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Alergias e intolerância

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Alergia alimentar 
É uma reação adversa a determinado alimento 
Envolve uma resposta imunológica com manifestações 
clínicas variadas na dependência do mecanismo 
imunológico envolvido 
As reações podem ser leves com simples coceira nos 
lábios até reações graves que podem comprometer 
vários órgãos 
Doença consequente a uma resposta imunológica 
anômala, que ocorre após a ingestão e/ou contato 
com determinado(s) alimento(s) 
As reações de hipersensibilidade aos alimentos podem 
ser classificadas de acordo com o mecanismo 
imunológico envolvidos em: 
Mediada por IgE 
Não mediada por IgE 
Reação mista 
 
Manifestações clínicas 
As manifestações cutâneas e gastrointestinais são as 
mais frequentes 
URTICÁRIA 
É caracterizada por eritema, pápulas e 
pruridocutâneos 
DERMATITE ATÓPICA 
É a manifestação alérgica mais pruriginosa, 
podendo levar a escoriações e assumindo uma 
distribuição característica em flexuras, nos pacientes 
maiores 
SÍNDROME ORAL ALÉRGICA 
É de início rápido, com prurido e desconforto 
nos lábios, língua e orofaringe, podendo haver 
sensação de aperto na garganta e angioedema 
Mais comum na alergia a frutas e 
vegetais frescos, leite de vaca e ovos 
 
REAÇÃO ANAFILÁTICA 
É uma reação súbita, grave que impõe 
socorro imediato por ser potencialmente fatal 
Pode ser provocada por medicamentos, 
venenos de insetos e alimentos 
O alimento induz a liberação maciça de 
substâncias químicas que vai determinar um 
quadro grave de resposta sistêmica associado 
à coceira generalizada, inchaços, tosse, 
rouquidão, diarreia, dor na barriga, vômitos, 
aperto no peito com queda da pressão arterial, 
arritmias cardíacas e colapso vascular ➔ 
choque anafilático 
Diagnóstico 
DIETA DA EXCLUSÃO 
Frente uma história e exame físico sugestivos de 
alergia alimentar, deve ser realizada dieta de exclusão 
do alimento suspeito 
Deve ser realizada com número limitado de alimentos 
(1 a 3) e de acordo com a história clínica 
Após duas a seis semanas de exclusão, os 
sintomas devem desaparecer 
Se os sintomas desaparecerem, um teste de 
provocação oral deve ser feito para se confirmar o 
diagnóstico 
TESTE DE PROVOCAÇÃO ORAL 
Consiste na oferta progressiva do alimento suspeito 
e/ou placebo, em intervalos regulares, sob supervisão 
médica para monitoramento de possíveis reações 
clínicas, após um período de exclusão dietética 
necessário para resolução dos sintomas clínicos 
O teste é considerado positivo se os sintomas 
ressurgem, tal como eram antes da eliminação do 
alimento da dieta 
São padrão-ouro para comprovação diagnóstica e são 
úteis para se constatar se o paciente já se tornou 
tolerante ao alimento 
São contraindicados quando há história recente de 
reação anafilática grave e devem ser realizados em 
ambiente hospitalar 
Deve ser feito um aumento progressivo da quantidade: 
8 a 10 g para alimentos secos 
16 a 20 g para carnes ou peixes 
100 mL para alimentos líquidos 
APLV – 1ml/100ml 
Alergia a PTN do leite de vaca 
Crianças que não estão em aleitamento materno 
Essa situação as fórmulas infantis que podem ter 
indicação no manejo dietético da alergia ao LV em 
lactentes são: 
Fórmulas à base de proteína isolada de soja 
Fórmulas à base de proteínas extensamente 
hidrolisadas (hidrolisados proteicos), compostas 
predominantemente por peptídeos e aminoácidos 
obtidos por hidrólise enzimático 
Fórmulas ou dietas a base de aminoácidos 
As fórmulas devem ser mantidas, preferencialmente, 
até os 2 anos de idade, sendo o mínimo recomendado 
até 12 meses 
FÓRMULAS INFANTIS À BASE DE PROTEÍNA 
ISOLADA DE SOJA 
Essas fórmulas não são recomendadas como primeira 
opção 
Preconiza-se sua utilização nas formas IgE mediadas de 
alergia sem comprometimento do TGI, em crianças 
com idade >6 meses 
Cerca de 10% a 15% das crianças com APLV IgE 
mediada podem apresentar, também, reação à soja 
FÓRMULAS INFANTIS À BASE DE PROTEÍNAS 
EXTENSAMENTE HIDROLISADAS 
Recomenda-se o uso de fórmulas extensamente 
hidrolisadas como 1º opção para lactentes com idade < 
6 meses com formas IgE mediadas ou em situações 
de má evolução com fórmulas à base de PTN isoladas 
da soja em > 6 meses 
FÓRMULAS INFANTIS À BASE DE AMINOÁCIDOS 
Recomendação é que sejam utilizadas como 1º opção 
em lactentes com ↑risco de reações anafiláticas 
História prévia de anafilaxia e que não estejam 
em uso regular de fórmulas extensamente hidrolisadas 
E em situações nas quais não houve resolução dos 
sintomas como uso de fórmulas extensamente 
hidrolisadas 
Conduta nutricional 
Principais medidas práticas com reações adversas a 
alimentos 
1. Dieta de exclusão para eliminar os sintomas 
2. Reintroduzir o alimento para verificar se os 
sintomas são reproduzidos 
3. Se os sintomas reaparecem, excluir o alimentos 
por 3 meses 
4. Após este intervalo, administrar o alimento 
novamente para verificar o ressurgimento dos 
sintomas 
5. Se os sintomas retornam, suspender o alimento 
da dieta e encaminhar o paciente para o alergista 
Tratamento nutricional 
A forma mais eficaz de tratamento de alergia alimentar 
é excluir totalmente a dieta do paciente o alimento 
identificado 
Até o momento, não se aplicam vacinas orais para 
tratamento de alergia alimentar 
Fórmulas lácteas extensamente hidrolisadas devem 
substituir o leite de vaca em caso de alergias 
A hipersensibilidade alimentar pode desaparecer com 
a idade, mesmo nos casos de reações graves 
Deve-se tentar reintroduzir o alimento a cada 6 a 12 
meses de dieta de exclusão, para verificar se o 
paciente já desenvolveu tolerância 
 
 
 
Intolerância alimentar 
É uma reação adversa ao alimento não tóxica 
Não depende do envolvimento de processo 
imunológico em sua fisiopatologia 
Intolerância à lactose 
 
Falta ou baixa produção da enzima lactase 
Lactase tem uma função importante que é quebrar 
um dissacarídeo  lactose  liberando glicose e 
galactose na corrente sanguínea em indivíduos com 
intolerância  não tem a enzima lactase, ou seja, não 
quebra o dissacarídeo  chegando no intestino grosso 
 sofre fermentação de bactérias presentes na 
região  produção de ácidos e gases 
DEFICIÊNCIA DE LACTASE PRIMÁRIA 
Ausência da produção da lactase 
Dietas de exclusão múltiplas e prolongadas podem 
acarretar problemas nutricionais sérios 
 
DEFICIÊNCIA DE LACTASE SECUNDÁRIA 
Lesão intestinal 
 Diarreia agudas e persistentes, agentes 
infecciosos como Escheria coli, rotavírus 
Doença celíaca ou doença de Crohn 
Sintomas 
▪ Depende da dose 
▪ Distensão abdominal 
▪ Dor ou cólica abdominal 
▪ Náusea 
▪ Flatulência 
▪ Diarreia 
▪ Vômitos 
Diagnóstico 
GLICEMIA 
Lactose formada por glicose e galactose 
Sobrecarga de lactose, se em 2h o nível de glicose 
não subir  intolerância à lactose 
APLV 
Maioria dos casos quando criança 
Geralmente cura após 12-18 meses de idade 
Relacionado à proteína 
Não pode ingerir nem um pouco de alérgeno 
INTOLERÂNCIA À LACTOSE 
Tolera determinada quantidade de lactose 
 Individual 
Relacionada ao CHO

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