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ELETROCARDIOGRAMA O eletrocardiograma (ECG) é obtido colocando eletrodos sobre a pele. A atividade elétrica detectada ali é amplificada e filtrada. Há um padrão normal no ECG, e várias condições patológicas podem produzir alterações características neste padrão. · Padrão regular durante um ciclo cardíaco: : Configuração dos eletrodos para um ECG de 12 derivações. · Onda P: produzida por despolarização atrial. · QRS complex: produzido por despolarização ventricular. Repolarização atrial também ocorre durante este período, mas sua contribuição é insignificante. · Onda T: produzida por repolarização ventricular. Durante o exercício, um aumento da frequência cardíaca corresponde a um encurtamento do ciclo cardíaco (o intervalo RR diminui). A maior parte desse encurtamento ocorre no intervalo TP. O intervalo QT também diminui, mas pouco. DERIVAÇÕES DE ECG E O TRIÂNGULO DE EINTHOVEN: · Costuma-se imaginar o coração situado no centro de um triângulo; seus vértices superiores correspondem aos ombros e o vértice inferior corresponde à sínfise púbica. · Os eletrodos são colocados nos braços (LA e RA) e em uma perna, convencionalmente a perna esquerda (LL). Também por convenção, um quarto eletrodo é colocado na perna direita (RL) para servir como um ponto de referência comum (“terra”). · Existem várias maneiras pelas quais o eletrocardiógrafo pode ser conectado a estes eletrodos. Elas são referidas como “derivações” e se dividem em duas categorias: 1. Bipolar: o eletrocardiógrafo é ligado entre dois eletrodos (positivo e negativo) na superfície do corpo. 2. Unipolar: o eletrocardiógrafo é ligado a um eletrodo (positivo) e utiliza uma combinação dos outros eletrodos como um eletrodo composto negativo. · As derivações utilizadas para fins de rotina são as derivações padrão dos membros I, II e III; as derivações periféricas aumentadas aVR, aVL e aVF; e as derivações torácicas V1 a V6. · Por convenção, quando uma onda de despolarização se move em direção a um eletrodo positivo, uma deflexão ascendente é registrada. Por outro lado, quando uma onda de despolarização se move em direção a um eletrodo negativo, uma deflexão negativa é registrada. O oposto é observado com a repolarização. DERIVAÇÕES PERIFÉRICAS PADRÃO: · São derivações bipolares formadas ligando o eletrocardiógrafo entre quaisquer dois vértices do triângulo. Os três arranjos possíveis são os seguintes: 1. I = RA (–) - LA (+) 2. II = RA (–) - LL (+) 3. III = LA (–) - LL (+) DERIVAÇÕES PERIFÉRICAS AUMENTADAS: · O composto negativo é formado ligando os eletrodos em dois membros em conjunto, e o ECG é registrado entre o membro restante e este ponto. A expressão “aumentada” é usada porque o ECG obtido desta maneira é maior em magnitude. A designação destas derivações unipolares é a seguinte: 1. aVL = LA (+) - [LL + RA] (–) 2. aVR = RA (+) - [LA + LL] (–) 3. aVF = LL (+) - [RA+ LA] (–) Lembrando que: Perna = Leg Braço = Arm Direito = Right Esquerdo = Left DERIVAÇÕES TORÁCICAS OU PRECORDIAIS: · O eletrocardiógrafo é ligado a um eletrodo ativo ou “explorador” colocado no peito, e a um eletrodo de referência calculado a partir das três derivações periféricas, que são somadas em conjunto (ver tabela abaixo). Estas derivações unipolares são numeradas (como mostrado abaixo) de acordo com a posição do eletrodo explorador. 1. V1: 4o espaço intercostal à direita; paraesternal 2. V2: 4o espaço intercostal à esquerda; paraesternal 3. V3: À esquerda, no ponto intermediário entre V2 e V4 4. V4: 5o espaço intercostal à esquerda; linha hemiclavicular 5. V5: Mesmo nível horizontal que V4, mas na linha axilar anterior 6. V6: Mesmo nível horizontal que V4, mas na linha hemiaxilar TABELA COM POSIÇÃO DE ELETRODOS PARA IDENTIFICAR AS DIFERENTES DERIVAÇÕES:
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