Buscar

Revisão da AV1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Revisão da AV1 – Filosofia
CULTURA OCIDENTAL
Os três pilares da nossa cultura:
Cultura Greco-Romana
Judaísmo
Cristianismo
Filosofia – Definição
Segundo Marilena Chauí, Filosofia é a Fundamentação Teórica e Crítica dos Conhecimentos e das Práticas.
Fundamentar: “É uma palavra que vem do Latim e significa uma base sólida ou o alicerce sobre o qual se pode construir com segurança.
Do ponto de vista do conhecimento: a base ou o princípio racional que sustenta uma demonstração verdadeira.
Fatores que contribuíram para o surgimento da Filosofia na Grécia Antiga:
* O nascimento da polis (cidade) no  séc. VIII a.C., provocou grandes transformações na Grécia antiga.
* A polis se faz pela autonomia da palavra (logos), não mais da palavra mágica dos mitos (mythos).
* O logos, diferente do mythos, trata-se da palavra racional, argumentativa, geradora da discussão, do conflito e do consenso.
* O saber deixa de ser sagrado e torna-se objeto de discussão.
* Os cidadãos da polis, vão à ágora (praça pública) para debaterem os problemas de interesse comum e para decidirem os rumos da cidade.
* Tal mentalidade liberta os homens das idéias de pré-determinação e dos desígnios divinos que lhes impunham o destino do qual não poderiam escapar.
* A política permite aos cidadãos debaterem e traçarem o seu próprio destino em praça pública.
FILOSOFIA PRÉ-SOCRÁTICA
Os primeiros filósofos são conhecidos como filósofos pré-socráticos, muito mais por questões de objeto de investigação de seu pensamento filosófico-científico do que por razões de ordem cronológicas. 
Primeiramente esses filósofos, também chamados de "naturalistas" ou filósofos da physis (natureza - entendendo-se este termo não em seu sentido corriqueiro, mas como realidade primeira, originária e fundamental, ou o que é primário, elementar e persistente, em oposição ao que é secundário, derivado e transitório), tinham como escopo especulativo o problema cosmológico e buscavam o princípio (ou arché) das coisas.
Num segundo momento, com tal problemática entrando em crise, surge a sofística, e o foco da filosofia muda do cosmo para o homem e o problema moral. Este tema, trataremos na próxima aula, abordando o tema “Sócrates e os Sofistas”.
A grande percepção dos gregos pré-socráticos foi a compreensão de que as causas explicativas do mundo estão presentes no próprio mundo. Portanto, através dos elementos primordiais (água, terra, fogo, ar e etc.) é possível explicar a realidade, sem a necessidade de apelo às forças divinas, sobrenaturais, extra-mundanas.
Sócrates e o princípio do “Conhece-te a ti mesmo”
Pai da Filosofia. 
Nos diálogos de Platão, Sócrates é apresentado como homem dotado de uma mente rigorosa, racional e inquisitiva, que questionava as crenças fundamentais das pessoas.
A Filosofia de Sócrates exprimia-se por meio de diálogos e, na sua doutrina, a confiança na razão assume um papel central: “ninguém é mau voluntariamente”, sendo o mal consequência da ignorância.
Concebeu a Filosofia como método (do grego Methodos = Caminho).
Princípio Socrático: “Conhece-te a ti mesmo”
O Método Socrático consistia em fazer perguntas e desvendar o que estava oculto em cada um, num processo denominado maiêutica.
Idealismo Platônico
Platão nasceu em uma família aristocrata de Atenas e é considerado um brilhante escritor e filósofo. 
Discípulo de Sócrates, seguindo sua filosofia e aderindo ao método por ele utilizado: a busca da verdade através de perguntas, respostas e mais perguntas.
Diferente de seu Mestre, compreende a Filosofia como Teoria.
Após a morte de Sócrates, abandonou a cidade. As suas viagens levaram-no ao Egito, a Cirene e à Sicília. 
Quando regressou a Atenas, co-fundou uma escola que ficou conhecida por Academia.
Teoria do Conhecimento ou Teoria das Ideias
Em oposição aos sofistas, propõe um novo método: a dialética - arte de pensar -, que vai das palavras às ideias. Estas constituem a própria essência, fundamento e modelo das coisas sensíveis e individuais.
Foi o responsável pela formulação de uma nova maneira de pensar e de perceber o mundo. 
Este ponto fundamental consiste na descoberta de uma realidade causal supra-sensível, não-material, eterna e imutável. Tal realidade subsistiria num mundo separado do mundo sensível e material, ou seja, o mundo das formas ou das ideias. 
Portanto, divide o existente em duas partes: o mundo das ideias, onde tudo é constante e real; e o mundo físico em que vivemos, onde tudo está sujeito ao fluxo, à mudança, daí seu caráter relativo e aparente.
De um lado, o mundo das coisas mutáveis; de outro, o mundo das ideias ou das formas puras e imutáveis. 
O mundo sensível é uma pálida reprodução do mundo inteligível; trata-se de um mundo de cópias imperfeitas das ideias ou formas, constituindo um mundo de sombras, conforme a famosa Alegoria da Caverna.
Aristóteles - Realismo Aristotélico
Aristóteles nasceu em Estagira, na península macedônica da Calcídica (por isso é também chamado de o Estagirita). Era filho de Nicômano, amigo e médico pessoal do rei Amintas 2o, pai de Filipe e avô de Alexandre, o Grande.
Aos 16 ou 17 anos, Aristóteles mudou-se para Atenas e em 355 a.C. fundou uma escola próxima ao templo de Apolo Lício, de onde recebeu seu nome: Liceu. 
O caminho coberto ("peripatos") por onde costumava caminhar enquanto ensinava deu à escola um outro nome: Peripatética.
A Metafísica de Aristóteles
É a ciência que estuda “o ser enquanto ser” ou os princípios e as causas do ser e de seus atributos essenciais. 
Ela abrange ainda o ser imóvel e incorpóreo, princípio dos movimentos e das formas do mundo, bem como o mundo mutável e material, mas em seus aspectos universais e necessários. 
Podemos sintetizá-la em quatro questões gerais: (1) potência e ato, (2) matéria e forma, (3) particular e universal, (4) movido e motor.
As origens da Filosofia Cristã
A religião cristã originária do judaísmo surge e se desenvolve no contexto do helenismo.
A cultura ocidental da qual somos herdeiros até hoje é a síntese entre o judaísmo, o cristianismo e a cultura grega. 
Como justificar essa relação? 
O helenismo permitiu a aproximação entre a cultura judaica e a filosofia grega que tornará possível mais tarde, o surgimento de uma filosofia cristã. 
Em Alexandria essas culturas convivem e se integram e se fala várias línguas. 
Nessa época encontra-se uma aproximação entre a cosmologia platônica e a narrativa da criação do mundo.
Filosofia Patrística (séc. I ao VII)
Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João.
Foi obra não só desses dois apóstolos , mas também dos Padres da Igreja – primeiros dirigentes espirituais e políticos do Cristianismo.
Tem como tarefa religiosa a evangelização e a defesa da religião contra os ataques teóricos e morais que recebia dos antigos.
Ideias introduzidas pela Patrística
Criação do mundo a partir do nada
Pecado original do homem
Deus como Trindade Uma
Encarnação e morte de Deus
Juízo Final ou de fim dos tempos
Ressurreição dos mortos
Santo Agostinho e o Platonismo cristão
Sua influência filosófica e teológica estendeu-se até o período moderno.
Destacamos três aspectos fundamentais de sua contribuição ao desenvolvimento da filosofia:
1- Sua formulação das relações entre teologia e filosofia, entre a razão e a fé.
2- Sua teoria do conhecimento com ênfase na questão da subjetividade e da interioridade.
3- Sua teoria da história elaborada na monumental cidade de Deus.
Santo Agostinho
Considerado o primeiro pensador a desenvolver uma noção de uma interioridade que prenuncia o conceito de subjetividade do pensamento moderno. 
Encontramos em seu pensamento a oposição interior/exterior e a concepção de que a interioridade é o lugar da verdade. 
É olhando para a sua interioridade que o homem descobre a verdade pela iluminação divina. 
A teoria da iluminação divina vem substituir a teoria platônica, explicando o ponto de partida do processo do conhecimento e abrindo o caminho para a fé. 
FILOSOFIA MEDIEVAL II
O encontro da Filosofia Ocidental e da Filosofia Oriental enriqueceu a Filosofia no Ocidente,principalmente para os Cristãos da Escolástica. 
Veremos a importância de São Tomás de Aquino, seu papel na escolástica e a sua inspiração em Aristóteles mostrando a compatibilidade de sua filosofia com o cristianismo, abrindo assim uma nova alternativa para o desenvolvimento da Filosofia Cristã.
Verificaremos a influência de Guilherme de Ockham e a sua posição nominalista frente à célebre questão dos universais. Com as suas posições a, foram plantadas as sementes do Renascimento.
Filosofia de São Tomás de Aquino
Seu maior mérito foi a síntese do Cristianismo com a visão aristotélica do mundo, ratificando o materialismo de Aristóteles. 
Nas obras “Suma Teológica” e “Suma Contra os Gentis”, sistematizou o conhecimento teológico e filosófico de sua época.
A partir dele, a Igreja tem uma teologia (fundada na revelação) e uma filosofia (baseada no exercício da razão humana).
Filosofia e Teologia se fundem numa síntese definitiva: Fé e Razão, unidas em sua orientação comum rumo a Deus. 
A IDÉIA DE MODERNIDADE
Foi sendo construída ao longo da história da cultura ocidental.
Moderno já era usado na Filosofia Medieval.
O conceito de modernidade vem de duas noções fundamentais relacionadas: 
a ideia de progresso e a valorização do indivíduo.
Três fatores históricos que contribuíram para a construção do pensamento moderno: 
A) Humanismo Renascentista (século XV)
B)Reforma protestante (século XVI) 
C) Revolução Científica (século XVII) e a redescoberta do ceticismo.
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA - Nascimento da Ciência Moderna - Revolução Copernicana
Nicolau Copérnico rejeita o modelo geocêntrico (modelo Ptolomaico) de cosmo e defende o modelo heliocêntrico.
Galileu Galilei provou por cálculos matemáticos a validade do modelo copernicano e defendeu a visão da natureza como possuindo uma “linguagem matemática”.
“A natureza é um livro escrito em linguagem geométrica; para compreendê-la é necessário apenas aprender esta linguagem”.
Este parece ser o ponto de partida para o desenvolvimento do mecanicismo como modelo físico do universo.
O mecanicismo vê a natureza como um mecanismo, constituído de elementos que, como as engrenagens de um relógio, a fazem funcionar impulsionadas por uma força externa.
A função da ciência é descrever a natureza desses elementos e as leis e princípios que explicam seu funcionamento.

Outros materiais