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AULA 8 - SEMIOTÉCNICA (ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS)

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Semiotécnica 
AULA 8 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
EM PACIENTES COM DISTÚRBIOS 
GASTROINTESTINAIS 
SONDAGEM GASTROINTESTINAL 
Indicação: 
• Descomprimir o estômago e remover gás e 
líquidos 
• Lavar o estômago e remover substâncias 
tóxicas ingeridas 
• Diagnosticar a motilidade gastrointestinal e 
outras disfunções 
• Administrar medicamentos e alimentos 
• Tratar obstruções 
• Comprimir o local de sangramento 
• Aspirar o conteúdo gástrico para análise 
 
Contra indicação 
• Nasal e oral: clientes com varizes, lesões ou 
estenose esofagiana e com disfunções 
gástricas 
• Nasal: clientes com fratura de base de crânio 
• Oral: clientes conscientes, grandes lesões de 
cavidade oral, fraturas de mandíbula e de 
maxilar e fixações cirúrgicas de mandíbula 
 
TIPOS DE SONDAS NASOGÁSTRICAS 
SONDA DE LEVIN PLÁSTICA OU BORRACHA) 
• Comprimento: 125 cm 
• Tamanho: 14 a 18 Fr 
 
Indicações: 
• Aspiração de conteúdo gástrico; 
• Lavagem gástrico; 
• Diagnóstico de sangramento do tubo 
digestivo alto 
SONDA DE SALEM 
• Comprimento: 120 cm 
• Tamanho: 12 a 18 Fr 
 
Indicações: 
• Descomprimir o 
estômago e mantê-lo 
vazio 
 
 
 
 
 
 
 
SONDA DE SENGSTAKEN BLAKEMORE OU 
BALÃO ESOFÁGICO 
• Comprimento: 95 cm 
• Tamanho: 14 a 20 Fr 
• Luz: tripla (drenar, inflar 
os balões gástricos e 
esofágico) 
 
Indicações 
• Aspiração de vômito, refluxo de sangue e 
secreções 
• Controle imediato do sangramento 
varicoso, principalmente em serviços de 
emergência 
• Unidades que não disponham de terapia 
farmacológica ou endoscópica 
 
TÉCNICA DE SONDAGEM 
Material: 
• Sonda 
• Seringa de 20 
• Copo com 
• Toalha de 
• Xylocaína gel 
• Fita adesiva 
• Estetoscópio 
• biombo 
• Luvas de procedimento 
 
Procedimento: 
• Elevar a cabeceira da cama (posição 
Fowler 45º) com a cabeceira inclinada 
para frente; 
• Proteger o tórax com a toalha e limpar as 
narinas com gaze; 
• Verificar o uso de prótese dentária e 
solicitar sua retirada; 
• Limpar o nariz e a testa com gaze (benzina 
ou álcool) para retirar a oleosidade da 
pele; 
• Medir o comprimento da sonda da ponta 
do nariz até o lóbulo da orelha e 
descendo até o final do esterno (apêndice 
xifóide) Marcar esta distância com uma 
tira de adesivo hipoalergênico 
• Calçar as luvas de procedimento 
• Lubrificar 10 cm iniciais da sonda com 
água, SF ou gel anestésico (Xylocaína) 
 
 
 
• Introduzir a SNG na narina dirigindo a 
para a nasofaringe posterior e para baixo 
(em direção à orelha). 
• Solicitar para o paciente que faça 
movimentos de deglutição durante a 
passagem da sonda pelo esôfago; 
observar se mesma não está na cavidade 
bucal; 
• Introduzir a sonda até a marca; 
• Fixar a sonda, após a confirmação do seu 
correto posicionamento. 
 
 
 
COMPROVAÇÃO DE CORRETO 
POSICIONAMENTO DA SNG 
TESTE DE AUDIÇÃO 
Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com 
estetoscópio, na base do apêndice xifoide, para 
ouvir ruídos hidroaéreos; 
 
ASPIRAÇÃO DE CONTEÚDO 
• Retire o ar instilado e aspire uma quantidade 
pequena de conteúdo gástrico. 
• Mensure o pH do conteúdo aspirado com a 
fita indicadora de pH. 
• pH < 5 :estômago ou será > 7 : intestino 
• Visualize o conteúdo aspirado, observando a 
cor e a consistência 
 
Secreção traqueobrônquica em geral é de cor 
branca com presença de muco 
 
 
 
 
 
MENSURAÇÃO DA SNG 
Ponta do nariz -> lóbulo da orelha -> base do 
apêndice xifoide 
 
 
 
 
SNG ABERTA X SNG FECHADA 
SNG aberta: é utilizada quando o objetivo é 
drenar líquidos gástricos: esverdeado (bile), borra 
de café ( bile+sangue ), sanguinolenta (vivo 
escuro), amarelado. Sonda Levine nº20 ou 22. Ex 
: pós cirurgias gástricas, intoxicações exógenas. 
, 
 
SNG fechada: utilizada com a finalidade de 
alimentação, quando por alguma razão o 
paciente não pode utilizar a boca no processo de 
digestão Sonda Levine nº 16 ou 18 Ex CA de boca, 
repouso pós cirúrgico. 
 
 
 
 
 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM 
SONDA NASOGASTRICA 
1) Testar posicionamento da sonda antes da 
administração de dietas ou medicamentos, 
injetando 20 ml de ar e auscultando com o 
estetoscópio simultaneamente 
2) Manter a fixação da sonda sempre íntegra 
3) Realizar troca da fixação da sonda a cada 24 
horas ou quando necessário 
4) Manter cabeceira elevada de 30 a 45 Isso evita 
a bronco aspiração 
5) Lavar a sonda com 20 ml de água antes e após 
administração de dietas e medicações isso 
evita a obstrução dessa sonda 
6) Realizar a troca do equipo de dieta ou água a 
cada 24 horas, identificando com data e turno 
dessa troca 
7) Anotar o volume total infundido de dieta e 
medicamentos durante o plantão 
8) Utilizar contenção mecânica em membros 
superiores para a segurança do paciente 
quando for indicado, para evitar que a sonda 
seja tracionada 
 
LAVAGEM GÁSTRICA 
Conceito: 
É um procedimento terapêutico, ao longo do qual 
se introduz uma sonda no interior do estômago, 
para se irrigar e aspirar o seu conteúdo. 
 
É utilizado como preparação para: 
• Cirurgia gástrica 
• Exames auxiliares de diagnóstico 
• Tratamento de intoxicações por via 
digestiva. 
 
Objetivos: 
• A retirada urgente de substância ingerida 
a fim de reduzir a absorção sistêmica; 
• Administrar medicamentos, como carvão 
ativado, em alguns casos de intoxicação 
exógena, e a solução salina gelada, como 
método de resfriamento em situações de 
hipertermia maligna 
• Tratar uma obstrução ou um local de 
sangramento; 
• Obter conteúdo gástricos para análise 
laboratorial. 
 
 
 
 
Indicação: 
• Tratamento das intoxicações exógenas; 
• Esvaziar o estômago em preparação para 
um exame endoscópico; 
 
Contra Indicação: 
• Depois de ingestão de substância 
corrosiva. 
 
Complicações: 
• Pneumonia aspirativa; 
• Laringe espasmo e lesões traumáticas da 
orofaringe, esôfago e/ou estômago; 
• Desequilíbrio hídrico (intoxicação hídrica 
e hiponatremia) 
• Desequilíbrio eletrolítico 
 
Material: 
• Sonda nasogástrica Levine de grosso 
calibre, 
• Gel hidrossolúvel ou Xilocaína 
• Luvas de procedimento, 
• Seringa de 20 ml com bico, 
• Estetoscópio, 
• Micropore. 
 
IMPORTANTE: DURANTE O PROCEDIMENTO, O 
PACIENTE DEVE ESTAR EM DECÚBITO LATERAL 
ESQUERDO 
 
Técnica: 
• Realizar a sondagem nasogástrica 
• Administrar volumes fracionados de SF 
0,9% conforme prescrição médica, 
permitindo retorno, até que o líquido 
instilado retorne claro e não se observe 
resíduos; 
• Drenar o volume infundido em sistema de 
drenagem; 
• Aspirar o volume e/ou ordenhar a sonda, 
se necessário; 
• Retirar a sonda e recolher o material; 
• Realizar anotações de enfermagem 
pertinente à passagem da sonda, volume 
e aspecto do líquido drenado em 
prontuário. 
 
Observação: 
• Em crianças, utiliza se SF 0,9% aquecido a 
38 C para evitar hipotermia. 
• Durante a lavagem, observar o volume de 
retorno, que deverá ser o mesmo do 
infundido. 
• Checar a necessidade de coleta de 
material para análise laboratorial, que 
deve anteceder a lavagem gástrica. 
• Observar continuamente qualquer 
alteração de nível de consciência e 
monitorar frequentemente os sinais vitais, 
pois a resposta vagal natural à intubação 
pode deprimir a frequência cardíaca do 
paciente. 
 
SONDAS NASOENTÉRICAS 
• Sondas longas introduzidas pelo nariz até o 
jejuno 
• É usada para aspirar conteúdo intestinal de 
forma que o gás e os líquidos não distendam 
o intestino 
• Aplicada antes de cirurgias 
o evacuar líquidos e flatos, prevenir 
vômitos, reduzir a tensão ao longo da 
linha de incisão e evitar a obstrução. 
 
SONDAS DE MILLER ABBOTT 
• Comprimento: 250 cm 
• Tamanho: 12 a 18 
• Luz: duplo (drenar e inflar) 
 
Indicações 
• Drenagem de secreção 
• Eliminação de gases e irrigação do 
intestino 
• Diagnóstico e tratamento de obstrução 
intestinal 
• Pós operatório intestinal 
 
SONDAS CANTOR• Comprimento: 300 cm 
• Tamanho: 12 a 20 Fr 
• Luz: simples (saco de mercúrio de peso) 
• Bolsa na extremidade final contendo 475 
ml mercúrio 
 
Indicações 
• Alívio de obstrução e 
aspiração de conteúdos 
intestinais 
 
 
 
 
 
DOBBHOFF 
Confeccionada em poliuretano e silicone, não 
sofrem alteração física em contato com o Ph 
ácido do estomago, são flexíveis, maleáveis e 
duráveis. Seu calibre é fino, com uma ogiva distal 
(tungstênio) possibilitando seu posicionamento 
além do esfíncter piloro, permitindo também o 
fechamento dos esfíncteres durante seu trajeto 
(cárdia piloro) 
 
Sonda utilizada com frequência para alimentação 
enteral, tem como característica uma ponta 
pesada e flexível 
 
MENSURAÇÃO DA SNE 
 
Ponta do nariz -> lóbulo da orelha -> base do 
apêndice xifoide (acrescenta 20cm) 
 
Realizar RX depois de 2 a 3 horas para 
confirmar o posicionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO SIMILAR AO DA SNG 
PARTICULARIDADES: 
• Mensuração da sonda nasoentérica 
• Colocar o paciente em decúbito lateral direito 
• Realizar Rx depois de 2 a 3 horas 
• Retirar o fio guia após a passagem correta 
• Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse 
• Guardar o fio guia em uma embalagem limpa 
e mantê la junto aos pertences do paciente, 
caso a sonda atual precise ser repassada. 
 
CUIDADOS 
• Toda vez que a sonda for aberta, para algum 
procedimento, dobra lá para evitar a entrada 
de ar; 
• Fecha lá ou conecta lá ao coletor; 
• Fixar a sonda não tracionando a narina; 
 
 
 
Riscos: 
• Obstrução da sonda 
• Remoção acidental da sonda 
• Ulceração nasal 
 
Prevenção de agravo: 
• Seguir procedimento técnico 
• Fixar a sonda adequadamente 
• Inspecionar narinas para avaliar a 
necessidade de aliviar pressões da sonda 
• Tratar agitação psicomotora 
 
REMOÇÃO DA SONDA 
Cuidados gerais: 
• Antes de remover lavar com 10 ml de SF 
• Retirar 15 a 20 cm da sonda ate que a 
ponta alcance o esôfago 
• Retirar o restante rapidamente. 
 
Enteral: 
• À medida que for retirada deve ser 
recoberta por uma toalha. 
• Providenciar higiene oral. 
GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA 
PERCUTÂNEA (GEP) 
É a colocação de uma sonda no estômago por 
meio da técnica endoscópica, criando um trato 
fistuloso cirúrgico entre parede gástrica e a 
parede abdominal, permitindo a introdução de 
alimentos 
• Procedimento Médico (A sonda de 
gastrostomia poderá ter balonete ou um 
anteparo interno tipo “cogumelo) 
 
 
Indicações: 
• Quadros de estenoses e obstruções do trato 
digestório alto 
• Dificuldade de deglutição (disfagia 
neurogênica) 
• Uso prolongado de sondas nasoenterais 
(SNE) 
• Pacientes idosos com sequelas de acidentes 
vasculares encefálicos (AVE), diagnosticados 
com mal de Alzheimer e outros quadros 
demenciais 
• Pacientes oncológicos, principalmente com 
tumores de Cabeça e pescoço ou esôfago 
• Crianças e adultos jovens com doenças 
neurológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
COMPLICAÇÕES PARA GEP 
COMPLICAÇÕES MENORES: 
• Dor local 
• Infecção periestomal 
• Obstrução da sonda 
• Degradação da sonda 
• Extravasamento e dermatite química 
• Alargamento do estoma 
• Saída acidental tardia 
• Hematoma de parede 
 
COMPLICAÇÕES MAIORES 
• Peritonite 
• Saída acidental precoce 
• Perfuração de víscera 
• Necrose 
• Implante tumoral no estoma 
 
INFECÇÃO PERIESTOMAL 
Presença de processo inflamatório local, com 
edema, enduração , eritema, dor, saída de 
secreção purulenta e odor fétido. 
 
 
 
DERMATITE QUÍMICA 
• Causada pelo extravasamento de dieta e 
secreção ácida ao redor do estoma. 
• Ocorre em paciente em uso prolongado 
da GEP. 
• O vazamento inevitável ocorre no 
aumento da pressão intra abdominal 
devido a tosse, vômitos e esforço 
 
 
 
POSIÇÃO CORRETA PARA ALIMENTAR O 
PACIENTE 
• Eleve a cabeceira da cama de 30 a 45 graus, 
durante a administração da dieta; 
• Mantenha o paciente nesta posição de 20 a 
30 minutos após a infusão da dieta; 
• Nenhum medicamento deve ser misturado 
diretamente à dieta enteral; 
• Nestes casos, a infusão da dieta deve ser 
interrompida por cerca de 1 hora antes e 2 
horas após a administração do 
medicamento. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR 
GEP 
• Medicamentos líquidos: com uma seringa, 
retirar do frasco o volume prescrito do 
medicamento e injetar pela sonda. 
• Caso o medicamento seja muito viscoso, 
acrescentar 10 a 30 mL de água filtrada, para 
facilitar a administração e diminuir os riscos 
de diarreia, náuseas, distensão e/ou cólicas 
abdominais causadas pelos líquidos viscosos; 
• Comprimidos amassar (triturar) até formar 
um pó fino e dissolver em água filtrada, 
misturando bem. Aspirar com uma seringa e 
injetar pela sonda; 
• Cápsulas somente em alguns casos as 
cápsulas podem ser abertas e seu conteúdo 
dissolvido em água. As cápsulas que contêm 
grânulos (ex.: omeprazol) não podem ser 
abertas e amassadas, uma vez que levaria à 
inativação do medicamento; 
• Drágeas, comprimidos revestidos, 
comprimidos de liberação controlada e 
cápsulas gelatinosas não devem ser 
amassadas (maceradas). 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O 
GEP 
• LAVAGEM DAS MÃOS ANTES E APÓS 
QUALQUER MANIPULAÇÃO 
• Limpeza do local da gastrostomia/ 
Jejunostomia com soro fisiológico 0,9%, secar 
bem após lavagem. Na residência, poderá ser 
limpo o sítio da sonda com água morna e 
sabão neutro, secando bem após com gaze 
• Não manter gaze na pele 
• Limpeza sempre que houver secreção 
• Manter sonda fixa na pele, com esparadrapo 
anti alérgico 
• Não tracionar 
• Manter sonda sempre fechada enquanto não 
estiver em uso 
• Atentar para sinais de vermelhidão, secreção 
purulenta e dor local contatar o médico 
responsável 
• Oferecer a dieta com seringa ou equipo 
• Lavar a sonda com 20 a 50 ml de água filtrada 
após dietas e/ou medicações 
• Após a dieta, manter paciente sentado ou 
com a cabeceira elevada por pelo menos 60 
minutos ou a critério médico 
• Diluir bem as medicações antes de 
administrar. 
• lavar a sonda após as medicações. 
 
DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS 
CARACTERIZAÇÃO DAS FEZES 
Frequência: em indivíduos saudáveis é de 
geralmente uma vez ao dia no mínimo 3 
x/semana, segundo os critérios de ROMA 
 
Quantidade/volume: 150 g ou 1 8 da 
quantidade de alimento diário Volume pequeno, 
médio, grande 
 
Vias alternativas de excreção : ostomias 
(abertura cirúrgica), Ileostomia ou colostomias, 
temporárias ou permanentes 
 
PROBLEMAS COMUNS NA ELIMINAÇÃO 
INTESTINAL 
CONSTIPAÇÃO: é um sintoma definido pela 
ocorrência de: 
• Frequência das evacuações inferior a 3 
por semana 
• Eliminação de fezes duras 
• Esforço excessivo 
• Sensação de evacuação incompleta 
• Dificuldade ou dor para evacuar 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM A ELIMINAÇÃO 
INTESTINAL: 
• Idade 
• Atividade física 
• Posições durante a defecação 
• Dieta 
• Uso excessivo de laxativos ou enemas 
• Patologias 
• Ingestão de líquido 
• Medicamentos 
• Gravidez. 
 
CONSTIPAÇÃO 
Consequências 
• Distensão e/ou dor abdominal 
• Fissura anal, hemorroidas 
• Anorexia, irritabilidade 
• Queixas urinárias, infecção 
• Escape fecal, fecaloma, obstrução 
• Comportamento antissocial, alteração do 
humor 
 
 
 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA 
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL: 
• Dieta 
• Manobra de esvaziamento intestinal 
o Treino de vaso associado à Manobra de 
Valsalva 
o Massagem abdominal/intestinal 
o Prensa abdominal 
o Extração manual de fezes 
o Desimpactação fecal supositórios de 
glicerina, mini enemas (minilax 
sorbitol), enema de fosfato (fleet 
enema), clister glicerinado a 12 lavagem 
intestinal 
 
MASSAGEM ABDOMINAL/INTESTINAL 
Massagem sistemática 
• diária com duração de 5 10 minutos 
• 30 a 45 minutos após refeição, 
movimento circular no sentido horário, 
utilizar óleos lubrificantes 
• Associar ao treino de vaso 
 
Prensaabdominal 
Pressionar os MMII fletidos sobre o abdome, 
alternando com a massagem intestinal. Utilizada 
quando o paciente está acamado e 
impossibilitado de realizar o treino de vaso 
 
 
 
Treino de vaso 
Incentivar a sentar se diariamente no vaso, por 
cerca de 10 minutos, após o desjejum 
(aproveitando o reflexo gastrocólico), associando 
à Manobra de Valsalva (observar condições 
clínicas do paciente), visando a eliminação fecal e 
o condicionamento do hábito intestinal 
 
 
 
Toque dígito anal e extração manual de fezes 
É de competência exclusiva do enfermeiro 
conforme parecer do Coren nº 032 2010 
 
 
 
Materiais 
• Luvas de procedimento (2 pares) 
• Lubrificante anestésico 
• Material para higiene intima do paciente 
(toalha, comadre, sabonete e protetor de 
cama) 
 
Extração manual de fezes 
 
 
após o procedimento é 
aplicado o enema de 
limpeza para extrair o 
restante do conteúdo. E 
realizar higiene intima 
do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
Desimpactação fecal 
• supositórios de glicerina, 
• mini enemas (minilax sorbitol), 
• enema de fosfato (fleet enema), 
• clister glicerinado a 12%, 
• Lavagem intestinal. 
 
 
Elevar a cama. Aquecer a comadre e manter 
atitude positiva frente à necessidade de 
eliminação do paciente; 
 
 
 
ENEMAS 
Introdução de uma solução no 
interior do reto ou cólon sigmoide. 
 
Administrados mais 
frequentemente para 
esvaziamento intestinal, também 
podem ser empregados para a 
remoção de flatos (gases) ou para 
instilar um determinado medicamento. 
 
Pede se para o paciente reter a solução pelo 
tempo indicado na prescrição por 10 a 15 
minutos ou até que os tenesmos se tornem mais 
intensos) 
• Oferecer a comadre para eliminação ou 
levar ao sanitário 
• Realizar higiene anal 
 
ENTERÓSCLISMA 
• é a injeção de líquido no reto ou no intestino, 
com a finalidade de limpeza, medicamentosa 
ou alimentar 
• Proporciona o amolecimento das fezes e 
estimula a peristalse por distensão e irritação 
do reto e cólon 
 
Objetivos 
• aliviar a constipação 
• promover melhor visualização durante 
exames radiológicos do cólon e reto 
• impedir a contaminação durante o parto ou 
cirurgias 
 
LAVAGEM INTESTINAL: ENTERÓCLISMA 
Soluções água morna, solução salina, soluções 
hipertônicas (enemas de limpeza de volume 
reduzido Ex 120 ml de fosfato de sódio) ou 
medicamentos 
• Volume 500 ml a 1000 ml ( e 250 a 350 ml 
(crianças pré escolar) 
• Temperatura: 40°C 
• Posicionamento: Sims 
• Aliviar distensão, flatulência e 
constipação. 
• Preparar o paciente para exames 
radiológicos, endoscópicos e cirurgias. 
• Antes de iniciar o procedimento, se 
possível, oferecer ao paciente a 
oportunidade de evacuar 
voluntariamente. 
 
Materiais: 
• Sonda retal de tamanho apropriado ao 
cliente (geralmente de 22 a 30) 
• Lubrificante hidrossolúvel 
• 1 par de luvas de procedimento não 
estéril 
• 1 pacote de gazes 
• Papel higiênico 
• Frasco (irrigador) com a solução prescrita 
aquecida a40 a 43°C 
• Extensão de látex 
• Pinça Pean 
• Forro impermeável 
• Lençol móvel 
• Comadre 
• Bacia com água morna 
• Toalha ou compressa de banho 
• Suporte para soro 
• Biombo 
 
Procedimentos: 
• Higienizar as mãos; 
• Explicar o procedimento e a finalidade ao 
cliente; 
• Reunir todo o material e colocar próximo 
à cama do cliente; 
• Proteger a unidade do cliente com 
biombos; 
• Colocar o forro impermeável e lençol 
móvel; 
• Posicionar o cliente em decúbito lateral 
esquerdo modificado (posição de Sims); 
• Cobrir o cliente com lençol, expondo 
apenas a região do ânus; 
• Colocar a solução no suporte de soro, 45 
cm acima do nível do ânus; 
• Conectar a sonda retal à extensão de látex 
do frasco irrigador e preenchê-las com o 
líquido; clampar em seguida com a pinça 
Pean, mantendo a sonda protegida; 
• Calçar as luvas de procedimento não 
estéreis; 
• Lubrificar de 5 a 7 cm da extremidade da 
sonda retal, utilizando gaze; separar as 
nádegas do cliente e localizar o ânus; 
• Utilizar gaze para pegar a sonda retal e 
inseri la de 7 a 10 cm, direcionando a em 
um ângulo que aponte ao umbigo e fazer 
movimentos rotatórios, pedindo ao 
cliente que respire profundamente para 
manter se relaxado; 
• Firmar a sonda retal, abrir a pinça e deixar 
a solução fluir lentamente; 
• Segurar a sonda enquanto a solução 
estiver sendo instilada; 
• Caso o cliente não suporte toda a solução 
de uma única vez, introduzir de forma 
intermitente; 
• Ao término da solução, pinçar a extensão; 
• Retirar a sonda, envolvendo a em papel 
higiênico, e instruir o cliente a reter o 
líquido por 5 a 10 min; 
• Oferecer a comadre ou levá-lo até o 
sanitário; 
• Ajudar o cliente, conforme necessário, a 
lavar a região anal com água morna e 
sabão, secando após com a toalha ou 
compressa de banho; 
• Reunir e retirar todo o material da 
unidade do cliente; 
• Retirar as luvas; 
• Higienizar as mãos; 
• Anotar o procedimento realizado, 
incluindo o resultado com a quantidade e 
característica das fezes.

Outros materiais