Buscar

Luma red

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ENSINO
RELIGIOSO
tema 12 - coletânea
PR
O
PO
ST
A
Objeto de polêmica antes da sua implementação nas escolas públicas de ensino fundamental, o ensino religioso (ER)
continua sendo alvo de divergências entre grupos favoráveis e contrários à sua inclusão na grade curricular em razão de
críticas por parte de especialistas em educação. Em sua tese de doutorado em antropologia social, defendida no Instituto
de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, sob orientação do professor Ronaldo Rômulo Machado de Almeida, o
cientista social Milton Silva dos Santos analisa este e vários outros aspectos relacionados ao ER no Brasil.
“Até muito recentemente, o ensino religioso era uma matéria que não tinha uma diretriz curricular válida nacionalmente, uma
vez que sua execução compete a estados e municípios. O resultado disso é uma enorme quantidade de leis, decretos,
deliberações, entre outros dispositivos estaduais ou municipais, que procuram indicar a natureza do ER a ser oferecido
(confessional ou não-confessional), a escolha dos conteúdos, a habilitação dos professores e a carga horária a ser cumprida
pelo aluno matriculado”, explica Santos.
São vários aspectos e interesses políticos, religiosos e ideológicos envolvidos. As principais questões sobre o entendimento
jurídico deste tema se relacionam a vários pontos: a polêmica oferta do ensino religioso enquanto “parte integrante da
formação básica do cidadão” (lei federal nº 9.475/97, Art. 33); o ER como ofensa ao princípio da laicidade do Estado
brasileiro; a ausência de uma identidade curricular, que possa caracterizá-lo como um componente autônomo e
epistemologicamente necessário para a “formação básica” dos estudantes; as disputas em relação à escolha dos conteúdos
e a habilitação do docente responsável em ministrá-los, que não pode posicionar-se como catequista ou pregador da sua
própria religião no espaço público da escola.por Manuel Alves Filho, portal Jornal da UNICAMP. 
Publicado em 02/02/2018. Acessado em 12/12/2019.
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes, e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema  Ensino religioso nas
escolas: formação ou coerção?  apresentando proposta de intervenção que respeite os Direitos Humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Tese analisa implicações do ensino religioso nas escolas
por Verônica Fraidenraich do portal Canguru News (adaptado). Publicado em 01/05/2020. Acessado em 06/07/2020.
Esta semana, o STF iniciou uma série de audiências públicas com o objetivo de debater um tema com a sociedade brasileira,
se o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras deve ser um ensino confessional ou não.
Tal discussão é fruto de uma atuação democrática da interpretação constitucional, realizada pelo STF no julgamento de
uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), que está aguardando apreciação
por aquela corte, em que o tema central exatamente recai sobre esta questão.
Outro tipo de ensino religioso é o ensino fenomenológico, também chamado de não-confessional, onde o que se estuda são
as manifestações culturais e religiosas da sociedade, tendo como objeto de análises as cultos, festas, rituais, feriados,
comportamentos, valores, princípios, etc., de cada religião, de forma a permitir ao aluno o conhecimento das expressões da
fé em suas mais diferentes formas, a partir de uma abordagem histórico-antropológico das religiões como um todo e não
somente de uma parte e de uma só religião.
Ou seja, o MPF propõe que o ensino seja não-confessional, para que assim se atenda ao caráter laico do Estado brasileiro
descrito na Constituição Federal. O pensamento esposado pelo MPF nesta ação merece ser devidamente aplicado ao
presente caso, posto que ao se permitir que o ensino religioso nas escolas públicas seja um ensino confessional ou
interconfessional, o Estado acabará por promover uma religião, geralmente a cristã, em detrimento de todas as demais
religiões que formam o Estado brasileiro.
por Walter Gustavo da Silva Lemos, portal Jusbrasil. Publicado em 12/03/2019. Acessado em 12/12/2019. 
 
Ensino religioso nas escolas públicas: confessional ou não?
Observações
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de
linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Outros materiais