transparência trabalho e educação

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TRABALHO E EDUCAÇÃO
A centralidade da categoria trabalho.
É o trabalho que define a essência humana.
O homem precisa agir sobre a natureza com seu trabalho, transformando-a e adequando-a às suas necessidades, senão perece.
“O homem se diferencia propriamente dos animais a partir do momento em que começa a produzir seus meios de vida [...] Ao produzir seus meios de vida, o homem produz indiretamente sua própria vida material” (MARX e ENGELS)
Sociedades primitivas/comunais 
Nessas sociedades não há a divisão em classes. Tudo era feito em comum: os homens produziam sua existência em comum e se educavam nesse mesmo processo, através da força tradição, do exemplo e da experiência. 
Os homens se apropriavam coletivamente dos meios de produção. Nesse processo se educavam e educavam as novas gerações. Ocorrendo assim uma unidade entre trabalho e educação
Sociedades de classe 
O desenvolvimento da produção conduziu à divisão do trabalho e, daí, à apropriação privada da terra, provocando a ruptura da unidade vigente nas comunidades primitivas; ocorrendo uma separação entre trabalho e educação. Surgem duas classes fundamentais: a classe dos proprietários e a dos não-proprietários, identificada como os trabalhadores em geral. 
O advento da propriedade privada tornou possível a classe dos proprietários viver sem trabalhar, pois apropriaram-se do trabalho alheio, do trabalho dos não-proprietários que passaram a ter a obrigação de com o seu trabalho manterem-se a si mesmos e aos donos dos meios de produção.
 
Trabalho intelectual x trabalho manual – a dualidade
Nas sociedades de classe temos duas modalidades distintas e separadas de educação: uma para a classe proprietária e outra para a classe não proprietária, identificada como os trabalhadores em geral. A primeira centrada nas atividades intelectuais. E a segunda, centrada no próprio processo de trabalho. A primeira modalidade de educação deu origem à escola de formação geral e humanista. A segunda, à escola profissionalizante.