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EAE-541 LAVAGEM DE DINHEIRO_2012

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*
EAE541-ECONOMIA E O SISTEMA JURÍDICO DO ESTADO
PROF. DR. MANUEL ENRIQUEZ GARCIA
PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO 
*
DÉCADA DE 1980
 Observou-se o Crescimento do Crime Organizado, em todo o mundo.
O Crime Organizado tornou-se poderoso (poder econômico) em função da alta rentabilidade das atividades criminosas:
Tráfico de Drogas
Tráfico de Armas e outros crimes
 Prevenção á Lavagem de Dinheiro INTRODUÇÃO – Aspectos históricos 
*
É uma ameaça aos Estados Democráticos de Direito, dado o fato de que:
Os criminosos se associam e corrompem as autoridades públicas
Os criminosos em geral não são atingidos pelas LEIS.
As milícias criminosas são mais poderosas que as milícias do Estado. 
 Prevenção á Lavagem de Dinheiro INTRODUÇÃO – Aspectos históricos 
*
MOBILIZAÇÃO MUNDIAL 
 Iniciativa dos países mais ricos e organizados realizando Convenções e Acordos Internacionais objetivando o Combate ao CRIME ORGANIZADO.
A ESTRATÉGIA É A DE 
Combater o CRIME ORGANIZADO dificultando a movimentação de RECURSOS dos criminosos organizados.
Todos os países devem elaborar uma LEGISLAÇÃO ANTI-LAVAGEM DE DINHEIRO. 
Leis anti-lavagem de dinheiro passaram a ser elaboradas a partir de 1990. 
 Prevenção á Lavagem de Dinheiro INTRODUÇÃO – Aspectos históricos 
*
ATIVIDADE CRIMINOSA
 Atuação INDIVIDUAL
 Atuação em GRUPO
 Quadrilha
 Organização 
 Criminosa
 DINHEIRO DO CRIME
 PATRIMÔNIO DO
 CRIMINOSO
Lei Anti-lavagem
Foco no dinheiro
APREENSÃO
do $
Utilização do $
CRIME
“Lavagem” 
Leis Anti-lavagem de Dinheiro Estratégias da lei
*
LEIS ANTI-LAVAGEM DE DINHEIRO – Modelo Internacional
 O modelo de lei sugerido vem se aperfeiçoamento desde o primeiro modelo sugerido em 1990.
Primeiras leis foram elaboradas para combater o Crime Organizado relacionado ao Tráfico de Drogas.
 Prevenção á Lavagem de Dinheiro INTRODUÇÃO – Aspectos históricos 
*
Objetivo: dificultar que o narcotraficante utilize a receita obtida com a venda de drogas.
Evitar que o dinheiro ilícito volte a financiar novas operações.
Intenção é levar o Criminoso organizado à falência.
 APREENSÃO DO DINHEIRO DO CRIMINOSO
TORNAR CRIME UTILIZAR O DINHEIRO DO CRIMINOSO 
 Prevenção á Lavagem de Dinheiro INTRODUÇÃO – Aspectos históricos 
*
 CRIME ANTECEDENTE
 Produz Receita Ilícita
 Crime Grave
 Potencial Econômico
 Crime Organizado
 No País ou no Exterior
Leis Penais Específicas
PROCESSO CRIMINAL 1
Autor 1
 CRIME 
LAVAGEM DE DINHEIRO
 Aplicar em atividades
 lícitas
 Organizar o Patrimônio
 do Criminoso 1
 No País ou no Exterior
Lei Anti lavagem de $
PROCESSO CRIMINAL 2
Autor 2
$
Finalidade:
Combater o 
Crime Antecedente
 
*
Lei Anti-lavagem de Dinheiro Crimes Antecedentes – Evolução 
*
Lei Anti-lavagem de Dinheiro Crimes Antecedentes – Evolução 
*
DINHEIRO
SUJO
RECEITA
DO
CRIME
CIRCUITO ECONÔMICO
INTRODUÇÃO – APLICAÇÕES
BANCOS – CORRETORES – BOLSAS 
SEGURADORAS – FACTORINGs.
COMÉRCIO DE BENS DE LUXO – ETC. 
DINHEIRO
DO CRIME
LIMPO
PATRIMÔNIO
DO
CRIMINOSO
LEI ANTI-LAVAGEM
Dá responsabilidade a estabelecimentos
onde o dinheiro possa circular 
 IDENTIFICAR O DINHEIRO SUJO
 DENUNCIAR ÀS AUTORIDADES
SETOR OBRIGADO
Lei Anti-lavagem de Dinheiro Setor Obrigado e suas responsabilidades
*
 SETOR OBRIGADO
Localiza o $ suspeito
Denúncia Operação
 AUTORIDADES 
Realizam Investigações
PROCESSO CRIMINAL
Contra o lavador de
dinheiro 
APREENSÃO DO $
Autorização
Judicial
Lei Anti-lavagem de Dinheiro Estratégias da Lei 
*
Relaciona Crimes GRAVES – ANTECEDENTES
Quem UTILIZAR Dinheiro proveniente do CRIME ANTECEDENTE comete o 
CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO
Descreve a CONDUTA considerada como CRIME 
Relaciona Estabelecimentos e Atividades – exemplo: BANCOS – que 
terão obrigação de ajudar o ESTADO a combater o CRIME DE 
LAVAGEM DE DINHEIRO – SETOR OBRIGADO
Estabelece os PROCEDIMENTOS para o Setor Obrigado
Cria Órgão Público e define outros Órgãos Públicos que serão responsáveis 
pelo combate ao CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO
ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS relacionamento com SETOR OBRIGADO
ÓRGÃOS vinculados à ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA 
PENAS 
Criminais
PENAS 
Administrativas
Lei Anti-lavagem de Dinheiro Principais Componentes da Lei 
*
*
CARACTERÍSTICAS DA LEI ANTI-LAVAGEM
Lei complexas – Multidisciplinares 
Utilizam-se de vários ramos do direito
Vinculação de dois CRIMES: ANTECEDENTE e LAVAGEM
 Crimes TRANSNACIONAIS
Envolve mais de um país e portanto mais de um Sistema Jurídico – Dependência de Acordos Internacionais
 Prevenção de Lavagem de Dinheiro Legislação – Características 
*
Criam Sistema de Movimentação de Capitais com a responsabilização de estabelecimentos do setor privado – SETOR OBRIGADO POR LEI.
Criação de Órgão Estatal para centralizar as informações sobre o Crime de Lavagem de Dinheiro
Unidade Inteligência Financeira – UIF.
UIF no Brasil: COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras.
 Prevenção de Lavagem de Dinheiro Legislação – Características 
*
GAFI – Groupe d’Action Financière (francês) ou
 FATF – Financial Action Task Force (inglês)
Organismo intergovernamental – criado em 1989
Estabelece padrões sobre modelos legais 
Coordena a avaliação dos Sistemas adotados pelos países
Publicação – As 40 Recomendações do GAFI: Modelo legal sugerido 
Recomendações de natureza criminal 
Sistemas de Controles de Movimentação de Capitais
Criação de Unidade de Inteligência Financeira
Cooperação Internacional 
 Prevenção de Lavagem de Dinheiro Organismos Internacionais – Modelo Legal 
Site do COAF: htpp://fazenda.gov.br/coaf
*
*
Unidade de Inteligência 
Financeira (FIU)
COAF – Brasil
(Conselho de Controle de Atividades
Financeiras)
Banco de Dados
Denúncias X Outras Informações
Setores Obrigados
Setor Privado
 Denuncia suspeitas 
Outras fontes de
Informações
 Denuncia suspeitas 
Ministério Público
Investigação Criminal
Denúncia do Crime 
Judiciário
Investigação Criminal
Outras Medidas 
 Autoridades de 
outros países
Acordos internacionais 
 FIUs 
outros países
Troca de Informações
Fluxo de Informações
Exterior
Polícia 
Investigação Criminal
Coleta de Provas 
*
BANCO – Auxiliar na Prevenção
 Avalia o NEGÓCIO e o CLIENTE
 Sem fundamento econômico 
 Elementos do crime
 Dever de denunciar ao COAF
 BACEN
Regulamenta
Fiscaliza
Pune
SISBACEN 
COAF
DENÚNCIA
Esfera Criminal
MP – POLÍCIA - JUSTIÇA
Risco de exposição - MÍDIA
CLIENTE 
NEGÓCIO
$
Sigilo 
Bancário 
*
COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÃO SUSPEITA
Os funcionários do BANCO não devem dar conhecimento ao CLIENTE – Previsto legalmente. 
O BANCO ao comunicar às autoridades deve tomar todo o cuidado para não EXPOR seus gerentes e funcionários. Deve tornar a comunicação o mais impessoal possível. 
 Prevenção de Lavagem de Dinheiro Denúncia às autoridades 
*
COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÃO SUSPEITA
As apurações nas esferas POLICIAL, do MINISTÉRIO PÚBLICO e da JUSTIÇA podem envolver a participação dos funcionários que detectaram a operação suspeita. 
 Prevenção de Lavagem de Dinheiro Denúncia às autoridades 
*
 
EMPRESA
 
UIF
$
SUSPEITA
BANCO
Polícia 
M.P.
Justiça
 
UIF
 
Polícia 
M.P.
Justiça
BANCO
EMPRESA
$ - câmbio
$
SUSPEITA
SUSPEITA
 INFORMAÇÕES 
EXTERIOR
BRASIL
SUSPEITA
Vigilância global – Exposição 
EXPOSIÇÃO
RISCO
REPUTAÇÃO
*
*
Artigo 1o 
 Tipifica a conduta 
 Relaciona Crimes Antecedentes (Graves)
 Estabelece a pena 
 (Direito Penal)
Artigos 2o ao 8o
 Competências
 Apreensão de bens
 Crimes praticados
 no exterior
 Artigos 9o ao 13o 
 Sistema Preventivo 
9o – Relaciona entidades e atividades obrigados
10o e 11o – Procedimentos / Órgãos Supervisores
12o e 13o – Penalidades – Setores Obrigados
 (Direito Administrativo)
Artigos 14o ao 18o
 Cria a UIF (COAF)
 Define composição
 Define atividades
Lei 9.613 de 03.03.1998
 Lei Anti-lavagem de Dinheiro
Legislação Brasileira – Estrutura 
*
 Utilizar $ proveniente do Crime Antecedente 
 Em Atividades Financeiras e Econômicas
 Converter em ativos lícitos
 Adquirir / Receber / Trocar / Negociar
 Dar ou receber em Garantia
 Guardar – Ter em Depósito
 Movimentação ou Transferência 
 Ocultar ou Dissimular 
 Ações diretas ou indiretas cujo 
 resultado não permita perceber que 
 o dinheiro provém do CRIME 
 Participar de Grupo / Associação / Escritório
 Atividade dirigida para a lavagem de
 dinheiro
Lavagem de Dinheiro
Crime Doloso
(INTENCIONAL)
 Tráfico de Drogas
 Tráfico de Armas
 Terrorismo e seu
 Financiamento
 Extorsão mediante
 Seqüestro
 Contra a 
 Administração Pública
 Contra o Sistema 
 Financeiro Nacional 
 Praticado p/ Organização
 Criminosa
 Contra Repartição Pública
 Estrangeira 
Crime
Antecedente
$
Artigo 1o da Lei 9.613/98 – Segunda Geração
Condutas – Crime de Lavagem 
*
 
 PENA:
 Reclusão de 3 a 10 anos e multa
 Organização Criminosa ou habitual: aumentada de um a dois terços
 Interdição de cargo ou função diretiva: dobro da pena de reclusão
 
 
 SEQUESTRO OU APREENSÃO DOS BENS
 Autorização de juiz 
 Cabe ao proprietário (indiciado) provar a licitude da origem dos bens
 Perda dos bens em favor da União.
 
Crime de lavagem
Outros aspectos da Lei 9.613/98 
*
*
SETOR OBRIGADO
 Define Atividades e Estabelecimentos Financeiros 
 Define Atividades e Estabelecimentos não-financeiros 
I – PROCEDIMENTOS FIXOS 
 CLIENTES – Identificação de Clientes e Cadastro de Clientes 
 OPERAÇÃO – Registro de toda transação (acima de limite estabelecido)
 Dependem de Norma Regulamentar da Autoridade Competente 
II – PROCEDIMENTOS DINÂMICOS 
 ANÁLISE 
 A partir de “Relação de Operações e Situações Suspeitas”
 Falta de Fundamentação Econômica ou Legal
 Elementos Circunstanciais 
 COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES “ATÍPICAS”
 SUSPEITA – decorrente de análise
 VALOR e FORMA – determinados em norma regulamentar
Artigo
9o 
Artigo
10o 
Artigo
11o 
Lei 9.613/98 – Artigos 9o, 10o e 11o 
Sistema Preventivo de Lavagem de Dinheiro 
*
SPC
SECRETARIA DE
PREVIDÊNCIA
COMPLEMENTAR
FECHADA
Previdência
Complementar
SUSEP
SUPERINTENDÊNCIA DE 
SEGUROS PRIVADOS
REGULADOR
Seguros
Capitalização
outras
CVM
COMISSÃO DE VALORES 
MOBILIÁRIOS
REGULADOR
 
Títulos e Valores
Mobiliários
BACEN
BANCO CENTRAL 
DO BRSIL
SUPERVISÃO
Sistema Financeiro
e outras
atividades
COAF
CONSELHO DE 
CONTROLE DE 
ATIVIDADES
Atividades
não 
supervisionadas
Lei 9.613/98 – Sistema Preventivo 
Órgãos Reguladores e Fiscalizadores de Atividades
Atividades de Prevenção de Lavagem de Dinheiro nos termos dos Artigos
10 e 11 da Lei 9.613/98 e das Instruções do Órgãos Fiscalizadores e Reguladores 
Circular 2.852/98
 e 
Cartas-Circulares 
Instrução CVM 301/99
Parecer de 
Orientação CVM 31/99 
Circular SUSEP 200/02
Resolução CNSP 97/02
 
IN SPC 22/99
Ofício Circular
27 /99
Resoluções
 do 
COAF
*
N
E
G
Ó
C
I
O
S
C
O
M
U
N
I
C
A
Ç
Ã
O
 CLIENTES
 Manter Cadastros Atualizados
 Identificação de Clientes
 OPERAÇÕES
 REGISTRAR Operações
 REGISTRAR Ativos e BENS
 que possam transformar em $
ANÁLISE a partir de:
 RELAÇÃO DE OPERAÇÕES
 e SITUAÇÕES “SUSPEITAS”
 FALTA DE FUNDAMENTO
 LEGAL
 ECONÔMICO
 ELEMENTOS 
 CIRCUNSTANCIAIS
 ELEMENTO INDICATIVO do
 CRIME ANTECEDENTE
Procedimentos Anti-lavagem 
Normas de Autoridades Administrativas 
*
 Norma do Banco Central - CARTA–CIRCULAR 2.826/98
 Apresenta 44 situações
 
ITEM – Situações relacionadas com ATIVIDADES INTERNACIONAIS : 
 Artigo 1o – Inciso III – item:
d) pagamentos antecipados de importação e exportação por empresa sem
 tradição ou cuja avaliação financeira seja incompatível com o montante 
 negociado; 
Relação de Operações/Situações suspeitas 
ANÁLISE – Procedimento Preventivo Anti-lavagem
 Norma da CVM: INSTRUÇÃO CVM 301/99
 
 Artigo 6o: descreve seis situações 
II – operações realizadas, repetidamente, entre as mesmas partes, nas quais haja seguidos ganhos ou perdas no que se refere a algum dos envolvidos
*
 PARTES ENVOLVIDAS NA OPERAÇÃO
 Verificar: ORIGEM – CLIENTE – DESTINO do dinheiro 
 FORMAS DE REALIZAÇÃO 
 Verificar: Estruturações de Operações – Pagamento em espécie – etc.
 VALORES 
 Verificar: divisão de valores – valor incompatível c/ negócio – etc.
Análise do Cliente e suas Operações 
Elementos Circunstanciais – Ocultação 
 INSTRUMENTOS UTILIZADOS 
 Verificar: empresas offshore – cartão de crédito (internacional) – etc. 
Podem indicar existência do Crime Antecedente e Lavagem de $ 
*
Banco 
Correspondente
Outros 
Bancos 
Intermediário
 Origem ou
 Destino
Banco 
no Brasil
Cliente do
Banco
Terceiros
US$
US$
US$
US$
R$
R$
O banco tem 
um bom PLD ?
Como está o PLD ?
Nesse Bco./ País
Adotar um PLD
RIGOROSO
Brasil
Exterior
Análise do Cliente e suas Operações 
Operações Internacionais – PLD - Prevenção à Lavagem de dinheiro
*
*
 Carta-Circular 2.826, de 04.12.1998
 Relação de situações comunicáveis
 Dispõe sobre o registro de operações 
Banco Central do Brasil – Regulamentação 
Principais normas Anti lavagem de dinheiro 
 Circular 2.852, de 03.12.1998
 Indica os estabelecimentos obrigados
 Estabelece os procedimentos preventivos
 Carta-Circular 2.977, de 18.09.2001
 Estabelece a forma de comunicação de operações suspeitas 
 Cria a Transação PCAF500, no SISBACEN
 Carta-Circular 3.151, de 01.12.2004 – Instruções atualizadas 
 Carta-Circular 3.098, de 11.06.2003
 Estabelece a comunicação obrigatória para movimentações em espécie acima de R$ 100.000,00 
*
 CADASTRO – manter com informações atualizadas
 Aplicar Disposições da Resolução 2.025/93 e atualizações posteriores (Res. 2.953/02)
 Técnicas rígidas de Conheça o Seu Cliente – Evitar práticas ilícitas na Instituição
 CONTROLES e REGISTROS internos consolidados para: 
 IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES
 Informações que afastem a hipótese de ser Lavador de Dinheiro
 Verificação da COMPATIBILIDADE entre
 MOVIMENTAÇÃO DE RECURSOS
 ATIVIDADE ECONÔMICA
 CAPACIDADE FINANCEIRA
 REGISTRO DE OPERAÇÕES
 Em moeda nacional ou estrangeira
 Títulos ou valores mobiliários
 Metais ou qualquer outro ativo transformável em dinheiro
 Limite de Valor: acima de R$ 10.000,00 por mês calendário
Banco Central do Brasil – Regulamentação 
Circular no 2.852, de 03.12.1998
*
 ANÁLISE de operações e propostas de operações com base em: 
 ELEMENTOS 
Partes Envolvidas
Valores
Formas de Realização
Instrumentos Utilizados
Falta de fundamento legal ou econômico
 Relação de Operações Suspeitas
Carta-Circular 2.826/98 
 PROCEDIMENTOS INTERNOS DE CONTROLE – desenvolver nos estabelecimentos 
Objetivo: detectar operações que caracterizem indícios de ocorrência do crime 
previsto na Lei 9.613/98
Banco Central do Brasil – Regulamentação 
Circular no 2.852, de 03.12.1998
Controles Internos
Identificação de Práticas Ilícitas na IF
Risco REPUTACIONAL
*
 Operações em Espécie ou em Cheques de Viagem 
 12 situações
 Incisos: “I - A” até “I – I” 
Carta-Circular 2.826/98 – Banco Central do Brasil 
Relação de situações – Artigo 1o 
 Manutenção de Contas Correntes 
 22 situações
 Incisos: “II - A” até “II – X” 
 Atividades Internacionais 
 7 situações
 Incisos: “III -A” até “I – G” 
 Empregados das instituições e seus representantes 
 3 situações
 Incisos: “IV - A” até “IV – C” 
Orientação ao Setor Obrigado
Relação não é exaustiva 
*
Circular no 2.852, de 03.12.1998
Comunicação de Operações Suspeitas – PROCESSO 
Operações 
SELECIONADAS
- R E L A T Ó R I O S -
Operações e Clientes
Procedimentos de PLD
ANÁLISE
Outras Verificações
“Due Dilligence”
- DOSSIÊ- 
ARQUIVO: esclarece a 
legalidade da transação – 
- DOSSIÊ DE ANÁLISE - 
Decisão de 
Comitê
- SUSPEITA DE LD -
Comunicação ao COAF 
Responsável Diretor 2852
- DOSSIÊ DE ANÁLISE - 
Atividade de 
COMPLIANCE
*
Comunicação de Operações Suspeitas – PROCESSO 
Decisões – PLD e Gestão de RISCOS 
- SUSPEITA DE LD -
Comunicação ao COAF 
Responsável Diretor 2852
- DOSSIÊ DE ANÁLISE - 
Decisão de 
Comitê
- SUSPEITA DE LD -
O que fazer com o cliente ?
Oferece RISCO à imagem
Do Banco ? 
Operações e Clientes
Procedimentos de PLD
ANÁLISE
*
 
COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÃO SUSPEITA – Circular 2.852/98
 
 COMUNICAÇÃO SUBJETIVA Depois de ANÁLISE
 
 Responsabilidade pela ANÁLISE – BANCO
 
 Decisão do BANCO (estabelecimento obrigado)
 
 COMUNICAÇÃO OBJETIVA – Carta-Circular 3.098/03
 Instruções na Carta-Circular 3.151, de 01.12.2004. 
 
 Independe da suspeita da ocorrência do CRIME ANTECEDENTE
 
 Movimentação de Dinheiro com elevada possibilidade de 
 viabilizar a Lavagem – DINHEIRO EM ESPÉCIE
 Prevista em Norma do BACEN
BACEN – Tipos de Comunicação ao COAF
Clientes e respectivas operações 
*
Comunicação Obrigatória 
Carta-Circular 3.098, de 11.06.2003 
 COMUNICAÇÃO OBJETIVA 
 
 Não é necessário suspeita do Crime Antecedente
 Valores em ESPÉCIE acima de R$ 100.000,00
 DEPÓSITO – RETIRADA – PEDIDO DE PROVISIONAMENTO
 CHEQUE ADMINISTRATIVO – Pagamento em Espécie
 TED ou Qualquer meio de transferência – Pagto em Espécie
 
 Obrigatória a comunicação – SISBACEN TRANSAÇÃO PCAF500
 Registro na data do evento 
 Responsável: Diretor nomeado conforme a Circular 2.852/98 
 DESTAQUES
 
 Prestar as informações indicadas na norma
 Prestar atenção a movimentações que visem burlar o controle
 Não é dispensada a análise subjetiva – No caso de suspeição: 
 realizar duas comunicações.
*
*
Não cumprir as obrigações de Prevenção
Advertência
Multa até o dobro do valor da operação ou até 200% do lucro obtido ou R$ 200.000,00
Inabilitação de Cargo de Administrador (até 10 anos)
Cassação da autorização de funcionamento
Pessoas Sujeitas: 
Entidade jurídica 
Administradores
Diretor Responsável – Diretoria – Conselho de Administração
Instrumento:
Processo Administrativo patrocinado pelo Órgão Supervisor/Fiscalizador (BCB, CVM, SUSEP ou SPC) ou COAF
Instância Recursal – Ministro da Fazenda 
Penalidades Administrativas 
Artigo 12 da Lei 9.613/98 e Decreto 2.799/98
*
*
QUADRO – MOVIMENTO CAMBIAL
ANÁLISE DE RISCO – ORIGEM / DESTINO
Plan1
		
		
				INGRESSOS - TIPOS 01 e 03						REMESSAS - TIPOS 2 e 4
				PAÍS		Milhões de US$										Milhões de US$
				ESTADOS UNIDOS		223.00				ESTADOS UNIDOS						270.00
				FINLANDIA		86.00				CAYMAN, ILHAS						165.00
				NORUEGA		49.00				JAPAO						112.00
				ALEMANHA		37.00				ESPANHA						97.00
				ITALIA		32.00				REINO UNIDO						94.00
				FRANCA		28.00				ALEMANHA						87.00
				GUERNSEY		20.00				FRANCA						86.00
				SUICA		19.00				SUICA						31.00
				PAISES BAIXOS		17.00				PAISES BAIXOS (HOLANDA)						30.00
				AUSTRALIA		16.00				ITALIA						11.00
				REINO UNIDO		16.00				SUECIA						10.00
				CAYMAN, ILHAS		16.00				CHILE						8.00
				OUTROS PAISES		10.00				VIRGENS,ILHAS (BRITANICAS)						7.00
				PORTUGAL		8.00				PANAMA						6.00
				BAHAMAS, ILHAS		7.00				PORTUGAL						4.00
				VENEZUELA		6.00				URUGUAI						4.00
				ESPANHA		5.00				NORUEGA						4.00
				JAPAO		4.00				CANADA						3.00
				PANAMA		2.00				LUXEMBURGO						3.00
				URUGUAI		2				Outros países						16.00
Plan2
		
Plan3
		
*
 EMPRESA
 Sócios laranjas (ou não)
 Aluguel de empresa 
 Capital Social Pequeno
 Marca – valor irrelevante
 Receita – pequenos valores
 Atividades que recebem peque-
 nos valores (espécie)
 Transformado em Faturamento 
CRIME
Dinheiro SUJO
SISTEMA
 FINANCEIRO
 Depósitos
 Aplicações
Clientes de maior Risco
- Técnicas Conheça o seu Cliente -
Casos – 
Estruturações utilizadas na Lavagem de Dinheiro 
R$
R$
*
 EMPRESA
 Sócios – Outras empresas 
 Sediadas em Paraíso Fiscal
 Não conhece sócio (pessoa)
 Desconhece instalações
 Capital Social (pode ser relevante)
 Ramo: Associado com Sonegação
 Tributária / Contrabando-Descaminho
 Análise de Relatórios Financeiros
 D.R.E / Balanço Patrimonial 
CRIME
Dinheiro SUJO
SISTEMA
 FINANCEIRO
 Depósitos
 Aplicações
 Operações de
 Câmbio 
Clientes de maior Risco
- Técnicas Conheça o seu Cliente -
R$
R$
Casos – 
Estruturações utilizadas na Lavagem de Dinheiro 
*
CRIME
Dinheiro SUJO
DOLEIRO
DOLEIRO
Conta no Exterior
R$
Off-Shore
Paraíso Fiscal
Conta no Exterior
 EMPRESA
 Veiculo p/
 movimentar
 os R$ do 
 DOLEIRO 
BANCO
Operação de Câmbio
EMPRESA
Utiliza o Dinheiro
BANCO
 Conta Corrente
Brasil
Exterior
R$
R$
US$
US$
R$
Clientes de maior Risco
- Técnicas Conheça o seu Cliente -
Casos – 
Estruturações utilizadas na Lavagem de Dinheiro 
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