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RESUMO NEUROLOGIA

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Ana Carolina S. I. Caires 
Gabriela M. D. Farias 
MEDICINA FIP-GUANAMBI 
 
PPA 1- NEUROANATOMIA 
 ESPINHA BIFIDA (DISRRAFISMO MEDULAR) 
Meninge, dura-máter e medula são normais (abertura apenas da estrutura 
óssea). Alguns casos são assintomáticos, outros causam grave disfunção 
neurológica abaixo da lesão, renal, intestinal, apresentará mancha e pelos. 
TRATAMENTO: Cirúrgico 
DIAGNÓSTICO: Ultrassonografia pré-natal 
 MENINGOCELE 
Bolsa sem a presença da medula. Apresenta, apenas, as meninges 
expostas. 
TRATAMENTO: CIRURGICO INTRAUTERINO. 
DIAGNÓSTICO: Ultrassonografia pré-natal 
 MIELOMENINGOCELE 
Bolsa com a presença da medula, meninges e estruturas ósseas. 
TRATAMENTO: Cirúrgico 
DIAGNÓSTICO: Ultrassonografia pré-natal 
 
 DOENÇAS DESMIELINIZANTES 
 ESCLEROSE MÚLTIPLA 
Destruição das bainhas de mielina das fibras nervosas do encéfalo da medula e 
do nervo óptico, resultando na secção da condução saltatória nos axônios, 
levando a diminuição da velocidade dos impulsos nervosos até sua extinção 
completa. 
SINTOMAS: Depende da área acometida, sendo a mais comum a incoordenação 
motora, fraqueza e dificuldade na visão. 
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Gabriela M. D. Farias 
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DIAGNÓSTICO: Punção na coluna para extração do líquor (LCR: líquido 
cefalorraquidiano) como forma de confirmação do diagnóstico. 
TRATAMENTO: Não existe cura, porém medicamentos como imunomoduladores 
e imunosupressores podem diminuir o processo desmielinizantes e ocorrências 
de sintomas. 
 SÍNDROME GUILLAIN- BARRÉ 
A desmielinização acometem os nervos periféricos. 
SINTOMAS: Redução ou ausência da condução do impulso nervoso que leva a 
contração da musculatura esquelética, resultando em fraqueza muscular 
progressiva seguida de paralisia. Em casos mais graves, atinge a musculatura 
respiratória com necessidade de ventilação mecânica, imunoglobulinas e 
imunoglobuladores. 
 ELETRONEUROMIOGRAFIA 
A eletroneuromiografia - ou eletromiogragia (EMG) - é o método de estudo 
neurofisiológico usado no diagnóstico e prognóstico das lesões do sistema 
nervoso periférico. É feita a estimulação dos nervos periféricos, sensitivos e 
motores, por meio do uso de uma corrente elétrica de intensidade suficiente para 
gerar uma resposta consistente. A seguir, é utilizado um eletrodo de agulha 
descartável, que por meio da análise da fibra muscular, auxilia na determinação da 
gravidade dos problemas identificados na primeira parte do exame e a 
identificação de patologias de medula espinhal, raízes motoras e da própria fibra 
muscular. 
INDICAÇÕES: É indicado para diagnóstico de doenças que afetam todo o sistema 
nervoso periférico, como as células do corno anterior da medula, as raízes 
motoras, os plexos, os nervos periféricos, a junção neuromuscular e os músculos. 
Ex: Esclerose Múltipla. 
 
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 ANESTESIA RAQUIDIANA 
É realizada no espaço subaracnóide no espaço entre as vértebras L2-L3, L3-L4 ou 
L4-L5. Certifica-se que a agulha atingiu o espaço pela presença do líquor que volta 
na agulha. 
MECANISMO DE AÇÃO: A presença do anestésico dentro da coluna espinhal 
bloqueia os nervos que passam pela coluna lombar, fazendo com que estímulos 
dolorosos vindos dos membros inferiores e do abdômen não consigam chegar ao 
cérebro. 
INDICAÇÕES: Cirurgias ortopédicas de membros inferiores e cesarianas. 
 ANESTESIA PERIDURAL 
É realizada no espaço peridural e não vai perfurar dura-máter. Aplicada entre as 
vértebras L3 e L5. 
MECANISMO DE AÇÃO: Anestesia apenas as fibras nervosas que conduzem a 
dor. 
INDICAÇÕES: Cirurgias de pequeno porte e parto normal. 
 ADMINISTRAÇÃO INTRATECAL 
Consiste em uma injeção feita no canal espinhal para acessar o líquido 
cefalorraquidiano (LCR) e, por extensão, o sistema nervoso central. 
 Punção na coluna lombar 
Obs: Grande parte dos antineoplásicos não atravessa a barreira 
hematoencefálica. 
 HIDROCEFALIA 
A hidrocefalia consiste no acúmulo de quantidades excessivas de líquor e 
aumento da pressão intracraniana que provocam o alargamento do 
ventrículo cerebral e compressão do tecido nervoso com consequências 
muito graves. Normalmente, ocorre durante a vida fetal em decorrências de 
anomalias congênitas do sistema ventricular. 
 Hidrocefalias comunicantes: Resultado do aumento na produção 
ou deficiência na absorção do líquor (drenagem). 
 Hidrocefalias não comunicantes: São muito mais frequentes e 
resultam de obstruções no trajeto do líquor. Ex: Síndrome de 
Parinaud (tumor de pineal). 
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 Hidrocefalia de pressão normal: é a condição na qual os 
ventrículos encontram-se aumentados sem que haja bloqueio 
estrutural à circulação do líquor. 
SINTOMAS: transtorno de marcha, incontinência urinária e declínio 
cognitivo (hidrocefalia pressão normal). ‘’Olhos de sol poente’’ e 
aumento da calota craniana. 
TRATAMENTO: Drenagem do líquor, ligando um dos ventrículos na 
cavidade peritoneal (procedimentos cirúrgicos). Ou, caso seja uma 
hidrocefalia não comunicante, a drenagem é feita para o meio externo. 
 HÉRNIA DE DISCO 
Extravasamento do núcleo pulposo. Ocorre quando parte de um disco 
invertebral sai de sua posição normal e comprime as raízes nervosas 
(desgastes dos discos invertebrais). A localização mais comum da hérnia de 
disco lombar é no disco que fica entre a quarta e quinta vértebra lombar 
(L4/L5) e no disco que fica entre a quinta vértebra e o sacro (L5/S1). 
 SINTOMAS: dor cervical, torácica (dorsal) ou lombar, dormência ou 
fraqueza. Dor nos braços ou nas pernas (ciático). Em casos mais 
raros, porém mais graves, existe a alteração dos esfínceteres vesical 
(urina) e anal (fezes). Podendo evoluir para paresia. 
 
 KERNICTERUS 
Lesão cerebral provocada pela deposição de bilirrubina não conjugada, devido 
ao baixo desenvolvimento hepático, nos gânglios da base e núcleos do tronco 
cerebral. A bilirrubina ultrapassa a barreira hematocefálica. 
TRATAMENTO: Fototerapia 
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 ENCEFALOPATIA HEPÁTICA 
A encefalopatia hepática é a deterioração da função cerebral que ocorre 
em pessoas com doença hepática grave, porque substâncias tóxicas 
normalmente eliminadas pelo fígado se acumulam no sangue e chegam ao 
cérebro. Excesso de amônia. 
 
 FRATURA DE BASE DO CRÂNIO 
Fratura da base do crânio, geralmente envolvendo o osso temporal, osso 
occipital, osso esfenóide, e/ou osso etmoidal. Apresenta sinais como: 
equimose (hematoma) periorbitária e retroauricular. 
 Periórbitária= Sinal de Guaxinim 
 Retroauricular= Sinal de Battle 
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TRATAMENTO: Cirúrgico. 
DIAGNÓSTICO: Tomografia. 
Obs: Se existir uma estrutura entre os ossos e a pele é um hematoma 
subgaleal (galo). 
 FRATURAS DA FACE DOS OSSOS DO CRÂNIO 
Fraturas de Le Fort: 
 Le Fort I/ fratura de guérin/ fratura transversa: envolve a maxila 
separando do palatino. 
 Le Fort II/ fratura piramidal: envolve a maxila, o osso zigomático e 
nasal. 
 Le Fort III/ disjunção craniofacial: envolve todos os ossos da face. 
 
 
 
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 MENINGITE 
É um processo inflamatório das meninges. Pode ser causado por diversos 
agentes infecciosos ou não infecciosos (medicamentos e neoplasias). 
SINTOMAS: Febre, dor de cabeça, rigidez do pescoço, fotofobia, náuseas, 
vômito, etc. 
DIAGNÓSTICO: Coleta de mostra de sangue e líquor. 
TRATAMENTO: Antibacterianos ou antifúngicos. Em caso de meningite 
viral o pacienteé monitorado quanto aos sinais de maior gravidade e se 
recupera espontaneamente. 
SINAIS: 
 Brudzinski= flexão involuntária da perna sobre a coxa e desta 
sobre a bacia, ao se tentar fletir a cabeça do paciente. 
 
 Kernig= resposta em flexão da articulação do joelho, quando a coxa 
é colocada em certo grau de flexão (90º), relativamente ao tronco. 
 
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 Lasegué= paciente em decúbito dorsal e membros inferiores 
estendidos, examinador faz flexão passiva da coxa sobre a bacia. 
Positivo: dor na face posterior no membro examinado. 
 
 
 OTITE MÉDIA AGUDA 
 
 
 
 
 
 
Mastoidite aguda= DOR 
INTENSA E SINAIS 
FLOGISTICOS, INFECÇÃO 
OSSEA BACTERIANA, 
INTERIOR DO OSSO 
MASTOIDEO. 
Petrosite 
Labirintite 
MENINGITE 
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 ESPONDILITE ANQUILOSANTE 
É uma doença inflamatória crônica que acomete preferencialmente a coluna 
vertebral, podendo evoluir com rigidez e limitação funcional progressiva do 
esqueleto axial. 
SINTOMAS: Dor lombar baixa de ritmo inflamatório, com melhora ao 
movimento e piora com o repouso. 
 
 HEMATOMAS 
 EPIDURAL: se formam entre o crânio e a camada externa (dura-
máter) de tecido que cobre o cérebro (meninges). Os hematomas 
epidurais são provocados pelo sangramento de uma artéria ou de 
uma grande veia (seio venoso) localizada entre o crânio e a camada 
externa do tecido que cobre o cérebro. O sangramento ocorre 
frequentemente quando uma fratura do crânio rasga o vaso 
sanguíneo. 
 SUBDURAL: se formam entre a duramáter e aracnoide. Os 
hematomas subdurais são geralmente causados por sangramento 
das veias, incluindo as veias comunicantes, localizadas entre a 
camada média e a camada externa do tecido que reveste o cérebro 
(meninges). Ocasionalmente, os hematomas subdurais são 
causados por sangramento das artérias. 
Os hematomas subdurais podem ser: 
 Aguda: os sintomas se desenvolvem dentro de minutos ou poucas 
horas após a lesão. 
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 Subagudos: os sintomas se desenvolvem ao longo de várias horas ou 
dias. 
 Crônica: os sintomas surgem gradualmente e podem levar semanas, 
meses ou anos. 
TRATAMENTO: Drenagem 
 
 
 PARAPLEGIA 
Comprometimento parcial ou total sensório-motor de MMII com algum 
comprometimento do tronco, dependendo do nível da lesão. 
Bloqueio de T5 para baixo. 
 TETRAPLEGIA 
Comprometimento parcial ou total sensório-motor nos quatros membros e 
troncos, podendo comprometer também a respiração. Pode haver função 
parcial dos membros superiores (MS), dependendo do nível da lesão. 
Bloqueio a nível de C4. 
Bloqueio a nível de C6 (possui movimento dos ombros) 
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 NEURALGIA PÓS-HERPÉTICA 
Neuralgia pós-herpética é a dor crônica em áreas supridas por nervos que 
foram infectados pelo herpes zóster. Existem outras complicações 
decorrentes do HZ, como: encefalite, mielite e paralisia de nervos 
periféricos. Essas complicações ocorrem principalmente em indivíduos 
imunocomprometidos. O HZ pode tornar-se generalizado, sugerindo 
comprometimento imunológico ou presença de neoplasia. 
■ As regiões mais comprometidas são: a torácica (53% dos casos); 
cervical (20%); correspondente ao trajeto do nervo trigêmeo (15%); 
lombossacral (11%). 
 
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CASOS CLÍNICOS 
1- Paciente do sexo masculino, 42 anos de idade, natural e 
procedente de Sorocaba/SP, operador de máquinas de precisão. 
Referiu que em abril de 2015 apresentou diarreia e mialgia. Após 
uma semana da abertura do quadro (diarreico), iniciou fraqueza 
em membro inferior esquerdo e dificuldade para deambular, 
mantendo sensibilidade. Admitido em um Hospital Secundário 
após 24 horas, onde foi coletado líquido cefalorraquidiano e feito 
diagnóstico. Nesse mesmo dia, apresentou piora do quadro 
clínico, com perda da força global do pescoço para baixo, porém 
com a sensibilidade preservada, ausência de dispneia ou disfagia. 
Realizou avaliação neurológica após a fase aguda, com exame 
de eletroneuromiografia, que identificou padrão de acometimento 
axonal da doença, de grave intensidade, comprometendo os 
quatro membros. 
 
 
2- Homem, 46 anos, engenheiro, apresentou episódios de dor 
lombar aguda em 15 de setembro de 1994, com irradiação para 
região glútea e perna direita e formigamento na região plantar, 
tornozelos e dedos direitos. A dor aumentava durante a adoção 
de posturas em sedestação e decúbito dorsal e diminuía durante 
a marcha. A tomografia computadorizada apresentava nódulos de 
Schmrol em L3, protrusão discal L4 e L5, com obliteração dos 
recessos laterais e gordura epidural, comprimindo o saco dural. 
 
3- Paciente masculino, 45 anos, apresenta dor lombar há 4 meses e 
limitação dos movimentos da coluna. Sintomas são mais 
acentuados pela manhã e atenuam-se com exercícios físicos. 
Expansibilidade torácica diminuída ao exame físico e história 
familiar de lombalgia. 
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Gabriela M. D. Farias 
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4- Paciente do sexo masculino, 31 anos, comparece a UPA com 
queixa de dor intensa em região torácica posterior, em fincadas e 
queimação, há 3 dias. Fez uso de dipirona, sem melhora. Nega 
comorbidades, traumas, alergias ou uso contínuo de 
medicamentos. Refere que mora com a esposa, ambos 
assintomáticos. Ao exame, foram visualizadas lesões em dorso 
(imagens ao lado). 
 
 
5- Paciente do sexo feminino, 80 anos, queixando-se de astenia e 
confusão mental com piora progressiva há 24 horas associada à 
cefaleia e desorientação espacial e temporal. Há relato de queda 
da própria altura há duas semanas, com lesão corto-contusa em 
região frontal. História pregressa de AVE isquêmica há um ano, 
com sequela motora em lado esquerdo. 
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6- Paciente masculino, 25 anos, trazido pelo SAMU (Serviço de 
Atendimento Móvel de Urgência) ao serviço de emergência do 
Hospital João XXIII após queda de motocicleta. Ao exame, o 
paciente estava intubado e estável hemodinamicamente. Escala 
de coma de Glasgow 3, pupilas 2+/2+. Foi solicitada tomografia 
computadorizada de crânio (TC). 
 
 
7- Paciente, masculino, 73 anos, 4 anos de escolaridade, 
comparece à consulta acompanhado de esposa que relata apatia, 
agressividade, comprometimento da memória, retardo 
psicomotor, alterações da marcha e incontinência urinária com 6 
meses de evolução. Ao exame físico: marcha de base alargada, 
Ana Carolina S. I. Caires 
Gabriela M. D. Farias 
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instabilidade postural e parkinsonismo. Mini-exame do estado 
mental (MEEM): 12/30. Foi solicitada exames laboratoriais para 
síndrome demencial (exames inalterados) e ressonância 
magnética do encéfalo. 
 
8- Uma garota de 3 anos desenvolveu um tufo de cabelos grossos 
em suas costas, como resultado de um problema na espinha. 
Nascida em Taiwan, a menina apresenta o sintoma desde o 
nascimento e, inicialmente, foi encaminhada ao hospital por 
razões estéticas. Quando tinha apenas quatro dias de vida, a 
garota passou por um procedimento para corrigir um vazamento 
no cérebro e, com sete meses, voltou a ser operada devido à má-
formação nas costas. Os médicos que acompanharam o caso no 
National Taiwan University Hospital afirmam que crianças com um 
pedaço de cabelo em sua parte inferior das costas devem ser 
investigadas por possíveis problemas de coluna subjacentes. 
Quando a menina tiveridade suficiente, poderá fazer uma 
remoção a laser dos pelos nascidos na região. 
9- Paciente, sexo masculino, 10 anos de idade apresentando hígido 
com febre alta de 39,5°C junto com vômitos em jato, inapetência, 
astenia, irritação e 
cefaleia há mais de 48 horas, relata piora ao movimentar-se. 
Apresenta rigidez de nuca. Genitora relata administrar Dipirona, 1 
vez, sem melhoras. Procurou a emergência, onde foi percebida a 
presença de·petéquias, inicialmente em região inguinal e 
posteriormente por todo o corpo do paciente. Encaminhado para 
o Hospital Couto Maia para averiguação e tratamento. Ao exame 
físico: lúcido e orientado, responsivo. Reage a estímulos 
dolorosos, sem alterações na força muscular.

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