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RESUMO AINEs

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DISCIPLINA: ENFERMAGEM E PROCESSOS TERAPÊUTICOS – FARMACOLOGIA 
 RESUMO: AINEs
O artigo tem como título Anti-inflamatórios não esteroides: efeitos cardiovasculares, cérebro vasculares e renais, é um artigo de revisão. Inicialmente foi discorrido sobre os anti-inflamatórios não esteróides, comentando sobre sua utilização, que pode ser destinada para tratamentos de inflamação, edema, dor, osteoartrite, artrite reumatoide e distúrbios músculo-esqueléticos. E ainda, o artigo faz uma distinção entre a classificação desses fármacos, que podem ser: tradicionais (esses não são seletivos) ou COXIBEs (esses são seletivos para COX-2). E também, foi destacado que os COXIBEs estão tendo sua segurança questionada, para determinadas doenças.
Posteriormente, foi feita a diferenciação entre as duas formas de enzima ciclo-oxigenase, separando em COX-1 e COX-2. Com isso, foi dito que a COX-1 se manifesta de maneira continuada na maioria dos tecidos, realizando um papel de manutenção fisiológica dos tecidos, protege a mucosa gastrointestinal, controla o fluxo renal, homeostasia, respostas autoimunes, funções pulmonares, funções do SNC, cardiovasculares e reprodutivas. Já a COX-2, não se expressa de maneira contínua, ela é induzida nas inflamações, tendo um papel de originar prostaglandinas indutoras, e essas participam e contribuem no desenvolvimento de edema, rubor, febre, hiperalgesia.
Depois disso, outro ponto em destaque foi a parte referente a farmacologia, como os anti-inflamatórios não esteróides agem nessas duas isoenzimas. Os AINEs não seletivos da COX, realizam o bloqueio ou inibição da COX-1, logo, as manifestações que essa enzima realiza passa a não ocorrer, e isso pode provocar úlcera gástrica, sangramentos digestivos, gastroduodenite. Já os AINEs seletivos da COX-2, os COXIBEs, esses reduzem a produção de prostaciclina, dessa forma, é sugestivo que essa diminuição pode ser capaz de elevar o risco de aterogênese focal em locais de bifurcação vascular.
Além disso, foi visto que os danos causados ao trato gastrointestinal, são provocados pelos AINEs não seletivos. Dessa forma, os COXIBEs ganharam espaço nas terapêuticas, uma vez que, esses são seletivos da COX-2 e não tem ação tóxica no trato gastrointestinal, agindo nos tecidos com inflamação ou doloridos. No entanto, foi visto no artigo de revisão, que em alguns ensaios clínicos são presentes consequências nessa inibição seletiva da COX-2, sendo essas consequências relacionadas ao coração, desde tromboses a infarto do miocárdio. Além dessas consequências relacionadas ao coração, os AINEs podem desencadear disfunções renais, inclusive algumas sendo reversíveis desde que seja suspenso o uso do fármacos, no entanto, algumas dessas complicações pode ser mais agravadas como disfunção renal aguda, necrose papilar renal e outras. E ainda, é preciso relatar que esses AINEs podem provocar a elevação da pressão arterial. Sobre eventos cérebro-vasculares, foi pontuado a partir de ensaios clínicos, que o maior risco de AVC é decorrente do uso de AINES seletivos, mas isso não quer dizer que só esses podem provocar esses eventos, uma vez que, pode acontecer com o uso dos não seletivos.
Portanto, é notório que a prescrição desses fármacos deve acontecer de maneira responsável, observando os possíveis riscos, benefícios e analisando os pacientes, sendo visto se possuem se possuem história prévia de doenças, principalmente cardiovasculares ou se tem risco de desenvolver.
REFERÊNCIAS 
BATLOUNI, Michel. Anti-inflamatórios não esteroides: Efeitos cardiovasculares, cérebro-vasculares e renais. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 94, n. 4, p. 556-563, Abr. 2010 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010000400019&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 01 Maio 2021. https://doi.org/10.1590/S0066-782X2010000400019.

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