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AV1 TGP - exercícios corrigidos sem 1 a 5

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TEORIA GERAL DO PROCESSO - exercícios corrigidos semanas 1 a 5.
	Título semana 1
	Compreensão, autonomia e instrumentalidade do processo. Natureza das leis processuais, relações do direito processual com os outros ramos do direito, finalidade do processo civil, processo penal e do trabalho. Leis processuais no tempo e no espaço.   
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação prática e teórica
	1ª Questão. César promove uma execução em face de Joaquim, objetivando receber uma nota promissória. Ao despachar a inicial, o juiz determinou que o oficial de justiça cumprisse o mandado de penhora e avaliação. Ato contínuo, foi penhorado o único imóvel do devedor, que se constitui na residência de sua família. No entanto, após ter sido realizada esta penhora, foi editada a Lei nº 8.009/90, estabelecendo que o imóvel residencial passou a ser impenhorável. Indaga-se: a penhora realizada sobre este bem antes da criação da Lei nº 8.009/90 pode permanecer ou a nova lei, de natureza processual, aplica-se imediatamente?
RESPOSTA: A lei 8.009/90, lei nova, é aplicável imediatamente na forma da súmula 205 do STJ, sob o argumento que eficácia é limitada. Não houve uma irretroatividade da lei quando veio a tona a impenhorabilidade, aplica-se a lei nova. 
2ª Questão. Assinale a alternativa correta, que diga respeito à natureza das leis processuais:
a) normas privadas, dispositivas e autônomas;
b) normas públicas, dispositivas e instrumentais;
c) normas privadas, instrumentais e autônomas;
d) normas públicas, cogentes e instrumentais.
	Título 
Semana 2
	Princípios informativos do direito processual, distinção entre jurisdição, ação e processo. A informatização do processo judicial – noções gerais.   
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação prática e teórica
	Questão nº 1. Fábio instaura processo em face de Carlos, perante um órgão integrante da Justiça Estadual, requerendo a desconstituição de uma obrigação representada em um título de crédito. O demandante, na própria petição inicial, postula ao magistrado a antecipação dos efeitos da tutela para que o seu credor seja impedido de executar em juízo esta dívida enquanto perdurar a presente demanda. Este pleito se afigura possível?
RESPOSTA: Não, pois afronta o princípio da disponibilidade – art. 5º, XXXV, CF/88 – afronta a constituição – o acesso primário à justiça. A demanda não pode ser impedida. A ação não pode ser impedida. Não pode haver decisão que impeça a provocação.
Questão nº 2. 
De acordo com o princípio da correlação:
a) o juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte;
b) não é justo que a Fazenda Pública tenha prazo em dobro para recorrer e em quádruplo para contestar;
c) a Fazenda Pública tem direito ao devido processo legal;
d) o juiz pode ter iniciativa probatória desde que a mesma seja correlacionada aos fundamentos de defesa constantes na contestação.
OBS.: Princípio da correlação – art. 128 e 460 CPC – o juiz julga o que foi pedido.a jurisdição é inerte, só age quando uma parte faz o pedido e o juiz julga o que foi pedido, mas existe exceções, como por exemplo a abertura de inventários.
	Título semana 3
	Jurisdição, conceito, caráter substitutivo, finalidades, limitações e características. Princípios fundamentais. Poderes. Distinção entre funções do Estado, Poderes compreendidos na jurisdição. Espécies de tutela jurisdicional. Jurisdição contenciosa e vol  
	
	
	 
	 OBS.: NÃO CAI NA AV1- Caso de competência – imita a jurisdição.
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação prática e teórica
	1ª Questão.
Determinada sociedade empresarial promove demanda visando compelir a demandada a se abster de utilizar indevidamente marca cuja titularidade confere à autora o Direito de utilização exclusiva. Pleiteia, ainda, a condenação da ré ao pagamento de indenização por perdas e danos. A Ação foi proposta no foro da sede da autora com fundamento no artigo 100, parágrafo único, do Código de Processo Civil. A ré oferece exceção de incompetência, por considerar competente para o processo e julgamento da causa o juízo da comarca onde possui sua sede, devendo ser aplicada a regra geral do artigo 94 do Código de Processo Civil. Considerando o disposto nos artigos 129 da Lei 9.279/96, bem como a certidão constante dos autos de que não há processo criminal instaurado para apuração de eventual cometimento do delito previsto no artigo 189 da referida Lei 9.279/96, pergunta-se: deve ser acolhida a aludida tese defensiva?
RESPOSTA: O rei está alegando exceção de competência. Nesse caso de ação de indenização tem-se admitido a aplicação do art. 100, § único CPC, ou seja, a ação no foro do autor, em seu domicílio. A tese defensiva não é acolhida – o réu pleiteia a aplicação do art. 94 CPC ( art. da regra). O art. 4º da lei 9.099 já normaliza que o foro será o do domicílio do autor para ação de indenização e quando envolve idoso, por razão humanitária – construção jurisprudencial – interpretação extensiva do art. 100, § único CPC.
2ª Questão.
Guilherme propõe uma demanda em face de Rodolfo. Ocorre que o magistrado ao analisar a petição inicial percebe que a questão trazida nos autos é exclusivamente de direito, também já tendo sido anteriormente proferidas pelo mesmo juízo várias outras sentenças de total improcedência em casos semelhantes. Por este motivo, o mesmo profere sentença liminar, julgando improcedente o pedido antes mesmo de determinar a citação do demandado. Assinale a alternativa correta:
a)      O juiz se equivocou, pois não poderia sentenciar com resolução do mérito sem antes determinar a citação do demandado;
b)     O juiz se acertou, pois se trata de uma hipótese de tutela de evidência, o que motiva resolução liminar do mérito do processo;
c)      O juiz acertou em parte, pois somente poderia ter resolvido o mérito liminar se fosse hipótese de procedência do pedido;
d)     Todas as alternativas estão equivocadas.
OBS.: Art. 285 A CPC – só para improcedência. Princípio da razoável durabilidade do processo = tempestividade – art. 5º, LXXVIII CF/88. No caso os anteriores são improcedentes – juiz pelo art. 285ª CPC – improcedente – sem citar o réu. Causa (matéria) meramente (exclusivamente) de direito. Significa que não há mais provas, fatos, documentos, provas testemunhais. OBS> matéria de fato ou de direito é quando há provas. O art. 285ª CPC é só para improcedência, mas nunca quando o autor ganha. É uma sentença liminar ou improcedência “prima facie” ou resolução liminar de mérito.
	Título semana 4
	Meios alternativos de solução de conflitos (Arbitragem e a conciliação nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais); Solução de Conflitos trabalhistas: autodefesa, autocomposição, Comissões de conciliação prévia (noções). Do Judiciário Trabalhista: O Poder   
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação prática e teórica
	1a Questão.
Foi proposta uma determinada demanda decorrente de litígio oriundo da compra e venda de bem móvel. O magistrado, ao analisar os autos, verifica que as partes ajustaram entre si um compromisso arbitral sobre o referido negócio jurídico. Assim, considerando a obrigatoriedade da arbitragem, o juiz imediatamente prolata sentença, extinguindo o processo. Indaga-se: Agiu corretamente o magistrado?
RESPOSTA: O réu pode alegar a convenção de arbitragem – art. 301, X, CPC somente até a contestação.
 Gabarito da 1ª Questão.
Não, o magistrado agiu de forma equivocada. Na arbitragem, as partes podem dispor não mais resolver o conflito pela via alternativa. Para tanto podem realizar um distrato, de forma expressa. Mas também podem simplesmente optar por buscar a via do Poder Judiciário. Na questão abordada a extinção do processo só pode ser feita se houver insurreição da parte ré, ou seja, o processo somente pode ser extinto se o réu alegar tal matéria como preliminarde defesa. Tanto assim o é que embora a matéria defensiva esteja regulada no art. 301, IX, do CPC, essa não pode ser conhecida de ofício, conforme prevê o art. 301, §4º do CPC, o que indica que se não houver resistência do réu na contestação não poderá haver extinção do feito, pois implicitamente houve renúncia a via arbitral, cabendo portanto ao Poder Judiciário a solução da questão. Assim também se manifesta a doutrina pátria, ao afirmar o seguinte: “O silêncio do réu deve ser entendido, em quaisquer casos, como um verdadeiro abandono daquele meio alternativo de solução de conflitos. Abandono que começou pelo próprio autor que, não obstante a convenção de arbitragem, ingressou no Judiciário. Depois pelo réu que deixou de argüir, como a lei lhe impõe, a sua existência, única forma de inibir a legítima atuação do Estado-juiz por força do principio agasalhado no inciso XXXV do art. 5º da Constituição Federal. Princípio que, como tal, admite seu temperamento pela lei em busca da realização de outros valores igualmente prestigiados pelo ordenamento jurídico mas que, em face das considerações aqui expostas, não foi concretamente exercido por aq2uele que tem, pela própria lei, o ônus da iniciativa do réu”. (BUENO, Cássio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil: procedimento comum : ordinário e sumário, 2: tomo I. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 147/148), “A defesa processual que opõe à ação a preexistência de compromisso arbitral é peremptória” (THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil - Teoria geral do direito processual civil e processo de conhecimento. Rio de Janeiro: Forense, 2006. p. 418) e “É preciso afirmar, porém, que o juiz só poderá conhecer da convenção de arbitragem se a parte interessada alegar (art. 301, §4º, CPC). Assim sendo, proposta a ação, e deixando o réu de, na contestação, alegar a existência de convenção de arbitragem, ter-se-á esta por renunciada, podendo o processo desenvolver-se regularmente” (CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil: vol. I. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007 p. 313). 
2ª Questão.
Carlos realiza negócio com Gustavo, pagando uma determinada soma em dinheiro por um videogame. Ocorre que o aparelho eletrônico, uma vez ligado, apresentou uma série de problemas. Como Carlos não estava mais conseguindo realizar contato com Gustavo, o mesmo se dirigiu diretamente a sua residência e, ato contínuo, levou consigo um aparelho de televisão de valor compatível com o que pagou para ressarcimento do seu prejuízo. Esta postura adotada por Carlos configura:
a)      Autotutela;
b)     Autocomposição;
c)      Mediação;
d)     Arbitragem.
Gabarito da 2ª Questão.
Letra “A”. A hipótese em comento configura uma “autotutela”, que é um dos três métodos de solução de conflitos bem primitiva, que consiste na prevalência da vontade do mais forte sobre o mais frágil. Com evolução da sociedade e a organização do Estado ela foi sendo expurgada da ordem jurídica por representar sempre um perigo para a paz social. Contudo, a mesma até é possivel em caráter excepcional, como ocorre no desforço possessório. As características da autotutela são, em síntese: Ausência de um julgador distinto das partes; e a imposição da decisão de uma parte (geralmente o mais forte) em detrimento da outra.
	
	
	Título semana 5
	Ação. Conceito. Condições de Legítimo Exercício da Ação. Condições Genéricas e Específicas.  Específicas Positivas e Negativas  
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação prática e teórica
	1ª Questão.
Em demanda promovida por Marcos em face de Associação dos Idosos Brasileiros, o juiz profere o despacho saneador afastando a preliminar de ilegitimidade passiva suscitada pela parte demandada. Pergunta-se:
 a) Se no curso do procedimento forem produzidas provas que demonstrem a ilegitimidade da parte, poderá o juiz proferir sentença definitiva de improcedência do pedido? Fundamente com a abordagem da Teoria Eclética do Direito de Ação e da Teoria da Asserção.
RESPOSTA: Sim, pela improcedência, de acordo com a teoria da asserção. 
OBS.: Pela teoria da asserção a apreciação das condições segundo a assertiva (afirmação) das partes – não se analisam as provas. 
b) A decisão do juiz que desacolhe a preliminar de ilegitimidade passiva levantada pelo demandado sofre os efeitos da preclusão se a parte supostamente prejudicada não impugná-la a tempo e modo devidos?
RESPOSTA: Para a parte gera, sim, a preclusão, ou seja, ela não poderá mais impugnar essa matéria posteriormente. OBS.: precluir - perder o direito ao exercício de uma faculdade, um direito, ou seja, não pode praticar o ato, a princípio. Mas existem duas exceções a essa regra.
2ª Questão.
Fabrício promove uma demanda objetivando a cobrança de valores em face de Flávio. O réu, ao ser citado, apresenta contestação e suscita, em preliminar, a falta de interesse de agir do autor, eis que, até a presente data, a dívida questionada ainda não tinha vencido. Ocorre que, tão logo foi apresentada a peça de defesa, os autos seguiram conclusos ao magistrado, tendo neste ínterim ocorrido o vencimento do débito. Indaga-se: como o magistrado deverá proceder?
a) deverá julgar o pedido improcedente, pois as condições da ação devem ser analisadas no momento da propositura da demanda; 
b) deverá designar uma audiência preliminar, para tentar viabilizar uma composição amigável entre as partes;
c) deverá permitir a continuidade do processo, uma vez que o vencimento da dívida no curso do processo tornaria a via eleita realmente adequada para o acolhimento da pretensão deduzida; 
d) deverá reconhecer a ausência de uma das condições da ação e extinguir o processo sem resolução do mérito.
 OBS.: Ou seja, não havia uma condição – o interesse de agir – não havia o débito, por isso, não cabia uma ação preventiva.

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