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1 Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII ANATOMIA – TBL ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL A coluna vertebral apresenta quatro curvaturas: cervical, torácica, lombar e sacral. As curvaturas torácica e sacral (cifoses) são côncavas anteriormente. São curvaturas primárias, ou seja, curvaturas que se desenvolvem durante o desenvolvimento fetal. As curvaturas cervical e lombar (lordoses) são côncavas posteriormente. São curvaturas secundárias, ou seja, começam a se desenvolver no período fetal e se tornam evidentes no período da lactância. A lordose cervical torna-se proeminente quando a criança mantém a cabeça ereta. A lordose lombar torna-se evidente quando a criança começa a andar e admite a postura ortostática. As formas variadas do disco intervertebral produzem as curvaturas da coluna vertebral. VÉRTEBRAS CERVICAIS Nós temos 7 vértebras cervicais = C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7. C1= ATLAS C2=AXIS C3 A C5 = processo espinhoso curto e bífido C6 e C7 = processo espinhoso longo C6 processo espinhoso bífido (variação) e longo. C6 tubérculo carótico. C2 é a vértebra mais forte, com a presença do dente proeminente. C1 não tem processo espinhoso, mas tubérculo anterior e posterior. Maiores forames vertebrais. Forame transversário assimétrico em C7. Os discos intervertebrais são mais espessos na região lombar e cervical. E mais finos na região torácica superior. As articulações uncovertebrais estão situadas entre C3 a C7 (Fendas de Luschka). LIGAMENTOS O ligamento longitudinal anterior limita a extensão da coluna → é o único que faz isso. O ligamento longitudinal posterior limita a hiperflexão da coluna vertebral. E protege a coluna de herniações posteriores do núcleo pulposo do disco intervertebral. Ligamento amarelo = se situa entre as lâminas. Serve para impedir a flexão abrupta da coluna vertebral e evitar lesão aos discos intervertebrais. Ligamento interespinhal = está entre processos espinhosos. Ligamento supraespinhal funde-se com o ligamento nucal. 2 Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII Ligamento intertransversário = entre processos articulares transversos. COSTELAS a) Costela I Seu corpo é mais largo e quase horizontal. É a mais curta e a mais curva das sete costelas verdadeiras. Tem uma única face articular na cabeça, que vai se articular com T1. Apresenta dois sulcos para os vasos subclávios, separados pelo tubérculo do músculo escaleno anterior, que é o local de inserção deste mesmo músculo. Resumindo: Curta, curva, larga e quase horizontal + articula-se com T1 em sua única face articular que se encontra na cabeça + tem dois sulcos para os vasos subclávios. b) Costela II É mais longa e mais fina que a costela I. Tem duas faces articulares que vão se articular com T1 e T2. Possui a tuberosidade do músculo serrátil anterior, que é o local de origem deste mesmo músculo. c) Costelas de X a XII Possuem apenas uma face articular, que se articula com a vértebra de número correspondente. d) Costelas XI e XII São curtas e não possuem colo e nem tubérculo. VÉRTEBRAS TORÁCICAS Nós temos 12 vértebras torácicas. As vértebras torácicas possuem fóveas costais bilaterais geralmente em pares, uma superior e outra inferior → vão se articular com as cabeças das costelas. 3 Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII Possuem fóvea costal nos processos transversos para se articular com os tubérculos das costelas, menos nas duas ou três vértebras torácicas inferiores. Os processos espinhosos são longos com inclinação inferior. A 1ª costela vai se articular apenas com a 1ª vértebra torácica → a 1ª vértebra torácica tem a fóvea costal superior para se articular com a 1ª costela e a fóvea costal inferior para se articular com a 2ª costela. T10 tem apenas um par bilateral de fóveas costais (inteiras), localizadas em parte no corpo e em parte no pedículo T11 e T12 também têm apenas um par de fóveas costais (inteiras), localizadas em seus pedículos + não têm fóvea costal do processo transverso. ORIGEM, INSERÇÃO, INERVAÇÃO E FUNÇÃO DOS MÚSCULOS 4 Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII PLEXO BRAQUIAL O plexo braquial é formado pelas raízes anteriores dos segmentos medulares de C5-T1. Ele atravessa os músculos escaleno anterior e médio, junto com a artéria subclávia e passa abaixo da clavícula. As raízes de C5 + C6 se juntam e formam o tronco superior. A raiz c7 continua sozinha para a formação do tronco médio. As raízes C8 + T1 se juntam para formar o tronco inferior. O tronco emite ramos, que formarão fascículos 5 Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII O fascículo lateral é formado pela divisão anterior do tronco superior e a divisão anterior do tronco médio O fascículo posterior é formado pelas divisões posteriores do tronco superior, médio e inferior. O fascículo medial é formado pela divisão anterior do tronco inferior. O fascículo posterior emite os nervos radial e axilar, que vão inervar a parte posterior do membro superior (músculos extensores) Os fascículos lateral e medial vão inervar a parte anterior do membro superior. São 05 os nervos terminais do plexo braquial: Nervo músculo cutâneo, Nervo Axilar, Nervo Radial, Nervo Mediano e Nervo Ulnar. TÚNEL DO CARPO O túnel do carpo ou túnel carpal é um túnel na anatomia do punho humano, formado pelos ossos carpais. Tendões dos seguintes músculos: flexor profundo dos dedos (4 tendões) flexor superficial dos dedos (4 tendões) flexor longo do polegar (1 tendão) Algumas fontes incluem o flexor radial do carpo, no entanto é mais preciso afirmar que ele percorre no retináculo dos flexores, que cobre o túnel do carpo. Nervos: Nervo mediano entre os tendões do músculo flexor profundo dos dedos e músculo flexor superficial dos dedos. PELVE Pelve maior é a pelve falsa Pelve menor é a pelve verdadeira PLEXO LOMBAR O ramo ventral de L1 divide-se nos nn.ilio-hipogástrico e ílio-inguinal. O ramo ventral de L1 fornece um ramo que se une a outro ramo de L2 para formar o n. gênito- femoral. Os ramos ventrais de L2,L3 E L4 dividem-se em partes anterior e posterior. As partes posteriores dos ramos de L2,L3 e l4 se unem para formar o n. femoral. Os ramos das partes posteriores de L2 e L3, constituem o n. cutâneo lateral da coxa. 6 Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII As partes anteriores de L2, L3,L4 se unem para formar o n.obturatório. O ramo ventral de l4 e l5 se unem para formar o tronco lombo-sacral. O TLS se unem aos ramos de S1,S2 E S3 para formar o n. isquiático. Ramos de S2,S3,S4, se constituem no n. pudendo. Ramos S1,S2 e S3 se unem no n.cutâneo posterior da coxa. Ramos de L4,L5 e S1 formam o n.glúteo superior. Ramos de L5,S1 e S2 formam o n.glúteo inferior. IMAGENS – LIGAMENTOS + ORIGEM/INSERÇÃO DE MÚSCULOS 7 Esther Perinni Lopes – Medicina UVV XXVIII
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