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Sífilis

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 Treponema pallidum, bactéria Gram-negativa, do grupo das espiroquetas. 
 O período de incubação é de 10 a 90 dias. 
 A transmissão se dá, quase que exclusivamente, por contato, principalmente 
sexual, com pacientes com lesões genitais ativas. 
 Na sífilis congênita, ocorre por meio da via hematogênica. 
Obs: O tratamento não confere imunidade, podendo-se contrair a infecção 
toda vez que houver exposição. 
 Tem duas classificações 
1. De acordo com o tempo de infecção: 
a. Sífilis adquirida recente (menos de 1 ano de evolução) 
b. Sífilis adquirida tardia (mais de 1 ano de evolução 
2. De acordo com as manifestações clinicas da sífilis: 
a. Sífilis primária 
b. Sífilis secundária 
c. Sífilis latente 
d. Sífilis terciária 
o Também conhecida como cancro duro. 
o Surge entre 1 a 3 semanas (pode chegar a 3 meses) após contágio 
(geralmente pele lesada ou mucosa) 
o Caracteriza-se por úlcera única, indolor, endurecida, circular, medindo 1 a 2 
cm de diâmetro, com fundo liso e limpo, bordas infiltradas e cor de carne 
Obs: Ela pode se localizar na vulva (nos grandes lábios, pequenos lábios, 
fúrcula vaginal), mucosa vaginal e anal, no colo do útero e também na mucosa 
oral. 
 
o Geralmente é acompanhada de enfartamento ganglionar regional (bulbão 
sifilítico) – (processo inflamatório nos linfonodos) – que é indolor, móvel, sem 
sinais flogisticos, que aparecem de 1 a 2 semanas após o cancro. 
o Persistem por 6 a 7 semanas e desaparecem espontaneamente. 
o Após tratamento, cura rapidamente e deixa de ser infectante em torno de 24 
horas. 
o Surge 6 semanas a 6 meses após o contagio (geralmente 4-8 semanas após 
o cranco) e duram de 3 a 12 semanas. 
o Caracteriza-se por lesões polimorfas, como as roséolas (pápulas ou lesões 
planas eritematosas que acometem principalmente o tronco) e as sifílides 
(lesões papuloerosivas, postulosas e hipertróficas, que acometem as 
cavidades oral e genital, as palmas das mãos e plantas dos pés). 
o A confluência das lesões papulosas forma placas secretantes e com muitos 
parasitas, denominadas condiloma plano ou lata. 
o Pode vir acompanhada de febre, mal-estar, cefaléia, adinamia, aumento dos 
linfonodos palpáveis presentes em região cervical posterior, axilar, inguinal e 
femoral. Mais raramente observa-se acometimento hepático, quadros 
meníngeos e comprometimento ocular (uveíte). 
o As lesões desaparecem entre 4-12 semanas, sem cicatrizes. 
o Nesse estágio da doença, há resposta imune significativa, com aumento da 
produção de anticorpos contra o treponema. Esses anticorpos circulantes 
resultam em maiores títulos nos testes treponêmicos e implicam em resultados 
reagentes nos testes treponêmicos. 
 
 
 
o Apresenta ausência de sinais e sintomas. 
o Diagnóstico é feito pela sorologia positiva. 
o Inicia quando desaparecem as lesões cutâneas do secundarismo e persiste 
até que surjam manifestações terciárias; 
o Pode ser recente se tiver menos de 1 ano ou tardia se tiver mais de 1 ano 
ou tempo indeterminado 
o Apresenta manifestações tardias e raras decorrentes de complexos 
imunológicos. 
o Pode manifestar-se manifestações cutâneas (lesões gomosas e nodulares) 
que aparecem em até 1 ano ou após longo intervalo de 10 a 30 anos. 
 Vão ocorrer principalmente na pele, no tecido celular subcutâneo ou no 
osso, mas também pode ocorrer nas vísceras, principalmente no fígado. 
o Pode ter também lesões cardiovasculares, principalmente aneurisma aórtico, 
insuficiência aórtica e estenose coronariana. 
o As manifestações do sistema nervoso central (SNC) geralmente são tabes 
dorsalis, mielite transversa (inflamação da medula espinhal) e demência. 
o Métodos: campo escuro, coloração de lâmina ou imunofluorecência direta. 
o Servem para diagnóstico das lesões em atividade como cancro duro, 
condiloma plano, sifílides e sífilis congênita precoce, já que na fase precoce 
ainda não houve tempo para produção de anticorpos. 
o A microscopia de campo escuro é padrão-ouro no diagnóstico de sífilis, 
porém raramente está disponível (faz-se a pesquisa direta do Treponema 
através de material colhido de raspagem da lesão primária). 
a) Reações não treponêmicas (testes reagínicos não específicos): VDRL, reagina 
plasmática rápida (RPR) 
b) Reações treponêmicas: teste de imobilização do treponema (TPI), teste de 
absorção fluorescente contra treponema (FTA-ABS), hemaglutinação para 
treponema pallidum (TPHA), enzimaimunoensaio (Elisa), testes 
imunocromatográficos (TRs) 
o TRs: fácil execução, resultado Maximo em 30 minutos. Podem ser feitos com 
amostra de sangue total arterial ou venoso. 
 Falsos positivos: encontrados em doenças autoimunes, viroses, parasitoses, 
infecção bacteriana, hanseníase, drogadição, gestação e neoplasias. 
 Os testes treponêmicos detectam anticorpos específicos produzidos pela 
infecção pelo T. pallidum. A reatividade indica que o usuário teve contato 
com esta em alguma época de sua vida, desenvolvendo anticorpos 
específicos. Na maioria das vezes permanecem positivos mesmo após 
tratamento. 
 VDRL: mais utilizado. Torna-se positivo de 30 a 50 dias após a inoculação. 
Utilizado em todos os casos, exceto na sífilis primária, podendo ser realizado 
no soro ou no líquido cerebroespinhal. Resultado negativo não exclui 
diagnóstico de sífilis primária. 
1) Se há suspeita de sífilis solicita um VDRL quantitativo (diluição mínima até 
1:16) como rastreamento. 
2) Se der positivo é necessário confirmação com teste treponêmico (geralmente 
FTA-ABS) 
 
 O FTA-ABS é considerado o teste padrão ouro entre os treponêmicos. 
Geralmente é o primeiro teste a ficar positivo após infecção; pode identificar 
sífilis primária incipiente, pois aparece precocemente com o cancro duro. 
Uma vez positivo, sempre positivo, sendo assim, não diferencia nova infecção 
de um paciente que já teve história de sífilis. 
 Os testes Elisa e suas variações, como o método de quimioluminescência são 
testes troponêmicos que utilizam antígenos recombinantes G de T.palliidum 
fixados em uma fase sólida. Os anticorpos presentes na amostra do usuário 
de ligarão a esses antígenos. 
 
Obs: o LCS (liquido cerebroespinhal) deve ser sempre avaliado quando houver 
sinais e sintomas neurológicos ou oftálmicos, sífilis terciária, falha de tratamento, 
paciente anti-HIV+, VDRL que apresenta altos títulos e tratamento não penicilínico 
em sífilis tardia 
Obs: o tratamento tem duração de 14 dias para sífilis recente e de 28 dias para 
sífilis tardia. 
 
 A penicilina é o único fármaco conhecido efetivo para prevenir a transmissão 
materno-fetal e tratar a infecção fetal 
 Sempre se deve tratar o parceiro e recomenda-se abstinência sexual até 
comprovar a cura. 
 O controle pós tratamento deve ser realizado a cada 60 dias por meio do 
VDRL e mensalmente nas gestantes. 
 Se houver reinfecção, a titulação deverá aumentar pelo menos duas titulações 
(ex: de 1:4 para 1:16) 
 É necessário realizar novo tratamento quando persistirem ou surgirem novos 
sinais da doença, quando houver aumento de pelo menos duas titulações e 
quando um título alto de uma prova não treponêmica não decrescer em um 
quarto ao longo de 1 ano. 
Obs: a avaliação do LCS e o retratamento são necessários quando ocorre 
aumento de 4 vezes na titulação, quando o teste não treponêmico inicial for > 
1:32 e este não declinar em 12 a 24 meses ou se existirem sinais ou sintomas da 
doença. 
 
 
 
 Para prevenir essa reação de Jarich-Herxheimer pode-se administrar 40 mg de 
metilpredinisolona 30 minutos antes da penicilina 
 
 
 
Referências 
a) Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT). Atenção Integral às 
Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Ministério da Saúde 
2015 
b) Rotinas em ginecologia. 7º edição. Fernando Freitas e colaboradores;

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