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A. O relato refere-se a intoxicação aguda por um íon presente no enxaguatório bucal ingerido pelo menino. Que íon é esse e de que forma ele interfere na glicólise celular?
· Fluoreto de Sódio.
· Interfere no transporte. Esse inibe a enzima enolase, da via glicolítica (responsável pela conversão de 2-fosfoglicerato em fosfoenolpiruvato). Dessa forma pela intoxicação de NaF no paciente, ele deixou de realizar a nona reação da glicólise.
· O fluoreto de sódio inibe enolase (da via glicolítica) e isso impede a formação do piruvato, gerando então menos energia para o corpo, podendo causar dificuldades cardio respiratórias.
B. Quando presente em tubos de coleta, o mesmo íon discutido acima mantém a qualidade da amostra de sangue de pacientes. Por quê?
O fluoreto de Sódio é um inibidor glicolítico, por isso esse dentro do tubo impede que as células degradem essa glicose, mantendo a qualidade da amostra. 
· Com a inibição da enolase, que é uma enzima da via glicolítica, pelo fluoreto, a via glicolítica cessa e não ocorrer mais a produção de ATP, inibindo as enzimas regulatórias iniciais da via.
· EDTA com Fluoreto é usado na coleta de sangue total tornando-o não coagulável, impedindo fenômenos de glicólise graças à presença do íon Fluoreto. O EDTA funciona como anticoagulante bloqueando o cálcio ionizado através de reação química com formação do complexo insolúvel EDTA-Ca.
· No paciente: sem via glicolítica - falta ATP - fraqueza.
· No tubo de coleta de sangue: sem via glicolítica - glicose conservada para quantificação da glicemia.
Sem via glicolítica, a glicose fica conservada para a quantificação da glicemia. A ausência de núcleo nos eritrócitos impossibilita a síntese proteica, por não poder oxidar gorduras pois precisa de mitocôndrias. O eritrócito conta exclusivamente com a glicose sanguínea como combustível. O metabolismo da glicose nos eritrócitos é inteiramente anaeróbico, sendo compatível com o papel primário dos eritrócitos no transporte e liberação de O2, preferencialmente a sua utilização.

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