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Estudo de Análise de Riscos do Programa de Gerenciamento de Riscos - IBAMA

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Prévia do material em texto

_________________________________ _______________________________ 
APOSTILA DO 
CURSO SOBRE ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCOS E 
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 
_______________________________________________________________________________ 
 
Relatório Nº: Apostila Análise Risco/2006 
Revisão Nº: 2 
 
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 
Preparado para: 
Ministério do Meio Ambiente 
Secretaria de Qualidade Ambiental 
DET NORSKE VERITAS 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO 
 
 
DET NORSKE VERITAS 
REGION SOUTH AMERICA 
Rua Sete de Setembro 111, 
12º / 14º andares - Centro 
CEP: 20050-006 - Rio de Janeiro 
RJ, Brasil 
Caixa Postal 286 
Tel:+55 21 2517-7232 
Fax:+55 21 2252 1695 
http://www.dnv.com 
Data primeira edição: Projeto Nº: 
20/07/2006 WO53706056 
Aprovado por: Unidade Organizacional: 
Luiz Fernando Seixas de Oliveira DNV Principia 
Cliente: Atenção a: 
Ministério do Meio Ambiente - Secretaria de 
Qualidade Industrial 
Marcus Bruno Malaquias Ferreira e Rita 
Lima de Almeida 
 
 
Apostila fornecida aos participantes dos cursos de Estudo de Análise de Riscos e Programa de Gerenciamento de Riscos 
para técnicos do Ministério do Meio Ambiente, IBAMA e OEMAs. 
 
A apostila é constituída de 14 módulos, correspondentes aos módulos de 0 a 13 do Curso. Uma relação com algumas das 
referências bibliográficas mais relevantes sobre os assuntos abordados nos módulos é apresentada no Módulo 0. 
 
Neste Módulo 2 são apresentados os seguintes tópicos: 
• Conceitos básicos de gerenciamento de riscos 
• Riscos para pessoas e medidas de proteção 
• Riscos ambientais e medidas de proteção 
• Conceitos de Impacto ambiental 
• Relação entre EIA-RIMA, EAR e PGR 
• Comentários Finais 
 
 
Relatório Nº Grupo de Assunto: 
Apostila Análise Risco/2006 
 
 Indexing terms 
Título Relatório: Palavras chaves: Área de serviço: 
ISA 1 
Setor de Vendas: 
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 
 Curso 
APP 
AQR 
Risco 
 
 
Trabalho executado por: 
Flávio Luiz Barros Diniz, Luiz Fernando Seixas de 
Oliveira, Mariana Bahadian Bardy e Nilda Visco Vieira 
 
Trabalho verificado por: 
Cássia Oliveira Cardoso, Felipe Sodré e Tobias Vieira 
Alvarenga 
 
 
Data desta edição: Rev. Nº.: Número de páginas: 
03/04/2007 0 19 
 Não distribuir sem a permissão do cliente ou 
responsável da uinidade organizacional 
 
 Livre distribuição dentro da DNV após 3 anos 
 
 Estritamente confidencial 
 
 Distribuição irrestrita 
 
 
© 2005 Det Norske Veritas Ltda. 
Todos os direitos reservados. Esta publicação ou parte dela não podem ser reproduzidas ou transmitidas em qualquer forma ou qualquer 
meio, incluindo fotocópias ou gravações sem o consentimento por escrito da Det Norske Veritas Ltda. 
 
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 i 
 
ÍNDICE 
 
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................1 
2 CONCEITOS BÁSICOS DE GERENCIAMENTO DE RISCO.........................................................................2 
3 RISCO PARA PESSOAS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO ..................................................................................5 
4 RISCOS AMBIENTAIS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO ....................................................................................7 
5 CONCEITO DE IMPACTO AMBIENTAL .......................................................................................................10 
6 RELAÇÃO ENTRE EIA-RIMA, EAR E PGR...................................................................................................11 
7 COMENTÁRIOS FINAIS ....................................................................................................................................13 
 
 
 
 
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 1 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
 Neste Módulo 1 são apresentados os seguintes tópicos: 
 
 Conceitos básicos de gerenciamento de riscos 
 Riscos para pessoas e medidas de proteção 
 Riscos ambientais e medidas de proteção 
 Conceitos de Impacto ambiental 
 Relação entre EIA-RIMA, EAR e PGR 
 Comentários Finais 
 
 
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 2 
 
2 CONCEITOS BÁSICOS DE GERENCIAMENTO DE RISCO 
Conforme apresentado em livro do Center for Chemical Process Safety (CCPS) do American 
Institute of Chemical Engineers, Gerenciamento de Riscos pode ser definido como: 
“Aplicação sistemática de políticas de gestão, procedimentos e práticas de 
análises, avaliação e controle dos riscos, com o objetivo de proteger os fun-
cionários, o público em geral, o meio ambiente e as instalações, evitando a 
interrupção do processo” 
De uma maneira geral, o gerenciamento de riscos pode ser entendido como um processo, 
cujos passos básicos são: 
1. Identificação dos perigos; 
2. Análise dos riscos; 
3. Implementação de um plano de controle/redução dos riscos; 
4. Monitoração do plano 
5. Reavaliação periódica do plano 
 
Version Slide 512 October 2006
Processo de Gerenciamento de Riscos
� Passos Básicos
Identificar Perigos
Analisar Riscos
Análise
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 3 
 Conforme indicado no quadro acima, os dois primeiros passos constituem a fase de análise do 
gerenciamento dos riscos: primeiramente, busca-se identificar todos os perigos (ou seja, as fontes de 
risco). Existem várias técnicas para isso, que serão vistas no Módulo 3. O segundo passo consiste na 
avaliação dos riscos decorrentes dos perigos identificados. Este passo é essencial para se poder 
traçar um plano de controle/redução de riscos que seja otimizado, ou seja, que aloque os recursos 
existentes de acordo com o nível de risco de cada perigo. 
 Como indicado no quadro abaixo, os três passos seguintes, a implementação, a monitoração e 
a reavaliação periódica do plano de controle/redução de risco constituem a fase de gerenciamento 
propriamente dita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pode-se ainda dizer que Gerenciamento de Risco: 
- É um processo de decisão no qual escolhas podem ser feitas 
dentre um conjunto de alternativas capazes de atingir a um 
“resultado requerido” 
 Os resultados requeridos de um Programa de Gerenciamento de 
Risco podem decorrer de: 
- Exigências regulatórias (legislação) 
- Normas ambientais internacionais ou 
- Normas ou procedimentos da própria empresa 
 Em última instância, os seus resultados devem sempre resultar na 
redução dos riscos para níveis “toleráveis ou aceitáveis” dentro das 
restrições impostas pelos recursos disponíveis. 
Version Slide 412 October 2006
Processo de Gerenciamento de Riscos
� Passos Básicos
Identificar Perigos
Analisar Riscos
Implementar Plano de Controle/Redução de Riscos
Monitorar Plano de Controle/Redução de riscos
Análise
Gerenciamento
Sistema de Gestão
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 4 
Os dois quadros a seguir ilustram dois conceitos de fundamental importância em todo 
programa de gerenciamento de risco: a comunicaçãode riscos e a percepção de riscos. 
Version Slide 1112 October 2006
Conceitos importantes
�Comunicação de Risco
- Tem ganho cada vez mais espaço na área de 
gerenciamento de risco
- Trata da maneira como as informações 
relacionadas a riscos são comunicadas às 
partes interessadas
- Diretamente relacionada à percepção de risco
- Pode ser uma transmissão de uma única via
- Ex.: Propaganda de segurança de 
determinado processo
- Pode ser uma via de mão dupla
- Troca de informações entre os avaliadores 
e as partes interessadas (audiência 
pública, debates, workshops, etc)
 
 
Version Slide 1012 October 2006
Conceitos importantes
�Percepção de Risco
- Envolve crenças, atitudes, julgamentos e 
sentimentos de pessoas
- Envolve valores sociais e culturais adotados pelas 
pessoas em relação aos perigos e seus benefícios
- Um fator fundamental no julgamento sobre se 
deteminado risco é “aceitável” e se as medidas de 
gerenciamento de risco são suficientes ou não para 
a solução do problema 
 
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 5 
 
3 RISCO PARA PESSOAS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO 
 Uma das formas de classificação de riscos reside na sua diferenciação quanto ao tipo de recur-
so vulnerável que é objeto do dano causado pelo acidente. Dessa forma, os riscos podem ser: para 
pessoas, para o meio ambiente e para o patrimônio da empresa ou da sociedade. 
 No que se refere aos riscos para pessoas, existe ainda uma forma de classificação baseada no 
tipo de conseqüência avaliada. Conforme mostrado no quadro abaixo, as conseqüências podem ser: 
fatalidades, ferimentos, doenças e defeitos genéticos. 
 Conforme também indicado no quadro abaixo, as fatalidades podem ser imediatas (na mesma 
época da ocorrência do acidente) ou retardadas (alguns ou vários anos após o acidente). Os ferimen-
tos podem também ser classificados em temporários ou permanentes e as doenças podem ser agudas 
ou crônicas. 
 O risco de defeito genético causado pelos efeitos do acidente refere-se à possibilidade de 
ocorrência mutações indesejadas em indivíduos descendentes daqueles que sofreram os efeitos 
causados pelo acidente. 
 De um modo geral, nas análises quantitativas de risco realizadas para instalações que lidam 
com produtos perigosos, avalia-se apenas os riscos de fatalidades imediatas, como indicador dos ris-
cos das instalações analisadas. De um modo geral, esse indicador é suficiente para se obter uma cla-
ra diferenciação das instalações de alto risco das de baixo risco. 
Version Slide 1212 October 2006
Riscos para Pessoas
� As consequências podem ser de vários tipos
Risco de Fatalidade
Risco de Ferimento
Risco de Doença
Risco de Defeito Genético
Imediata
Retardada
Temporário
Permanente
Aguda
Crônica
Riscos para Pessoas
� De um modo geral, avalia-se apenas o risco de fatalidade imediata
� No setor nuclear, avalia-se também os riscos de fatalidade retardada e de 
defeito genético
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 6 
 A segurança das instalações que lidam com produtos perigosos é garantida através da 
colocação de uma série de camadas de proteção, as quais constituem barreiras com o objetivo de 
prevenir a ocorrência de acidentes, reduzir a sua chance de propagação e minimizar as suas 
conseqüências, caso venha a ocorrer. Tipicamente, as camadas de proteção existentes nas 
instalações com produtos perigosos são as seguintes (ver quadro abaixo): 
 O próprio projeto da instalação que é feito de acordo com normas que refletem a experiência e 
as boas práticas de engenharia de segurança; 
 Os sistemas de controle, os alarmes de desvios de controle de processo e os operadores que 
são treinados para responder a esses alarmes; 
 Os sistemas de alarmes críticos, indicadores da ocorrência de um desvio crítico para a 
segurança e a intervenção manual dos operadores, também treinados para essas situações; 
 Os sistemas instrumentados de segurança (SIS), constituídos atualmente por sistemas 
eletrônicos computadorizados; 
 Os dispositivos de proteção física, tais como os dispositivos (válvulas) de alívio de pressão e 
os diques de contenção; 
 Como últimas camadas, visando minimizar a magnitude das conseqüências, estão os 
planejamentos de emergência internos e externos à instalação. 
 
Version Slide 1312 October 2006
Camadas de Proteção
� Típicas dos atuais projetos de instalações de processos químicos
 
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 7 
 
4 RISCOS AMBIENTAIS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO 
 A Resolução CONAMA-001 indica que o diagnóstico ambiental da área de influência do 
projeto de um empreendimento deve abranger: 
a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a 
topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as correntes 
marinhas, as correntes atmosféricas; 
b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espécies 
indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de 
extinção e as áreas de preservação permanente; 
c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, 
destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as 
relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial 
utilização futura desses recursos. 
 Com a divisão estabelecida na Resolução CONAMA-001, os principais riscos para cada um 
dos recursos vulneráveis são os indicados no quadro abaixo. 
Version Slide 1412 October 2006
Resolução CONAMA-001
� O subsolo, as águas, o 
ar e o clima
� Destacando:
- os recursos minerais,
- a topografia,
- os tipos e aptidões do 
solo,
- os corpos d'água,
- o regime hidrológico,
- as correntes marinhas,
- as correntes 
atmosféricas;
� A fauna e a flora
� Destacando:
- as espécies indicadoras 
da qualidade ambiental,
- de valor científico e 
econômico, 
- raras e ameaçadas de 
extinção e 
- as áreas de 
preservação 
permanente;
� O uso e ocupação do 
solo, os usos da água 
e a sócio-economia
� Destacando
- os sítios e 
monumentos 
arqueológicos, 
históricos e culturais 
da comunidade, 
- as relações de 
dependência entre a 
sociedade local, os 
recursos ambientais 
e a potencial 
utilização futura 
desses recursos.
Meio Físico Meio Biológico e
Ecossistemas Naturais
Meio Sócio Econômico
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 8 
Version Slide 1512 October 2006
Riscos para o Meio Ambiente
� Meio Físico
- Contaminação do solo
- Contaminação de águas
- Contaminação atmosférica
- Alterações climáticas
� Meio Biológico e Ecossistemas Naturais
- Danos à flora e à fauna
� Meio Sócio-Econômico
- Destruição de sítios/monumentos arqueológicos
- Interrupção da atividade produtiva
- Comprometimento futuro de meios produtivos
 
 Por sua vez, as principais medidas de proteção para se evitar os riscos ambientais são as indi-
cadas no quadro abaixo, sendo a principal aquela relacionada ao distanciamento físico entre o agen-
te do perigo e o recurso vulnerável. Importantes ferramentas para isso são o zoneamento urbano e o 
planejamento ambiental. Outra medida importante é a busca por projetos intrinsecamenteseguros 
(por exemplo, pela eliminação/substituição de substâncias poluidoras por outras menos poluentes. 
Também a implementação de PGRs é fundamental para a redução do número de acidentes. 
Version Slide 1612 October 2006
Riscos para o Meio Ambiente: Medidas de 
Proteção
� Distância e Separação física
� Zoneamento urbano e planejamento 
ambiental
� Todas as camadas de proteção 
indicadas anteriormente
� Eliminação ou substituição de 
substâncias altamente poluidoras por 
outras menos poluidoras
� Manter um amplo Programa de 
Gerenciamento de Riscos
duto
cidade
APA
 
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 9 
 Cabe também mencionar e destacar a Resolução 237/1997 do Conama, a qual dispõe sobre a 
revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental, em 
particular o seu Artigo 1º: 
Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: 
III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos 
ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de 
uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise 
da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle 
ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de 
manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco. 
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 10 
 
5 CONCEITO DE IMPACTO AMBIENTAL 
 Conforme indicado no Artigo 1º da Resolução CONAMA-001: 
Artigo 1º - Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental 
qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio 
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das 
atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: 
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
II - as atividades sociais e econômicas; 
III - a biota; 
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; 
V - a qualidade dos recursos ambientais. 
 Como se depreende do texto acima, o risco imposto à população ou ao meio ambiente devido 
aos acidentes que podem vir a ocorrer durante a operação de um dado empreendimento industrial 
pode ser considerado como uma forma de impacto ambiental. No entanto, inicialmente, os trabalhos 
de EIA-RIMA simplesmente não faziam menção aos riscos de acidente, caracterizando os impactos 
ambientais como aqueles decorrentes das alterações ambientais causadas durante a fase de 
construção ou pelas operações normais do empreendimento (emissão de efluentes, alterações das 
condições sociais, etc). Mais recentemente, essa visão tem sido modificado, tendo se tornado mais 
comum atualmente que os estudos de EIA-RIMA incluam também alguma forma de identificação 
dos perigos de acidentes e de avaliação dos riscos associados, para os casos de empreendimentos 
que lidam com substâncias perigosas ou que de alguma forma podem trazer riscos de acidentes 
maiores para as populações situadas na sua área de influência (neste último caso, estariam as 
barragens, por exemplo). 
 Novamente, cabe mencionar a Resolução 237/1997 do Conama, mencionada na Seção 5. 
 
 
 
 
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 11 
6 RELAÇÃO ENTRE EIA-RIMA, EAR E PGR 
 
 Com a inclusão da exigência de realização de análises de riscos para os empreendimentos 
considerados perigosos, alguns órgãos de controle ambiental passaram também a exigir a apresenta-
ção de um Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) como forma de controle e monitoração dos 
riscos avaliados. Como requisito adicional, tem sido solicitado a realização de um Plano de Ação de 
Emergência, o qual tem que ser feito a partir dos resultados da análise de riscos. 
 
 O quadro apresentado na página seguinte mostra a 
relação entre os requisitos ambientais e as fases de 
realização de um projeto. Este quadro foi extraído do 
relatório final de um Workshop sobre Geração Térmica 
a Gás realizada em Porto Alegre em Junho de 2001, que 
reuniu especialistas de várias entidades brasileiras, com 
o patrocínio do IBAMA e da PETROBRAS. Do quadro 
pode-se ver que os requisitos de EIA-RIMA e Análise 
de Risco devem ser satisfeitos para a concessão da 
Licença Prévia (LP), ou seja, devem ser realizados 
ainda na fase de projeto conceitual e estudos de 
viabilidade. Por sua vez, os requisitos de PGR e PAE 
(Plano de Ação de Emergência) devem ser satisfeitos 
para a concessão da Licença de Operação (LO) e, 
portanto, devem ser realizados durante as fases de 
projeto executivo e construção/montagem. 
 
 
 
 
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 12 
Requisitos Ambientais e as Fases do Projeto 
 
Fonte: Workshop Geração Térmica a Gás, Porto Alegre, Junho 2001 
Módulo 2: 
Risco e Impacto Ambiental 
 – WO 53705093 
Apostila Análise Risco/2006 Rev.: 1 
 
Flávio Diniz, Luiz Fernando Oliveira, Mariana Bardy e Nilda Visco 
 
 
 13 
 
7 COMENTÁRIOS FINAIS 
Os riscos para as pessoas e para o meio ambiente são um dos aspectos a serem considerados 
na avaliação ambiental do projeto de um novo empreendimento. 
 Quando uma análise de risco é realizada durante a fase de projeto, 
 Medidas de redução de riscos podem ser tomadas ainda na fase de projeto, que é, sem 
dúvida a melhor época para se fazer isso, pois as instalações ainda são virtuais, de forma 
que modificações podem ser feitas com recursos bem menores que aqueles necessários 
após a montagem das instalações. 
 O enquadramento dos riscos em critérios de aceitabilidade deve ser feito durante a fase 
de projeto, de forma que as instalações já sejam construídas de acordo com o nível de 
segurança embutidos nos critérios de aceitabilidade de riscos. 
 O gerenciamento dos riscos é um processo contínuo e constante: 
 Pode apenas ser iniciado na fase de projeto, tendo que ser monitorado e avaliado conti-
nuamente ao longo da vida operacional 
 Assim, é difícil falar-se de Programa de Gerenciamento de Riscos para um dado projeto. Na 
realidade, a operadora proprietária do projeto (ou seja, que vai operar a futura instalação) é que deve 
ter um Sistema de Gerenciamento de Risco formal, estruturado, monitorado e avaliado periodica-
mente, o qual será, assim, naturalmente adotado em todas as fases da vida da instalação.

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