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AULA 4 - SEMIOTÉCNICA

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Semiotécnica 
AULA 4 – CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM AO PACIENTE COM 
FERIDAS 
FISIOLOGIA DA PELE 
 
• Maior órgão do corpo 
• Função: proteção, excreção, sintetizar a 
vitamina D, termorregulação, sensação e 
imagem corporal 
 
1. EPIDERME: 
• Camada mais externa 
• Avascular 
• Fina 
 
2. DERME: 
• A camada superior (ou estrato 
papilar): forma uma passagem 
definida e ondulada com a 
epiderme. 
• A camada inferior (ou estrato 
reticular) uma área profunda e 
grossa que forma uma passagem 
liquida com a subcutânea. 
 
3. HIPODERME: 
• Reserva nutritiva e energética 
• Temperatura 
• Proteção 
 
 
 
 
 
CONCEITO 
Ferida é qualquer interrupção na 
continuidade da pele que afete sua 
integridade. Também é definida como um 
deformidade ou lesão, que pode ser 
superficial ou profunda, fechada ou aberta, 
simples ou complexa, aguda ou crônica. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS 
1. QUANTO AO GRAU DE ABERTURA 
 
 ABERTAS – tem as 
bordas da pele 
afastadas e se dá 
por cicatrização por 
segunda ou terceira 
intenção 
 
FECHADA – Tem as 
bordas justapostas 
e se dá geralmente 
por cicatrização por 
primeira intenção 
 
2. QUANTO A ESPESSURA 
 
Ferida superficial: 
atinge apenas a 
epiderme e a 
derme. 
 
 
ferida profunda: 
destrói a 
epiderme, a derme 
e o tecido 
subcutâneo. 
 
Ferida profunda 
total: atinge o tecido 
muscular e as 
estruturas adjacentes 
(tendões, cartilagens, 
osso, etc) 
 
 
 
 
3.QUANTO A ETIOLOGIA 
ACIDENTAL OU TRAUMÁTICA: 
 
QUEIMADURA: 
 
 
MORIDA DE CÃO: 
 
 
 
PATOLOGICAS: são 
lesões secundarias à 
uma determinada 
doença de base. 
 
 
INTENCIONAL OU 
CIRURGICA: quando 
é realizada de acordo 
com um fim 
terapêutico 
proposto. 
 
 
LATROGÊNICAS: feridas resultantes de 
procedimentos ou tratamentos (radioterapia) 
 
FATORES CAUSAIS EXTERNOS: Feridas 
resultantes de pressão contínua exercida pelo 
peso do corpo, fricção, cisalhamento e 
umidade, como as lesões de pressão. 
 
 
4.QUANTO A EVOLUÇÃO 
AGUDAS: geralmente são feridas 
traumáticas, há ruptura da vascularização e 
desencadeamento imediato do processo de 
hemostasia (cortes, escoriações, 
queimaduras etc.) 
 
 
 
CRÔNICAS: descritas 
como longa duração 
ou recorrência 
frequente, ocorre um 
desvio na sequência 
do processo 
cicatricial fisiológico. 
 
 
5.QUANTO A PRESENÇA DE 
INFECÇÃO 
FERIDAS LIMPAS: São feridas não 
infectadas, livres de microrganismos 
patogênicos. 
 
 
 
LIMPAS CONTAMINADAS: ocorrem em 
tecidos de baixa colonização, sem 
contaminação significativa prévia, ou durante 
o ato cirúrgico, lesões com tempo inferior a 6 
horas entre o trauma e o atendimento inicial. 
 
 
 
CONTAMINADAS: feridas acidentais 
recentes e abertas, colonizadas por flora 
bacteriana considerável, cirúrgicas quando a 
técnica asséptica é desobedecida, feridas que 
o tempo de atendimento inicial fui superior a 
6 horas. 
 
 
FERIDAS INFECTADAS: quando há 
contaminação grosseira por detritos ou 
microrganismos como parasitas, bactérias, 
vírus ou fungos. Apresentam evidencias do 
processo infeccioso, como tecido 
desvitalizado, exsudação purulenta e odor 
característico. 
 
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS 
Consiste na perfeita e coordenada cascata de 
eventos que culminam com a reconstituição 
tecidual. O processo cicatricial é comum a 
todas as feridas, independente do agente 
que a causou. 
 
O processo de cicatrização é dividido 
didaticamente em três fases. 
 
 
FASE INFLAMATÓRIA 
• Inicia-se no exato momento da lesão 
• A resposta inflamatória dura cerca de 
3 dias. 
• Encerra quando se estabelece o 
contato entre as células e as bordas da 
ferida. 
• A inflamação é uma reação imediata 
dos organismos vivos, a uma lesão 
celular ou tecidual. 
 
Função: conter e isolar os microrganismos 
através do reconhecimento do agente 
agressor. 
1. HEMOSTASIA 
 
 
 
SANGRAMENTO
PLAQUETAS HEMÁCIAS
SELAR AS 
BORDAS DA 
FERIDA 
INÍCIO A 
CASCATA DE 
COAGULAÇÃO
FIBRINA
Quando a cascata de coagulação é iniciada, a 
trombina converte o fibrinogênio em 
monômero de fibrina. 
 
Com a lesão tecidual, há liberação de 
histamina, serotonina e bradicina que causam 
a vasodilatação e aumento do fluxo 
sanguíneo no local. 
 
 
 
FASE INFLAMATÓRIA 
Mediadores químicos: 
• Curta duração: histamina e 
serotonina 
• Longa duração: leucotaxia, bradicina, 
prostaglandina. 
 
Prostaglandina: favorece a exsudação, 
estimula a mitose celular e quimiotaxia dos 
leucócitos (migração) 
 
 
FASE PROLIFERATIVA 
Inicia-se por volta do 3° dia após a lesão, com 
duração de 2 a 3 semanas. 
• Angiogênese: migração de células 
endoteliais e formação de capilares, que 
são essenciais para a cicatrização 
adequada. 
• Epitelização: migração de células 
epiteliais, facilitada em meio úmido. 
• Formação de tecido de granulação: os 
fibroblastos dos tecidos vizinhos migram 
para a ferida, para produzirem colágeno 
tipo 1 e a transformarem-se em mio 
fibroblastos, que promovem a contração 
de feridas. 
• Deposição de colágeno: dará resistência 
e suporte ao novo tecido que se forma 
 
FESE DE MATURAÇÃO OU 
REMODELAÇÃO 
• Início na 3° semana, com duração de até 
2 anos 
• Caracteriza-se pela evolução da cicatriz 
que se torna mais clara e plana 
• Há um equilíbrio de produção e 
destruição de colágeno. O desequilíbrio 
favorece o aparecimento de cicatrizes 
hipertróficas ou de queloides. 
• 
FASE PROLIFERATIVA 
 
 
FASE DE MATURAÇÃO 
 
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO 
1° INTENÇÃO 
 
RUBOR E CALOR 
Aumento da permeabilidade capilar 
com extravasamento de liquidos para o 
espaço extrascelular: EDEMA
ativação dos neutrófilos (PNM) e 
monócitos que se transformam em 
macrófagos e limpam a ferida: 
FAGOCITOSE DE BACTERIAS.
De maneira asséptica, com o mínimo de 
destruição tecidual e que são devidamente 
fechadas. 
• O tecido de granulação não é visível. 
 
 
 
 
2° INTENÇÃO 
• Feridas -> bordas não foram 
aproximadas com perda excessiva de 
tecido. 
• com a presença ou não de infecção. 
 
A aproximação primária das bordas não é 
possível. 
 
 
 
 
3° INTENÇÃO 
Aproximação das margens da ferida (pele e 
subcutâneo) 
Após o tratamento aberto inicial. 
 
 
FATORES QUE AFETAM A 
CICATRIZAÇÃO 
• idade 
• uso de substâncias improprias para 
limpeza de feridas 
• compressão exagerada na oclusão ou 
limpeza mecânica da lesão 
• estado nutricional 
• diabete 
• uso de drogas 
• tabagismo 
• infecção. 
 
ABORDAGEM DE AVALIAÇÃO 
LOCALIZAÇÃO 
 
 
DIMENSÃO 
LARGURA E COMPRIMENTO EM 
CENTÍMETROS 
 
 
PROFUNDIDADE EM CENTÍMETROS 
 
 
EDEMA 
 
 
TIPOS DE TECIDO 
 
GRANULAÇÃO 
 
 
 
NECROSE DE TECIDO PRETA 
 
ESFACELO AMARELO 
 
 
TECIDO DE EPITELIZAÇÃO 
 
 
EXSUDATO: COR, ODOR, 
QUANTIDADE. 
 
Obs: avaliar quantidade, odor e 
temperatura. 
O odor é proveniente de produtos 
aromáticos produzidos pelas bactérias e 
tecidos em decomposição pode ser inodoro 
ou fétido. 
 
ESCALA DE ODOR 
• Odor Grau I: sentido ao abrir o 
curativo 
• Odor Grau II: sentido no ambiente 
próximo ao paciente, sem abrir o 
curativo. 
• Odor Grau III: sentido no ambiente, 
sem abrir o curativo é 
caracteristicamente forte e/ou 
nauseante. 
 
COLUME DO EXSUDATO 
• Ausente: cobertura permanece seca 
em 24 horas. 
• Pouco: necessário apenas uma troca 
de cobertura secundária em 24 horas. 
• Moderado: necessário 2 trocas da 
cobertura secundária em 24horas. 
• Grande: necessário 3 trocas de 
cobertura secundaria em 24 horas. 
• Abundante: necessário mais de 3 
trocas de cobertura secundaria em 24 
horas. 
 
AVALIAÇÃO DA DOR 
O paciente informa o escore da dor, segundo 
avaliação própria, após ser esclarecido da 
correspondência de cada valor. 
• 0. Ausência de dor 
• 1. Leve: dor sem demanda de 
analgésico 
• 2.Moderada: dor com demanda de 
analgésico relativa 
• 3. Intensa: dor com demanda de 
analgésico em horário específicos. 
 
CURATIVO 
É um meio terapêutico que consiste na 
limpeza e aplicação de uma cobertura estéril 
em um ferida, quando necessário, com a 
finalidade de promover a rápida cicatrização 
e prevenir a contaminação ou infecção. 
 
CATEGORIAS 
• Curativos primários: colocados 
diretamente sobre a ferida. 
• Curativos secundários: colocados 
sobre o curativo primário. 
 
PROCESSO DE LIMPEZA DAS FERIDAS 
• Técnica limpa x estéril 
• Solução utilizada para limpeza 
o Soluções fisiológica 0,9% 
• Artifícios para irrigação 
• Troca de cobertura 
• Uso de EPI 
FERIDA FECHADA 
 
FERIDA ABERTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECOMENDAÇÕES PARA A 
REALIZAÇÃO DE LIMPEZA 
TÉCNICA DO JATO DE SORO 
 
POR ONDE COMEÇAR? 
Indicação: 
• Tecido necrosado (objetivo do 
tratamento e condições clínicas) 
• Purulência/infecção local ou sistêmica 
 
Contra indicações: 
• Feridas de MMII com perfusão 
duvidosa ou ausente 
• Paciente em fase terminal 
• Úlcera de pressão seca em calcâneo 
 
 
TIPOS DE DESBRIDAMENTO 
 
 
Desbridamento autolítico: É indolor e não 
invasivo. Utiliza enzimas endógenas 
presentes na fase inflamatória, para remoção 
do tecido desvitalizado, sendo um método 
seletivo. A autólise, processo fisiológico, 
ocorre na presença de ambiente úmido com 
boa vascularização, adequado número de 
leucócitos e neutrófilos e estado nutricional. 
Desbridamento mecânico: É um método 
não seletivo, em desuso e que pode 
ocasionar dor. Dentre este método, estão a 
técnica da gaze seca, a hidroterapia e 
irrigação do leito. A técnica de irrigação do 
leito é a mais aceita atualmente e eficaz na 
remoção de matéria particulada e bactérias, 
sem causar trauma ao tecido vivo. 
Recomendamos apenas a utilização de SF 
0,9% a 37ºC, sob pressão, utilizando-se 
seringa de 20 ml e agulha 40 X 12. 
 
Desbridamento cirúrgico: É realizado por 
médico cirurgião utilizando “laser” ou 
instrumental de corte, preferencialmente em 
ambiente cirúrgico. 
 
Desbridamento com Instrumental 
Conservador: É realizado somente por 
enfermeiros especialistas, que tenham 
atingido a competência e habilidade para 
realizá-lo, utilizando instrumental de corte. 
Indicação: Escara, Esfacelos e Corpos 
estranhos / partículas inorgânicas. 
 
Desbridamento Enzimático: É realizado por 
meio da aplicação tópica de enzimas 
exógenas (fibrinolisina, colagenase, papaína) 
que degradam o tecido necrótico, através da 
degradação proteica, liquefazendo-o, o que 
permite seu desprendimento do tecido 
viável. Pode ser associado a outros métodos 
em lesos com grandes áreas necróticas, com 
o intuito de obtenção de resultados mais 
rápidos. 
 
Desbridamento Biológico: É um 
desbridamento considerado químico, 
biológico ou biocirúrgicocom aplicação de 
larvas de moscas esterilizadas, que secretam 
enzimas proteolíticas sobre o leito das 
feridas, com intuito de remoção do tecido 
necrótico. Sua aplicação tem crescido 
consideravelmente a partir da década de 90, 
em inúmeros centros dos Estados Unidos. No 
entanto a prática ainda é pouco difundidano 
Brasil. 
 
PRODUTOS PARA CURATIVOS 
AGE (ÁCIDO GRAXOS ESSENCIAIS) 
tipo de ferida: ferida em fase de 
granulação sem infecção 
 
indicação: prevenção e 
tratamento de lesão por pressão 
Graus I,II,III. Tratamento de 
feridas crônicas ou agudas na 
ausencia de processos 
infecciosos. 
 
Ação: protege, hidrata o leito da 
ferida, restaura a pele na fornação de tecido 
de granulação. 
Troca: Max. 24horas. 
 
PRONTOSAN 
 
Indicação: indicado para 
limpeza, descontaminação e 
umidificação do leito da feridas 
agudas ou crônicas. 
 
Ação: remove revestimentos, 
biofilmes, prepara o leito da 
ferida para receber curativos. 
 
FIBRAS DE ALGINATO DE CÁLCIO E 
SÓDIO (KALTOSTAT) 
Indicação: feridas granuladas, infectadas ou 
não, exsudativas, sangrantes, deiscências 
cirúrgicas-superficiais. 
 
Ação: absorvem o exsudato da ferida ou 
solução salina transformando-se em uma 
camada firme de gel; promove o 
desbridamento autolítico e hemostasia. 
Troca: 
• Secundaria: sempre que necessário 
• Primário: infectadas – Max; 24 horas. 
• Limpas com sangramento: até 
48horas 
• Limpas com exsudato: até a 
saturação 
 
HIDROFIBRA DE 
CARBOXIMETILCELULOSE SÓDICA E 
PRATA 
Tipo de ferida: feridas 
com exsudato 
moderado e intenso. 
 
Indicação: Pequenas 
abrasões, lacerações, 
cortes, escaldaduras; Queimaduras 
superficiais e de II grau; Úlceras 
vasculogênicas; Feridas crônicas, traumáticas 
e infectadas 
 
Ação: Curativo super absorvente, capaz de 
capturar os microrganismos presentes no 
leito da ferida. Forma gel macio e coesivo que 
se adapta ao leito da ferida, mantendo um 
ambiente úmido que auxilia o desbridamento 
autolítico. 
 
CURATIVO ATIVADO 
TIPO DE FERIDA: 
Feridas infectadas 
exsudativas e odor 
fétido. 
 
Ação: absorve o 
exsudato e filtra o 
odor; ação bactericida. 
Troca: 
• Secundaria: sempre que necessária 
• Primaria: 48h a 72h 
• 
HIDROGEL COM ALGINATO DE 
CÁLCIO E SÓDIO 
INDICAÇÃO: 
Remover crostas 
e tecidos 
desvitalizados 
em feridas 
abertas 
Ação: desbridamento autolítico; mantem um 
meio úmido; hidrata feridas secas, e absorve 
o exsudato da ferida. 
 
Troca: 24h/ necrose: 72h 
 
 
HIDROCOLÓIDE 
 
Indicação: Prevenção e 
tratamento de feridas 
abertas não infectadas 
com leve exsudato. 
 
Ação: Estimula a 
angiogênese; 
desbridamento autolítico; 
acelera a granulação 
tecidual; barreira 
protetora de agentes 
externos. 
Troca: Máx. 7 dias/ sempre que o gel 
extravasar 
HIDROCOLÓIDE EXTRA FINO 
Indicado para áreas sujeitas à fricção e áreas 
de articulações como cotovelos e 
calcanhares. 
Ação: interage com a umidade da ferida, 
formando um gel macio que permite retirar o 
curativo sem danificar os tecidos recém-
formados. Também contribui para proteger a 
ferida de contaminação bacteriana e de 
outras contaminações externas 
ESPUMA DE POLIURETANO COM 
PRATA (BIATAIN AG) 
Indicações: feridas com 
infecção, moderado a 
alto exsudação. 
 
Ação: reduz o risco de 
infecção e bordas 
biseladas que evitam 
marcas de pressão na pele, possui ação 
antimicrobiana. 
SUFADIAZIDADE PRATA 
Indicações: Prevenção de colonização e 
tratamento de feridas de queimaduras. 
ação: bactericida e 
bacteriostática 
 
troca: 12h com 
saturação 
secundaria. 
PAPAÍNA 
Indicações: Desbridamento de 
tecidos desvitalizados; feridas 
abertas e infectadas 
Ação: desbridamento 
autolítico; bactericida e 
bacteriostático. 
 
Troca: 24h ou com saturação 
secundária 
 
 
COLAGENASE 
 
indicação: 
desbridamento 
suave e não 
invasivo das 
lesões. 
 
Ação: utilizada como agente desbridante em 
lesões superficiais, promovendo a limpeza 
enzimática das áreas lesadas e retirando o 
dissolvendo, enzimaticamente, necroses e 
crostas. 
Troca: 24horas 
 
 
 
11/12/2014 
 
 
 
 
 
 
18/12/2014 
 
 
 
 
 
22/12/2014 
 
 
 
 
 
EXERCICIO 
(CONSULPLAN/CE-2014) Em relação aos 
diferentes tipos de curativos que temos 
hoje à disposição, marque a alternativa 
CORRETA: 
a) Alginato de cálcio e sódio: indicado para 
feridas com exsudação abundante sem a 
presença de infecção. Também pode ser 
usado em feridas cavitáriase não pode ser 
usado em feridas sanguinolentas. Tem 
alta capacidade de absorção. 
b) O carvão ativado não pode ser usado em 
feridas fétidas, infectadas ou com grande 
quantidade de exsudato. Deve ser 
trocado a cada 24 horas. 
c) O hidrogelpode ser utilizado no 
tratamento de queimaduras, na remoção 
de crostas e tecidos desvitalizados. A 
frequência média de troca deve ser a cada 
12 horas e é aconselhada a utilização de 
curativo secundário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
(NUCEPE/UESPI-2014)Uma idosa 
encontra-se emagrecida e acamada na 
unidade de internação. Durante o exame 
físico, o enfermeiro verificou a presença 
de uma lesão em região sacral compatível 
com uma úlcera de pressão em Estágio I. 
Considerando o tipo de lesão e as 
coberturas de curativos disponíveis no 
mercado, a prescrição de enfermagem 
para essa paciente poderia ser com: 
a) Ácidos graxos essenciais 
b) Carvão ativado 
c) Colagenase 
d) Hidrogel 
 
 
 
 
 
(ADVISE –2009) Qual a finalidade do uso 
do carvão ativado com prata nos 
curativos? 
a) Reduz o exsudato e o odor. 
b) Proteção da ferida. 
c) Provocar desbridamento de tecido 
necrosado. 
d) Promover hidratação da superfície da 
ferida.

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