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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE MORTALIDADE

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PP 2°SM- @BRUNAGSABOIA 
 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE MORTALIDADE PARTE 1 
 
Estatísticas Vitais: 
É utilizada para: 
✓ Tomada de decisão, distribuição de recursos, formulação de políticas e intervenções em prol da 
população. 
✓ Descrição e acompanhamento das condições de saúde da população como identificação de grupos 
mais afetados, definição de prioridades e planejamento de alocação de recursos. 
✓ Investigação epidemiológica com identificação dos maiores problemas, prioridades de investigação e 
segmentos populacionais com perda prematura de vidas. 
✓ Monitoramento e avalaçã de programas e políticas de saúde pública (avaliação de eficácia de 
medicamentos, distribuição de alimentos...). 
São produzidas a partir de registros de: 
• Nascimento (IBGE, Cartórios de registro civil) 
→ Declaração de Nascimentos 
• Óbitos (IBGE, Institutos de Medicina Legal, Serviços de Verificação de Óbitos, Cartórios do Registro 
Civil) 
→ Declaração de Óbitos 
Declaração de óbito: 
Fonte primária identificação do falecido e causas da morte. “A responsabilidade na emissão da DO é do 
médico, conforme prevê o artigo 115 do Código de Ética Médica, Artigo 1o da Resolução no 1779/2005 
do Conselho Federal de Medicina e a Portaria SVS no 116/2009.” 
 
Objetivos principais da Declaração de Óbito - DO: 
1) Ser o documento padrão para a coleta das informações sobre mortalidade - servem de base para o 
cálculo das estatísticas vitais e epidemiológicas do Brasil; 
2) De caráter jurídico - ser o documento hábil, conforme a Lei dos Registros Públicos – no 6.015/73, para 
lavratura, pelos Cartórios de Registro Civil, da Certidão de Óbito, indispensável para as formalidades legais 
do sepultamento. 
 
 
 
 
Linha do Tempo DO: 
1948 – Padronização internacional do modelo de atestado de óbito 
1969 (OPAS) – Definição de causa básica de morte – ‘doença ou lesão que iniciou a sucessão de eventos 
mórbidos que levou diretamente à morte, ou às circunstâncias do acidente ou à violência que produziram a 
lesão letal’. 
1976 – Ministério da Saúde implantou modelo único de Declaração de Óbito (DO) para ser utilizado em 
todo o território nacional, como documento base do Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM. 
 
Possíveis problemas que afetam a qualidade da informação DO: 
 Erro no preenchimento da “causa básica” na Declaração de Óbito. 
 Erro de diagnóstico por insuficiência de recursos tecnológicos ou por deficiência de pessoal. 
 Desconhecimento do modo de preencher a declaração de óbito. 
 Questões burocráticas. 
 Atenção dada ao preconceito familiar em relação a doenças estigmatizantes. 
 Divergência de nomenclatura utilizada para a causa da morte. 
 
 
PRO-AIM: EXEMPLO DE ESTRATÉGIA DE APRIMORAMENTO DAS INFORMAÇÕES SOBRE ÓBITOS POR 
CAUSAS EXTERNAS. 
 
Sistemas de informação: Armazenamento e análise dos dados: 
Conjunto de informações detalhadas sobre as estatísticas vitais do País que contempla a pesquisa 
Estatísticas do Registro Civil, realizada pelo IBGE, a estimativa do sub-registro de nascimentos e o 
pareamento dos dados entre a base do IBGE e as bases do Ministério da Saúde (Sistema de Informações 
sobre Nascidos Vivos - SINASC e Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM), a partir das fontes de 
dados de ambas as Instituições. 
SIM: Sistema de Informação sobre Mortalidade (1975): 
Deve considerar: (informação-Ação) 
− Qualidade dos dados (Completude- deficiências no registro, validade) 
− Cobertura alcançada 
− Agilidade na divulgação 
SINASC: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (1990) 
Ambos são geridos pelo Ministério da Saúde no Brasil, com o objetivo de proporcionar informações 
epidemiológicas. Com coxtexto de estatísticas vitais no pais, promove a harmonização entre as duas 
grandes bases oficiais. 
 
Indicadores de mortalidade: 
 Taxa de mortalidade por sexo 
 Taxa de mortalidade por causas 
 Taxa de mortalidade por local de ocorrência 
 Mortalidade proporcional por causas 
 Mortalidade proporcional de 50 anos ou mais de idade 
 
TAXAS: Representam o ‘RISCO’ de determinado evento ocorrer numa determinada população. 
PROPORÇÃO: Representam a “fatia da pizza” do total de casos ou mortes, indicando a importância 
desses casos ou mortes no conjunto total. 
SOMENTE AS TAXAS MEDEM RISCO. 
A MORTALIDADE PROPORCIONAL NÃO TEM ESTA PROPRIEDADE. “O aumento de óbitos, por um grupo de 
causas, pode estar ocorrendo simplesmente por haver redução em outro grupo”. 
 
TAXA BRUTA OU TAXA GLOBAL DE MORTALIDADE: 
Quantifica a intensidade do risco que uma população tem de morrer por viver em determinada área ou 
ano. Não especifica as causas das mortes, sexo ou idade dos que morreram. Utilizam as fontes de dados: 
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Censos ou estimativas populacionais. 
 
 
TAXA DE MORTALIDADE ESPECÍFICA- TME: (sexo, idade e causa) 
Utilizada para avaliação e comparação das variações populacionais, geográficas e temporais. 
 
Por sexo: O padrão de maior mortalidade masculina é encontrado em praticamente todas as idades. 
Por causa: Permite conhecer “de que morrem” as pessoas. Estima o risco de morte por uma determinada 
doença ou grupo de doenças e dimensiona sua magnitude como problema de saúde pública. ATENÇÃO: As 
estatísticas de mortalidade por causas NÃO abrangem todas as doenças que acometem a população. 
Por idade: Índice de Swaroop & Uemura (Quanto mais elevado este índice, melhores são as 
condições de saúde e outras condições sociais e econômicas). 
1° nível (RMP ≥ 75,0%): países ou regiões onde 75% ou mais da população morre com 50 anos ou 
mais de idade, típico de países desenvolvidos. (Valores iguais ou superiores a 75% indicam boas 
condições de vida). 
2° nível (RMP entre 50,0% e 74,9%): países com certo desenvolvimento econômico e regular 
organização dos serviços de saúde. 
3° nível (RMP entre 25,0% e 49,9%): países em estágio atrasado de desenvolvimento das 
questões econômicas e de saúde. 
4° nível (RMP < 25,0%): países ou regiões onde 75% ou mais dos óbitos ocorrem em pessoas com 
menos de 50 anos, característico de alto grau de subdesenvolvimento. 
 
Taxa de Mortalidade Específica por causas: óbitos por causas específicas dentre a população sob 
risco para a doença (risco de morrer por determinada causa em uma população x exposta). 
Mortalidade Proporcional por causas: óbitos por causa específica dentre todos os óbitos. (Carga 
da mortalidade por determinada causa dentre todos os óbitos na população x). 
 
CURVAS DE MORTALIDADE PROPORCIONAL: 
 
Curvas de Nelson Moraes: Representação gráfica dos vários índices de mortalidade proporcional, 
segundo grupos etários definidos. 
▪ Grupos Etários: 
✔Infantil: < 1 ano 
✔Pré-escolar: entre 1 e 4 anos 
✔Crianças e adolescentes: entre 5 e 19 anos 
✔Adultos jovens: entre 20 e 49 anos 
✔Pessoas de meia-idade e idosos: 50 anos ou mais 
 
 
 
Tipo I – Nível de Saúde Muito Baixo: Predomínio de adultos jovens (20 a 49 anos), embora a % de 
óbitos de menores de 1 ano também seja elevada. 
Tipo II – Nível de Saúde Baixo: Predomínio de óbitos nas faixas infantil e pré-escolar. 
Tipo III- Nível de Saúde Regular: Aumento da % de óbitos de indivíduos de 50 anos ou mais. 
Diminuição da % de óbitos infantis. 
Tipo IV – Nível de Saúde Elevado: Predomínio quase absoluto da % de óbitos de pessoas com 
idade avançada.

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