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1 Escola Provincial do Partido Frelimo-Beira Disciplina: Produção Animal Curso de Agropecuária, 12 + 1 ano Tema: Maneio Alimentar dos Suínos Turma: B3 Nomes: Francisco Fernando F. Semo João Antônio Manhaije Helena Narciso Carrilho Joaquim Francisco muchata Lucas João Conho Docente: Megui do Rosário Beira aos 10 de Março de 2021 2 Índice Introdução ..................................................................................................................................................... 2 Maneio alimentar dos suínos ........................................................................................................................ 4 ALIMENTAÇÃO - INFORMAÇÕES BÁSICAS ALGUNS ALIMENTOS .............................................. 4 TRATAMENTO DE DEJETOS DE SUÍNOS NA GRANJA ...................................................................... 5 TRATAMENTO FÍSICO ............................................................................................................................. 5 TRATAMENTO BIOLÓGICO .................................................................................................................... 6 Conclusão ...................................................................................................................................................... 7 Bibliografia ................................................................................................................................................... 8 3 Introdução O presente trabalho nos fala de maneio alimentar dos suínos , que podemos encontrar dentro do maneio alimentar dos suínos ALGUNS ALIMENTOS• VOLUMOSOS: pasto tenro, cana de açúcar, milho forrageiro, alfafa, capineiras, etc.• CONCENTRADOS VEGETAIS: farelo de soja, farelo de algodão, raízes (mandioca, nabo, beterraba, etc.), feijões, tubérculos, resíduos, como a fécula de mandioca e outros. Não fornecer resíduos de rápida fermentação, como a cevada de cervejaria. 4 Maneio alimentar dos suínos Fig. Alimentação de suínos. Em qualquer atividade que envolva a criação de animais, é sabido que os custos com nutrição são os mais representativos, chegando a 70% do total de investimentos. Por essa razão, o produtor que deseja uma alta rentabilidade tem o desafio de melhorar a eficiência da alimentação de suínos por fase produtiva. Cada categoria tem exigências nutricionais diferentes, e a dieta dos suínos deve ser planejada de acordo com essas demandas. O objetivo é favorecer o desenvolvimento desses animais e atender às expectativas do suinocultor de obter um excelente desempenho do plantel. ALIMENTAÇÃO - INFORMAÇÕES BÁSICAS O objetivo da alimentação é de atender as exigências de manutenção e de produção dos animais. Os suínos devem receber a ração parcelada em pelo menos 3 vezes e em horários distintos, devendo respeitar estes horários como rotina (ex: 6h - 12h -18h). A mineralização é muito importante para complementar a dieta, além de melhorar o crescimento. A adição de "temperos", como o sal (15 a 25 g/cabeça/dia), melaço ou açúcar, aumentam o apetite dos suínos, o qual é voraz quando jovem, mas diminui na fase de terminação. Atenção a qualidade da ração: rações estragadas ou fermentadas podem causar distúrbios nos animais, comprometendo a produção., Por se tratar de animais monogástricos e onívoros, a dieta é basicamente em alimentos concentrados, mas a oferta de fibra na forma de capim, pasto e outros, melhora o aproveitamento digestivo dos suínos. ALGUNS ALIMENTOS VOLUMOSOS: pasto tenro, cana de açúcar, milho forrageiro, alfafa, capineiras, etc. 5 CONCENTRADOS VEGETAIS: farelo de soja, farelo de algodão, raízes (mandioca, nabo, beterraba, etc.), feijões, tubérculos, resíduos, como a fécula de mandioca e outros. Não fornecer resíduos de rápida fermentação, como a cevada de cervejaria. CONCENTRADOS DE ORIGEM ANIMAL: farinha de ossos, tancage (resíduos de frigorífico), farinha de carne, farinha de sangue, etc. Atenção aos excessos de proteína animal, pois podem causar distúrbios digestivos nos porcos (prisão de ventre). OBS: esses alimentos vem sendo abandonados, principalmente se os animais são destinados à exportação. TRATAMENTO DE DEJETOS DE SUÍNOS NA GRANJA No tratamento de dejetos de suínos, há duas etapas: o tratamento físico e o tratamento biológico. O produto final, o dejeto tratado, tem um destino nobre, que é a utilização como adubo para as diversas culturas. O uso do dejeto, como complemento na alimentação de bovinos, peixes e outros animais, vem sendo abandonado pelos riscos como a intoxicação por excessos na dieta, a contaminação com resíduos de medicamentos nas fezes e a não aceitação da carne para exportação de animais alimentados com qualquer resíduo de origem animal. E também, após a redução da carga orgânica, objetivo maior do tratamento, o descarte dos efluentes nos rios e mananciais d'água. TRATAMENTO FÍSICO SEPARAÇÃO DAS FASES (SÓLIDA E LÍQUIDA) DOS DEJETOS: os processos de separação das fases podem ser: Decantação, Peneiramento e Centrifugação. No processo de decantação, um volume de dejetos é armazenado em reservatório por tempo determinado, para que a fase sólida se decante, ocorrendo a separação das fases. Existem tanques de decantação de fundo inclinado e de fundo plano. O dimensionamento desses tanques devem ser feitos com acompanhamento técnico, uma vez que dependem da vazão do efluente e velocidade de sedimentação das partículas para o cálculo da área do tanque. O peneiramento também promove a separação das fases, obtendo-se duas fases bem distintas, uma líquida e outra sólida, porém com uma eficiência menor de remoção dos sólidos em relação aos decantadores. No mercado, encontram-se dois tipos de peneiras: as vibratórias e as rotativas. 6 A centrifugação é um processo que usa a força gravitacional para a separação das fases, com capacidade de separar grande parte da matéria em suspensão. Pode ser do tipo horizontal, cilindro rotativo ou cônico, com diferentes velocidades. Como processo de tratamento, ainda pode-se citar a separação química, através da adição de produtos químicos, como o Sulfato de Alumínio, Sais de Ferro e Hidróxido de Cálcio ou Óxido de Cálcio. Este método não é apropriado para a remoção de compostos orgânicos solúveis e sim compostos inorgânicos insolúveis na forma de precipitados insolúveis. DESIDRATAÇÃO: a desidratação dos dejetos é a redução do teor de umidade da massa de dejetos, podendo ser feita através da secagem natural em terreiro cimentado ou em esterqueiras; adição de materiais absorventes, ou seja, materiais com grande capacidade de absorção de água como os materiais utilizados como cama de animais (maravalhas e serragem de madeira, sabugo de milho picado, etc.) TRATAMENTO BIOLÓGICO No tratamento biológico vai ocorrer a decomposição da matéria orgânica, que pode ocorrer por dois processos: na presença de oxigênio (aeróbio) e na sua ausência (anaeróbio). COMPOSTAGEM: A compostagem é um processo de decomposição aeróbia, em que a ação e interação de microorganismos em condições favoráveis de temperatura, humidade, aeração, pH, tipos de compostos orgânicos e nutrientes disponíveis, permitirá a produção de um adubo orgânico de qualidade. É técnica promissora que poderá ser adotada em algumas propriedades que diversificam a produção agrícola. As palhadas de culturas (cana, café, arroz, milho, feijão), sobras de capineiras, etc., associadas aos dejetos de suínos, produzirá o composto orgânico. Como regra prática, utilizam-se duas a quatro partes de restos vegetais (palhadas), material rico em carbono, para uma parte rica em dejeto de suíno, rico em nitrogênio. Entretanto, sempre que for possível, é aconselhável analisar,principalmente os teores de carbono, de nitrogênio e de matéria seca dos dejetos e materiais palhosos, pois essa composição irá refletir na qualidade dos compostos orgânicos produzidos. 7 Conclusão Apois a sua elaboração, lido com toda clareza, podemos nos entender, o tratamento dos suínos no dejetos. Tratamento de dejetos de suínos na granja No tratamento de dejetos de suínos, há duas etapas: o tratamento físico e o tratamento biológico. O produto final, o dejeto tratado, tem um destino nobre, que é a utilização como adubo para as diversas culturas. 8 Bibliografia EMBRAPA – Empresa Brasileira dePesquisa Agropecuária. Embrapa Concórdia: Aves e Suínos. Concórdia –SC. 2003. 1ª edição.53 p.BERTECHINI, A. G. FÁVERO, J. A et al. Apostila: alimentação dos Suínos Nutrição de monogástrico Editora: UFLA, Lavras –MG. 2006 300p.ROSTAGNO, H. S. Tabelas brasileiras para aves e suínos Imprensa: Universitária, UFVE,Viçosa, 2005. 186p.VALVERDE, C C. 250 maneiras de preparara rações balanceadas para suínos
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