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O intestino grosso está relacionado com transporte, absorção de água, formação de fezes e a eliminação controlada das mesmas Quanto mais tempo o bolo fecal passa no intestino grosso, mais água é retirada e mais endurecida ficam as fezes O normal para indivíduos jovens é uma frequência diária de evacuações, conforme a idade avança os movimentos peristálticos e de transporte do bolo fecal, ficam mais lentos e as evacuações são a cada 2 ou 3 dias longo período de tempo sem evacuações, 7 ou mais dias O intestino grosso é formado inicialmente pelo Ceco, que está ligado ao apêndice vermiforme colo ascendente flexura direita do colo (flexura hepática) colo transverso flexura esquerda do colo colo descendente colo sigmoide reto ânus (canal anal) No total, o intestino grosso tem em média 1,5m de comprimento O íleo, que é uma parte do intestino delgado, está ligado ao ceco e é esse o local de transição do delgado para o grosso O intestino grosso tem uma relação de proximidade com alguns órgãos, como o fígado baço, intestino delgado e outros órgãos da cavidade pélvica O ceco possui duas aberturas: uma é o ósteo ileal e a outra é o ósteo do apêndice As partes do intestino grosso podem ser divididas de acordo com a sua posição ao peritônio Ceco (geralmente com o apêndice vermiforme) Colo transverso Colo sigmoide Colo ascendente Colo descendente Reto (parte proximal) Reto (parte distal) Canal anal na parede do ceco encontram-se duas aberturas, cranialmente o óstio ileal e caudalmente o óstio do apêndice vermiforme. Nas pessoas vivas, o óstio ileal é geralmente arredondado, porém no intestino grosso post-mortem, frequentemente, tem um formato de fenda, com um lábio superior (lábio ileocólico) e um lábio inferior (lábio ileocecal) O óstio ileal possui uma musculatura circular ativada pela divisão simpática do SNA e pode evitar o refluxo do conteúdo intestinal, mas não ocorre a formação de um esfíncter verdadeiro possui o mesoapêndice, no interior do qual seguem os vasos sanguíneos que o irrigam. Além disso, possui inúmeros nódulos/folículos linfoides agregados na tela submucosa com função de resposta imune importante, formando a chamada “tonsila intestinal” apesar da função de resposta imune, a retirada do apêndice não prejudica a imunidade de forma significativa Quando há uma inflamação do apêndice, a palpação de pontos dolorosos é importante para diagnóstico e exclusão de outras patologias Ponto de McBurney e ponto de Lanz são pontos de projeção do apêndice na parede abdominal anterior. A dor desencadeada pela pressão aplicada nesses pontos é essencial no diagnóstico de uma apendicite. fica no ponto médio entre a cicatriz umbilical e a espinha ilíaca anterossuperior direita situado entre os terços direito e médio de uma linha imaginária que une as espinhas ilíacas anterossuperiores Devido a distúrbios durante a rotação da alça umbilical (alça do intestino médio embrionário), podem ocorrer variações topográficas do ceco e do apêndice, até mesmo uma posição a esquerda do abdome no IG as pregas de Kerckring (circulares) não estão presentes em toda a extensão do colo, mas as que estão presentes são as semilunares, formando ainda as saculações do colo, as tênias do colo e os apêndices omentais região inguinal (fossa ilíaca direita), sobrepõe o músculo psoas maior, possuindo relação com nervos do plexo lombar e artéria gonadal recoberto pelas alças do ID, superfície inferior do lobo direito do fígado (flexura direita do colo), vesícula biliar e rim direito fixo a parede posterior por meio do colo transverso, tem relação com a parte descendente do duodeno, cabeça do pâncreas e flexura duodenojejunal (marca final do duodeno e início do jejuno) fixo a parede posterior do abdome (ligamento frenocólico), contato com o baço, cauda do pâncreas e rim esquerdo relação com rim e nervos do plexo lombar esquerdo se projeta para a cavidade peritoneal da pelve, estabelece contato com o ID e bexiga urinária, já na mulher com os órgãos genitais internos situados em posição intraperitoneal Supridos por 3 grandes artérias intestinais, originárias da parte abdominal da aorta: Tronco celíaco A. mesentérica superior A. mesentérica inferior e suas ramificações (Anastomoses de Buhler e Riolan promovem comunicação entre a mesentérica inferior e a superior em casos de obstruções em alguma dessas mesentéricas, a circulação colateral promovida por elas pode continuar a irrigação) As artérias para o reto vem de grande parte da mesentérica inferior, porém alguns ramos também vem das ilíacas Porções distais do IG, ao cruzar o diafragma da pelve, continua-se o canal anal, que é envolto por esfíncter (interno e externo) e termina no ânus. o canal anal é mais curto em mulheres (pelve mais rasa) No plano sagital, o reto possui 2 curvaturas: 1. importante componente funcional do mecanismo de continência fecal) acima da linha anocutânea (divisão entre a pele do ânus e a região de mucosa é palpável), abaixo dessa prega o reto dilata-se formando a ampola retal. Abaixo da se localiza a parte distal do reto e é nessa dilatação da ampola que se encontram os receptores de estiramento, que desencadeiam o reflexo de defecação Se divide em superior, média e inferior, sendo todas palpáveis evita o esvaziamento do reto em momentos não oportunos. É formado pelos músculos levantador do ânus, esfíncteres externo e interno do ânus e o do canal anal do ânus Porém eles não conseguem fechar completamente o canal anal (diarreia líquida e conteúdo gasoso, por exemplo) É para fechar completamente que necessita do , quando o mecanismo de continência é ativado ele se enche de sangue (semelhante ao corpo cavernoso do pênis) Juntamente do corpo cavernoso do reto, fica o músculo do canal anal, que se contrai para fazer a continência de líquidos e gases Em repouso a continência retal é mantida pelo enchimento do corpo cavernoso e contração dos músculos de continência, já quando ocorre o reflexo de evacuação o corpo cavernoso se esvazia e os músculos relaxam Irrigação pela artéria mesentérica inferior e da ilíaca interna Artéria retal superior (ímpar) ramo da mesentérica inferior, artéria retal média (par) rama da ilíaca interna e artéria retal inferior (par) ramo da pudenda interna veia retal superior (impar) drena para a mesentérica inferior e depois para a veia porta do fígado. Veias retais média e inferior são pares e drenam para a cava inferior As duas veias retais não passam pelo fígado, ou seja, medicamentos supositórios tem ação sistêmica e direta de forma rápida e sem efeito de primeira passagem
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