anos e modifi cando nossas relações e 
os modos de ser e agir em sociedade.
A tecnologia e a ciência, ou tecnociência, é definida por Paese (2012) como 
a produção de conhecimento científico que não visa apenas aprofundar o 
entendimento de uma determinada área do saber, mas também produzir um 
resultado com alguma utilidade, especializado e planejado de antemão, o que 
contrasta com a ideia de uma ciência básica praticada de forma desinteressada.
U1_C02_ Educação e tecnologias.indd 23 17/07/2017 14:13:13
A produção de inovações pela tecnologia com base na ciência torna-se 
um fator gerador de ameaças permanentes à vida humana e ao meio 
ambiente, como atestam os conservantes utilizados nos alimentos e a 
poluição produzida pelas indústrias. Além desses elementos apontados, 
deve-se considerar outro fator que distingue a atual fase da modernidade 
em relação à sociedade industrial: a politização de objetos que antes não 
faziam parte da agenda política dos governos ou de outras esferas da 
sociedade, permitindo o desenvolvimento da disputa social pela definição 
do que é risco. (PAESE, 2012, p. 14).
O ser humano, desde muito cedo, anseia por mudanças, sempre encontrando 
a necessidade de superar marcas e evoluir. Desta necessidade “vital” do ser 
humano surgiram os computadores, em meados de 1622, com o matemático 
inglês William Oughtred, que desenvolveu a primeira régua de cálculo.
A partir das muitas e significativas mudanças que ocorreram no campo da 
informática, e dentre estas mudanças, a grande evolução foi a descoberta da 
possibilidade de utilização de computadores em rede, ou seja, de dois os mais 
computadores se interligarem e estabelecerem comunicação, isso se deu com 
o projeto de pesquisa militar (ARPA, do inglês Advanced Research Projects 
Agency) durante a Guerra Fria. Na época, não se imaginava que a rede de 
computadores estaria presente em todo o mundo e que seu acesso estaria a 
um click da população.
Devido a inúmeras transformações que a tecnologia tem sofrido desde o 
seu surgimento, esse processo evolutivo passou a ser uma constante. Por esta 
razão, os aperfeiçoamentos são tão esperados, o que também acontece com 
os computadores (Figura 1).
 Educação e tecnologias 24
U1_C02_ Educação e tecnologias.indd 24 17/07/2017 14:13:14
Figura 1. Evolução dos computadores.
Fonte: Its design/Shutterstock.com
Como apresentado na Figura 1, os computadores passaram por marcantes 
evoluções ao longo dos anos. Esta evolução é marcada por quatro distintas, 
porém complementares, gerações de computadores. Sendo elas:
  Primeira geração (1945-1955): Esta geração se caracteriza, basi-
camente, por hardware que tem a sua base em circuitos eletrônicos 
equipados com tubos a vácuo e reles; periférico de entrada: leitora de 
cartão perfurado; periférico de saída: perfuradora de cartão; memória 
auxiliar: cartão perfurado. O principal exemplo de computador dessa 
geração é o EDVAC (electronic discrete variable automatic computer, 
de 1945), primeiro computador que aplica o conceito de Von Neu-
mann, que sugeriu que o sistema binário fosse adotado em todos os 
computadores e que as instruções e os dados fossem compilados e 
armazenados internamente no computador, na sequência correta de 
utilização, possibilitando a programação em linguagem de máquina. 
  Segunda geração (1955-1965): Esta geração se caracteriza, funda-
mentalmente, pelo início da diminuição dos componentes de hardware 
e, por consequência, levando a diminuição do tamanho dos compu-
tadores. Os computadores se tornam mais rápidos e mais confiáveis. 
25A ciência e a tecnologia em tempos de incerteza
U1_C02_ Educação e tecnologias.indd 25 17/07/2017 14:13:15
Compiladores foram desenvolvidos e incorporados aos computadores. 
Surgem as primeiras linguagens de programação: FORTRAN (FORmula 
TRANslator), 1957; COBOL (Common Business Oriented Language, 
1959); LISP (LISt Processing, 1959); ALGOL (ALGOrithmic Language, 
1960); BASIC (Beginner’s All-Purpose Symbolic Instruction Code, 
1964). Os computadores que ilustram essa geração são o IBM 1401 
(para aplicações comerciais) e o IBM System/360 (para aplicações 
comerciais e científicas).
  Terceira geração (1965-1980): Esta geração se caracteriza pela in-
venção do chip (ou circuito integrado); pela integração em pequena 
escala, ou seja, um chip incorpora de 20 a 30 transistores; pelo desen-
volvimento do primeiro minicomputador (PDP-8, 1965) e do primeiro 
supercomputador (CRAY, 1963); pelo início da utilização do computador 
por empresas menores; pelo desenvolvimento do sistema operacional 
multitarefa; pela invenção do mouse (1964). Surgindo os conceitos, 
como a memória virtual, a multiprogramação e os sistemas operacionais 
complexos. É nessa geração que surgem áreas da computação de estudo 
mais específico, tais como computação gráfica (1963), inteligência arti-
ficial (1965) e engenharia de software (1968). Em 1970, surge o primeiro 
chip da Intel, o 4004, com 2,3 mil transistores, e, no mesmo ano, Zuffo 
da USP fabrica o primeiro chip nacional (FONSECA FILHO, 2007).
  Quarta geração (a partir de 1980): Esta geração se caracteriza pelo 
início da utilização do chip (processador Intel 4004) e também pelo 
processamento distribuído, pelo disco ótico e pela grande difusão do 
microcomputador, que passou a ser utilizado para processamento de 
texto, para cálculos auxiliados, etc. Além destes, também houve o 
surgimento do computador Macintosh, produzido pela Apple (1984), 
da interface gráfica, do sistema operacional portátil (DOS), da primeira 
versão do Windows, de linguagens de programação para simulação e 
para processamento de linguagem natural e de linguagens de progra-
mação para web.
Uma geração adicional pode ser considerada atualmente:
  Geração portátil: Esta é marcada pelo surgimento dos computadores 
portáteis: os notebooks. Inicialmente surgiram como objetos de luxo, 
mas hoje fazem parte do dia a dia de grande parte da população mundial.
 Educação e tecnologias 26
U1_C02_ Educação e tecnologias.indd 26 17/07/2017 14:13:15
Seguindo a evolução, podemos dizer que o futuro é a computação quântica, 
que traz a promessa de computação mais eficiente para problemas resolvidos 
de forma ineficiente pelas máquinas clássicas, pois o computador quântico 
usa, no lugar dos tradicionais microprocessadoresde chips de silício, um 
dispositivo com base em propriedades físicas dos átomos. 
Um computador quântico é um dispositivo que executa cálculos fazendo 
uso direto de propriedades da mecânica quântica, tais como sobreposição e 
interferência. O principal ganho desses computadores é a possibilidade de 
resolver, em tempo eficiente, alguns problemas que na computação clássica 
levariam tempo impraticável, como, por exemplo, fatoração, busca de infor-
mação em bancos não ordenados, etc.
Vale salientar que computadores quânticos serão significativamente mais 
rápidos que os utilizados atualmente, pois os cientistas acreditam que tais 
computadores possam ser utilizados para assegurar o funcionamento e o 
suporte das redes de computadores e, ainda, para pesquisas avançadas, como, 
por exemplo, pesquisas para encontrar a cura para doenças como câncer, 
Alzheimer, etc. 
Nesse contexto, nossa certeza é que os computadores, ou melhor, os cientis-
tas de tecnologia continuarão na busca pela evolução dos computadores. O que 
nos parece incerto é o uso que será feito destes. Como vimos, os computadores 
quânticos, por exemplo, poderão ser utilizados para cura de doenças graves, 
mas existe todo um estudo relacionado ao armamento de guerra e à segurança 
da informação que também estão envolvidas nessa evolução.
Nesse sentido, é necessário refletir sobre os desafios inerentes das incertas 
envoltas na tecnociência.
O desafio e perspectivas da incerteza para a 
ciência e a tecnologia
Como apontado, ciência e tecnologia trazem avanços signifi cativos na solução 
de problemas e situações do cotidiano, porém há um desafi o inerente de toda 
evolução e de todo avanço tecnológico. 
De acordo com Felipe (2007), o desenvolvimento tecnológico e a inovação 
de um país dependem, em grande parte, da formação de recursos humanos 
capacitados e de investimentos consistentes, contínuos, de longo prazo e de 
porte. Os países com potencial científico e tecnológico investem na formação 
de recursos humanos, em nível de graduação, a fim de formar profissionais 
para atuarem no desenvolvimento tecnológico.
27A ciência e a tecnologia em tempos de incerteza
U1_C02_ Educação e tecnologias.indd 27 17/07/2017 14:13:16
A exemplo da evolução dos computadores, as inovações tecnocientíficas 
partem, ou deveriam partir, das necessidades sociais. Nesse ponto, entra a 
educação e sua contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico. 
Não estamos dizendo que a escola deve estar voltada para a ciência e para 
a tecnologia, o que precisamos pensar é como a escola/educação pode se 
posicionar e colaborar nesse desafio que está posto.
Em todas as épocas, o conhecimento foi avaliado com base em sua 
capacidade de representar fielmente o mundo. Mas como fazer quando 
o mundo muda de uma forma que desafia constantemente a verdade 
do saber existente, pegando de surpresa até os mais “bem-informados”? 
(BAUMAN, 2010, p. 43).
O pesquisador Burrhus Frederic Skinner, psicólogo e professor universitá-
rio, desenvolveu a chamada Máquina de Ensinar para o ensino programado. 
Esse projeto tinha por objetivo resolver os problemas de déficit no processo 
de aprendizagem de aula ainda na década de 1950. Ou seja, a utilização de 
tecnologia da informação em contextos educativos não é nova, sendo que tais 
iniciativas de projetos vêm evoluindo com o passar dos anos. 
Outra experiência, muito significativa, envolvendo o uso de tecnologia na 
educação está em Seymour Papert, que na década de 1960 desenvolveu um 
projeto voltado para a educação utilizando o chamado Teletipo. Em seguida, 
um grupo de pesquisa desenvolveu o sistema PLATO, sistema precursor dos 
ambientes virtuais de aprendizagem que utilizava computadores em rede 
para troca de informações, este passou por diferentes atualizações e esteve 
em funcionamento até meados de 2006 (PAPERT, 2008).
Porém, o projeto mais conhecimento e divisor de águas, em informativa na 
educação, de Seymour Papert, foi o Projeto LOGO, popularmente conhecido 
por “Jogo da Tartaruga”. LOGO é uma linguagem de programação voltada para 
o ambiente educacional em que a criança era estimulada a movimentar uma 
tartaruga na tela do computador por meio de comandos, como, por exemplo, 
ao usar “parafrente 100”, a tarturuga andaria 10 pontos na tela, enquanto que 
com “giredireita 45”, a tartaruga giraria em 45º. Tal linguagem era utilizada 
para trabalhar o raciocínio lógico, os conceitos de abstração, noção espacial, 
etc. (PAPERT, 2008).
A partir disso, com a evolução dos computadores, estes passaram a utilizar 
interface gráfica com melhor resolução, então surgiram os chamados softwares 
educativos, que eram programas de computador desenvolvidos especificamente 
para utilização em educação, tornando-os mais atrativos para os alunos usuários 
 Educação e tecnologias 28
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destes softwares. Porém, ao longo dos anos, estudiosos da área chegaram a 
conclusão de que não é o programa que determina se este é educativo ou não, 
mas, sim, o uso que se faz. Assim como afirma Giraffa (1999), todo programa 
pode ser considerado educativo se em sua utilização for considerada uma 
metodologia que considere o contexto educacional e tenha um planejamento 
para sua utilização como ferramenta de ensino e de aprendizagem.
Embora os softwares tenham passado por transformações, o objetivo de aproximar 
os computadores da educação segue sendo o mesmo: tornar a aprendizagem dos 
estudantes mais significativa e prazerosa.
Nesse sentido, a tecnologia evoluiu e as preocupações e incertezas de sua 
utilização na educação continuam a evoluir. Em tempos de disseminação da 
informação e facilidade de acesso com o advento da Internet, reacende, por 
exemplo, a questão da autenticidade e do pensamento crítico. Nos trabalhos 
escolares, é possível ter certeza da autoria dos estudantes? É possível saber se 
determinado conteúdo foi trabalhado pelo aluno ou se há apenas transcrição 
(plágio, também conhecido como “copia e cola”)? Essas são questões que per-
passam o cotidiano de sala de aula, mas que não possuem respostas definitivas. 
A esse respeito, talvez seja mais difícil de ser garantida a autoria do aluno em 
trabalhos e/ou atividades nas quais as perguntas possuem respostas fechadas 
e que não exijam uma reflexão e posicionamento do estudante.
Não existe garantia de 100% de respostas para essas questões, talvez o que 
possa ser pensado em tempos de incertezas seja a forma como trabalhamos em 
educação a partir da tecnologia. A Internet possibilita muitas oportunidades 
de aprendizagem e novas metodologias podem ser experienciadas, sendo 
uma destas a educação pela pesquisa, que “[...] tem como condição essencial 
primeira que o profissional da educação seja pesquisador, ou seja, maneje a 
pesquisa como princípio científico e educativo e a tenha como atitude coti-
diana” (DEMO, 2011, p. 2).
Em tempos de constantes mudanças, perguntar é agir como investigador. 
O investigador é aquele que questiona, mas o faz considerando o contexto, os 
sujeitos, as perspectivas e os diferentes olhares. Segundo Demo (2011), aprender 
é conviver criativamente com as dúvidas, uma vez que o conhecimento não 
deve gerar respostas definitivas, mas, sim, perguntas inteligentes. Parece ser 
29A ciência e a tecnologia em tempos de incerteza
U1_C02_ Educação e tecnologias.indd 29 17/07/2017 14:13:16
este o grande desafio da educação ao refletir sobre a incerteza da ciência e 
da tecnologia, qual seja, conviver com a constante evolução tecnológica e ser 
capaz de gerar questionamentos sobre a capacidade de mudanças positivas 
para o cotidiano das pessoas.
As incertezas podem ser positivas quando possibilitam pensarmos os 
problemas emergentes e como se pode, a partir das ferramentas disponíveis 
– neste caso a tecnologia –, pensar em melhorias para as ações educativas e, 
por consequência, para a vida em sociedade.
Para saber mais sobre como foi introduzida a tecnolo-
giainformática na educação, assista ao vídeo “Skinner 
fala sobre a Máquina de Ensinar”. Disponível em: 
https://goo.gl/3Qylg8
 Educação e tecnologias 30
U1_C02_ Educação e tecnologias.indd 30 17/07/2017 14:13:17
1. Os computadores surgiram de 
uma necessidade social, em 
que período o computador foi 
inventado? 
a) Durante a Segunda 
Guerra Mundial.
b) Quando as pessoas 
descobriram que poderiam 
se comunicar a distância.
c) Durante a Guerra Fria.
d) Na década de 1980.
e) Durante o período das 
primeiras viagens espaciais.
2. A que se refere a tecnociência?
a) Se refere a pesquisas científicas.
b) Se refere a busca do 
conhecimento pelo 
desconhecido.
c) A tecnociência é o estudo das 
células e fótons de energia.
d) Ao trabalho desenvolvido 
por cientistas.
e) A tecnociência se refere 
ao aprofundamento sobre 
determinada área, mas também 
a produção de conhecimento 
com resultado úteis e possíveis 
de serem utilizados.
3. A era da computação utilizada 
para acelerar o gerenciamento 
das redes e auxiliar no estudo de 
cura para doenças é a, 
a) A Quarta Geração, pois é a mais 
próxima de como conhecemos 
os computadores hoje.
b) A era da Computação Quântica, 
que ainda está em evolução.
c) A Geração Portátil.
d) A era digital.
e) A geração que está 
sendo desenvolvida. 
4. Em relação a educação, a informática 
chega ao contexto escolar com o 
objetivo de _________________:
a) tornar a aprendizagem 
dos estudantes mais 
significativa e prazerosa.
b) mecanizar o ensino.
c) facilitar os alunos a 
decorarem os conteúdos.
d) trabalhar mais rapidamente 
com os alunos.
e) tornar os alunos cientistas.
5. Como a educação pode ser 
trabalhada em tempos de 
incertezas? 
a) A educação pode trabalho 
com educação pela pesquisa, 
que auxilia a memorizar 
mais conhecimento.
b) A educação pode trabalhar em 
laboratórios como os cientistas.
c) O papel da educação é consumir 
o que é produzido pela 
ciência, nada mais que isso.
d) A educação pode utilizar o 
educar pela pesquisa, que auxilia 
a trabalhar criativamente as 
questões do cotidiano, gerando 
perguntas inteligente e não 
somente pensando soluções.
e) Com conteúdos da internet que 
são os mais confiáveis e atuais.
31A ciência e a tecnologia em tempos de incerteza
U1_C02_ Educação e tecnologias.indd 31 17/07/2017 14:13:19
BAUMAN, Z. Capitalismo parasitário: e outros temas contemporâneos. Rio de Janeiro: 
Zahar, 2010.
CONTI, F. História da informática e da Internet: 1950-1959. 2015. Disponível em: <http://
www.ufpa.br/dicas/net1/int-h195.htm>. Acesso em: 10 jul. 2017.
DEMO, P. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 2011.
FONSECA FILHO, C. História da computação: o caminho do pensamento e da tecno-
logia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.
FELIPE, M. S. S. Desenvolvimento tecnológico e inovação no Brasil: desafios na área 
de biotecnologia. Novos Estudos-CEBRAP, São Paulo, n. 78, p. 11-14, 2007.
GIRAFFA, L. M. M. Uma arquitetura de tutor utilizando estados mentais. 1999. 177 f. Tese 
(Doutorado em Ciência da Computação)- Universidade Federal do Rio Grande do 
Sul, Porto Alegre, 1999. 
PAESE, J. Tecnologia, ciência e incerteza na sociedade do risco. Política & Trabalho: 
Revista de Ciências Sociais, João Pessoa, n. 37, p. 263-279, out. 2012. Disponível em: 
<http://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/viewFile/13716/8462>. 
Acesso em: 10 jul. 2017.
PAPERT, S. A máquina das crianças. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Leituras recomendadas
PAESE, J. Controvérsias na tecnociência: o caso da lei de biossegurança no Brasil. 
2007. 313 f. Tese (Doutorado em Sociologia Política)- Universidade Federal de Santa 
Catarina, Florianópolis, 2007.
WAZLAWICK, R. S. História da Computação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
 Educação e tecnologias 32
U1_C02_ Educação e tecnologias.indd 32 17/07/2017 14:13:19
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