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1 Infecto – GBS Brasil – serpentes, aranhas, escorpiões. Reconhecer o animal é importante. Reconhecer gravidade de cada caso para então entender como manejá-la. EPIDEMIOLOGIA: o Tem alta frequência e podem ter elevada gravidade. o OMS – coloca como doença negligenciada. o São subnotificados, apesar de ser um caso de NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA. Padrão epidemiológico – homens, jovens, áreas rurais. 20.000 a 40.000 mortes/ano mundialmente. Acidentes DIURNOS, especialmente em MEMBROS INFERIORES (ofídicos). Características de Serpentes Peçonhentas: o Apresentam FOSSETA LOREAL. o Normalmente possuem cauda lisa. o Presença de chocalho fala a favor de peçonhenta. o Anéis coloridos. → PRINCIPAIS SERPENTES NO BRASIL: Botrópico. Crotálico. Elapídico (C) – parece muito com crotálico. Laquético (B) – parece muito com botrópico. (Jararaca, Jararacuçu) É o tipo mais comum de acidente no Brasil. Possuem HÁBITOS NOTURNOS. Comportamento agressivo. VENENO – inflamatória, coagulante e hemorrágica: o Solicitar coagulograma, U/Cr, EAS, HMG. o Realizar soroterapia. CLÍNICA – Edema e Sangramento. o Edema – precoce, tenso, doloroso. o Equimose e bolhas. o Gengivorragia (alteração coagulação). o Hematúria. o Sangramentos locais e/ou sistêmicos. o Complicações: Sd. Compartimental (devido ao edema) – TTO com fasciotomia e ATB com cobertura para anaeróbios e Gram negativos, Infecção secundária no local da inoculação. CLASSIFICAÇÃO DE GRAVIDADE: Manifestação Leve Moderada Grave Dor/edema Ausentes Evidente Intensa Sistêmica Ausentes Presente Presente Tempo de Coagulação Normal ou Alterado Normal ou Alterado Normal ou Alterado Soroterapia 3 ampolas 6 ampolas 12 ampolas CONDUTAS: o Baseadas na classificação de gravidade. o Hidratação. o NÃO REALIZAR TORNIQUITE, nem incisão ou sucção no local da ferida (piora desfecho). o Soro Antibotrópico (SAB) – se certeza do tipo de cobra. Na falta deste, pode usar uma das associações antibotrópico-crotálica (SABC) ou antibotrópicolaquética (SABL). o Se a TC permanecer alterada 24 horas após a soroterapia, está indicada dose adicional de duas ampolas de antiveneno. o Se tto realizado precocemente e adequadamente o prognóstico é bom. 2 Infecto – GBS (Cascavel) Segundo principal acidente ofídico no Brasil (atrás apenas de botrópico). Espécie – Crotalus durissus. Ruído Característico – GUIZO (CHOCALHO). Maior coeficiente de letalidade (faz LRA). Veneno – Neurotóxico, Miotóxico, Coagulante. CLÍNICA: o Oftalmoplegia, Ptose palpebral (fácie miasténica). o Mialgia e miolgobinúria. o Pequenos sangramentos. o Pouca dor ou edema local (diferente do botrópico). o Acomodação Visual. o LRA (mioglobinúria). CLASSIFICAÇÃO DE GRAVIDADE: Manifestação Leve Moderada Grave Fácies Miastêmica Ausente Evidentes Intensas Mialgia Ausentes Discreta Intensa Urina Vermelha Ausente Pouco ou ausente Presente TC Normal ou alterado Normal ou alterado Normal ou alterado Soroterapia 5 10 20 CONDUTAS: o Baseadas na classificação de gravidade. o Hidratação. o NÃO REALIZAR TORNIQUITE, nem incisão ou sucção no local da ferida (piora desfecho). o SAC – soro anticrotálico. o Pode ser utilizado o soro antibotrópico+crotálico (SABC). o Se reação alérgica ao soro – iniciar anti- histamínico e corticoide. Realizar a infusão de soro de forma lenta. BOTRÓPICO CROTÁLICO LAQUÉTICO ELAPÍDICO + comum 2º + comum Clínica semelhante ao botrópico. Clínica semelhante ao Crotálico. Veneno – inflamatório, coagulante e hemorrágico Veneno – Neurotóxico, miotóxico, coagulante. = botrópico. São acidentes mod/grave pois são cobras maiores. = crotálico. São raros. Pode evoluir para IRpA (cobra coral) EDEMA e Sangramentos (dor local) Oftalmoplegia, ptose, mialgia, mioglobinútia, LRA (pouca dor local). hipotensão tonturas, bradicardia, e diarreia (sd. vagal). Fraqueza muscular progressiva, ptose palpebral. Complicação Sd. Compartimental Complicação – LRA. Complicação Sd. Compartimental Complicação: SARA/IRpA SAB. SABC. SABL. SAC. SABC. SAL. SABL. (10-20amp) SAE 10amp Neostigmina (evitar IRpA). SAB – soro antibotrópico. SABC – soro antibotrópico+crotálico. SAC – soro anticrotálico. SABL – soro antibotrópicolaquético. SAE – soro antielapídico. 3 Infecto – GBS Grande frequência e potencial de gravidade (3000 mortes/ano no mundo). Emergência médica → necessita dx precoce. T. serrulatus → responsável por acidentes de maior gravidade. T. bahiensis → menos grave. Aumento nos últimos anos – meses mais quentes. CLÍNICA: o LEVE (maioria) – dor e eritema (tto – apenas com manejo da dor). o MODERADOS/GRAVE – vômitos, sudorese, hipotensão, choque → sinais sistêmicos → SOROTERAPIA ANTIESCORPIÔNICA. LEVE MODERADO GRAVE Dor e eritema local. Apenas manejo da dor. Quadro local + Manifestações sistêmicas de pequena intensidade (sudorese, náuseas, vômitos, ↑FC e PA) Manifestações sistêmicas graves – inúmeros vômitos, sudorese profunda, ↑FC ou PA, sialorreia, agitação alternado com sonolência, taquidispneia, priapismo. Phoneutria (armadeiras). Loxosceles (aranha marrom). Aumento de casos no Brasil. Locais domiciliares. Phoneutria (Armadeira) - Mecanismo – alterações nos canais de sódio. - Clínica – Dor, eritema, edema local. - Enzina – esfingomielinase D - Aranha mais agressiva → posição armadeira. - Apenas sintomas locais. - Se grave – soro antiaracnídeo. Loxosceles (Aranha Marrom) - Mecanismo – atuação sobre o endotélio vascular. - Processo inflamatório local intenso. - Hemorragia local, necrose tecidual. - Aranha pequena – normalmente, em locais escondidos, normalmente atacam apenas se pressionadas contra a pele (sapatos, armários etc) - Mais grave. - Evolução com edema e dor local formando PLACA MARMÓREA. - Pode ter apresentação tardia. - Hemólise intravascular – CIVD; LRA. - Soro antiloxoceles/antiaracnídeo (se grave, mas normalmente é grave). gibsilverio@gmail.com - Veneno escorpião -> ativa canais de sódio, liberando acetilcolina e catecolaminas, levando a efeitos simpáticos E parassimpáticos. - Quadros graves podem apresentar variações de PA, edema agudo de pulmão, arritmias. - Sendo que o EAP pode ser decorrente de insuficiência cardíaca esquerda ou de arritmias. gibsilverio@gmail.com
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