Buscar

AULA 14 - CUIDADO AO IDOSO (depressão)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Cuidado ao Idoso 
AULA 14 – DEPRESSÃO 
Definição: 
• Transtorno de humor mais comum no 
envelhecimento 
• Pode suceder a um evento precipitador ou 
perda importante e, com frequência, está 
relacionado à uma doença crônica ou dor; 
• Pode ser secundário à uma interação 
medicamentosa ou condição física que ainda 
não tenha sido diagnosticada; 
 
Dados epidemiológicos 
• Apresenta-se como uma doença de alta 
frequência mundial, cogitada como a 
segunda causa de morbidade para as 
próximas décadas; 
• Estima-se que mais de 300 milhões de 
pessoas, de todas as idades, sofram com esse 
transtorno (Fonte: OPAS); 
• A depressão é a principal causa de 
incapacidade em todo o mundo e contribui 
de forma importante para a carga global de 
doenças 
 
Fatores de risco da depressão 
• Fatores genéticos 
• Luto 
• Doenças crônicas e incapacitantes 
• Abandono 
 
Fatores de risco neurobiológicos 
• Alterações neuroendócrinas: redução da 
resposta ao hormônio estimulador da 
tireoide (TSH) 
• Alterações do sistema de 
neurotransmissores (redução da atividade 
serotoninérgica e noradrenérgica) 
• Diminuição de serotonina e a diminuição dos 
receptores para eles neurotransmissores, 
que representam fatores de vulnerabilidade 
à depressão no idoso. 
 
▪ Pode ser confundida com demências, porém o 
comprometimento cognitivo decorrente da 
depressão é uma consequência da apatia, e não 
de declínio da função cerebral. 
▪ A negligência da depressão leva ao 
comprometimento da recuperação física; 
 
Miniexame do Estado Mental e a Escala de 
Depressão Geriátrica (EDG) 
 
Tipos: 
Depressão maior - pelo menos 5 dos sintomas 
listados a seguir, por um período não inferior a 
duas semanas: 
• Desânimo na maioria dos dias e na maior 
parte do dia (em adolescentes e crianças há 
um predomínio da irritabilidade) 
• Falta de prazer nas atividades diárias 
• Perda do apetite e/ou diminuição do peso 
• Distúrbios do sono — desde insónia até sono 
excessivo — durante quase todo o dia 
• Sensação de agitação 
• Fadiga constante 
• Sentimento de culpa constante 
• Dificuldade de concentração 
• Ideias recorrentes de suicídio ou morte 
• Começa a se preocupar com os pequenos 
problemas da vida 
• Tem dificuldade para tomar banho, ler um 
livro e até coisas simples 
• como assistir televisão 
• Automutilação 
 
 
 
Distimia 
• caracteriza-se por vários sintomas também 
presentes na depressão maior, mas eles são 
menos intensos e duram muito mais tempo 
— pelo menos 2 anos.; 
• Os sintomas são descritos como uma "leve 
tristeza “; 
• Pacientes com depressão crônica não 
apresentam grandes alterações no humor ou 
nas atividades diárias, apesar de se sentirem 
mais desanimados e desesperançosos, além 
de serem mais pessimistas. 
• Podem ser efetivas as medidas não 
farmacológicas como exercícios e interações 
pessoais. 
 
Diagnósticos 
• Com o envelhecimento: alterações que 
podem dificultar o diagnóstico da depressão 
- a presença de patologias crônicas 
dolorosas, a diminuição da libido, o retardo 
psicomotor, os sintomas subjetivos de perda 
da concentração e da memória e diversas 
alterações do sono 
• Diagnóstico: Clinico; Baseado na anamnese, 
por isto é fundamental a busca ativa pelos 
sintomas, uma investigação de episódios 
depressivos anteriores, uma revisão dos 
medicamentos em uso, além da abordagem 
cuidadosa das questões sobre luto e suicídio 
• critérios do CID 10 e do DSM-4 
 
tratamento 
• Altamente responsiva para tratamento, 
porém subtratada 
• Avaliação do regime terapêutico (avaliar 
medicamentos que levam à depressão) 
• Tratamento de patologias subjacentes que 
produzem sintomas depressivos 
 
Podem ser utilizados os antidepressivos atípicos 
mais modernos, como a bupropiona, venlafaxina e 
mirtazapina, bem como os inibidores seletivos da 
recaptação de serotonina, como a paroxetina (Paxil) 
 
Antidepressivos do tipo tricíclico: Fortes 
propriedades anticolinérgicas e, dessa forma, não 
são indicados para o tratamento de idosos 
 
 
 
 
 
Atuação da enfermagem 
• Os idosos são menos prováveis de reconhecer 
ou procurar tratamento para os sintomas de 
saúde mental 
• Profissional da saúde deve reconhecer, avaliar, 
referir, colaborar, tratar e apoiar os idosos que 
exibem alterações. 
• Orientá-los sobre à importância da terapia 
medicamentosa; 
• Esclarecer suas dúvidas, ouvir, compreender e 
atender suas demandas com mais amor e 
carinho. 
• Estimular o crescimento pessoal e o 
desempenho de novos papéis do idoso na 
sociedade; 
• Incentivar a prática de atividades físicas e a 
participação em grupos da terceira idade, com o 
devido apoio da família para melhor 
restabelecimento de sua saúde. 
• Orientar e supervisionar o atendimento prestado 
do cuidador para o idoso e proporcionando o 
bem-estar físico e biopsicossocial.

Outros materiais