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1 NOTAS AULAS - TGP

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TEORIA GERAL DO PROCESSO
25 de julho
Prof. Ubirajara F. Neto – e-mail: dr.ubirajaraneto@hotmail.com
OBS.: TGP – estudo do instrumento, do processo, estudo do meio. Difere do direito material – estudo do fim, a justiça do caso concreto.
 bibliografia: 
a) manuais de direito processual civil:
a.1 – Alexandre Freitas Câmara, vol I, Ed. Lumen Juris ( mais amigável)
a.2 - Humberto Teodoro Junior, vol I, Ed. Forense-Gen ( mais clássico)
a.3 – Fred Didier, vol I, Ed Jus Podium ( neg bibliografia – um Câmara melhorado) 
b) teoria geral do processo:
b.1 – Ada Pelegrine Gronover e Cãndido Rangel Dinamarco, Ed. Malheiros ( avó do processo – mais clássico)
b. 2 – Humberto Dalla, Ed. Lumen Juris
 c) CPC comentado:
c.1 – Nelson Neri Junior, Ed. RT
FUNDAMENTOS GERAIS DO PROCESSO:
- jurisdição, ação, processo (tríade de todos os processos), competência e ônus e deveres das partes (específicos de processo penal)
Conceitos fundamentais: jurisdição, ação, processo, lide, relação jurídica processual (RJP)
 Estado - juiz
 
 RJP
 
 Autor - relação jurídica material- Réu
RJP – procedimento – sequência de atos processuais – distribuição de ação
CONCEITO:
Direito processual – conjunto de normas destinado à regulamentação da tríade formada por jurisdição, ação e processo, todos diretamente vinculados à relação jurídica processual (RJP). Significa, portanto, que temos um grupo de normas nas quais se baseia o estado-juiz e demais sujeitos processuais (e eventuais procuradores) na condução do processo. Ex.: art. 262 CPC – distribuição, art. 282 CPC – petição inicial, art. 458 CPC – sentença. As atividades são prestadas pelas RJP.
- jurisdição contenciosa: 99% das situações de RJ material entre A e B. Pode surgir dessa relação uma lide – pretensão de uma parte resistida pela outra ( lide para alguns autores é o conflito de interesses qualificado de um lado contra a outra). ex.: contrato mútuo entre o banco e o correntista – o banco quer receber e o correntista não quer pagar. 
-ação: direito de provocação do estado-juiz para que exerça a jurisdição no caso concreto. Exemplo: implica uma ação de cobrança do banco X correntista. Surge a lide e o autor provoca o estado-juiz. Aparece a RJP – relação entre o estado e as partes – o devedor da RJP é o estado-juiz, pois tem o dever de prestar o serviço – aos credores da RJP.
-as partes: art. 5º, XXXV, CF/88 – o juiz trem que exercer a jurisdição – atuação (aplicação) da vontade da ordem jurídica a um caso concreto, por alguém imparcial (o estado-juiz).
- demanda: é a provocação propriamente dita. A demanda e ação são direcionadas ao estado-juiz. A demanda é a ação no caso concreto, é a materialização da ação.
- juiz – jurisdição. – processo: instituto complexo formado, abstrativamente pela RJP adicionada à sequência de atos processuais (procedimentos) que a materializa. A jurisdição é exercida por meio do processo. 
OBS.: ação é diferente de processo. A ação provoca o processo. Em um processo pode existir várias ações.
- jurisdição: dizer um direito por um estado-juiz.
01 de agosto
FUNDAMENTOS GERAIS DE DIREITO PROCESSUAL (continuação)
OBS.: direito processual é instrumento de direito indireto. Após uma lide, o autor (credor), calcado no RJP, encaminha uma ação ao estado-juiz (devedor), que exerce a jurisdição ao réu (credor).
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PROCESSUAL:
OBS.: de forma direta ou indireta estão na CF/88 – art. 5º e art. 93. Trilogia: jurisdição, ação e processo. Relação direta autor – réu.
- INSTRUMENTALIDADE – o mais abrangente – serve ao direito material. Está para que o autor alcance o direito, caso ele faça jus. Instrumento de satisfação do direito, com a ajuda de um 3º. Satisfação dos direitos (subjetivo e potestativo) das partes.
- DEVIDO PROCESSO LEGAL E ACESSO À JUSTIÇA – art. 5º, LIV e LV, CF/88 – vistos nos aspectos estritos e amplos. DEVIDO PROCESSO LEGAL - no estrito – limitado, garantias formais, obediências à ampla defesa, ao contraditório, isonomia. No amplo – um justo processo – todos os princípios e garantias e seus desdobramentos. Processo que atenda ao esperado por uma dada coletividade. Um processo adequado por convenção – o que a ordem jurídica estabeleça como justo. Ação no Brasil ou EUA? ACESSO À JUSTIÇA – art. 5º XXXV, CF/88: sentido estrito – apenas ter acesso á justiça, meramente formal, ter disponibilidade ao judiciário. Exemplo: defensoria pública, juizado especial. Não se confunde com o devido processo legal no sentido estrito. Sentido amplo – acesso a um justo processo. Se confunde com o devido processo legal no sentido amplo. 
- TEMPESTIVIDADE ( RAZOABILIDADE) – art. 5º, LXXVIII CF/88 – em relação ao prazo. Processo deve durar o tempo certo. Razoável = suficiente, rapidez, não. Tempestivo não é rápido. Art. 285 ao 295 CPC - o caso quando o réu não precisa ser citado – motivo economicidade. A liminar pode ser uma afronta ao contraditório.
- AMPLA DEFESA – instrumento processual aplicável ( e necessário) ao caso. Se valer de todos os meios e recursos da lei (ponderado pela razoabilidade). Hoje, apelação pode não ser recebida, pois caso já foi pacificado por súmula, apesar de não ser vinculante – art. 518 CPC.
- CONTRADITÓRIO – art. 5º, LIV e XXXV CF/88 – abrange 2 garantias: a de tomar ciência das decisões praticadas no processo e poder manifestar-se a respeito dele, o que significa a possibilidade de influenciar no resultado final do processo. Tudo ponderado pelo princípio da tempestividade.
- ISONOMIA MATERIAL – tratar igualmente os que estão em situação de igualdade e desigual na medida da desigualdade. Art. 188 CPC – prazos para contestar – direito de família, direito administrativo. Exemplo: o consumidor tem a inversão do ônus da prova. Fundamentos das decisões judiciais – art.93, IX CF/88 – motivação das decisões judiciais. OBS.: isonomia é diferente de equidade.
- JUIZ NATURAL / IMPARCIALIDADE – amplo como órgão jurisdicional. Garantias de julgamento por juízos cujas regras de competências foram estabelecidas independentes do caso concreto e por um juiz imparcial. O juízo é naturalmente competente. Exemplo: não pode tribunal de exceção.
- SEGURANÇA JURÍDICA – aplicar precisamente o que a ordem jurídica estabelecer para ele (direito material). Relacionada com estabilidade. Aplicação do direito material.
- EFETIVIDADE DA TUTELA JURISDICIONAL – real produção dos efeitos que se espera de uma decisão. Ela tem que alcançar o resultado. É diferente de eficácia, pois ela pode produzir efeito. Efetiva é eficaz e produziu efeito. Exemplo: penhora on line – art. 655 CPC. 
08 de agosto
A LEI PROCESSUAL – FONTES DO DIREITO PROCESSUAL
Principais: - CF/88 – art. 102 e 105 – normas que tratam de recursos e leis federais – que tenham passado pelo congresso, incluindo, também, lei complementar e medida provisória (ex.: 2135/2001). OBS.: alguns entendem que medida provisória não é fonte. Exemplos de fontes: CPC, lei 9.099/95, lei 9.494/97. OBS.: o CP tem normas de direito processual, apesar de ser direito material.
Leis estaduais, regimentos internos dos tribunais, a princípio, não são, mas para organizar a justiça local, essas leis são consideradas fontes. Exemplo de caso polêmico: o código de organização judiciário é um instituto de recursos - tem agravo regimental, ou seja, vão além da organização, em discordância com o § único do art. 527 CPC que impede a norma local de realizar agravo. 
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO - art. 1º e 1.211 CPC – eficácia, em regra, em todo o território nacional. 
Organização local – exemplo: agravo regimental do regulamento interno TJRJ.
Eficácia das decisões judiciais
Sentença homologatória de sentença estrangeira – a princípio, sentença de outro país não serve aqui, pois existe a sentença de homologação,que é um processo instaurado no STJ, que se for acolhido, terá eficácia. É o juízo de deliberação, a apreciação, a análise.
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO- art. 1.211 CPC
Princípios:
- aplicação imediata da lei processual– eficácia imediata. Inclusive dos processos pendentes. A fase como um todo é irrelevante. 
- irretroatividade da lei, logo, respeitam-se os efeitos dos atos praticados na vigência da lei antiga. É absoluta.
EXEMPLO:
Alteração do prazo para recorrer, começando a vigir 2 dias antes de seu início
Alteração da espécie de recurso, quando já iniciado o processo.
 Lei antiga - distribuição da petição da petição inicial 
 Lei nova -dia 12 – 2ª feira – publicação da decisão contra a qual se recorre 
Ou
 Lei antiga -
 Dia 08 – 2 dias antes da vigência da lei nova
Os atos devem ser individualizados – devem ver o efeito.
Se a parte foi intimada para praticar um ato ainda na vigência da lei antiga, é esta a norma que será respeitada para este ato, ainda que ele seja praticado na vigência da lei nova.
Assunto abordado na semana 2: Princípio de acesso à justiça – art. 5º, XXXV, CF/88 – vale para todos os poderes da justiça. Lesão ameaça ao direito. Não pode a matéria não ser apreciada pela justiça. Durante os governos militares, alguns atos não poderiam ser apreciados pelo judiciário, por determinação do executivo – exclusão de apreciação de matérias. O judiciário não pode proibir que matéria não seja apreciada por outro ramo do judiciário. Não pode haver nenhum ato que proíba. Na lesão ou ameaça – já existe uma lide. Tutela repressiva – exemplo: indenização. O dano quando já está presente no direito penal, quase sempre existe a lesão. Ameaça à lesão – tutela inibitória – tutela preventiva.
Questão: princípio da disponibilidade – art. 5º, XXXV, CF/88 – afronta a constituição – o acesso primário à justiça. A demanda não pode ser impedida. A ação não pode ser impedida. Não pode haver decisão que impeça a provocação. Não é regra, existe situações excepcionalíssimas em que a justiça determina que a informação não vá para outro setor. Outro exemplo: liminar impedindo um leilão extrajudicial, pois está afeto ao direito material. O meio processual não pode ser inibido, já o direito material, sim. Antecipação de tutela – satisfação do próprio direito desejado no curso do processo antes de ter uma decisão acolhendo o seu pedido. Exemplo: cirurgia negada pelo plano de saúde. Liminar é adjetivo temporal – momento em que a medida é deferida. O réu não foi citado e o credor já alcançou o seu objetivo desde logo. Ou seja, é errdo dizer “ entrar com uma ou pedir uma liminar” – o correto é pedir algo que vai ser atendido liminarmente.
15 de agosto
JURISDIÇÃO
OBS.: da trilogia – jurisdição é diferente de competência. A RJP é provocada pela ação – estado – jurisdição.
Conceito: atividade exercida por 3º imparcial de atuação (ou aplicação) de uma ordem jurídica pré-estabelecida a determinado caso concreto que tende a ser imutável, desenvolvida a partir de provocação de uma das partes ou mesmo de ambas, substituindo a própria vontade destas, desenvolvida por uma sequência de atos processuais e a partir de uma relação jurídica processual (RJP) que, em conjunto, formam o processo.
OBS.: jurisdição é uma atividade sempre prestada por 3º. Na jurisdição estatal (pública) é pelo estado-juiz. Difere da arbitragem que é desenvolvida por parte contratada – um 3º que deve agir de forma imparcial. Tem que haver isonomia e outras características. Deve ser aplicado determinado caso concreto uma ordem jurídica prévia. Difere, também, do poder executivo que também aplica uma ordem jurídica a um caso concreto, mas com parcialidade. Jurisdição é necessariamente substitutiva, pois substitui as partes que não conseguiram resolver um caso. As partes entregam a um 3º que faz impor a sua vontade, que tende a ser imutável, ainda que haja o recurso, pois em determinado momento ele se esgota. Ou seja, em regra tende a ser imutável, o julgado tende a não ser mudado. Na arbitragem não há recurso – ela é imutável. Outro exemplo de imutabilidade: homologação de sentença estrangeira. Características: imutabilidade, 3º (estado), imparcialidade, caso concreto (ordem jurídica), substitutividade. É uma resposta ao instituto ação – surge a RJP – 3º (devedor) – partes (credores). A resposta definitiva ocorre depois da sequência de atos processuais. E ela é a sentença. O processo é como uma pessoa jurídica, é um conjunto de atos. Jurisdição: resposta do estado ao direito de ação. 
Distinção com relação à competência. 
OBS.: competência é a organização da jurisdição estatal, é a medida ou quantidade ou distribuição da jurisdição. Art. 92 CF/88 e art. 94 e seg. CPC (da competência territorial). Está relacionada com organização e só serve para a jurisdição estatal, não serve para a arbitral. Competência: conjunto de elementos que limitam a jurisdição. Exemplo: juizado civil especial – limitado a um valor até xxx reais. Atenção: confusão do legislador que elabora norma que mistura sentença local com jurisdição nacional. O que é local é a competência.
Classificação: com lide X sem lide. 
OBS.: com lide – jurisdição contenciosa. Sem lide – jurisdição voluntária (ou graciosa). A princípio, sem lide não é necessário ir ao judiciário. Exemplo: jurisdição voluntária - art. 1.103 e seg. CPC. Por exemplo, inventário, mesmo com testamento, tem que ir ao judiciário. Ou pelo executivo, pelo cartório, em caso, por exemplo, de inventário sem testamento ou divórcio, sem filho menor, ou consensual. 
Natureza da atividade – jurisdição voluntária (sem lide): a) atividade jurisdicional e b) atividade administrativa (majoritária).
Divisão segundo as matérias = princípios (ou características). Inércia (pois foi provocada pela ação). Relação com o princípio da correlação ou da congruência.
Divisão segundo a matéria da jurisdição:
Jurisdição comum X jurisdição especial (trabalhista, militar, eleitoral). Comum: estadual ou federal, somente para 1ª e 2ª instância. Exceção – STF e STE.
Jurisdição civil X jurisdição penal. Civil é tudo que não está na penal.
Jurisdição individual X jurisdição coletiva. Na jurisdição coletiva há uma ação coletiva. Quem move esse tipo de ação não é o indivíduo interessado, e sim pessoas previstas em lei, por exemplo, o MP (principalmente) , associações, sindicatos, ação popular – quando autores legitimados, diferenciados, especificamente previstos. Leis são várias, por exemplo: lei de ação pública, etc. OBS.: coletivo não significa ação de várias pessoas.
22 de agosto
JURISDIÇÃO – continuação
PRINCÍPIOS ou características:
- inércia - poder indireto, age mediante provocação (art.2º CPC), em regra, tem que haver a demanda. Da inércia temos o princípio da iniciativa da parte (art. 128 / 460 CPC), congruência, da correlação, da adstrição – o juiz julga o que foi pedido. A inércia está mais ou menos relacionada à jurisdição, e à congruência, ao processo, ao procedimento. Exceção: um inventário pode ser aberto de ofício, por representação, por envolver questões pecuniárias. Outro exemplo: criança e adolescente – não pode esperar. Ou seja, a regra é: tem que haver demanda para haver jurisdição. OBS. o MP, art. 127 CF/88 pode ser o autor, o único, de uma demanda. Ela está fora dos três poderes.
- natureza declaratória – em regra a natureza da jurisdição é meramente declaratória. O juiz não cria direito. O legislador elabora as leis, o direito e a sociedade as tem a sua disposição. O juiz declara o direito ALFA ou BRAVO. Existem situações em ocorrem os acordos, mas o direito já existia. Exceção: súmula vinculante – norma do judiciário.
- substitutividade – as decisões substituem as vontades das partes. O judiciário decide pelas partes. Fica a vontade do Estado. As vezes vai além e impõe o cumprimento, quando solicitado. O autor e réu apresentam as suas razões, suas vontades. O juiz não substitui apenas a vontade do réu.
- territorialidade – 1º elemento: limitação da eficácia da jurisdição,regularmente presente de forma nacional (exemplo: art. 1º CPC) (Limite da jurisdição). 2º elemento: limitação da competência de determinado órgão jurisdicional, regularmente útil apenas para distribuir as demandas, mediante uma organização judiciária local (Limite da competência). Duas funções claras: 1- a jurisdição é nacional. Por exemplo: a decisão do juiz da Ilha do Governador – réu pagar X – tem jurisdição em todo território nacional. 2- a competência é local, de acordo com a sua organização local – distribuição das ação – vários critérios locais.
Distinção entre grau de jurisdição e instância – o grau de jurisdição está relacionado com a função exercida em determinado caso. 1º grau de jurisdição ( competência originária) ou 2º grau de jurisdição (competência recursal). Por exemplo: o TJ pode estar julgando: 1- recurso de apelação (2º grau de jurisdição) ou 2- mandato de segurança – recebido pela 1ª vez ( 1ª grau de jurisdição). STF – a) mensalão – 1º grau de jurisdição – pois estavam envolvidos ministros de estado, etc. ou b) recurso – 2º grau. OBS.: nem todo recurso é de 2º grau. Instância é prévia organização administrativa ( art. 92 CF) . 2ª instância: TJ, TRT, TRT, JM. Instâncias especiais – tribunais superiores – STJ e STF.
Jurisdição como atividade é a resposta, é mais ampla, abrange a tutela. 
Jurisdição como tutela já é a proteção propriamente dita. A condenação da parte a alguma obrigação, a ingerência do estado, a provocação da satisfação de determinado direito. Tipos: tutela de obrigação de pagar. Tutela específica: fazer, não fazer e entregar coisas. Tutela antecipada – autor recebe o bem no curso do processo (chamado incorretamente de liminar). OBS.: é diferente de mandato de segurança – é um procedimento, em que podemos ter dentro uma tutela. Tutela cautelar é medida auxiliar ao processo. Visa resguardar o processo. Medida meramente instrumental. Exemplo: bloqueio dos bens de Sergio Naya no caso do Palace 2. Outro exemplo: antecipar a oitiva de uma testemunha.
Jurisdição – direito e equidade. Jurisdição de direito é o direito positivado, a jurisdição clássica, jurisprudências ( exceção: súmula vinculante – para fugir dos códigos da lei fria). Jurisdição de equidade: justiça alternativa do RS. Voltada para a aplicação da equidade – a justiça do caso concreto. A igualdade fica muito latente e menos preso ao positivado. Exemplo: arbitragem. OBS.: o conciliador e o mediador não tem jurisdição. Em uma ação de indenização pode ser aplicado a jurisdição do direito – código civil ou a jurisdição da equidade – com a aplicação de outros parâmetros. OBS.: equidade é um método de interpretação, ou seja, não se confunde com a jurisdição da equidade; significa tão somente que, como previsto,por exemplo, na LICC ao se aplicar o direito positivo, deve-se sempre buscar os fins sociais, dentro da discricionariedade que permita o caso. Exemplo de aplicação da equidade: julgar de forma mais justa possível – pena de 10 ou de 12 anos? Ou seja, ora é um método de interpretação, ora é o fim da jurisdição.
29 de agosto
JURISDIÇÃO (continuação)
MEIOS ALTERNATIVOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS (MASC) – outros instrumentos fora da clássica jurisdição estatal. OBS.: a arbitragem não é uma jurisdição pública (clássica).
AUTOTUTELA – o judiciário não decide. Solução de 1 parte imposta a outra. Solução obtida a força. Solução de 1 litigante imposta a outro. A princípio, não é admitida, pois 1 soluciona unilateralmente, como o caso da legítima defesa, para alguns autores. Outro exemplo: defesa de posse, desde que de forma proporcional.
AUTOCOMPOSIÇÃO – formas de conciliação – judicial ou extrajudicial. As próprias partes compõem as diversas formas de conciliação. 
--- RENÚNCIA (isolada) ao direito – art. 269, II (reconhece) e V (renuncia) CPC – mas tudo é renúncia. 
--- TRANSAÇÃO – art. 840 CC – renúncia recíproca – da qual 1 abre mão de sua parte. 
--- JUDICIAL – já havia um processo e o acordo é levado à juízo. Caso / exemplo C. Mas pode ser feito fora do judiciário, da audiência e , depois, é levado à juízo.
--- EXTRAJUDICIAL – acordo quando ainda não existia uma ação, não existe processo. Caso / exemplo D. OBS.: a diferença não diz respeito ao local, no judiciário ou não. OBS.: pode ocorrer de um processo extrajudicial virar judicial – para ser homologado – então, se tornou um processo judicial.
HETEROCOMPOSIÇÃO – arbitragem (além da jurisdição estatal). Um 3º imparcial julgará a lide. A lei da arbitragem é a 9.307/96. A arbitragem é particular, enquanto a jurisdição é estatal. A arbitragem só existe por que as partes assinaram uma convenção de arbitragem. Ela depende de direito que admita a transação (é diferente de direito disponível) e de partes capazes (de fato). No contrato por adesão, a arbitragem tem que estar destacada e as partes a entenderem. Exemplo: franquia. Essa convenção se faz presente de 2 formas: 1- cláusula compromissória – caso / exemplo A – nesse caso não existe o litígio ou 2- cláusula arbitral – caso / exemplo B – nesse caso a lide já aconteceu. Controvérsia: a parte pode abrir mão do judiciário? Resposta: de 1996 a 2001 – não, mas em 2002, a arbitragem é considerada constitucional. Ou seja, sim, art. 301, IX CPC.
Casos / exemplos
Em determinada fusão os contratantes incluem cláusula compromissória; (HETEROCOMPOSIÇÃO)
Em razão de uma colisão de trânsito, os envolvidos formam um compromisso arbitral; (ARBITRAGEM)
 Após o ajuizamento da ação e citação dos réus, as partes celebram acordo ou uma delas “abre mão” de todo o direito que, inicialmente, se postulavam ter; ( FORMA DE AUTO COMPOSIÇÃO - JUDICIAL)
Acordo antes da propositura da ação. ( FORMA DE AUTO COMPOSIÇÃO - EXTRA JUDICIAL)
MEDIAÇÃO – existe um 3º mediador que ajuda na composição das partes, de aproximação das partes. Não as influencia. Aplicado em direitos indisponíveis como direito de família – guarda. É diferente do conciliador qe propões sugestões, direito disponíveis e admite transação.. OBS.: mediação está mais próxima da autocomposição.
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA (CCP) na justiça do trabalho. O trabalhador não é obrigado a passar pela CCP. Ela ocorre antes da conciliação.
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVIS – pequenas cortes. As 3 leis que regulam: 1- 9.099/95 – a principal - dos juizados estaduais, não fazendária e é aplicável subsidiariamente aos demais juizados. 2- 12.153/2009 – juizados estaduais fazendários. 3- 10.259/2001 – juizados federais. Para causas de menor complexidade – de menor valor financeiro.
05 de setembro
AÇÃO
Conceito – direito subjetivo de provocação do estado-juiz, materializado, processualmente pela demanda, que se reveste de 3 elementos: quais sejam: partes, causa de pedir e pedido. Não se deve confundir tal direito com o processo, que é bem mais amplo e é caracterizado desde a distribuição da ação / demanda até a eventual satisfação da situação jurídica de vantagem desejada. Ação é um direito de demandar o estado-juiz. Processo é muito maior que a ação. É errado falar ação ordinária ( visto que é só um rito). O que se desenvolve é o processo, e não a ação, que tem rito. O que é julgado é a ação, que faz parte da tríade com jurisdição e processo. 
Distinção em relação à demanda - ação é um direito de provocar em face de alguém, mas quando é apresentado, materializado, é uma demanda. Ou seja, a demanda é a materialização do direito de ação. O direito de ação é abstrata. O que é apresentado é a demanda, que vai a juízo através do instrumento – petição inicial.
Ação em sentido material – caracteriza-se por um conjunto de atos extra-judiciais de que possa valer aquele que se entende como titular de um direito material para alcançar a sua satisfação, como um protesto de título de crédito no ofício público correspondente, uma notificação extra-judicial direcionada ao devedor (ou ao suposto devedor) ou mesmo os atos de auto tutela excepcionalmente admitidos. São atos da vida civil que o credor pode utilizar. Não está relacionada ao direito processual – não interessa no momento. OBS.: ação e demanda não temnome. Mas no CPC art. 890 e seg. existem denominações que são úteis na prática, e que não tem importância, não é fundamental. 
Elementos da ação (demanda) – art. 301, §1º a § 3º CPC. Somente esses 3 elementos tem importância para saber, por exemplo, se uma demanda é igual à outra.
- partes – autora(s) (quem pede). – ré (s) (em face de quem se perde). Pluralidade de autores e réus – litisconsórcio – art. 46 a 49 CPC. O pedido é contra o estado-juiz, em face de alguém, em relação à alguém. Ou seja, é errado dizer que a ação é contra o réu. Partes da demanda: autor e réu. Partes do processo: as partes da demanda, o estado-juiz, o MP (quando atua como fiscal da lei, na forma do art. 81 CPC) e outros interventores previstos em lei (como as intervenções de 3º previstas nos art. 50 a 80 CPC). O termo sujeito abrange o estado-juiz (presta a jurisdição), o MP (pedem a jurisdição) e os intervenientes. Os advogados, seventuários não são sujeitos do processo, não atuam no processo 
- causas de pedir – remota – fato (s) ou próxima – fundamento (s) jurídico (s). Adotada por nosso direito, pela teoria da substanciação é preciso demonstrar o fato, a fundamentação jurídica (o enquadramento jurídico para o fato – o que é, dado aquele. Não é necessária a lei. O direito é maior que a lei. A relação jurídica decorre dos fatos.
Exemplos:
	FATO
	1 – colisão de veículos
	2-pacto que estabelece obrigações / direitos
	3-concurso público pelo estado
	FUNDAMENTAÇÃO
JURÍDICA
	Dever de indenização
	Descumprimentos e deveres decorrentes
	Não nomeação / dever de nomeação
- pedido – imediato – resposta do judiciário ou mediato. 2 situações concretas:
1º - ação de indenização: pedido de condenação ao réu ao pagamento de indenização por danos morais ( pedido imediato). Imediato – situação jurídica de vantagem desejada.
2º - pedido declaratório de paternidade. Nesse caso os 2 tipos de pedido ( imediato e mediato) se confundem. Aqui a sentença basta
12 de setembro
AÇÃO (continuação)
- Cumulação de ações (ou demandas)
OBS.: partes, causas de pedir e pedido são os elementos necessários para a identificação de uma ação.
– art. 301 §§ 1º, 2º e 3º CPC – litispendência, coisa julgada – são ações com elementos iguais. Conceito: 2 ações ou mais iguais em trânsito simultaneamente em determinado juízo. OBS.: Existem casos do mesmo autor e mesmo réu – com 2 ações iguais. Coisa julgada – ação já com trânsito julgado, que não caiba recurso. 1 ou mais ações após determinada ação já com trânsito em julgado (esgotamento de todos os recursos – sem mais recursos). OBS1.: devem ser evitadas a litispendências e coisa julgada. OBS2.: se há multiplicação de qualquer 1 dos 3 elementos já existe uma cumulação.
Objetivo – a ação a ser julgada uma só vez. 
Exemplos em que não há litispendências ou coisa julgada:
2 ações de separação de um cônjuge contra o outro, simultaneamente, por razões diferentes (causas de pedir diferentes). Deveriam estar em um mesmo juízo. Caso obrigatório de reunião de ações. OBS.: se a causa de pedir fosse igual, haveria a litispendência e uma das ações seria extinta.
Caio vendeu o imóvel X a A e a B e estes, já que separadamente, compraram o mesmo bem, movem cada qual, a sua ação reivindicatória em face de Caio do imóvel X. Duas ações com causa de pedir diferentes (cada um tem o seu contrato) e nem toda parte é igual (os autores são diferentes).
Vítimas do Palace 2 que movem ações individuais de indenização em fece da construtora. As lesões em massa geram essa situação.
Cumulação subjetiva (aqui o elemento é a parte) – significa cumulação de pessoas em um mesmo processo – litisconsórcio – mais de um autor ou réu. 
Cumulação objetiva – quando temos os elementos: causa de pedir e/ou pedido. Ex.: ação de despejo por 2 causas de pedir: uma pelo não pagamento e outra por usar o imóvel para fim comercial. Outro exemplo: sujeito foi atropelado e ficou com lesão no rosto vários pedidos: um – indenização por dano moral e outro – indenização por dano estético – de acordo com a súmula 387 STJ é lícita essa cumulação.
Espécies de cumulação objetiva:
Cumulação simples – é aquela em que os pedidos / causa de pedir são julgados independentemente, sem que 1 influencie no resultado do outro. Ex.: indenização por dano moral e indenização por dano estético. Outro exemplo: falta de pagamento e dano material. O juiz julga um independente do outro.
Cumulação sucessiva – aquela em que se tem mais de um pedido e partes e deles somente será conhecida se a outra parte da demanda for acolhida. Exemplo: reconhecimento de paternidade cc (combinada com) alimentos. Ou: funcionário solicita reconhecimento jurídico e indenização. 
Cumulação eventual ou subsidiária – parte da demanda somente é analisada se um ou mais pedidos não forem acolhidos. Por exemplo: consumidor que pleitea a restituição de cheques pré datados ou o dinheiro equivalente. Também aquele que pleitea determinado bem e subsidiariamente, caso não seja fabricado, pede o valor em dinheito equivalente. O demandante se dá uma 2ª chance: 1 – querer a restituição do cheque, 2 – mas se não for possível – querer o valor em dinheiro. Isso é diferente de cumulação, temos aqui um concurso de ações – idéia de opções. Significa que temos mais de uma ação (demanda) para a solução de uma única lide. Por exemplo: o CDC oferece 3 opções e o demandante escolhe a sua opção. Essas opções são apresentadas antes do ajuizamento. 
- Condições – art. 3º, 6º e 267, VI, CPC
-------legitimidade – legitimada para a causa (legitimidade ad causam)
Considerada por exemplo pelo José Carlos Barbosa Moreira como a pertinência subjetiva da ação, o que significa se exigir dela que 1 das situações seguintes esteja presente:
Os titulares da relação jurídica material sejam aqueles que compõem os pólos ativos e passivos da demanda. Essa é a legitimidade ordinária, tradicional, comum. São aqueles que fazem parte do processo 
Quem compõe os referidos pólos ainda que não sejam, ou sejam, os verdadeiros titulares do direito, tenham autorização legal para fazerem parte da demanda. Essa é legitimidade extraordinária, situação em que, quem não faz parte da lide, ainda assim tem legitimidade para mover a ação. Exemplo: associação de moradores do Palace 2 – a associação não estava na lide. Exemplo de autorização legal: art. 1º da lei 4717/65 (lei de ação popular), art. 5º da lei 7.437/85 (lei de ação civil pública) e art. 82 do CDC. Ocorre uma substituição processual, a coletividade substituída pelo sindicato, defensoria pública, etc.
OBS.: 1- o art. 6º CPC fundamenta as situações citadas acima. 2- Legitimação significa fazer parte da ação como autor ou réu. Ser legítimo é estar autorizado por lei. 3- autor legítimo é diferente de representante, por exemplo: a mãe de um filho menor ( está presente). 4 – o defensor ora é advogado, ora é autor, nas ações coletivas. 5- não confundir a substituição processual em regra decorrente da legitimidade extraordinária (atuar em nome próprio em defesa de direito alheio, como excepcionalmente autorizado pelo art. 6º do CPC) com a representação, hipótese em que um terceiro atua não em nome próprio, mas sim em nome do representado, como o responsável pelo incapaz ou o advogado.
19 de setembro
------- interesse de agir (utilidade / ação é útil.) – art. 267,VI CPC (condição à análise ou apreciação do mérito da demanda. OBS.: mérito é acolhimento ou rejeição – quando o mérito é julgado, demanda procede ou não). Tem que ter necessidade e adequação.
Necessidade (essencialidade da via jurisdicional para obtenção da vantagem jurídica desejada). Exemplo: inventário: 2 formas para alcançar a vantagem jurídica desejada – 1 forma jurídica e 1 outra extra judicial (dependendo do caso).
Adequação – escolha da via – procedimento adequado – escolha do caminho adequado – a via tem ser adequada. Exemplo: cobrar 100 SM – não pode ser via juizado especial (federal é até 60 SM e estadual é até 40 SM) 
-------- possibilidade jurídica – previsão em abstrato da ação apresentada na ordem jurídica brasileira / aplicável.Exemplo: indenização – em abstrato é possível no Brasil – sim. OBS.: 1- a teoria da asserção está por traz da possibilidade jurídica. Exemplo: solicitar para agredir alguém – não. 2- no art. 3º CPC não consta essa condição. Teoria da asserção – a apreciação das sanções segundo a assertiva (afirmação) das partes, caso contrário não se analisam as provas.
- Teorias da ação – evolução:
a) concreta – só havia a ação se o próprio direito material também existisse. Ação e direito material se confundiam.
b) abstrata – ação existe independentemente da existência do direito material. OBS.; ação é o direito de provocar o direito material. É o que mais se aproxima do nosso, pois qualquer um pode acionar o juízo. Aplicamos a ação como incondicional. 
c) eclética – abstrata com o preenchimento de requisitos. É a adotada atualmente. A ação tem que preencher requisitos mínimos: legitimidade, interesse de agir e possibilidade jurídica. Caso contrário, será considerada arbitrária – art. 267 caput CPC – extingue-se o processo sem resolução de mérito, ou seja, o direito material não será apreciado. Ação foi proposta, mas, não foi adiante.
OBS.: Pela teoria da asserção a apreciação das condições segundo a assertiva (afirmação) das partes – não se analisam as provas. Legitimidade – são aqueles que estão indo ao processo. Exemplo: locatário A em face do locador B – juiz analisa segundo a assertiva. Se o juiz verifica que A não é o locatário, as condições não estão sendo preenchidas. O juiz apenas reconhecerá uma carência de ação (as condições não são preenchidas) se pela própria assertiva do autor, verifica a falta de algumas condições, como por exemplo: se o demandante já disser na inicial de uma indenização que ele não é a vítima ( a princípio, isso já seria uma ilegitimidade). Em caso de instrumentalidade e urgência, é aceita uma exceção para à condição – legitimidade – como foi o caso do técnico Ricardo Gomes. Quando o juiz verifica as condições, ele julga o mérito

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