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Técnicas Vocais para Terapia de Voz

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Prévia do material em texto

Técnicas Vocais para 
Terapia de Voz 
Comitê de Voz Clínica do Departamento de Voz da SBFa 
 
 
Autores 
Ana Cristina Côrtes Gama 
Ana Flávia Rodrigues da Silva 
Júlia da Silva Pacheco 
Luana Curti 
Rosiane Yamasaki 
Realização 
 
 
Apoio 
 
 
 
 
Nota dos autores 
 
Os autores e editores deste material envidaram esforços para consultar a 
literatura nacional e levantar informações, de forma cuidadosa, aceitas até o 
momento desta publicação pelos profissionais da área de voz. Contudo, esta 
pesquisa bibliográfica não pretende ser uma revisão totalmente completa da 
literatura. 
 
O conteúdo desta publicação é destinado a fonoaudiólogos. O mesmo não 
deve ser usado de forma isolada e não deve substituir a decisão clínica 
individualizada a cada paciente. 
 
 
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia – SBFa 
Diretoria Biênio 2008/2009 
Presidente: Fernanda Dreux Miranda Fernandes 
Vice-presidente: Ieda Chaves Pacheco Russo 
1ª Diretora Científica: Ana Luiza Gomes Pinto Navas 
2ª Diretora Científica: Beatriz de Castro Andrade Mendes 
1ª Secretária: Ana Teresa Brandão de Oliveira e Britto 
2ª Secretária: Zuleica Antônia de Camargo 
1ª Tesoureira: Zelita Caldeira Ferreira Guedes 
2ª Tesoureira: Camila Queiroz de Moraes S. Di Ninno 
Diretoria Executiva do Departamento de Voz da SBFa - 2008/2009 
Mara Behlau - Coordenadora 
Juliana Algodoal - Secretária 
Comitê Voz Clínica 
Ana Cristina Côrtes Gama - Coordenadora 
Glaucya Madazio - Vice-coordenadora 
Miriam Moraes - Secretária executiva 
Comitê Voz Profissional 
Iára Bittante de Oliveira - Coordenadora 
Anna Alice de Almeida - Vice-coordenadora 
Thais Raize - Secretária executiva 
Comitê Fononcologia 
Ingrid Gielow - Coordenadora 
Irene de Pedro Netto - Vice-coordenadora 
Sayuri Tutya - Secretária executiva 
Articuladores Regionais 
Deborah Feijó - 1ª região 
Ana Elisa Moreira-Ferreira - 2ª região 
Maria Aparecida Stier - 3ª região 
Leonardo Lopes - 4ª região 
Maria Lúcia Torres - 5ª região 
Carolina Anhoque - 6ª região 
Maria Elza Dorfman - 7ª região 
Eduardo Magalhães - 8ª região 
 
 
Diretoria Biênio 2010/2011 
Presidente: Mara Behlau 
Vice-presidente: Dóris Ruthi Lewis 
1ª Diretoria Científica: Jacy Perissinoto 
2ª Diretoria Científica: Letícia Lessa Mansur 
1ª Diretora Secretária: Vera Lúcia Ferreira Mendes 
2ª Diretora Secretária: Vera Lúcia Garcia 
1ª Diretora Tesoureira: Maria Juliana Amatuzzi de Oliveira Algodoal 
2ª Diretora Tesoureira: Daniela Regina Molini Avejonas 
Diretoria executiva do Departamento de Voz da SBFa - Biênio 2010/2011 
Ingrid Gielow - Coordenadora 
Glaucya Madazio - Secretária 
Marina Padovani (2010) e Carolina Anhoque (2011)- Articuladora Nacional 
Sabrina Paes - Secretária Assistente 
Gisele Oliveira (2010) e Marcia Menezes (2011)- Comissão de Eventos 
Maíra Padilha - Apoio à Comissão de Eventos 
Fabiana Zambon – Tesoureira 
Comitê Voz Clínica 
Ana Cristina Côrtes Gama - Coordenadora 
Rosiane Yamasaki - Vice-coordenadora 
Luana Curti – Secretária 
Comitê Voz Profissional 
Iára Bittante - Coordenadora 
Anna Alice Almeida - Vice-coordenadora 
Ana Cláudia Guerrieri - Secretária 
Comitê Fononcologia 
Lica Arakawa - Coordenadora 
Ana Paula Brandão - Vice-coordenadora 
Jéssica Kim - Secretária 
Articuladores Regionais 
Deborah Feijó - 1ª Região 
Sandra Oliveira - 2ª Região 
Ana Paula Leite - 3ª Região 
Neuza Sales - 4ª Região 
Dianete do Valle - 5ª Região 
Letícia Caldas Teixeira - 6ª Região 
Débora Brum - 7ª Região 
Eduardo Magalhães - 8ª Região 
 
 
Índice 
1) Apresentação.................................... ................................................. 01 
2) Introdução ..................................... .................................................... 02 
3) Método .......................................... ..................................................... 03 
4) Técnica de Sons Nasais .......................... ......................................... 07 
5) Técnica de Sons Fricativos ...................... ........................................ 09 
6) Técnica de Sons Vibrantes....................... ........................................ 11 
7) Técnica de Som Basal ............................ .......................................... 14 
8) Técnica de Som Hiperagudo ...................... ..................................... 17 
9) Técnica da Voz Salmodiada ....................... ...................................... 19 
10) Técnica de Leitura Somente de Vogais........... ................................ 21 
11) Técnica de Sobrearticulação.................... ........................................ 22 
12) Técnica Mastigatória........................... .............................................. 24 
13) Técnica de Fonação Inspiratória ................ ..................................... 26 
14) Técnica do Sussurro ........................... ............................................. 28 
15) Técnica de Messa di Voce ................................................................ 30 
16) Técnica de Firmeza Glótica ..................... ......................................... 31 
17) Técnica de Sniff ................................................................................. 33 
18) Técnica de Sopro e Som Agudo ................... ................................... 34 
19) Técnica do Estalo de Língua Associado ao Som Na sal .................35 
20) Técnica do Espaguete .......................... ........................................... 36 
21) Técnica do “b” Prolongado...................... ........................................ 38 
22) Técnica de Controle de Ataques Vocais .......... ............................... 40 
23) Técnica de Esforço ............................ .............................................. 42 
24) Técnica de Deglutição Incompleta Sonorizada .... .......................... 44 
25) Técnica de Sons Disparadores ................... ..................................... 45 
26) Técnica de Mudança de Posição de Cabeça com Son orização.... 46 
 
 
27) Técnica de Movimentos Cervicais................ ................................... 47 
28) Técnica de Manipulação Digital da Laringe ...... .............................. 49 
29) Técnica de Manobras Musculares ................. .................................. 51 
30) Técnica de Massageador Associado à Sonorização Glótica ........ 53 
31) Técnica de Rotação de Língua no Vestíbulo ...... ............................ 54 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 1 
Apresentação 
Quando abordamos o tema terapia de voz, há várias linhas filosóficas, 
abordagens terapêuticas e alguns métodos descritos. Existem técnicas que foram 
utilizadas muitas vezes com sucesso na clínica, antes de serem descritas e estudadas, 
e existem técnicas que surgiram a partir do raciocínio fisiológico. Mesmo assim, ainda é 
escassa, na especialidade de Voz, a prática baseada em evidências. 
Enquanto os pesquisadores buscam investir em estudos que fundamentem a 
prática clínica, o profissional que se dedica à clínica da voz atua em sua prática, muitas 
vezes sem conhecimento da fundamentação teórica das estratégias que utiliza, outras 
vezes com dúvidas em relação à aplicação das técnicas. 
 Por sugestão dos associados da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia – 
SBFa, em um esforço do comitê de Voz Clínica do Departamento de Voz desta 
Sociedade e da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, buscou-se oferecer 
um material de consulta para os fonoaudiólogos interessados ou Especialistas em Voz. 
Assim sendo, na gestão 2008-2009, o Comitê de Voz Clínica iniciou o projeto de 
levantar na literatura nacional as técnicas descritas para a terapia de voz, organizando-
as e apresentando um filme para ilustrar a execução das técnicas vocais e a fisiologia 
da fonação durante a execução dos exercícios. 
O trabalho se estendeu até o Congresso de Fonoaudiologia de 2011, e o 
resultado desse esforçoé o presente DVD, uma interessante fonte de referência prática 
para o Especialista em Voz. Pressupõe-se que quem o consultar tenha noções básicas 
de terapia vocal – o que não impede o aproveitamento do material por estudantes de 
Fonoaudiologia. 
Como o conhecimento é dinâmico, reconhecemos e imaginamos que esta é a 
primeira versão de um material que poderá ser continuamente revisado e 
complementado sob o cuidadoso preparo de seus autores, as gestoras e colaboradores 
do Comitê de Voz Clínica. 
Departamento de Voz da SBFa 
Ingrid Gielow e Glaucya Madazio – gestão 2010-2011 
Mara Behlau e Juliana Algodoal – gestão 2008-2009 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 2 
Introdução 
Este trabalho é resultado de um projeto do Comitê de Voz Clínica do 
Departamento de Voz da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa) com o apoio 
da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da TV UFMG. 
Apresentamos a descrição teórica e imagens de 28 técnicas vocais 
selecionadas, com o intuito de servir como uma ferramenta didática e de consulta da 
literatura nacional, aos fonoaudiólogos interessados na clínica de voz. 
Para que tal projeto fosse realizado, a colaboração de vários parceiros e colegas 
foi fundamental. Agradecemos em especial à fonoaudióloga Luciana Vianello pela 
realização das técnicas vocais, às colegas Letícia Caldas Teixeira e Iara Bassi e ao 
otorrinolaringologista Marco Aurélio Rocha Santos pelas preciosas sugestões. 
Ana Cristina Côrtes Gama1 
Ana Flávia Rodrigues da Silva2 
Júlia da Silva Pacheco2 
Luana Curti3 
Rosiane Yamasaki4 
 
(1) Fonoaudióloga doutora especialista em voz, coordenadora do Comitê de Voz Clínica do 
Departamento de Voz da SBFa, professora Associada do Departamento de Fonoaudiologia da UFMG. 
(2) Graduanda do Curso de Fonoaudiologia da UFMG. 
(3) Fonoaudióloga especializanda em voz pelo Centro de Estudos da Voz, secretária do Comitê 
de Voz Clínica do Departamento de Voz da SBFa. 
(4) Fonoaudióloga doutora especialista em voz, secretária do Comitê de Voz Clínica do 
Departamento da SBFa, professora do Centro de Estudos da Voz. 
 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 3 
 
Método 
Para seleção das técnicas vocais apresentadas, foi realizada uma pesquisa 
sistemática da literatura nacional. A primeira etapa dessa pesquisa consistiu na busca 
de artigos científicos dos últimos 20 anos publicados nas seguintes bases de dados 
eletrônicas: Bireme, Lilacs, Medline, Pubmed e Scielo, até a data limite de 30 de abril 
de 2010. 
A busca por artigos foi feita por meio dos descritores: voz, distúrbios da voz e 
fonoterapia. Cada descritor foi pesquisado separadamente. 
 Como critérios de inclusão, os artigos precisavam apresentar a análise do efeito 
do exercício na produção vocal e/ou na qualidade da voz, ou seja, os artigos 
precisavam apresentar as técnicas vocais e seus resultados. Foram considerados 
critérios de exclusão os artigos que apenas mencionavam a utilização das técnicas 
vocais sem analisar seu efeito e os artigos que mencionavam métodos para tratamento 
vocal. Os métodos foram excluídos, uma vez que, para a utilização dos mesmos são 
necessários treinamentos e certificações, além da possibilidade de composição de 
diversas técnicas. 
Quadro 1: Distribuição numérica dos artigos científicos sobre técnicas vocais e seus resultados 
encontrados nas bases eletrônicas consultadas. 
 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 4 
Na primeira etapa da revisão sistemática da literatura foram selecionados 43 
artigos e, destes, 32 foram excluídos por aparecerem em mais de uma base de dados, 
restando apenas 11 artigos (Quadro 1). 
Deu-se prosseguimento para a busca nos anais dos Congressos de 
Fonoaudiologia da SBFa dos últimos cinco anos. Nesta etapa consultaram-se 555 
trabalhos da área de voz e 21 foram selecionados, seguindo os critérios mencionados 
anteriormente (Quadro 3). 
Quadro 3: Distribuição numérica dos trabalhos sobre técnicas vocais e seus resultados 
publicados nos anais dos Congressos de Fonoaudiologia promovidos pela SBFa entre 2005 e 2009. 
 
 
A seguir, pesquisou-se o CD desenvolvido pelo Departamento de Voz da SBFa: 
“Teses de Voz de 1984 a 2009”. Nesta fase consultaram-se 238 trabalhos e nove foram 
selecionados (Quadro 4). 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 5 
Quadro 4: Distribuição numérica das teses e dissertações produzidas anualmente. 
Fonte:Sociedade Brasieira de Fonoaudiologia – SBFa, 2009. 
 
Ao final desta pesquisa sistemática da literatura nacional, obteve-se um total de 
4.158 trabalhos pesquisados, sendo apenas 41 selecionados por apresentarem a 
descrição das técnica(s) vocal(is) selecionadas e seus resultados . 
Como a pesquisa final demonstrou um número reduzido de trabalhos 
selecionados, optou-se por pesquisar também as técnicas vocais presentes em livros 
nacionais da área. Foram escolhidos 13 livros, no período de 1995 a 2008. No Quadro 
5 pode-se verificar a distribuição numérica dos trabalhos selecionados, de acordo com 
a origem das fontes consultadas, totalizando 54 trabalhos selecionados. 
Quadro 5: Distribuição numérica dos trabalhos selecionados. 
 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 6 
Após a revisão sistemática da literatura, uma fonoaudióloga foi filmada durante a 
execução das técnicas vocais selecionadas, sendo orientada pela gestora do comitê de 
Voz Clínica do Departamento de Voz da SBFa. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 7 
 
Técnica Vocal 
Técnica de Sons Nasais 
Os sons nasais são utilizados para reduzir o esforço laríngeo e difundir a 
ressonância no trato vocal. Ao se realizar o som nasal, ocorre dissipação de energia no 
trato vocal, uma vez que o ar sonorizado é dirigido para as cavidades oral e nasal. 
A técnica não possui a característica de tornar a ressonância mais nasal, pelo 
contrário, ela aumenta o componente oral da ressonância, proporcionando mais 
estabilidade da emissão. 
Sinonímia: 
Colocação da voz na máscara, humming. 
Variação: 
- Sons nasais que podem ser produzidos M, N, NH 
- Emissão em tempo máximo de fonação, na sustentação dos sons 
- Emissão em glissando ascendente e descendente ou escalas 
- Emissão em sintonia fina, em unidades fonatórias (Behlau, 2001) 
- Emissão do som nasal durante mastigação 
 - Emissão do som nasal na sequência MA NA NHÁ 
Fontes consultadas: 
Andrade SR. Terapia vocal de base e sons nasais: efeitos sobre disfonias 
hipercinéticas [tese em CD-ROM]. São Paulo: SBFa; 2009. 
 
Aranda FSM, Lemos DCH. Disfonia: exercícios práticos e anatomia do aparelho 
fonador. 2. Ed. Rio de Janeiro: Revinter; 1995. p. 111. 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
219- 22. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 8 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 458-
59. 
Casper J. Reabilitação vocal para disfonia por tensão muscular. In: Behlau M, Casper 
JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter; 2000. p. 23, 27. 
Cunha MG, Pacheco COLC, Menezes MHM, Ubrig MT. A eficácia da vibração 
sonorizada de língua da emissão do som nasal /m/ em pacientes com nódulos de prega 
vocal: estudo comparativo [CD-ROM]. In: XIII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 
2005. Santos. Anais. Santos: SBFa; 2005. 
 
Ferreira LP. Um pouco de nós sobre voz. 5. ed. Carapicuíba, SP: Pró-Fono; 2002. p. 
47- 48. 
Müller MM, Sarvat M. Disfonia psicogênica com sonoridade intermitente. In: Behlau M. 
organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter; 2001. p. 65. 
Pinho SMR. Tópicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 14- 15. 
Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia:tratando os distúrbios da voz. 2.ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 34. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 9 
 
Técnica Vocal 
Técnica de Sons Fricativos 
Os sons fricativos são utilizados para direcionamento de fluxo aéreo, aumentar o 
tempo máximo de fonação, melhorar o apoio respiratório, suavizar ataques vocais e, no 
caso dos fricativos sonoros, proporcionar uma coaptação glótica melhor e de maneira 
suave. 
Variações: 
- Emissão de fricativos surdos (F, S, X) e/ou sonorous (V, Z, J) 
- Emissão em tempo máximo de fonação, surdos e sonoros 
- Emissão em unidades fonatórias 
- Emissão alternada surdos F...S...X ou sonoros V...Z...J 
- Emissão alternada surdo/sonoro S...Z...S...Z... ou F...V...F...V ou X...J...X...J 
 - Emissão em glissando 
Fontes consultadas: 
Aranda FSM, Lemos DCH. Disfonia: exercícios práticos e anatomia do aparelho 
fonador. 2. Ed. Rio de Janeiro: Revinter; 1995. p. 35. 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
222- 23. 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 459- 
60. 
Cielo CA, Darela H, Siqueira MA. Som fricativo sonoro [CD-ROM]. IN: XII Congresso 
Brasileiro de Fonoaudiologia; 2005. Santos. Anais. Santos: SBFa; 2005. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 10 
Ferreira LP. Um pouco de nós sobre voz. 5. ed. Carapicuíba: Pró-Fono; 2002. p. 46- 47. 
Kuhl G. Afonia psicogênica em paciente com paralisia de pregas vocais. In: Behlau M, 
Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de 
Janeiro: Revinter; 2000. p. 52. 
Liechavicius C, Priston J. A importância da fisiologia aplicada à prática clínica: técnicas 
de sons fricativos. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. São 
Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Müller MM, Sarvat M. Disfonia psicogênica com sonoridade intermitente. In: Behlau M. 
organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter; 2001. p. 65. 
Pinho SMR, Pontes P. Músculos intrínsecos da laringe e dinâmica vocal. Rio de 
Janeiro: Revinter, 2008. p. 23, 54. 
Spina AL. Avaliação da qualidade vocal e dos efeitos da técnica de reabilitação com 
som fricativo sonoro prolongado após laringectomias parciais. In: Ferreira LP, Befi D, 
Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Spina AL. Avaliação da qualidade vocal e dos efeitos da técnica de reabilitação com 
som fricativo sonoro prolongado após laringectomias parciais [tese em CD-ROM]. São 
Paulo: SBFa; 2009. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 11 
 
Técnica Vocal 
Técnica de Sons Vibrantes 
A técnica de vibração pode ser realizada pela vibração da língua ou dos lábios, 
permitindo uma emissão suave e equilibrada, pois favorece o fechamento glótico. 
Ao se realizar a técnica de vibração é possível perceber intensa vibração de todo 
esqueleto laríngeo, o que proporciona relaxamento, reduzindo o esforço fonatório. Além 
disso, ocorre também mobilização da mucosa das pregas vocais. 
Variações: 
- Vibração sonorizada de lábio ou língua ou lábio e língua, simultaneamente 
- Emissão em tempo máximo de fonação 
- Emissão em unidades fonatórias 
- Vibração de lábio ou língua em glissandos, escalas e estacato 
Fontes consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
223- 25. 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 460- 
63. 
Rechenberg L, Behlau M. Estudo comparativo do efeito das técnicas de vibração 
sonorizada de lábios e de língua através de análise acústica. In: Behlau M, Mattos ATN, 
Gasparini G. organizador. A voz do especialista. volume III. Rio de Janeiro: Revinter, 
2006. p. 103- 115. 
Britto DBO, Azevedo LL, Passaglio KT, Rossetti MB, Silva CB, Oliveira BFV, Costa RC. 
Avaliação da performance vocal antes e após a vibração sonorizada de Língua. In: XVII 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 12 
Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia [online]; 2009. Salvador. Anais eletrônicos. 
Salvador: SBFa; 2009 [citado 2010 Abr 30]. Disponível em: URL: http:// 
www.sbfa.org.br. 
 
Cunha MG, Pacheco COLC, Menezes MHM, Ubrig MT. A eficácia da vibração 
sonorizada de língua da emissão do som nasal /m/ em pacientes com nódulos de prega 
vocal: estudo comparativo [CD-ROM]. In: XIII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 
2005. Santos. Anais. Santos: SBFa; 2005. 
 
Dsouza MM, Masson MLV. O efeito da técnica de vibração em indivíduos disfônicos. In: 
XVII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia [online]; 2009. Salvador. Anais 
eletrônicos. Salvador: SBFa; 2009 [citado 2010 Abr 30]. Disponível em: URL: http:// 
www.sbfa.org.br. 
 
Ferreira LP. Um pouco de nós sobre voz. 5. ed. Carapicuíba: Pró-Fono; 2002. p. 46-47, 
73. 
Kuhl G. Afonia psicogênica em paciente com paralisia de pregas vocais. In: Behlau M, 
Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de 
Janeiro: Revinter; 2000. p. 52. 
Maffei C, Gonçalves MIR, Biases NG. Avaliação laringológica e perceptivo-auditiva 
vocal nas fases pré e pós-aplicação da técnica de vibração sonora de pregas vocais na 
leucoplasia plana. Fono atual [online]. 2004, [citado 2010 Abr 30]; 7(28): 52-57. 
Disponível em: URL: http://bases.bireme.br/cgi-
bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&n
extAction=lnk&exprSearch=417496&indexSearch=ID 
Menezes MH, Ubrig MT, Pacheco COLC, Cunha MG. A eficácia da vibração sonorizada 
de língua em pacientes com fibrose de pregas vocais [CD-ROM]. In: XIII Congresso 
Brasileiro de Fonoaudiologia; 2005. Santos. Anais. Santos: SBFa; 2005. 
 
Menezes MHM, Nascimento MPS, Mendes R. A interferência do treinamento na 
realização do exercício de vibração sonorizada de língua. In: XVII Congresso Brasileiro 
de Fonoaudiologia [online]; 2009. Salvador. Anais eletrônicos. Salvador: SBFa; 2009 
[citado 2010 Abr 30]. Disponível em: URL: http:// www.sbfa.org.br. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 13 
Menezes MHM. O Tempo de execução como variável dos efeitos da técnica de 
vibração sonorizada de língua [tese em CD-ROM]. São Paulo: SBFa; 2009. 
Müller MM, Sarvat M. Disfonia psicogênica com sonoridade intermitente. In: Behlau M. 
organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter; 2001. p. 65. 
Nascimento MPS, Mendes R, Menezes MHM. Respostas vocais após sete minutos de 
realização do exercício de vibração sonorizada de língua em indivíduos normais 
treinados e não- treinados. In: XVII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia [online]; 
2009. Salvador. Anais eletrônicos. Salvador: SBFa; 2009 [citado 2010 Abr 30]. 
Disponível em: URL: http:// www.sbfa.org.br. 
 
Pastrello VC, Behlau M. Exercício de vibração sonora e sustentada de lábios em 
indivíduos acima de 60 anos: análise perceptivo-auditiva da qualidade vocal. In: XVI 
Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia [online]; 2008. Campos do Jordão. Anais 
eletrônicos. Campos do Jordão: SBFa; 2008 [citado 2010 Abr 30]. Disponível em: URL: 
http:// www.sbfa.org.br. 
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Fonoaudiologia; 2007. Gramado. Anais. Gramado: SBFa; 2007. 
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http://www.scielo.br/pdf/pfono/v21n2/en_v21n2a13.pdf 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 14 
Técnica Vocal 
Técnica de Som Basal 
Consiste na emissão do som mais grave possível. Durante a execução da 
técnica, percebe-se pulsos de vibração glótica. O som basal deve ser grave e 
crepitante. 
A técnica permite desativar o ajuste motor habitual inadequado e consolidar uma 
adaptação miofuncional mais saudável, por meio da melhor coaptação glótica e 
aumento da amplitude de vibração da mucosa. A técnica também proporciona 
decréscimo da frequência fundamental. 
Sinonímia: 
Vocal Fry, som crepitante. 
Variações: 
- Emissão da vogal A 
- Emissão da sílaba LA 
- Emissão da sequência BA DA GA 
- Fry relaxado (Pinho, 2003) 
- Fry tenso (Pinho, 2003) 
Fontes consultadas: 
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226- 27. 
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Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 15 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 463- 
65. 
Bolzan GP, Brum DM, Cielo CA. Efeito do som basal em casos de laringes patológicas 
[CD-ROM]. In: XV Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2007. Gramado. Anais. 
Gramado: SBFa; 2007. 
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http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&
base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=486551&indexSearch=ID 
Brum DM, Cielo CA. Modificações vocais e laríngeas ocasionadas pelo som basal [CD-
ROM]. In: XV Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2007. Gramado. Anais. 
Gramado: SBFa; 2007. 
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Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. 2.ed. Rio 
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base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=420506&indexSearch=ID 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 17 
Técnica Vocal 
Técnica de Som Hiperagudo 
Consiste em trabalhar a produção vocal em registro de falsete. Nesse tipo de 
produção vocal há relaxamento dos músculos tireoaritenóideos, e contração do 
músculo cricotireóideo. Ocorre também, estiramento das pregas vocais sem tensão 
associada, o que permite uma emissão mais equilibrada, menos disfônica e uma maior 
resistência vocal. 
 Sinonímia: 
Emissão em falsete. 
Variações: 
- Emissão do hiperagudo associado à vibração de língua 
-Emissão do som nasal hiperagudo e a sequência MINI, MINI, MINI, também 
hiperaguda. 
- Técnica da sirene (Behlau, 2005). 
Fontes consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
227- 30. 
Behlau M, Pontes P. Síndrome da laringe irritável – SLI – apresentação de um caso. In: 
Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualização em laringe e voz. Rio de 
Janeiro: Revinter, 2001. p. 109. 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 465- 
66. 
Pinho SMR, Pontes P. Músculos intrínsecos da laringe e dinâmica vocal. Rio de 
Janeiro: Revinter, 2008. p. 21-22. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 18 
Pinho SMR. Tópicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. p. 12. 
Roman G, Cielo CA. Particularidades da técnica fonoterapêutica de sons hiperagudos: 
revisão de literatura. Rev. CEFAC [online]. 2006, [citado 2010 Abr 30]; 8(3): 360-367. 
Disponível em: URL: http://bases.bireme.br/cgi-
bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&n
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Roman-Niehues G, Cielo CA. Modificações vocais acústicas produzidas pelo som 
hiperagudo. Rev. CEFAC [online]. 2009, [citado 2010 Abr 30]; 12(3): 462-470. 
Disponível em: URL: http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v12n3/119-08.pdf 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 19 
Técnica Vocal 
Técnica da Voz Salmodiada 
Nesta técnica é realizada uma emissão vocal semelhante à das cantilenas dos 
salmos das igrejas. O paciente é orientado a produzir uma sequência de fala com 
emissão repetida em padrão de frequência e intensidade. 
O ajuste vocal na voz salmodiada é menos tenso do que o habitual promovendo, 
portanto, uma emissão com menor tensão e esforço, além de aumentar a resistência 
vocal e quebrar o padrão habitual de voz e fala. 
Variações: 
- Utilização de fala automática, estrofes, provérbios e poesias. 
- Redução gradativa da fala salmodiada para a emissão habitual. 
- Finalização da emissão com variação para o grave e para o agudo para trabalhar a 
extensão vocal. 
Fontes Consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise, 1995. p. 
247- 48. 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 454. 
Casper J. Reabilitação vocal para disfonia portensão muscular. In: Behlau M, Casper 
JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter, 2000. p. 27. 
 
Ferreira LP. Um pouco de nós sobre voz. 5. ed. Carapicuíba: Pró-Fono; 2002. p. 47. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 20 
Müller MM, Sarvat M. Disfonia psicogênica com sonoridade intermitente. In: Behlau M. 
organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter; 2001. p. 64. 
Pinho SMR. Tópicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. p. 15-16. 
Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. 2.ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. p. 88. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 21 
Técnica Vocal 
Técnica de Leitura Somente de Vogais 
A técnica de leitura somente de vogais baseia-se na utilização apenas da fonte 
glótica e de pequenos ajustes do trato vocal para a emissão, trabalhando, desta forma, 
a amplificação do som produzido pelas pregas vocais. 
O paciente deve ser orientado a eliminar as consoantes de um texto e ler 
somente as vogais, de forma encadeada e modulada. 
Variações: 
- Produção encadeada de frases simples, poesias e fala automática. 
- Utilização de músicas. 
- Associação com a técnica de voz salmodiada. 
Fontes Consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise, 1995. p. 
255- 56. 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 456- 
57. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 22 
Técnica Vocal 
Técnica de Sobrearticulação 
A técnica de sobrearticulação consiste em exagerar nos movimentos 
fonoarticulatórios durante a emissão de frases e pequenos textos, evitando a 
hipercontração das estruturas laríngeas ou da cintura escapular. 
Esta técnica é utilizada amplamente e possui diversas vantagens, tais como: 
redução da hipertonicidade laríngea, direcionamento do fluxo aéreo para a cavidade 
oral, projeção vocal, precisão articulatória, resistência vocal e redução da velocidade de 
fala. 
Variações: 
- Utilização de espelho para monitoramento visual 
- Realização do exercício com uma pequena rolha entre os dentes 
- Realização do exercício com o dedo indicador posicionado entre os dentes durante a 
emissão 
- Utilização de calor local na região dos masseteres e temporal para relaxar a 
musculatura antes da realização da técnica. 
Fontes Consultadas: 
Alain A, Andrade DF. Terapia fonatória em um caso de Parkinson. In: Behlau M, Casper 
JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter, 2000. p. 77. 
Azevedo JBM, Behlau M. Sobrearticulação: o efeito da técnica em pacientes com 
doença de Parkinson In: XIV Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2006. Salvador. 
Anais. Salvador: SBFa; 2006. 
Behlau M.; Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise, 1995. p. 
256- 57. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 457-
58. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 23 
Brandalise JD, Gonçalves MIR. Análise perceptivo-auditiva e acústica computadorizada 
pré e pós-técnica de sobrearticulação em repórteres de televisão [CD-ROM]. In: XIII 
Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2005. Santos. Anais. Santos: SBFa; 2005. 
Brandalise JD, Gonçalves MIR. Análise perceptivo-auditiva e acústica computadorizada 
pré e pós-técnica de sobrearticulação em repórteres de televisão [tese em CD-ROM]. 
São Paulo: SBFa; 2009. 
Carrilo L, Gasparini G, Behlau M. O efeito da técnica de sobrearticulação em alunos de 
teatro [CD-ROM]. In: XIII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2005. Santos. Anais. 
Santos: SBFa; 2005. 
Colleta, LMD, Prato SEM, Ferreira LLA, Brandão ALA, Sperandio F. Abordagem 
fonoaudiológica pós-cirurgia de exérese de neurilenoma nasal. In: Behlau M. 
organizador. O Melhor que vi e ouvi III: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter, 2001. p. 78. 
 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 24 
 Técnica Vocal 
Técnica Mastigatória 
A técnica mastigatória utiliza exercícios que relacionam as funções reflexo-
vegetativas com a voz e a fala objetivando diversos efeitos, tais como o equilíbrio da 
qualidade vocal, redução das constrições inadequadas, aquecimento da voz e aumento 
da resistência vocal. 
Para a execução desta técnica, solicita-se ao paciente que mastigue ativamente 
com a boca aberta e com movimentos amplos de lábios, mandíbula, língua e 
bochechas, emitindo sons facilitadores, evitando somente o som “iam iam iam”, devido 
ao seu aspecto monótono (Behlau, 2005). 
Esta técnica deve ser aplicada com cautela em pacientes que apresentam 
disfunção na articulação temporomandibular. 
Sinonímia: 
Método mastigatório, mastigação selvagem 
Variações: 
- Utilização de goma de mascar 
- Repetição de frases ou leituras com mastigação selvagem 
- Contagem de números durante a realização da técnica 
Fontes Consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise, 1995. p. 
244- 45. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 447. 
Campos MSS, Silva MAA, Silva FLC. Trauma laríngeo: um caso de disfonia há 18 anos. 
In: Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi III: atualização em laringe e voz. Rio 
de Janeiro: Revinter, 2001. p. 154. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 25 
Scalco M, Anna GDS. Disfonia pós-cirurgia ortognática. In: Behlau M.; Casper JK. 
organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter, 2000. p. 240- 241. 
 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 26 
Técnica Vocal 
Técnica de Fonação Inspiratória 
A técnica de fonação inspiratória, que consiste na produção fonatória de uma 
vogal durante a inspiração, seguida da expiração com emissão de uma vogal 
prolongada, realiza a aproximação das pregas vocais, o afastamento das pregas 
vestibulares e a estimulação de onda mucosa. 
Esse tipo de fonação produzida pela vibração das pregas vocais durante a 
inspiração ocorre naturalmente em diversas situações como suspiros, risadas e choros 
infantis. 
 
Sinonímia: 
Vocalização inspiratória, fonação de inalação, fonação invertida e fonação reversa. 
Variações: 
- Inspirar pelo nariz simultaneamente à emissão de uma vogal prolongada. 
- Inspiração com produção repetida e sequencial de vogal curta. 
- Inspirar pela boca simultaneamente à emissão de uma vogal prolongada e expirar 
emitindo a vogal A bem suave. 
Fontes consultadas: 
Andrade DF, Behlau M, Lopes MV, Brasil OC. Cisto de prega vocal diagnóstico durante 
a fonação inspiratória. In: Behlau M, Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: 
atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. p. 111-112. 
Anelli W, Vilela N, Eckley CA. Paralisia de prega vocal associada à cardiopatia 
congênita grave. In: Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualização em 
laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. p. 139. 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise, 1995. p. 
258- 59. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 27 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 466- 
67. 
Finger LS, Cielo CA. Auto-percepção vocal após a fonação reversa – dados 
preliminares [CD-ROM]. In XV Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2007. 
Gramado. Anais. Gramado: SBFa; 2007. 
Finger LS, Cielo CA. Aspectos fisiológicos e clínicos da técnica fonoterapêutica de 
fonação reversa. Rev. Bras. Otorrinolaringol. [online]. 2007, [citado 2010Abr 30]; 73(2): 
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bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&n
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Lopes MV, Brasil OC, Behlau M. Utilização da fonação inspiratória na caracterização 
das lesões benignas da laringe. In: Behlau M, Mattos ATN, Gasparini G. organizador. A 
voz do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. p. 193. 
Pinho SMR. Tópicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. p. 12. 
Zimmer V, Cielo CA, Finger LS. Modificações vocais acústicas espectrográficas 
produzidas pela fonação reversa. Rev. Soc Bras Fonoaudiol. [online]. 2009, [citado 
2010 Abr 30]; 14 (1): 15-21. Disponível em: URL: http:// 
www.scielo.br/pdf/rsbf/v14n1/05.pdf 
Zimmer V, Cielo CA, Finger LS. Modificações vocais acústicas espectrográficas 
produzidas pela fonação reversa [teses em CD-ROM]. São Paulo: SBFa; 2009. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 28 
Técnica Vocal 
Técnica do Sussurro 
No sussurro, a glote funciona como uma fonte friccional, controlando a saída do 
ar pulmonar sem realizar vibração glótica. 
A fonação em sussurro pode auxiliar o fechamento das fendas da região anterior 
e medial da glote membranosa, portanto, pode ser utilizada para a compensação das 
fendas anteriores, ou quando há ineficiência dos músculos tensores na laringe. 
Para a indicação desta técnica, é preciso saber qual a configuração glótica do 
paciente durante a execução do sussurro, para evitar eventuais hiatrogenias 
decorrentes de uma hiperfunção fonatória. 
Variações: 
- Emissão sussurrada de fala automática: dias da semana, meses do ano, contagem de 
números. 
-Iniciar emissão em sussurro e gradualmente passar à emissão soprosa, fluida, neutra. 
Fontes consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
259- 60. 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 467. 
Casper J. Reabilitação vocal para disfonia por tensão muscular. In: Behlau M, Casper 
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Revinter; 2000. p. 25. 
Ferreira LP. Um pouco de nós sobre voz. 5. ed. Carapicuiba: Pró-Fono; 2002. p. 57. 
Phee AM, Orsoni AP, Alencar APT, Peloggia CCS, Botelho DC, Baruzzi MB, Padovani 
MMP. Configurações laríngeas na emissão do sussurro e no assobio. In: Ferreira LP, 
Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 29 
Pinho SMR. Tópicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 61. 
Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. 2.ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 16. 
 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 30 
Técnica Vocal 
Técnica de Messa di Voce 
Consiste na emissão de um som com manutenção da frequência fundamental, 
ressonância e qualidade vocal e variação apenas da intensidade vocal, de um 
pianíssimo a um fortíssimo, retornando a um pianíssimo novamente. Tal produção 
favorece o controle respiratório e da pressão subglótica. 
Variações: 
- Utilização da técnica com sons fricativos, nasais e vibrantes 
- Utilização da técnica com vogais 
Fontes consultadas: 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 470. 
Landgraf N, Aguiar-Ricz LN, Pellicani AD, Kioko T, Ricz HMA. Efeito da técnica 
terapêutica messa di voce na função fonatória. In: XVII Congresso Brasileiro de 
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[citado 2010 Abr 30]. Disponível em URL: http://www.sbfa.org.br 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 31 
Técnica Vocal 
Técnica de Firmeza Glótica 
Consiste na emissão sonorizada e sustentada de um som, com oclusão quase 
total da boca. Apresenta o objetivo de desenvolver as sensações proprioceptivas do 
trato vocal, estimulando a ressonância e propiciando uma melhor coaptação glótica. 
Como o trato vocal está semi-ocluído, ocorre ressonância retroflexa, com expansão do 
trato vocal e estabilidade da produção glótica. 
Sinonímia: 
Fonação com canudo, trato vocal semi-ocluído (TVSO). 
Variações: 
- Oclusão da boca com a palma da mão e emitir um “V ou U com discreta soprosidade 
associada. 
- Emissão de um V ou U sustentado, ocluindo a boca com o dedo indicador posicionado 
na vertical (Finger Kazoo). 
- Emissão do U no canudo, em diferentes freqüências. 
Fontes consultadas: 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 474- 
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Capella H, Rolim MRP, Capela NM, Castro N. Disfonia craniofacial tipo meige. In: 
Behlau M, Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e 
voz. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. p. 64. 
Mercatelli CR, Behlau MS. Análise perceptivo-auditiva, acústica e de configuração 
laríngea de indivíduos com voz adaptada e disfônica pré e pós-aplicação de técnica de 
firmeza glótica [CD-ROM]. In: XIII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2005. 
Santos. Anais. Santos: SBFa; 2005. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 32 
Nascimento CRM. Análises perceptivo-auditiva, acústica e da configuração laríngea de 
indivíduos com voz adaptada e disfônica pré e pós aplicação da técnica de firmeza 
glótica [tese em CD-ROM]. São Paulo: SBFa; 2009. 
 
Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. 2.ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 17. 
Sampaio M, Oliveira G, Behlau M. Investigação de efeitos imediatos de dois exercícios 
de trato vocal semi-ocluído. Pró-Fono R. Atual. Cient. [online]. 2008, [citado 2010 Abr 
30]; 20 (4): 261-266. Disponível em: URL: 
http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&
base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=502027&indexSearch=ID 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 33 
Técnica Vocal 
Técnica de Sniff 
Consiste na realização de rápidas e repetidas inspirações nasais curtas, como 
ocorre no ato de fungar. 
Utilizada para afastar as estruturas do vestíbulo laríngeo, particularmente as 
pregas vestibulares, auxiliando na coaptação adequada da glote, a técnica permite uma 
abertura reflexa da laringe e emissão mais suave. 
Sinonímia: 
Ato de fungar. 
Variações: 
- Rápidas inspirações nasais, seguidas do bocejo 
- Rápidas inspirações nasais, seguidas da emissão da vogal A. 
Fontes consultadas: 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 477- 
78. 
Pinho SMR, Pontes P. Músculos intrínsecos da laringe e dinâmica vocal. Rio de 
Janeiro: Revinter, 2008. p. 23. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 34 
Técnica Vocal 
Técnica de Sopro e Som Agudo 
A técnica de iniciar soprando e depois emitir um U hiperagudo é utilizada para 
favorecer a coaptação glótica sem o envolvimento das estruturas supraglóticas e sem a 
participação dos músculos intrínsecos laríngeos. A técnica permite o afastamento das 
pregas vestibulares da linha média e redução da constrição mediana do vestíbulo, 
favorecendo assim, o equilíbrio muscular laríngeo. 
Sinonímia: 
Sopro e som fino, sopro e falsete. 
Variações: 
- Realização da técnica do sopro e som agudo alternando com assobio. 
Fontes consultadas: 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D,Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 478. 
Maia MEO, Maia MO, Gama ACC, Behlau M. Efeitos do exercício vocal sopro e som 
agudo. In: XVII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia [online]; 2009. Salvador. Anais 
eletrônicos. Salvador: SBFa; 2009 [citado 2010 Abr 30]. Disponível em: URL: http:// 
www.sbfa.org.br. 
Rosa JC, Cielo CA, Cechella C. Função fonatória em pacientes com doença de 
Parkinson: uso de instrumento de sopro. Rev. CEFAC [online]. 2009, [citado 2010 Abr 
30]; 11(2): 305-313. Disponível em: URL: 
http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v11n2/v11n2a16.pdf 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 35 
Técnica Vocal 
Técnica de Estalo de Língua Associado ao Som Nasal 
A técnica de estalo de língua associado ao som nasal consiste na realização de 
dois exercícios concomitantemente: o estalo de língua e a produção do som nasal. O 
primeiro movimenta a laringe verticalmente no pescoço, favorecendo uma melhor 
tonicidade da musculatura paralaríngea e mantendo, consequentemente, o foco de 
ressonância baixo. Por outro lado, a produção do som nasal reduz o esforço laríngeo e 
promove a difusão da ressonância no trato vocal. 
Para a execução desta técnica, solicita-se ao paciente que estale a ponta de 
língua de forma constante e repetida e, juntamente com este movimento, realize a 
emissão do som nasal prolongado (Behlau, 2005). 
Variações: 
- Associar à rotação de ombros. 
- Associar à técnica de mudança de postura de cabeça. 
Fontes Consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
243. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 445- 
46. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 36 
 Técnica Vocal 
Técnica do Espaguete 
A técnica do espaguete proporciona o arredondamento labial, a elevação do 
palato mole e do dorso lingual, a amplificação faríngea e o abaixamento laríngeo pela 
contração do músculo esternotireóideo. 
Para realização do exercício, o paciente deve inspirar a máxima quantidade de ar 
possível pela boca (como se estivesse realizando o ato de sugar algo, como um 
espaguete), sem, contudo, tensionar a musculatura cervical. Durante este movimento a 
boca deve permanecer arredondada e protruída. 
A repetição deste exercício de 5 a 10 vezes prepara o travo vocal para a 
demanda ressonantal (Pinho, 2008). 
Variações: 
- Exercício do Espaguete com a utilização de um nebulizador durante a realização da 
técnica para evitar o ressecamento do trato vocal. 
- Exercício do Espaguete Retido: durante o exercício do espaguete retido a laringe deve 
permanecer baixa, como no exercício do espaguete, porém deve-se promover e manter 
a adução das pregas vocais. O paciente deve ser instruído a puxar o ar pela boca e, 
posteriormente, emitir os sons HÔ HÔ ou HU HU, monitorando com as mãos se a 
laringe permanece em posição baixa no pescoço (Pinho, 2008). 
- Encadear a emissão de palavras ou pequenas frases logo após os sons descritos 
acima (ex: HÔ HÔ janeiro; HÔ HÔ fevereiro...”). 
- Retirar os sons de apoio, produzindo somente palavras e pequenas frases. 
Fontes Consultadas: 
Pinho SMR, Pontes P. Músculos intrínsecos da laringe e dinâmica vocal. Rio de 
Janeiro: Revinter, 2008. p.15-16. 
 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 37 
Toledo MR, Cukier S. Técnica do espaguete retido: efetividade em um caso de paralisia 
de prega vocal [CD-ROM]. In: XIV Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2006. 
Salvador. Anais. Salvador: SBFa; 2006. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 38 
Técnica Vocal 
Técnica do “b” Prolongado 
 É uma técnica eficiente para alteração da posição vertical da laringe no pescoço, 
além disso, proporciona uma melhor coaptação glótica. A emissão após o uso dessa 
técnica é mais estável, com frequência fundamental mais grave e com tempo máximo 
de fonação aumentado. Há também aumento da amplitude de vibração das pregas 
vocais. 
A execução desta técnica consiste no prolongamento da oclusão da consoante 
“b”. emitida de forma suave, seguida de emissão da vogal “a”. (Behlau, 2005). 
 
Sinonímia: 
Técnica finlandesa do “b” prolongado. 
Variações: 
- Emissão do som do “b” com o queixo em direção ao peito. 
- Emissão do “b” prolongado, seguido da emissão de uma palavra ou frase encadeada. 
 
Fontes consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
234- 36. 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 476- 
77. 
Castro. LCD, Behlau M. Análise acústica dos efeitos da técnica do “b” prolongado em 
indivíduos sem queixa vocal. In: Behlau M, Mattos ATN, Gasparini G. organizador. A 
voz do especialista. volume III. Rio de Janeiro: Revinter, 2006. p. 15. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 39 
Cotes C, Guedes L, Lopes S. AEM x disfonia psicogênica. In: Behlau M. organizador. O 
Melhor que vi e ouvi: III: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. p. 
43. 
Dragone MLS, Ravelli RB. Desafio do diagnóstico e dificuldades terapêuticas: caso de 
mulher jovem com disfonia psicogênica. In: Behlau M, Casper JK. organizador. O 
Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2000. p. 
160. 
Krimberg CD, Behlau M. Análise perceptivo-auditiva da técnica finlandesa do “b” 
prolongado em indivíduos adultos sem queixa vocal. In: Behlau M, Mattos ATN, 
Gasparini G. organizador. A voz do especialista. volume III. Rio de Janeiro: Revinter, 
2006. p. 141. 
Pinho SMR. Tópicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 10. 
Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. 2.ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 21- 22. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 40 
Técnica Vocal 
Técnica de Controle de Ataques Vocais 
Essa técnica constitui-se tanto do uso de ataques vocais bruscos, que promovem 
uma aproximação forçada das pregas vocais, quanto do uso de ataques vocais 
soprosos, quando há necessidade de suavização da emissão. 
No ataque soproso acontece afastamento das pregas vocais. 
Sinonímia: 
Ataque aspirado, ataque suave. 
Variações: 
- Realizar ataques vocais bruscos ao iniciar a emissão de vogais ou palavras (ex: Ave, 
Eva, Ivo, Ovo, Uva). 
- Realizar ataques vocais soprosos ao iniciar a emissão de vogais ou palavras (ex: Ave, 
Eva, Ivo, Ovo, Uva). 
- Iniciar o ataque vocal soproso como um bocejo. 
Fontes consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
260- 61. 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 467- 
69. 
Ferreira LP. Um pouco de nós sobre voz. 5. ed. Carapicuíba: Pró-Fono; 2002. p. 46- 47. 
Kuhl G. Afonia psicogênica em paciente com paralisia de pregas vocais. In: Behlau M, 
Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de 
Janeiro: Revinter; 2000. p. 53. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 41 
Medrado RBS, Campos MSS, Silva MAA, Júnior AT. Redução de granuloma originado 
do uso de técnica vocal inadequada. In: Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi: 
III: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. p. 115. 
 
 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 42 
Técnica Vocal 
Técnica de Esforço 
As técnicas de esforço consistem em emissões são realizadas 
concomitantemente à execução de uma série de socos no ar com os punhos cerrados 
ou como postura de mãos enganchadas, ou aindaempurrando-se uma superfície 
(mesa, parede, cadeira). Tais técnicas promovem a aproximação das pregas vocais na 
linha média. 
Sinonímia: 
Empuxo, exercícios de pushing 
Variações: 
- Emissão de sílabas iniciadas por consoantes plosivas (BA, DA, GA, PA, TA, KA) 
simultaneamente à emissão de socos no ar 
- Emissão de vogais empurrando-se simultaneamente uma mesa ou parede ou 
empurrando as palmas das mãos. 
- Emissão de uma vogal com as mãos enganchadas. 
Fontes consultadas: 
Anelli W, Vilela N, Eckley CA. Paralisia de prega vocal associada à cardiopatia 
congênita grave. In: Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi III: atualização em 
laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. p. 136. 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
262. 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 471- 
74. 
Behlau M. Análise do tempo de início de sonorização na discriminação dos sons 
plosivos do português [tese em CD-ROM]. São Paulo: SBFa; 2009. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 43 
 
Ferreira LP. Um pouco de nós sobre voz. 5. ed. Carapicuíba: Pró-Fono; 2002. p. 56, 76 
Kuhl G. Afonia psicogênica em paciente com paralisia de pregas vocais. In: Behlau M, 
Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de 
Janeiro: Revinter; 2000. p. 53. 
Pinho SMR. Tópicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 9-10. 
Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. 2.ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 20. 
 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 44 
Técnica Vocal 
Técnica de Deglutição Incompleta Sonorizada 
Consiste em aproveitar a constrição que ocorre na mudança da fase faríngea 
para a fase esofágica da deglutição. Ocorre associação entre o início da deglutição e a 
emissão de um som com coaptação forçada das pregas vocais. 
É uma técnica cuja execução costuma ser de difícil compreensão, pois o 
paciente deve emitir uma sílaba iniciada por um fonema plosivo sonoro – como BAM ou 
BUM – quando, logo após o início da deglutição, a laringe estiver elavada. 
Quando realizada adequadamente, a técnica proporciona uma sonorização com 
melhor coaptação glótica. 
Fontes consultadas: 
Anelli W, Vilela N, Eckley CA. Paralisia de prega vocal associada à cardiopatia 
congênita grave. In: Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi III: atualização em 
laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. p. 139. 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
262- 63. 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 474. 
Ferreira LP. Um pouco de nós sobre voz. 5. ed. Carapicuíba: Pró-Fono; 2002. p. 76. 
Pinho SMR. Tópicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 12- 13. 
 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 45 
Técnica Vocal 
Técnica de Sons Disparadores 
 São sons utilizados para eliciar a produção vocal. Os sons disparadores podem 
ser emissões de sons sem significado como, por exemplo, sons produzidos nas 
funções vegetativas da laringe, tais como pigarro, tosse, espirro, bocejo e suspiro. 
Variações: 
- Pigarrear, seguido de emissão de vogal, fricativo, nasal ou vibrante 
- Tossir, seguido de emissão de vogal, de som fricativo, nasal ou vibrante 
- Bocejar e produzir um som nasal 
- Manipular cabeça, pescoço, laringe e pedir ao paciente para tossir. 
Fontes consultadas: 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 482- 
84. 
Ferreira LP. Um pouco de nós sobre voz. 5. ed. Carapicuíba: Pró-Fono; 2002. p. 71. 
 
Pinho SMR. Tópicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 61. 
 
Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. 2.ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 16. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 46 
Técnica Vocal 
Técnica de Mudança de Posição de Cabeça com Sonoriz ação 
As técnicas de mudança de posição de cabeça são indicadas para se analisar 
em qual posição de cabeça o paciente apresenta uma melhor produção vocal. 
As posições a serem pesquisadas são o deslocamento da cabeça no plano 
horizontal (a cabeça é rodada para as laterais direita ou esquerda) e o deslocamento 
vertical da cabeça (a cabeça é movimentada para baixo, para trás ou com o tronco para 
baixo). Todos os deslocamentos são realizados concomitantemente a emissões vocais. 
Sinonímia: 
- Exercícios cervicais sonorizados, exercícios vocais com rotação da cabeça para um 
dos lados, exercícios vocais com inclinação da cabeça para um dos lados, exercício 
com inclinação posterior da cabeça, exercícios vocais com inclinação anterior da 
cabeça. 
Variações: 
- Ao invés de utilizar a rotação da cabeça, esta pode ser inclinada para direita ou para a 
esquerda em direção aos ombros 
- Usar diferentes sons associados, como sons nasais, fricativos e vibrantes 
Fontes Consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
236- 39. 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 440- 
41. 
Pinho SMR. Tópicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 13. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 47 
Técnica Vocal 
Técnica de Movimentos Cervicais 
Esta técnica possui como procedimento básico a movimentação da cabeça de 
forma lenta associada à emissão de um som facilitador. Pacientes que apresentam 
limitações reumáticas e/ou problemas na coluna ou no labirinto possuem limitações 
para execução desta técnica. 
Os movimentos podem ser comparados, por exemplo, ao movimento relacionado 
a “sim” (cabeça para frente e para trás), ao “não” (cabeça de um lado para o outro), ao 
“talvez” (cabeça para a direita e para a esquerda) e ao circular (rotação ampla da 
cabeça). 
O objetivo deste exercício é suavizar ataques vocais, reduzir a compressão 
medial das pregas vocais, aumentar o tempo máximo de fonação e equilibrar a 
ressonância. 
Sinonímia: 
Modificação de posição de cabeça e pescoço, técnica de mudança postural de cabeça. 
Variações: 
- Emissão de sons facilitadores prolongados durante todo o movimento. 
- Utilização dos movimentos respiratórios para iniciar e parar o movimento. 
- Realização dos exercícios durante o banho. Está referenciado por algum autor? Se 
não, retirar 
Fontes Consultadas: 
Aranda FSM, Lemos DCH. Disfonia: exercícios práticos e anatomia do aparelho 
fonador. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1995. p. 30. 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
240- 41. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 443- 
44. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 48 
Casper J. Reabilitação vocal para disfonia por tensão muscular. In: Behlau M, Casper 
JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter; 2000. p. 24. 
Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo Roca, 2004. p. 
48- 49. 
Müller MM, Sarvat M. Disfonia psicogênica com sonoridade intermitente. In: Behlau M. 
organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter; 2001. p. 65. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 49 
Técnica Vocal 
Técnica de ManipulaçãoDigital da Laringe 
A técnica de manipulação digital de laringe constitui na massagem da 
musculatura paralaríngea para, principalmente, relaxar a musculatura supra-hióidea e a 
membrana tireo-hióidea comprometida, devido à disfonias ligadas a síndrome de 
tensão muscular. Como consequência, a posição da laringe pode ser rebaixada e 
posteriorizada, favorecendo a aproximação das pregas vocais. 
O procedimento básico consiste na realização de uma massagem na 
musculatura perilaríngea com movimentos digitais descendentes e pequenos 
deslocamentos laterais do esqueleto da laringe, além de movimentos circulares na 
membrana tireo-hióidea e pressão anterior sobre a laringe. Podem ser realizadas 
vocalizações durante ou após a manipulação. 
Sinonímia: 
Técnica de massagem circunlaríngea, técnica de massagem circular na laringe. 
Variações: 
- Realização da massagem após aplicação de calor local. 
- Massagem associada à emissão de sons nasais ou a bocejos. 
Fontes Consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
231- 32. 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 442- 
43. 
Casper J. Reabilitação vocal para disfonia por tensão muscular. In: Behlau M, Casper 
JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter; 2000. p. 26. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 50 
Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo Roca, 2004. p. 
73. 
Menezes MHM. Gagueira camuflando muda vocal incompleta. In: Behlau M. 
organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter; 2001. p. 48. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 51 
Técnica Vocal 
Técnica de Manobras Musculares 
Esta técnica envolve diferentes procedimentos de manipulação da laringe, 
realizados para que haja ativação da produção vocal ou modificação na qualidade de 
emissão. (Behlau, 2005). 
São descritos três movimentos, com diferentes objetivos: 
1. Aproximação mediana das alas da cartilagem tireóidea: apóia-se o polegar e o 
indicador nas laterais da laringe com pressão moderada, associado à emissão da 
técnica do som nasal. 
2. Pressão anterior da laringe: pressiona-se a região anterior da laringe com o apoio da 
mão aberta e os dedos unidos, associado à emissão da técnica do som nasal. 
3. Pressão vertical da laringe: pressiona-se o polegar e o indicador na membrana 
tireóidea a fim de estimular o movimento da laringe para baixo, associado à emissão da 
vogal “u”. 
Fontes consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
260. 
Behlau M. Técnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de 
fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 484- 
86. 
Ferreira LP. Um pouco de nós sobre voz. 5. ed. Carapicuíba: Pró-Fono; 2002. p. 70- 71. 
Müller MM, Sarvat M. Disfonia psicogênica com sonoridade intermitente. In: Behlau M. 
organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter; 2001. p. 64- 65. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 52 
Oliveira JP, Perazzo PSL. Disfonia da plica ventricularis. In: Behlau M, Casper JK. 
organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. Rio de Janeiro: 
Revinter; 2000. p. 178. 
Pinho SMR. Tópicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 13. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 53 
Técnica Vocal 
Técnica do Massageador Associado à Sonorização Glót ica 
Nesta técnica utiliza-se um massageador posicionado sobre a quilha da 
cartilagem tireóidea. Antes de posicionar o massageador, solicitar ao paciente que 
produza uma emissão em intensidade reduzida, como, por exemplo, o som nasal 
“mmm...” ou uma vogal prolongada. 
A técnica possui como objetivo suavizar emissão do paciente, relaxar a 
musculatura laríngea e aumentar a propriocepção da sonorização. 
Sinonímia: 
Técnica do uso do vibrador associado à sonorização glótica. 
Variações: 
- Utilizar o massageador na testa ou no crânio. 
- Utilizar o massageador associado à emissão das técnicas de sons nasais, fricativos 
ou vibrantes, isoladamente ou com vogais. 
Fontes Consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
232. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 443. 
 
Técnicas vocais para terapia de voz Pag. 54 
Técnica Vocal 
Técnica de Rotação de Língua no Vestíbulo 
Esta técnica constitui-se de emissão de um som facilitador associada à rotação 
da língua no vestíbulo oral de forma lenta e com os lábios ocluídos, o mesmo número 
de vezes em cada sentido. 
O objetivo desta técnica é reduzir as constrições no trato vocal, reposicionar a 
língua e a laringe, além de ampliar a faringe, aumentando, desta forma, a ressonância 
oral. 
Variações: 
- Substituir o movimento de rotação no vestíbulo pelo de varredura de palato. 
- Associar à rotação de ombros. 
Fontes Consultadas: 
Behlau M, Pontes P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise; 1995. p. 
245- 46. 
Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 445.

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