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PROBLEMA 1- DRAMA

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PROBLEMA 1 
DOENÇAS EMERGENTES E 
REEMERGENTES 
- Doenças infecciosas emergentes e reemergentes são 
as doenças cuja incidência em humanos vem 
aumentando nas últimas duas décadas ou que 
ameaça aumentar em um futuro próximo. Existem 2 
focos principais de atenção: 
 O surgimento ou identificação de novos 
problemas de saúde e novos agentes 
infecciosos 
 Mudança no comportamento epidemiológico 
de doenças já conhecidas >> Isso inclui a 
introdução de agentes já conhecidos em 
novas populações de hospedeiros suscetíveis. 
 Doença emergente: surgimento ou identificação 
de um novo problema de saúde ou um novo 
agente infeccioso >> Por exemplo, febre 
hemorrágica pelo vírus Ebola 
 Doença reemergente: indica uma mudança no 
comportamento epidemiológico de uma doença 
já conhecida que havia sido controla, mas que 
voltou a apresentar ameaça à saúde humana >> 
Por exemplo retorno da dengue e cólera. 
TEORIA DA TRANSIÇÃO 
EPIDEMIOLÓGICA 
- Fundamenta a questão da mudança no perfil de 
adoecimento populacional, sendo que a transição 
epidemiológica, em conjunto com a demográfica, a 
qual é representada pela queda da taxa de 
mortalidade e natalidade e aumento da expectativa 
de vida, busca demonstrar que estaria ocorrendo um 
processo de mudança nos padrões de adoecimento e 
morte das populações. 
 Doenças degenerativas e causadas pelo 
homem (p.ex. hipertensão) estão ocupando o 
lugar de principais causas de mortalidade, que 
até então pertencia às doenças infecciosas. 
- A teoria da transição epidemiológica se baseia em 05 
proposições básicas: 
1. Mortalidade como sendo o fator fundamental 
na dinâmica das populações: acredita-se que 
o crescimento populacional era decorrente da 
queda de mortalidade 
2. Durante a transição, ocorreu a substituição 
das doenças infecciosas e parasitárias pelas 
doenças degenerativas 
3. Durante a transição, as mudanças mais 
profundas no padrão de morbimortalidade 
seriam em mulheres jovens e crianças 
4. As mudanças na transição epidemiológica 
estariam muito ligadas a transição 
demográfica e socioeconômica >> Constitui o 
complexo de modernização 
5. A transição possui variações no padrão, ritmo, 
determinantes e consequências e isso 
diferencia a transição em 03 modelos básicos: 
 Modelo clássico: As doenças degenerativas 
haviam substituídos as doenças infecciosas como 
as principais causas da mortalidade já nas duas 
primeiras décadas do século XX Exemplo: Reino 
Unido, Suécia e EUA 
 Modelo acelerado: É o mesmo processo do 
clássico, porém, um pouco mais tardiamente e 
com maior rapidez Exemplo: Japão 
 Modelo contemporâneo: A transição 
epidemiológica é ainda mais recente ou ainda 
nem se completou. 
- Posteriormente, foi admitido um quarto modelo de 
transição, o qual chamamos de “modelo transitório” 
e seria uma variante do terceiro e representado em 
especial por países asiáticos. Esses países, 
recentemente, estariam passando de uma forma 
muita rápida por um momento de superação de 
diferença entre as doenças No caso do Brasil, admite-
se que o país possui o que chamam de “novo modelo 
de transição – polarizado prolongado”, que 
possui 03 características: 
1) Doenças infecto-parasitárias e crônico-
degenerativas com grande importância 
2) Movimento de contra transição: 
ressurgimento de doenças como malária, 
cólera e dengue que possuem grande 
interferência na morbidade, porém, pouca na 
mortalidade 
3) Transição prolongada 
FATORES DETERMINANTES 
- Os fatores que influenciam na emergência e 
reemergência são agrupados em 7 grandes grupos. 
FATORES DEMOGRÁFICOS 
 Países subdesenvolvidos: apresentam um 
crescimento populacional associado a crescente 
urbanização: 
 Populações grandes em pequenos espaços >> 
Habitação precária 
 Saneamento inadequado >> Abastecimento 
de água, sistema de esgoto e destinação de 
resíduos sólidos 
 Falta de infraestrutura urbana 
 Agressão ao meio ambiente 
- Esses fatores criam as condições adequadas para a 
proliferação e disseminação de determinados 
agentes, vetores e reservatórios. 
 Países desenvolvidos: Possui um quadro de 
aumento da expectativa de vida que faz com que 
uma população cada vez mais idosa seja mais 
suscetível a determinados agentes infecciosos. 
Também possui um quadro de queda de 
natalidade que leva à necessidade da vinda de 
imigrantes para o mercado de trabalho e a 
imigração contribui para a emergência de doenças 
infecciosas e contribui para a disseminação de 
doenças 
 
 
 
 
FATORES SOCIAIS E POLÍTICOS 
- Guerras políticas levam a grandes deslocamentos 
populacionais e à criação de condições adequadas à 
emergência e reemergência tendo em vista que as 
populações de refugiados sobrevivem em condições 
degradantes. 
 No Zaire, em 1994, cerca de 50 mil refugiados 
da guerra de Ruanda morreram nos primeiros 
meses nos campos de refugiados, de cólera e 
diarréia por Shigella dysenteriae. 
- Em relação ao desenvolvimento socioeconômico, ele 
pode estimular tanto emigração como imigração 
interna e externa, o que gera um quadro que pode 
propiciar a disseminação e surgimento de novas 
doenças. 
FATORES ECONÔMICOS 
- Quando se aborda os fatores econômicos, possui-se 
uma atenção especial para o comercio internacional, 
por exemplo: 
 Comércio entre a Ásia e a Europa, pela rota 
da seda, trouxe os ratos e a peste. 
 Atualmente, dada a rapidez das viagens 
internacionais e o grande incremento do 
comércio internacional, a disseminação de 
doenças por esta via é muito mais fácil e 
rápida 
 Reemergência da cólera: Na América do Sul 
em 1990 foi relacionada à água de lastro de 
navios fazendo a rota Ásia –>Peru 
- Além do comércio internacional, a produção e 
comercialização de alimentos está associada à 
emergência de doenças, isso porque a ocupação 
agrícola de novas áreas tem sido associada à 
emergência das hantaviroses com síndrome 
pulmonar (SPH). 
 Brasil: a ocorrência da SPH está associada às 
culturas de cana de açúcar (em São Paulo) e 
arroz (no Maranhão). 
FATORES AMBIENTAIS 
- Projetos de engenharia, como a construção de 
represas, rodovias e até expansão da fronteira 
agrícola, são de forma frequente associados à 
emergência e reemergência de doenças. 
 Brasil: A construção da represa de Itaipu 
propiciou as condições necessárias à 
emergência da malária no sul do país. 
 Seca, inundações, desmatamento e mudanças 
climáticas (aquecimento global) contribuem 
para a emergência e disseminação de doenças 
como o cólera e a leptospirose. 
FATORES RELACIONADOS AO SETOR 
SAÚDE 
- pessoas nascem → - pessoas 
economicamente ativas → poucas pessoas 
trabalhando→ deficiência no mercado de 
trabalho → oportunidade de trabalho para 
imigrantes → + imigração 
 
- Expansão da cobertura de serviços de saúde e a 
incorporação de novas tecnologias de diagnóstico 
permite a identificação de novos agentes infeccioso e 
quadros sindrômicos associados a eles. Nesse sentido, 
a falência da saúde pública em muitos países, 
notadamente na Europa Oriental, vem contribuindo 
para a reemergência de várias doenças, como difteria, 
coqueluche e tuberculose. Assim como falhas em 
programas de vacinação levaram à reemergência da 
poliomielite no Continente Americano. 
FATORES RELACIONADOS À 
ADAPTAÇÃO DOS MICRORGANISMOS 
- Variações naturais e mutações podem levar à 
emergência de doenças. Em relação aos hospitais, eles 
possuem 03 características que os tornam sítios 
vulneráveis à emergência de novos agentes 
resistentes às drogas disponíveis: 
 Vítimas de infecções graves 
 Pessoas mais suscetíveis 
 Uso generalizado de antibióticos >> A pressão 
seletiva gerada pelo uso dos antibióticos e de 
outros agentes antimicrobianos favorece a 
sobrevivência dos mutantes, que resistem às 
drogas. 
- Além disso, o uso de sondas e cateteres são os 
veículos que causam grande parte das infecçõesnosocomiais. Por outra visão, falhas na adesão ao 
tratamento também são as responsáveis pela seleção 
de linhagens resistentes do Micobacterium 
tuberculosis, do HIV e de outros microrganismos. 
MANIPULAÇÃO DE MICRORGANISMOS 
PARA ARMAS BIOLÓGICAS 
- Usar doenças transmissíveis como armas de guerra 
não é algo novo, sendo assim, alguns desenvolvem 
microrganismos como arma de guerra. 
 Por exemplo Caso da União Soviética: a 
agência governamental, chamada Biopeparat, 
desenvolveu um programa de larga escala de 
pesquisa, desenvolvimento, produção, 
armazenamento e “distribuição” de armas 
biológicas 
 As doenças e agentes infecciosos pesquisadas 
para uso enquanto armas incluem a varíola 
(Orthopoxvirus), o antraz (Bacillus antracis); a 
tularemia (Francisella tularensis). 
BRASIL 
AIDS 
- Apresentou seu pico em meados da década passada 
e vem se mantendo em um patamar elevado nos 
últimas anos. A história natural da AIDS vem sendo 
alterada, consideravelmente, pela terapia anti-
retroviral (ARV) que retarda a evolução da infecção, 
até o seu estágio final. 
 Surgiu no Brasil na década de 80 com uma 
concentração de casos nas regiões 
metropolitanas do Sudeste e Sul do país, 
tendo como principais vias de transmissão a 
sexual e a sanguínea. 
- O índice de mortalidade era elevado, tornando-se 
necessário a implantação de medidas dirigidas 
controle do sangue e seus derivados >> Colabora para 
que haja uma redução no número de casos de AIDS. 
 A partir de 1996 com a distribuição gratuita 
de antiretrovirais, observou-se uma redução 
no aumento da incidência e taxas de 
mortalidade da doença. 
CÓLERA 
- Chega ao Brasil no verão de 1991 e 1992 (pico em 
1993). A partir de 1995 apresenta um declínio 
acentuado e adquire acontecimentos restritos a 
alguns estados do nordeste brasileiro e 
eventualmente em outras regiões. 
 Agente etiológico: Vibrio cholerae 
 Transmissão: Ingestão de água contaminada 
por fezes e/ou vômitos de doente ou 
portador, alimentos e utensílios 
contaminados pela água, pelo manuseio ou 
por moscas. A propagação ocorre por contato 
direto. 
- Foi observado que durante a seca o número de 
casos de cólera aumenta de maneira significativa, 
principalmente pela redução do volume de água nos 
reservatórios e mananciais, o que proporciona maior 
proliferação do agente etiológico. 
DENGUE 
- Emergiu 1982 no Brasil, com uma epidemia 
localizada em Boa Vista, Roraima, possivelmente 
trazida da Venezuela, país que faz fronteira com 
aquele estado brasileiro (primeira epidemia 
documentada). Houve um período de “silêncio” de 04 
anos e após isso uma nova epidemia voltou a ocorrer, 
desta vez no Rio de Janeiro, e daí por diante 
espalhou-se por quase todo o país. 
 Agente etiológico: Arbovírus do gênero 
Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae, 
com quatro sorotipos conhecidos: DENV1, 
DENV2, DENV3 e DENV4. 
 Transmissão: Através da picada da fêmea do 
mosquito Aedes aegypti no ciclo homem 
contaminado para o homem sadio. 
MALÁRIA 
- Embora um problema localizado, restrito quase que 
integralmente à Região Amazônica, a malária 
reemerge com vigor nas últimas duas décadas. Hoje a 
malária ocorre em zonas periurbanas e continua a ter 
uma grande importância nos novos assentamentos 
rurais naquela região. 
 Agente etiológico: Protozoários do gênero 
Plasmodium, com três espécies conhecidas no 
Brasil, que são Plasmodium vivax, Plasmodium 
falciparum e Plasmodium malariae. 
 Transmissão: Através da picada da fêmea do 
mosquito Anopheles, infectada por 
Plasmodium. 
- O inseto tem hábito crepuscular, que é ao 
entardecer e ao amanhecer. A influência de fatores 
ambientais e antropogênicos têm dificultado muito o 
controle da epidemia >> A ocupação da Amazônia e a 
intensa urbanização da população daquela região, 
levaram à reversão da tendência de queda na 
ocorrência de malária que se vinha observando até a 
década de setenta. 
FEBRE AMARELA 
- Doença infecciosa, mas não contagiosa que se 
mantém endêmica em todas as regiões do Brasil, 
causando epidemias de maior ou menor impacto em 
saúde pública. 
 Transmitida através da picada de insetos 
hematófagos Haemagogus janthinomys 
- A febre amarela tem maior incidência durante os 
meses de janeiro a abril e geralmente acomete com 
maior frequência o sexo masculino e a faixa etária 
acima dos 15 anos, devido maior exposição 
profissional e relacionada à penetração em zonas 
silvestres da área endêmica. 
LEPTOSPIROSE 
- Entre as doenças bacterianas deve-se ressaltar a 
emergência da leptospirose como um problema 
nacional, com a ocorrência de epidemias em quase 
todas as grandes cidades brasileiras -> Em 2019, 
houver 3.448 casos confirmados de leptospirose 
confirmados no estado brasileiro 
DESAFIOS NO COMBATE 
- Infelizmente, a noção simples e equivocada 
fornecida pela teoria da transição epidemiológica foi 
hegêmonica durante boa parte do tempo do século 
passado. Isso contribuiu pro despreparo profissional 
dos profissionais da saúde e serviços de saúde, assim 
como da sociedade. 
- É necessário fortificar a capacidade de detecção das 
doenças emergentes e reemergentes >> Reforço da 
vigilância epidemiológica 
 O aprimoramento da capacidade de detecção 
dessas doenças exige a participação dos 
profissionais da clínica, que deve ser 
capacitado a iniciar a investigação e 
conscientes das possíveis implicações da 
detecção de um caso de uma doença 
emergente. 
- Para melhorar a detecção das doenças é necessária 
investir em uma rede de laboratórios organizados de 
formas hierarquizadas, com complexidade crescente 
>> No brasil, esta rede precisa ir além da já existente 
rede constituída pelos laboratórios de saúde pública 
(LACEN) de cada estado e os laboratórios federais, e 
incluir também os laboratórios universitários. 
 Uma estratégia de enfrentamento dessas 
doenças não estaria completa sem o claro 
envolvimento das universidades e dos 
institutos de pesquisa, responsáveis pela 
pesquisa aplicada e básica. 
AGENTES DE COMBATE ÀS 
ENDEMIAS (ACE) 
- Segundo a FIOCRUZ assim como os agentes 
comunitários de saúde (ACS), os ACEs trabalham em 
contato direto com a população, são trabalhadores 
de nível médio que teve suas atividades 
regulamentadas em 2006, mas que ainda tem muito 
o que conquistar, especialmente no que diz respeito à 
formação. Possuem as seguintes funções: 
 Vistoria de residências, depósitos, terrenos 
baldios e estabelecimentos comerciais para 
buscar focos endêmicos. 
 Inspeção cuidadosa de caixas d’água, calhas e 
telhados. 
 Aplicação de larvicidas e inseticidas. 
 Orientações quanto à prevenção e tratamento 
de doenças infecciosas. 
 Recenseamento de animais. 
- Essas atividades são muito importantes para 
prevenir e controlar doenças como: dengue, chagas. 
leishmaniose e malária. Eles devem trabalhar de 
forma integrada com as equipes de atenção básica na 
Estratégia Saúde da Família, participando das reuniões 
e trabalhando sempre em parceria com o ACS. Além 
disso, podem contribuir para promover uma 
integração entre as vigilâncias epidemiológica, 
sanitária e ambiental. 
 Como o ACE está em contato permanente 
com a comunidade onde trabalha, ele 
conhece os principais problemas da região e 
pode envolver a população na busca da 
solução dessas questões. 
PRECARIZAÇÃO 
- Durante muito tempo, as ações de controle de 
endemias foram centralizadas pela esfera federal, 
que, desde os anos 70, era responsável pelos 
chamados ‘agentes de saúde pública’. Mas, seguindo 
um dos princípios básicos do (SUS), em 1999 as ações 
de vigilância passaram a ser descentralizadas e hoje o 
município é o principal responsável por elas. O 
problema é que boa parte dos agentes ficou 
precarizada, sem um piso salarial comum e 
trabalhando por contratos temporários. Só em 2006 
que foi publicada a lei 11.350,que descreve e 
regulamenta o trabalho dos ACEs e ACS. 
 Art. 3º: O ACS tem como atribuição o exercício de 
atividades de prevenção de doenças e de 
promoção da saúde, mediante ações domiciliares 
ou comunitárias, individuais ou coletivas, com 
objetivo de ampliar o acesso da comunidade 
assistida às ações e aos serviços de informação, 
de saúde, de promoção social e de proteção da 
cidadania. 
 Art. 4º: O ACE tem como atribuição o exercício de 
atividades de vigilância, prevenção e controle de 
doenças e promoção da saúde. 
 Diz que o trabalho dos agentes deve se dar 
exclusivamente no âmbito do SUS, que a 
contratação temporária ou terceirizada não é 
permitida (a não ser em caso de surtos 
endêmicos) e que deve ser feita por meio de 
seleção pública. 
 Além disso, um dos requisitos para o exercício da 
atividade do agente de endemias é ter concluído 
um curso introdutório de formação inicial e 
continuada. 
 
 
 
- Existe um processo coordenado pelo Departamento 
de Gestão da Educação na Saúde (Deges), com 
participação da Secretaria de Vigilância Sanitária 
(SVS), da Fiocruz e da Anvisa, que pretende: 
 Estabelecer referenciais curriculares para 
orientarem as escolas técnicas na elaboração 
de seus cursos. Isso, por conta que o ACE na 
prática é responsável pelas atividades 
descritas, mas essas atribuições ainda não 
estão formalmente delimitadas. 
 As atribuições vão depender do perfil 
epidemiológico da localidade onde os 
agentes trabalham e da organização dos 
serviços de saúde, pois o gestor municipal é 
soberano na definição de suas prioridades. 
O problema é que, por um lado, a qualificação é 
requisito para exercer esse trabalho, por outro, 
apenas alguns estados oferecem cursos de formação 
para esses profissionais. 
- Uma formação ampla atenderia de forma integral às 
necessidades da comunidade. Quando falamos de 
endemias, muitos são os fatores que determinam esse 
problema ou interferem nele e uma formação mais 
ampla torna possível compreender os problemas e 
realizar o diagnóstico com clareza, identificando seus 
determinantes e optando por ações mais eficazes, 
numa abordagem completa. 
CONCEITOS EPIDEMIOLÓGICOS 
- Para se calcular a frequência das doenças em uma 
população, usamos a prevalência e incidência. 
PREVALÊNCIA 
- Implica a magnitude que as doenças prevalecem na 
população. Ela vai possibilitar realizar comparações e 
análises do quadro sanitário de diferentes 
populações. Pode ser definida como a relação entre o 
número de casos conhecidos de uma dada doença e a 
população de origem dos casos. Para isso, é preciso 
ter referência de um lugar definido. A prevalência é 
proporcional ao tempo de duração da doença. 
 
- Medidas de prevalência geram informações valiosas 
para o planejamento e a administração dos serviços 
de saúde. É a medida mais adequada para doenças 
crônicas ou de longa duração. 
 Conhecer a prevalência da HAS entre adultos 
de determinada área, proporciona orientar o 
número necessário de consultas de 
acompanhamento e as reuniões de grupos de 
promoção de saúde. 
- Para os estudos epidemiológicos descritivos são 
igualmente úteis, porém, quando se trata de 
identificar fatores causadores de doenças, as medidas 
de prevalência são suplantadas pelas medidas de 
incidência. 
 Diferente da incidência, a prevalência só 
considera um evento de determinada doença 
por pessoa. Ou seja, se você tem gripe por 3 
vezes durante o ano, o evento só será 
contado uma vez. 
Aumento da 
prevalência 
Diminuição da 
prevalência 
 Maior incidência da 
doença 
 Melhor tratamento, 
prolongando a 
sobrevida do 
paciente, mas não o 
levando à cura 
 A imigração de 
indivíduos doentes 
ou a emigração de 
indivíduos sadios. 
 Menor incidência da 
doença 
 Cura por tratamento 
(principalmente das 
doenças infecciosas) 
 Óbitos 
 Imigração de 
indivíduos sadios ou 
a emigração de 
indivíduos doentes 
INCIDÊNCIA 
- Significa a noção da intensidade com que a 
morbidade ocorre em uma população. Pode ser 
definida como a proporção entre os números de casos 
novos de uma doença, ocorridos em um intervalo de 
tempo determinado, e a população exposta ao risco 
de adquirir a referida doença no mesmo período. 
 
- Ela é uma medida típica do risco de adoecer ou de 
sofrer agravo. Por isso ela é fundamental nos estudos 
dos fatores de riscos de doenças. 
 Densidade de incidência: A incidência pode ser 
estimada ainda como uma taxa média de 
ocorrência de uma doença na população exposta 
em um período. 
- A mortalidade e letalidade são entendidas como 
casos particulares dentro do conceito de incidência, 
quando o evento de interesse é a morte, e não o 
adoecimento. 
 Mortalidade: Utilizada como indicador de 
saúde de uma população. Se calcula dividindo 
o número de óbitos pela população em risco. 
 Letalidade: Mede a gravidade da doença. Ela 
expressa o quão essa doença é poderosa no 
sentido de provocar morte nas pessoas 
acometidas. Se calcula dividindo-se o número 
de óbitos por determinada doença pelo 
número de casos da mesma doença. 
- É muito usada em investigações etiológicas para 
elucidar relações de causa e de efeito, e avaliar o 
impacto de uma política, ação ou serviço de saúde e 
estudar o prognóstico. Na HAS, verificar o número de 
casos novos após implementação de medidas de 
promoção de saúde como incentivo a doenças 
saudáveis, atividades físicas e combate ao tabagismo. 
ENDEMIA 
- É usado em geral a contraposição de uma epidemia, 
e indica a presença constante de doença, agente 
infeccioso ou agravo em uma população específica, ou 
a prevalência usual da doença em um determinado 
local ou grupo. No caso da malária, diferentes termos 
são usados para indicar variações nos níveis 
endêmicos da doença. 
 Holoendêmico: usado em transmissões contínuas 
e intensas, afetando proporcionalmente mais 
crianças que adultos. 
 Hiperendêmico: usado para situações de alta 
transmissão, mas com flutuações sazonais, e afeta 
de forma similar as faixas etárias. 
 Mesoendêmico e hipoendêmico: usado para 
caracterizar regiões com grande variabilidade nos 
níveis de transmissão da doença ou com níveis de 
transmissão baixos ou irregulares. 
EPIDEMIA 
- Sempre estiveram presentes na história, e se 
intensifica em épocas de transição entre os modos de 
produção e nos momentos de crise social. O termo 
tem origem nas palavras gregas, epi= perto, sobre, e 
demos= povo, pessoas. Mas, somente no século XVII o 
termo passou a ser usado da forma com que hoje em 
dia se define epidemia no geral: a ocorrência de uma 
determinada doença ou evento relacionado com a 
saúde claramente em excesso em relação ao que seria 
esperado para uma determinada população. Então, a 
epidemia não significa muitos casos, mas um número 
acima do usual, comparando com a frequência 
esperada para um certo tempo ou local. 
EPIDEMIAS POR FONTE COMUM 
- Tem característica a veiculação do agente infeccioso, 
físico ou químico por meio de uma única fonte de 
contaminação, e a transmissão de pessoa a outra é 
inexistente em geral, ou pouco importa para geração 
de casos da doença. 
 Fonte pontual: é restrita no tempo e espaço, 
e toda população é exposta simultaneamente. 
Ex: Um surto de gastrenterite em que a fonte 
de contaminação é restrita a um local (p. ex., 
alimentos contaminados pela bactéria 
Staphylococcus aureus servidos em uma 
festa) é um exemplo típico de epidemia por 
fonte comum pontual. 
 Fonte persistente: o veículo ou fonte da 
epidemia (alimentos, água, ar) permanece no 
ambiente por um tempo mais longo. Por isso, 
a duração da epidemia é maior e o declínio 
dos casos, mais lento. Ex: Um lote de 
hambúrgueres contaminado pela bactéria 
toxigênica Escherichia coli distribuído a várias 
filiais de uma rede de lanchonetes. 
EPIDEMIA PROGRESSIVA 
- Tem propagação lenta, e o principal mecanismode 
transmissão é entre indivíduos e não a partir da 
exposição simultânea a um agente. A transmissão 
pode ser: 
 Direta: entre indivíduos da mesma espécie 
(contato sexual, na sífilis) ou de espécies 
diferentes (o ato de morder dos animais na 
raiva). 
 Indireta: entre indivíduos da mesma espécie 
(vetores do gênero Anopheles na malária) 
entre indivíduos de espécies diferentes 
(leishmaniose visceral do cão para humanos 
por meio de vetores do gênero Ltzomyia, e de 
veículos (água contaminada com Vibrio 
cholerae, na cólera). 
SURTO 
- O termo é frequentemente utilizado para se referir a 
um tipo de epidemia em que os casos se restringem a 
uma área geográfica pequena e bem delimitada ou a 
uma população institucionalizada (creches, quartéis, 
escolas etc.). É um aparecimento súbito e representa 
um aumento não esperado na incidência de uma 
doença. No geral é a expressão inicial de uma 
epidemia, e definir um surto é a forma mais precoce 
de prevenir uma epidemia posterior. É uma atividade 
básica dos sistemas de vigilância e investigar os surtos 
propõe implementação de medidas preventivas e de 
controle oportunas e efetivas no nível local. 
SAZONALIDADE 
- É quando um fenômeno é considerado periódico 
(cíclico) e se repete sempre na mesma estação do 
ano. As doenças são sujeitas à variação sazonal com 
aumentos periódicos em determinadas épocas do 
ano, geralmente relacionados ao seu modo de 
transmissão. 
CASO 
- O diagnóstico de um caso depende da evidência 
disponível, e deve distinguir níveis com critérios 
específicos em diferentes graus de certeza 
diagnóstica, como: 
 Caso suspeito: sinais e sintomas compatíveis 
com a doença, sem evidência laboratorial 
(ausente, pendente ou negativa). 
 Caso provável: sinais e sintomas 
compatíveis com a doença, sem evidência 
definitiva laboratorial→ um exemplo é a 
realização de exames não específicos para o 
caso. 
 Caso confirmado: evidência definitiva 
laboratorial, com ou sem sinais e/ou sintomas 
compatíveis com a doença. 
REGIÕES DE SAÚDE 
CONTEXTULIZANDO 
- A Norma Operacional da Assistência à Saúde de 2001 
(NOAS/2001) regulamentou as diretrizes gerais para a 
organização regionalizada da assistência à saúde no 
Brasil. Com base na NOAS/2002, os convênios entre o 
Ministério da Saúde (MS) e os demais níveis de 
governo consideraram as prioridades assistenciais de 
cada estado, subdividido em regiões e microrregiões 
definidas no Plano Diretor de Regionalização da Saúde 
(PDR). 
 Segundo a Portaria nº 373, que regulamentou 
a NOAS, as secretarias estaduais de saúde 
possuem papel de conduzir o processo de 
regionalização de cada estado federado. 
- A Resolução nº 1, de 2011, estabelece diretrizes 
gerais para a instituição de Regiões de Saúde no 
âmbito do SUS, além de trazer uma definição: 
 Considera-se Região de Saúde o espaço 
geográfico contínuo constituído por 
agrupamento de Municípios limítrofes, 
delimitado a partir de identidades culturais, 
econômicas e sociais e de redes de 
comunicação e infraestrutura de transportes 
compartilhados, com a finalidade de integrar 
a organização, o planejamento e a execução 
de ações e serviços de saúde. 
- As Regiões de Saúde são instituídas pelos Estados 
em articulação com os Municípios, sendo que cada 
município pode compor apenas um única Região de 
Saúde. 
- Essa Resolução ainda traz os principais objetivos 
desse tipo de organização: 
 Garantir o acesso resolutivo da população, 
em tempo oportuno e com qualidade, a ações 
e serviços de promoção, proteção e 
recuperação, organizados em redes de 
atenção à saúde, assegurando-se um padrão 
de integralidade; 
 Efetivar o processo de descentralização de 
ações e serviços de saúde entre os entes 
federados, com responsabilização 
compartilhada, favorecendo a ação solidária e 
cooperativa entre os gestores, impedindo a 
duplicação de meios para atingir as mesmas 
finalidades; 
 Buscar a racionalidade dos gastos, a 
otimização de recursos e eficiência na rede de 
atenção à saúde, por meio da conjugação 
interfederativa de recursos financeiros entre 
outros, de modo a reduzir as desigualdades 
locais e regionais. 
- Existem ainda as 6 diretrizes gerais para a 
organização desses Regiões, sendo as principais: 
I. Delimitação das Regiões de Saúde a partir de 
identidades culturais, econômicas e sociais e 
redes de comunicação e infraestrutura de 
transportes compartilhados, de modo a 
imprimir unicidade ao território regional; 
II. Reconhecimento de necessidades 
econômicas, sociais e de saúde da população 
da região para o processo de pactuação dos 
fluxos assistenciais; 
III. Constituição da Comissão Intergestores 
Regional (CIR) como foro regional de 
negociação e pactuação de matérias 
relacionadas à organização e ao 
funcionamento das ações e serviços de saúde 
integrados em rede de atenção à saúde, 
composta por todos os gestores municipais da 
Região de Saúde e o gestor(es) estadual(is) ou 
seu(s) representante(s). 
- A CIR possui funções como: 
 Pactuar sobre os medicamentos que serão 
ofertados na respectiva Região de Saúde e 
sobre as responsabilidades individuais de cada 
ente federativo na Região de Saúde. 
 Incentivar a participação da comunidade. 
REGIÕES DE SAÚDE NA BAHIA 
 Conceitos importantes do processo de 
regionalização do SUS-BA: 
1. Macrorregiões: compostas por um conjunto 
de municípios que se localizam no raio de 
influência de uma ou mais cidades centro(s) 
polarizador(es) de serviços de saúde de alta 
complexidade, Unidade de Terapia Intensiva 
(UTI), projetos de reorganização da atenção 
de urgência/emergência e atendimento à 
gestante de alto risco. 
2. Microrregiões: constituídas pelos Módulos 
Assistenciais, com a identificação dos 
municípios "polos" destas Microrregiões, cujo 
sistema municipal de saúde disponha dos 
serviços de média complexidade necessários 
ao estabelecimento da referência e contra 
referência de pacientes nos diversos módulos 
assistenciais. 
3. Módulos assistenciais: também estes com a 
identificação dos municípios "sedes", 
responsáveis pela atenção "mínima da média 
complexidade" à população da sua respectiva 
área de abrangência e englobando um ou 
mais municípios que atendam aos critérios 
definidos e aprovados na CIB-BA, para esta 
composição; 
4. Municípios satélites: componentes dos 
Módulos Assistenciais. 
- O Plano Diretor de Regionalização de 2007 (PDR 
2007) reconhece 28 microrregiões como Regiões de 
Saúde do Estado da Bahia, sendo que essas 
microrregiões estão aglutinadas em 9 macrorregiões: 
1. Centro-leste: inclui as microrregiões Feira de 
Santana, Itaberaba, Seabra e Serrinha. 
2. Centro-norte: inclui Irecê e Jacobina 
3. Extremo Sul: inclui Porto Seguro e Teixeira de 
Freitas 
4. Leste: inclui Camaçari, Cruz das Almas, 
Salvador e Santo Antônio de Jesus 
5. Nordeste: inclui Alagoinhas e Ribeira do 
Pombal 
6. Norte: inclui Juazeiro, Paulo Afonso e Senhor 
do Bonfim 
7. Oeste: inclui Barreiras, Ibotirama e Santa 
Maria da Vitória. 
8. Sudoeste: inclui Brumado, Guanambi, 
Itapetinga e Vitória da Conquista. 
9. Sul: inclui Ilhéus, Itabuna, Jequié e Valença. 
- É importante ressaltar as diferenças das condições 
de saúde entre as macrorregiões, inclusive a 
quantidade de habitantes entre elas, sendo a Leste a 
mais populosa, com 4.353.829 habitantes e a Extremo 
Sul a de menor porte populacional, com 760.206 
habitantes. 
 A macrorregião Leste concentra 31,7% do 
total de habitantes, sendo a microrregião de 
Salvador responsável por 72,7% dos 
habitantes desta macrorregião. Nas 
macrorregiões Leste, Centro-Leste, Sudoeste 
e Sul (as mais populosas) que se encontram 
70% do total de residentes baianos. 
- Esse PDR de 2007 ainda traz os seguintes critérios 
para a delimitação das regiões: 
 Base populacional média de uma 
microrregião: 150.000 a 300.000 hab; 
 Número mínimo de habitantes para um 
MunicípioReferência de Microrregião (MRM) 
= 70.000 hab; 
 Raio máximo = 100Km -> é a distância de 
deslocamento dos municípios até o MRM 
 Será município referência de Macrorregião 
aquele Pólo Microrregional que tiver o maior 
número de habitantes. 
- Além das microrregiões serem aglutinadas em 9 
macrorregiões já citadas anteriormente, existem 9 
Núcleos Regionais de Saúde (NRS), que acompanham 
as atividades de regulação, de vigilância sanitária, 
dispensação de medicamentos, e as ações relativas ao 
monitoramento de prestação de serviços de saúde, 
contribuindo para o fortalecimento da gestão junto 
aos Municípios. 
 Em 2016, o Estado definiu através do Decreto 
nº 16.075 de 14 de maio de 2015, o âmbito de 
atuação territorial dos NRS, instituídos pela 
Lei nº 13.204, de 11 de dezembro de 2014. 
Essa lei instituiu os NRS no lugar das 
Diretorias Regionais de Saúde (Dires), que 
foram extintas. 
 
 
 Região de Saúde Camaçari 
- Essa região de Saúde participa do NRS leste, que tem 
como sede Salvador. Ela abrange os municípios de 
Camaçari, Conde, Dias D’ávila, Mata de São João, 
Pojuca e Simões Filho. Os principais dados em relação 
a essa região são: 
 População da região: 626.537 habitantes 
 Percentual da população da região em 
relação à Bahia: 4,21 % 
 Região de Saúde Salvador 
- Essa região é a sede do NRS leste e abrange os 
municípios de Candeias, Itaparica, Lauro de Freitas, 
Madre de Deus, Salvador, Santo amaro, São Francisco 
do Conde, São Sebastião do Passé, Saubara e Vera 
cruz. 
 Vale ressaltar que o município de Candeias, 
em 2011, foi transferida da microrregião de 
Camaçari para a de Salvador através da 
resolução CIB nº 181/2011. 
- Os principais dados dessa região são: 
 População da região: 3.400.621 habitantes 
 Percentual da população da região em 
relação à Bahia: 22,86 % 
 
 Histórico de alterações na PDR de 2007: 
 2008: desfaz as microrregiões de Ipirá e 
Bom Jesus da Lapa e realocando os 
municípios nas microrregiões de Feira de 
Santana e Santa Maria da Vitória. 
 2001: transferência do município de 
Candeias (já falei lá em cima) 
 2013: transferência do município de 
Marau, da Região de Saúde de Valença, 
para a Região de Saúde de Itabuna; 
transferência do Município de Canudos, 
da Região de Saúde de Serrinha, para a 
Região de Saúde de Juazeiro. 
 2016: transferência do município de Nova 
Itarana, da Região de Saúde de Santo 
Antônio de Jesus, para Região de Saúde 
de Jequié. 
 2017: transferência do município de Feira 
da Mata, da Região de Saúde de Santa 
Maria da Vitória, para Região de Saúde de 
Guanambi.

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