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CONFORTO AMBIENTAL
 
 
A noção de conforto ambiental deve-se aos nossos 5 sentidos. Portanto, é
uma resposta subjetiva, determinando quais condições
são favoráveis ou não.
A acústica estuda os fenômenos do som e sua interação com nossos
sentidos para minimizar as condições desfavoráveis, como ruídos,
buscando:
Eliminar/ Reduzir ao máximo os ruídos que podem comprometer a
audição;
"Controlar" os sons, evitando interferências excessivas
(ecos,reverberações, etc), garantindo entendimento perfeito entre
ouvinte e locutor.
A função do sistema Auditivo de transformar as ondas mecânicas do
som em impulsos elétricos, e é formado por três partes:
 Ouvido externo: Pavilhão, capta os sons encaminhando-os pelo
canal auditivo até o tímpano;
Ouvido médio: Tímpano vibra e transmite a energia para os
ossículos martelo, bigorna e estribo, nesta ordem, reduzindo a
amplitude da onda e intensificando a energia para o ouvido interno
Ouvido interno: Membrana tubular, preenchida de líquido que
transmite a energia vibratória ás células e estas mandam estímulos
eletroquímicos aocreébro eplo nervo auditivo
1.
2.
3.
Distinguimos dois tipos de som, pela agradabilidade ou desconforto:
O so musical e o ruído; ou ainda pelas características físicas.
Ruídos podem incomodar (percepção subjetiva) ou danificar
imediata e irreversívelmente o ouvido, conforme o tempo e
intensidade de exposição.
Fenômeno físico ondulatório periódico 
Resultante de variações da pressão num meio elástico
Compressões e rarefações do meio em que se propaga, a partir da
fonte sonora 
Não há deslocamento permanente de moléculas, ou seja, não há
transferência de matéria, apenas de energia
Som é uma onda mecânica e depende de quatro fatores:
Fonte: Excitação mecânica da superfície - inicia a perturbação
Superfície: Quando excitada pela fonte produz vibrações
Meio de propagação: Caminho físico do som - Sólido, líquido
ou gasoso;
Receptor: O de maior interesse, na acústica é o homem
Lumínico e acústico
PERCEPÇÃO DO SOMIntrodução
Aula
CONCEITOS
SOM E RUÍDO
CONCEITO DE COMPRIMENTO DE ONDA E FREQUÊNCIA
SOM 
=
C
F
RUÍDO
As atividades do cérebro
Quanto mais débil o organismo, mais predisposto ele se
tornará aos efeitos ruído;
Um indivíduo normal precisa dispensar pelo menos 20% de
energia extra para efetuar uma tarefa, sob efeito de um ruído
perturbador e intenso
O ruído durante o sono age sobre o seu subconsciente e
sobre o seu sistema nervoso - A alienação mental, causada
pelo ruído aumenta assustadoramente nas grandes cidades.
Sobre os orgãos
Age por ação reflexa, perturbando as funções
neurovegetativas, com implicações no funcionamento
orgânico (alterações na pressão arterial ou na composição
hemática do sangue, náuseas,cefaléia,vômitos, perda de
equilíbrio e temores)
O indivíduo decai de produtividade, perde o apetite, é vítima
de aerofagia, de insônia, de distúrbios circulatórios ou
respiratórios e emagrece.
SUSTENTABILIDADE
A poluição sonora ocorre quando, num
determinado ambiente, o som altera a condição
normal de audição
O ruído é provocado por fontes com som
excessivo, tais como indústrias, canteiros de
obras, meios de transporte, áreas de recreação,
atividades de lazer etc
A OMS considera que um som deve ficar em um
nível até 50 dB para não causar prejuízos ao ser
humano.
A noção de "conforto acústico" abrange duas
características fundamentais: a quantidade da
energia emitida pelas fontes sonoras e a
qualidade e quantidade da energia emitida pelas
fontes sonoras e a qualidade e quantidade dos
eventos sonores do ponto de vista do receptor.
PAGINA 1
CONFORTO AMBIENTAL
 
 
Assegurar o isolamento acústico dos ambientes por meio da atenuação
dos ruídos de impacto e equipamentos; A adaptação acústica dos
ambientes locais e a redução dos ruídos perturbadores produzidos no
próprio interior do ambiente.
O conforto acústico depende igualmente das condições locais, da
implantação do empreendimento no terreno e das características do
edifício propriamente dito.
Na fasee de concepção de um empreendimento, as preocupações com
o conforto acústico devem ser tratadas em diferentes níveis, levando
em conta:
 Elementos arquitetônicos espaciais,incluindo a organização do plano de
massas;
Isolamento acústco do edificio em relação aos ruídos do espaço
exterior;
Isolamento acústio dos ambientes face aos ruídos interiores (aéreos, de
impacto, de equipamentos e de origem vibratória)
E a qualidade acústica interna dos ambientes em função de seus usos.
1.
2.
3.
4.
Tecnicamente, barulho é um som que contém
todas as frequências; é para o som o que o
branco é para luz.
"O ruído é um contaminante, não tem cor, nem
cheiro e não deixa rastro"
O silêncio é um bem comum, o barulho, não
Lumínico e acústico
Aula
PAGINA 2
CONDIÇÕES TÉCNICAS POLUIÇÃO SONORA
VELOCIDADE DO SOM
A velocidade mede o espaço percorrido em
determinado tempo. Independe da frequência
e da amplitude da onda, mas depende das
características do meio em que se propaga:
Pressão, umidade, temperaura e do próprio
meio.
MAPA ACÚSTICO
Com a análise das fontes
emissoras de ruídos no entorno,
determinam - se o número e a
distribuição dos pontos de
medição na região do
empreendimento, além dos
horários e da duração da coleta
de dados
Os dados sobre os níveis de pressão
sonora são coletados durante o dia e
durante a noite de acordo com o
planejamento prévio dos especialistas
em acústica. A medição é feita de
acordo com procedimentos
padronizados, respeitando distâncias
mínimas em relação ao solo e a
muros próximos 
As informações são transferidas
para o computador e
consolidadas em um mapa
acústico, que apresenta as curvas
isofônicas do local.
Um software de simulação combina
os dados do mapa acústico e
informações preliminares do projeto
da edificação para determinar os
impactos das fontes de ruídos no
empreendimento
As informações balizam decisões dos
projetos de arquitetura e de sistemas
de vedação, como mudança na
orientação dos edifícios, tamanho e
posição das aberturasm mudanças
na planta, especificação de materiais
isolantes acústicos, construção de
barreiras acústicas etc
NORMAS E LEIS
Competência industrial: NR-15 preocupa-se
com a conservação auditiva do trabalhador.
Competência urbana ou comunitária:
Comana- Atendendo mais ou incômodo
comunitário.
Todas as leis vigentes no país são fundamentas
em norma internacionais, como a ISO, IEC e a
ABNT.
Norma ABNT-10.152/87- Níveis superiores ao
da tabela são considerados desconforto sem,
necessariamente causa risco de dano á saúde.
Ministério do trabalho- Nunca será
permitido a permanência de indivíduos em
ambientes com nível superior a 115dbA sem
que os mesmos sejam protegidos.
COMPOS SONOROS
 Pressão sonora
Velocidade das partículas 
Relação de fase
Zona do espaço onde existem ondas sonoras
1.
2.
3.
Radiação da fonte sonora
Distância á fonte
Obstáculos no percurso das ondas
Descrevem comportamento as ondas sonoras no tempo e no espaço
A interação das ondas sonoras com o meio ambiente depende da:
CONFORTO AMBIENTAL
 
 
Espaço fechado= som direto+ som reverberante
Campo reverberante = campo difuso
Mesma pressão sonora média em todos os pontos radiação
sonora idêntica em todas as direções.
Mesma pressão sonora média em todos os pontos radiação
sonora idêntica em todas as direções
FREQUENCIAS GRAVES> SALA BASTANTE GRANDE
BAIXAS FREQUENCIAS = GRANDE COMPRIMENTO DE ONDA
Lumínico e acústico
Aula
PAGINA 3
CAMPO DIFUSO PROPAGAÇÃO DO SOM
F= 2000
T
V
Qualquer planejamento de projeto acústico se baseia nos
fenômenos de propagação do som no ar e sólidos não se
propaga no vácuo.
REFLEXÃO
Para ondas de qualquer natureza, os angulos dos raios
incidentes e refletidos são iguais em uma mesma superfície,
independente de sua natureza
Contudo, a forma da superfície - plana; convexa, ou concava;
interfere na direção do raio refletido, conforme apresentado
Aula
Geometria dos recintos fechados 
O comportamento do som depende de 3 fatores: - A
forma interna; - A capacidade de absorção e o volume
do compartimento.
Desta forma o traçadogeométrico do recinto fechado
é de suma importância para o projeto de acústica.
RAIOS REFLETIDOS
Quando um som é refletido por um obstáculo, volta mais
fraco, uma vez que apenas uma parte de sua energia é
refletida, sendo absorvida no interior do material.
As consequências imediatas da reflexão são o Eco e a
Reverberação. 
Controle direcional do som: Para efeito de projeto
acústico, todo som que atinge a plateia é imediatamente
absorvido por ela. Assim, as reflexões que realmente
influem são aquelas dos tetos e das paredes, por isso, é
sempre desejável que os tetos e paredes possuam
grande poder de reflexão (sem reverberação) para que
possam derramar o som sobre a plateia, geralmente se
utiliza um material mais absorvente no fundo da sala
oposta ao palco de maneira a absorver as maiores
frequências. 
ANULANCO O FOCO 
Pode ser introduzida através de pequenas modificações
no perfil da curva, sem alterar a fisionomia geral.
Substituindo-se o arco AB por uma série de pequenos
arcos difusores, aplicando desde modo a reflexão nas
superfícies convexas, assim o foco desaparecerá da
superfície perigosa.
O ALCANCE DA VOZ 
Um homem falando normalmente em recinto fechado,
será ouvido no sentido da emissão de até 30 metros de
distância
Para os lados até cerca de 13 metros e atrás 10 metros.
Como as pessoas falam em público mais alto, pode se
estimar o comprimento de uma sala de espetáculos em
30 metros sem o uso de amplificador.
ECO 
Superfícies muito próximas ou muito distantes podem gerar
ecos
Em recintos fechados, se prolongamento do som for além
do necessário (17 metros) teremos eco.
CONFORTO AMBIENTAL
 
 
Auditório pequeno: Até 400 pessoas- Não requer visto que as perdas
auditivas são pequenas.
Auditório médio- Até 800 pessoas- Se a planta do auditório for em
leque será necessário.
Auditório grande- Maior que 800 pessoas- É necessário.
 Prever um bom tempo de reverberação
Eliminar os defeitos acústicos como eco etc
Aumenta o volume na audiência
Minimizar o som de fundo
Reforçar a fala quando necessário
1.
2.
3.
4.
5.
 A maior potência da fala está nas vogais que tem baixas freqüências,
enquanto a
maior contribuição para a inteligibilidade do que se fala vem das
consoantes
(altas freqüências);
2. Portanto em um projeto de auditórios ou teatros a freqüência que deve
ser
menos atenuada é a alta;
3. A atenuação do som direto entre o palestrante e o ouvinte se dá de
duas
formas:
1. Pela lei do inverso do quadrado da distância;
2. E em menor escala pela absorção do ar
4. Portanto a inteligibilidade do discurso decaí rapidamente. Mais rápido
do que o
inverso do quadrado da distância (6dB sempre que se dobra a distância);
5. Uma estratégia de projeto é reduzir a distância entre o palestrante e a
audiência
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Lumínico e acústico
Aula
PAGINA 4
VOLUMES PER CAPITA
REPOSICIONAMENTO DE
FORROS
AUDITÓRIO
DISTÂNCIA
AUDIÇÃO E VISÃO
Auditório pequeno: Até 400 pessoas- Não requer visto
que as perdas auditivas são pequenas.
Auditório médio- Até 800 pessoas- Se a planta do
auditório for em leque será necessário.
Auditório grande- Maior que 800 pessoas- É necessário
Portanto, a máxima distância suerida entre o último
assento e o palco é de aproximadamente 25m e teatros
20m..
BALCÃO E PROFUNDIADE
Os balcões são recursos utilizados para controlar a
distância entre a platéia e o palco em auditórios para
mais de 800 pessoas;
 O teto do auditório e o espaço em baixo dos balcões
devem refletir o som para os assentos mais distantes.
TRATAMENTO DO PARAPEITO
A parte vertical do parapeito do balcão pode ser fonte
de reflexões atrasadas,
Se o parapeito for côncavo o som focalizado produzirá
um problema pior de eco;
Para resolver o problema o parapeito deverá ser
tratado com material absorvente, forma difusora do
som, proteção perfurada.
causando ecos para a parte da frente da audiência.
Principalmente quando a altura do
parapeito é mais larga, comparada ao comprimento de
onda das freqüências do
discurso. Neste caso, o parapeito funcionará como refletor;
FORMA DAS SLAS
Outra estratégia para minimizar a distância entre a
plateia e o espectador é utilizar o formato em leque.
CONFORTO AMBIENTAL
 
 
Aula
A vantagem do formato da sala em leque comparada com a
retangular é que as paredes laterais direcionam o som para onde
realmente ele é necessário.
O limite de inclinação da parede lateral está relacionada com a
direção da fala.
Considerando a direção da fala, a sugestão de inclinação máxima
para as paredes laterais é de 30º, podendo chegar a até 65º.
Entretanto, para a maioria dos teatros este desenho não é
aconselhável, a menos que a capacidade da sala seja menor que
 400 lugares.
Minimizar o volume é outro elemento crítico. Quanto menor o
volume por lugar, maior
 Isso significa que uma menor quantidade de absorção é
necessária para obter um
a energia sonora disponível para cada ouvinte.
tempo de reverberação, desde que esse tempo de reverberação seja
proporcional ao
volume do ambiente. Conseqüentemente, grande parte das áreas
devem ser refletoras
Em uma auditório pequenos com volume aproximado de 2,0 m3,
a maior parte da absorção
Conforme o volume por lugar aumenta, a necessidade de utilizar
superfícies de absorção do
Se existe a necessidade de absorção, a questão é: Quais partes
do auditório devem ser
A superfícies próximas a fonte sonora devem ser
refletoras;
As áreas absorvedoras devem ficar no final do auditório.
é resolvida pela audiência. O restante das superfícies podem ser
refletoras.
som também aumenta para se atingir o tempo de reverberação ideal;
tratadas com materiais absorventes.
As primeiras reflexões são aquelas que chegam ao ouvinte até 50
milésimo de segundo após o
Após esse tempos as reflexões podem causar ecos. 
Conseqüentemente, a distância entre o
som direto e são integrados ao som direto;
palestrante e o ouvinte não pode exceder a 20 m;
Considerando as reflexões das paredes de trás, observa-se que a
diferença entre a distância
Esse potencial aumenta, se a parede for côncava;
A recomendação é que as paredes dos fundo sejam tratadas com
material absorvente, exceto
Outra alternativa é criar uma parede difusora.
entre o som direto e o refletido pela parede do fundo da sala é maior
que 20m. Logo estas paredes tem potencial para provoca ecos;
em salas pequena com capacidade para 100 a 150 pessoas.
 O piso escalonado e a elevação do palco facilitam o som direto;
 O piso escalonado também ajuda a diminuir o a absorção
excessiva da audiência;
Quanto mais largo o ângulo de incidência do som com a
audiência, menor a absorção.
O piso escalonado ajuda tanto a visibilidade quanto a acústica;
Desde que a altura dos olhos de uma pessoa sentada é
aproximadamente 1,10m acima do
nível do chão, o piso plano pode ser utilizados somente se o ponto
focal estiver a uma altura
maior do que 1,10m; d = 0.9/0.1 (1.5-1.1) = 3.6m; d = 0.9/0.05 (1.5-
1.1) = 7.2m; d= 0.9/0,05
(2.0-1.1)= 16.2m
Lumínico e acústico
PAGINA 5
FORMA DAS SALAS
VOLUME DAS SALAS
REFLEXÃO E ABSORÇÃO
PRIMEIRAS REFLEXÕES
REFLEXÕES ATRASADAS
PISOS ESCALONADOS
PISOS ESCALONADOS 
E LINHA DE VISIBILIDADE
CONFORTO AMBIENTAL
 
 
Aula
Aula
Ambiente urbano = Estrutura complexa
• Diversidade de fontes de ruídos
 • Diversidade de usos;
 • Intervenção complexa
. • Custo de intervenção pode ser alto;
 • A percepção dos benefícios não é imediata.
• A concepção dos espaços urbanos precisa ser planejada e
gerenciada para possibilitar a criação de ambientes
sonoros agradáveis, capazes de nos proteger dos ruídos
indesejáveis, que geram incômodos e acarretam danos à
saúde.
Lumínico e acústico
PAGINA 6
DEGRAUS
 As pisos muito escalonados precisam de rampas para acesso dos
usuários;
Outra alternativa é trabalhar com uma constante de altura R
Mesma visibilidade com alturas diferentes de degraus
PISO DO PALCO
A altura máxima sugerida para o palco é de 1.05m que deve estar
na linha de visibilidade dos
Se o espaço for utilizado somente para leitura podes construir o
chãodo palco em concreto;
Entretanto, se o local for utilizado para concertos musicais , peças
de teatros e danças, deve
olhos do ocupante da primeira fila;
utilizar o piso em madeira com uma camada de ar de 20 mm para
amplificar as baixas
freqüências e prover o conforto e segurança dos dançarinos.
REFLEXÕES DO TETO
O mais importante elemento da acústica dos auditórios é o teto;
 Os painéis refletores são determinados em função da acústica
geométrica;
 Depois de finalizar a colocação dos painéis refletores ,deve-se
verificar a diferença entre o som
 O método das imagens é utilizado somente para refletores
planos;
Para refletores curvos utiliza-se o ângulo de reflexão igual ao
ângulo de incidência;
 O tamanho dos refletores deve ser no mínimo 2.5m em qualquer
direção
direto e o som refletido para que não exceda 20m;
RUÍDOS DO AMBIENTE
Os ruídos externos são provenientes de:
ruídos de tráfego;
 atividades realizadas nos ambientes adjacentes;
ruídos dos passos dos usuários;
ar condicionado;
•As paredes do auditório devem ter um STC de 65 ou mais;
As paredes do auditório devem ter um STC de 65 ou mais;
Para minimizar o ruído dos sapatos, o piso deve ser acarpetado.
Entretanto, na área entre o palco e a primeira fila da audiência, deve-
se trabalhar com um piso resiliente.
PROPAGAÇÃO DO SOM AO AR LIVRE
 A ONDA SONORA GERADA PELA FONTE DIMINUI COM A
DISTÂNCIA ATÉ O RECEPTOR, PROPAGANDO-SE ATÉR ATINGIR UM
OBSTÁCULO.
CONFORTO AMBIENTAL
 
 
Aula
Lumínico e acústico
PAGINA 7
Como o som se propaga ao ar livre
Os principais mecanismos de atenuação sonora
• Distância percorrida (distância fonte – receptor)
 • Direcionalidade da fonte
 • Absorção sonora do ar atmosférico
 • Reflexões no solo, tipo e topografia do solo, terreno 
• Vegetação
 • Barreiras acústicas, naturais e artificiais
 • Condições meteorológicas - Principais mecanismos
de atenuação sonora ao ar livre
 • variação de temperatura
 • variação de umidade relativa do ar
 • direção e velocidade do vento
 • neblina
 • precipitação
Meios de atenuação ao ar livre
Fonte pontual
• Em termos de ruído de tráfego rodoviário, admitimos que um
veículo que se comporta como uma fonte pontual, emite ondas
sonoras em todas as direções com a mesma amplitude.
Fonte linear
• Uma fonte sonora linear irradia energia sonora de forma
cilíndrica (propagação num plano perpendicular à fonte
segundo circunferências que aumentam de raio com o
tempo, afastando-se do eixo desta).
 • O som se propaga em superfícies semi-cilíndricas que
envolvem a fonte e que se caracterizam por um igual nível
de pressão sonora (ondas sonoras cilíndricas).
 • Fonte Linear Atenuação do ruído com a distância
 • Uma estrada pode ser considerada uma fonte sonora
linear se nela circular um grande número de veículos em
fila contínua.
Barreira acústica
• Qualquer estrutura ou obstáculo entre a fonte e o receptor (já existente
e/ou especialmente construído para isso)
• Barreiras naturais ou artificiais:
• Aterros, desníveis, taludes já existentes, construções que funcionem
como obstáculos à propagação do ruído, etc.
• Barreiras longas- Barreiras onde a difração sonora no topo (e não nas
bordas laterais) é que determina a atenuação por elas conferida.
Redução sonora
Umas das principais ferramentas utilizadas em controle de
ruído, pois podem bloquear a propagação do som na
direção dos receptores expostos a elevados níveis de
ruído.
CONFORTO AMBIENTAL
 
 
Aula
Lumínico e acústico
PAGINA 8
Exemplo de barreira acústica
Acostamentos de terra cobertos com gramado denso ou
outro material absorvente podem ser tão eficazes quanto
barreiras finas refletoras, reduzindo o ruído de 5 a 10
dB(A).
Condomínio Moss Creek (Hilton Head Island, Carolina do
Sul) nível berma barreira de madeira vegetação •
Combinação acostamento de terra + barreira longa para
reduzir ruído de tráfego rodoviário numa área residencial.
Para a redução do ruído de tráfico
O traçado de uma estrada pode tirar partido de barreiras acústicas já
existentes ou de barreiras naturais (por exemplo: aterros, taludes da
própria estrada, armazéns que funcionem como obstáculos à
propagação do ruído, etc.).
Atenuação sonora
A atenuação aumenta à medida que: 
• Se aproxima do receptor ou fonte; 
• A altura efetiva da barreira aumenta. Quanto a frequência sonora: 
• São mais eficazes nas altas, pois tendem a refletir; 
• São menos eficientes nas baixas, pois acontece a difração no topo da
barreira. 
Atenuação da difração → Quando se interpõe entre fontes sonoras e
receptor. Difratado no topo das edificações; 1 fileira atenua o máximo de
10dB.
Edificações atenuam os níveis sonoros quando se interpõem entre a
fonte sonora e o receptor. O som é difratado no topo das
edificações.
 Devido a aberturas entre as edificações, uma fileira de edificações
atenua menos do que uma barreira contínua de mesma altura.
1 fileira: atenuação máxima de 10 dB (resultados de campo).
Fileiras subsequentes conferem atenuação menor: 1,5 dB de
atenuação para cada fileira adicional, até o limite de 10 – 15 dB de
atenuação total.
A atenuação nas edificações:
Cinturão verde: funciona como barreira acústica vazada.
Atenuação máxima de 10 dB (resultados de campo).
A atenuação de vegetação densa:
Fatores que influenciam:
• Largura do cinturão;
 • Altura do cinturão;
 • Localização do cinturão;
 • Configuração do plantio.
Altura e largura do cinturão verde
A área com vegetação deve ser densamente ocupada com árvores
que se elevem pelo menos 5 m acima da linha de visão.
A vegetação deve ter largura superior a 15 m, pois cortinas de
vegetação menores que isso geralmente são ineficazes, por não
gerar o espalhamento necessário para produzir atenuação sonora.
Na faixa de frequências de 200 a 2000 Hz, a atenuação será da
ordem de 7 dB para cada 30 m de largura do cinturão verde. Essa
atenuação somente ocorrerá após os primeiros 15 m de largura da
vegetação.
Ampliação x reverberação
Rua em “U”: atenção às reflexões!
CONFORTO AMBIENTAL
 
 
Aula
Lumínico e acústico
PAGINA 9
As múltiplas reflexões nas fachadas das edificações que
margeiam as vias de tráfego podem amplificar o ruído de
tráfego:
*Causa reverberação urbana
Ampliação x reverberação Vento e temperatura na variação do som
• A velocidade de propagação do som no até proporcional à temperatura.
 • Gradiente de temperatura causa deformação da frente de onda com
criação de sombra acústica simétrica 
• A distorção da frente de onda devido à velocidade e à direção do vento →
criação de sombra acústica. 
•A velocidade do vento aumenta verticalmente para cima, pois as camadas de
ar próximas ao solo tendem a frear por atrito.
Soluções para o ruído urbano
Modelo geral e simplificado de predição do nível de pressão sonora
equivalente: 
Ruído de tráfego
• Tráfego rodoviário; 
• Rodovias extensas; 
• Modelo desenvolvido pela FHWA (Federal Highway Administration); 
• Cálculo do Leg durante o período de 1 hora. 
Tráfego (rodoviário, ferroviário e aéreo) → uma das principais fontes
de poluição sonora ambiental 
Ruídos de tráfego podem ser estimados através de: 
• Modelos simplificados, mas com limitações;
 • Programas computacionais específicos ou; 
• Processo complexo. 
Edificações
• Localização; 
• Altura; 
• Absorção; 
• Distribuição de usos; 
• Isolamento sonoro das fachadas.
Ruído ferroviário
• Redução das emissões de ruído na fonte; 
• Redução de vibrações (interação trilho –
veículo) 
• Redução do ruído de rolamento; 
• Redução da transmissão nos caminhos de
propagação. 
Ruído de tráfego
• Redução do tráfego; 
• Concentração de tráfego (redirecionamento,
alteração de percurso) 
• Adesão ao transporte público (aumento no
conforto nos veículos, horários convenientes,
interfaces adequadas e ajustadas); 
• Limitação de velocidade (zonas de velocidade
reduzida); 
• Pavimentos de baixo ruído.
Ruído Aéreo
• Redução das emissões de ruído na fonte
(banimento de aeronaves muito ruidosas,
planejamento e gerenciamento do uso do solo,
procedimento de atenuação de ruído –
procedimento especiaisde saída e aproximação
de aeronaves, visando o menor impacto de ruído
em certas regiões, restrições operacionais) 
• Restrições de horários; 
• Redução da transmissão nos caminhos de
propagação; 
• Redução de ruídos no receptor.

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